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Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

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GDF fortalece segurança alimentar e nutricional em programa voltado para áreas urbanas

O fortalecimento da segurança alimentar e nutricional é uma missão prioritária do Governo do Distrito Federal (GDF). Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), que coordena essa política no DF, e com o apoio de outros órgãos, o governo tem se comprometido a participar do programa interministerial Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional nas Cidades – Alimenta Cidades. Restaurantes comunitários estão entre as iniciativas do GDF que têm como foco a segurança alimentar e nutricional | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Instituído em 2023 por meio de decreto, o programa é resultado da parceria entre os ministérios das Cidades (Mcid), do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), além da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e de órgãos que compõem a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan). “O Distrito Federal foi uma das capitais brasileiras que aderiram ao programa, o que nos permite articular propostas nessas áreas em nível nacional” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Dividida por eixos, a medida tem como principal objetivo ampliar a produção, o acesso, a disponibilidade e o consumo de alimentos adequados e saudáveis nas cidades brasileiras, com um foco especial em territórios urbanos periféricos e em populações em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Estados, o Distrito Federal e municípios têm a oportunidade de colaborar com essa iniciativa por meio de ações locais adaptadas às necessidades de cada território. Rede de segurança “Essa articulação é essencial para fortalecer a rede de segurança alimentar e nutricional em nossa localidade”, avalia a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O Distrito Federal foi uma das capitais brasileiras que aderiram ao programa, o que nos permite articular propostas nessas áreas em nível nacional.” A estratégia busca integrar ações de diferentes setores, como agricultura, saúde e desenvolvimento social, para enfrentar problemas como a fome e a má nutrição. O processo também envolve a participação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e a consideração das especificidades de cada território, promovendo soluções adaptadas às necessidades locais. Acesso a alimentos A subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Vanderléa Cremonini, explica que a participação do DF também ocorre por meio da execução de diversas ações e programas geridos pela pasta, que dialogam com os eixos disponíveis no Alimenta Cidades. “Entre essas iniciativas, estão o programa Cartão Prato Cheio, a distribuição de cestas básicas e cestas verdes, além dos restaurantes comunitários”, afirma a gestora. “Também implementamos a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar [Ebia] nas unidades socioassistenciais, utilizada para identificar as dimensões do acesso aos alimentos, e ainda promovemos a inserção de nutricionistas na carreira de desenvolvimento e assistência social do DF.” Cerca de 60 cidades brasileiras aderiram ao programa nacional, podendo, com isso, adotar as ações previstas na estratégia, além de participar de programas de formação e da Rede Urbana de Alimentação Saudável (Ruas). Cada cidade vai elaborar um diagnóstico da situação local, com apoio dos estados e do governo federal, para identificar suas necessidades específicas. Com base nesse diagnóstico e nas prioridades definidas, será elaborado um plano de ações a ser executado em um período de três anos (2024-2026). No Distrito Federal, a Câmara de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) é responsável por articular estratégias com outros órgãos distritais e repassar as ações locais ao governo federal. “Nosso contato com o Ministério do Desenvolvimento Social tem se dado por meio de seminários, reuniões online e grupos focais da região Centro-Oeste, que nos auxiliaram na elaboração do diagnóstico de segurança alimentar”, complementa a secretária-executiva da Caisan, Lidiane Pires. *Com informações da Sedes-DF

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Colheita de soja no DF deve ultrapassar 318 mil toneladas neste ano

A produção de soja no Distrito Federal está se concretizando como uma das maiores nos últimos anos. Para a safra 2022/2023 é esperado um aumento de 1,7% na colheita dos grãos, totalizando 318,5 mil toneladas de soja produzida em solo brasiliense. No ciclo anterior, o resultado total foi de 313,2 mil toneladas. A área de plantio teve acréscimo de 2,3% – passou de 84,2 mil hectares para 86,1 mil hectares entre uma safra e outra. De acordo com o gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater, Alessandro Rangel, “a soja tem se expandido tanto em produtividade como em área de plantio. Muitas áreas que eram destinadas a outras culturas estão sendo cedidas ao produto, com os produtores desistindo da atividade de hortaliças, por exemplo” | Fotos: Wenderson Araújo/CNA ?As informações são do 9º Levantamento da Safra de Grãos 2022/2023, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa para a produção foi elaborada após a pesquisa de campo, realizada na última semana de maio. [Olho texto=”“No Distrito Federal, cerca de 30% a 40% do que é produzido anualmente de soja é destinado a semente. E é uma semente básica, que tem o maior grau de relevância em termos de pureza genética, que é encaminhada para multiplicação aos Estados de Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, Maranhão e Tocantins”” assinatura=”Rafael Bueno, secretário-executivo de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Em âmbito nacional, a soja também se destaca em relação ao crescimento. “O Brasil deverá colher nesta safra 155,7 milhões de toneladas, 24% superior ao obtido na última safra, em uma área cultivada de 44.031,7 mil hectares, confirmando, novamente, recordes históricos de área de plantio, produtividade e produção”, aponta o boletim da Conab. As colheitas dos grãos, desde a semeadura até o transporte ao consumidor final, recebem o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Secretaria de Agricultura (Seagri). As duas entidades atuam juntas com políticas públicas que ajudam todo o setor agrícola da capital, para que os produtores alcancem melhor rendimento na colheita. O secretário-executivo de Agricultura, Rafael Bueno, afirma que a cadeia de soja no DF se diferencia dos demais Estados brasileiros. “No Distrito Federal, cerca de 30% a 40% do que é produzido anualmente de soja é destinado a semente. E é uma semente básica, que tem o maior grau de relevância em termos de pureza genética, que é encaminhada para multiplicação aos Estados de Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, Maranhão e Tocantins”, explica. Para a safra 2022/2023 é esperado um aumento de 1,7% na colheita dos grãos, totalizando 318,5 mil toneladas de soja produzida em solo brasiliense. No ciclo anterior, o resultado total foi de 313,2 mil toneladas. A área de plantio teve acréscimo de 2,3% Bueno ressalta que a pasta é parceira do produtor, implantando iniciativas de proteção e incentivo aos cultivos. “A soja é um dos principais produtos que temos hoje dentro da agricultura em larga escala no Distrito Federal, com o produtor batendo recorde de produção por área, que vem do alto grau tecnológico empregado nas lavouras”, diz. ?Entre as ações, ele destaca a manutenção das estradas e o sistema de acompanhamento de plantas daninhas invasoras. “Nós também implantamos o vazio sanitário para a soja para a diminuir a ocorrência da ferrugem asiática e de outras doenças que podem se propagar de um ano safra para o outro em plantas baixas que acabam nascendo na lavoura”, completa. Supersafra O gerente de Desenvolvimento Agropecuário da Emater, Alessandro Rangel, afirma que os dados confirmam a super safra deste ano em todo o país. “A soja tem se expandido tanto em produtividade como em área de plantio. Muitas áreas que eram destinadas a outras culturas estão sendo cedidas ao produto, com os produtores desistindo da atividade de hortaliças, por exemplo”, diz. “A Emater oferece toda a assistência técnica necessária ao cultivo, em parceria com diversos órgãos”. Tendo em vista a alta disponibilidade do insumo no mercado, observa-se uma queda no preço por saca, conforme explica Rangel. Segundo ele, no ano passado, uma saca era comercializada por até R$ 200, enquanto, neste ano, o valor caiu pela metade. “O produtor agrícola é acostumado com as oscilações de mercado, é um brasileiro nato que não desiste nunca. Tivemos grandes lucros por três anos seguidos, mas veio a perda”, observa. Responsável técnico da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), que reúne 180 associados, o engenheiro agrônomo e um dos principais produtores de soja do DF, Cláudio Malinski conseguiu colher mais de 80 sacas de soja por hectare enquanto a média da região foi de 68 sacas, também considerado um número elevado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O engenheiro agrônomo e um dos principais produtores de soja do DF, Cláudio Malinski, avalia que o clima do DF foi favorável para a produção neste ano. “As chuvas foram bem regulares, ajudando no plantio. Eu, particularmente, consegui colher mais de 80 sacas de soja por hectare. Mas a média da região foi de 68 sacas, mas que também é um número elevado”, afirma. ?Localizada no Núcleo Rural Jardim, na região do Paranoá, a propriedade tem 84 hectares destinados ao cultivo do insumo. Malinski também é o responsável técnico da Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), que reúne 180 associados. A entidade conta com a assistência técnica da Emater. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outras previsões O 9º Levantamento da Safra de Grãos 2022/2023 da Conab também traz informações sobre o desenvolvimento de outras culturas no DF. Destaque para o girassol, que deve ter acréscimo de 17,3% na produtividade e de 15,4% na colheita. “A área semeada se mantém nos 700 hectares, semelhante ao cultivado na safra anterior. (…) As lavouras estão em fase reprodutiva, apresentando boas condições fitossanitárias”, avalia o relatório. No caso do milho, observa-se crescimento de 2,1% na colheita das duas primeiras safras. Já sobre o trigo, o boletim aponta que “o cereal está em fase inicial de desenvolvimento vegetativo e perfilhamento, apresentando boas condições fitossanitárias, podendo expressar produtividades acima da média das safras anteriores”. Espera-se, portanto, alta de 1,9% na colheita da cultura.

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Produtores rurais podem solicitar documentos por meio de aplicativo

[Olho texto=”“A tecnologia, como meio de agilizar a vida das pessoas, é um caminho sem volta. Nossa equipe está trabalhando para agregar novas funcionalidades e facilitar ainda mais a vida na área rural” – Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] O produtor rural não precisará mais ir a um escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para receber os documentos de solicitação de composto orgânico de lixo (COL) do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e de compra de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A partir desta semana, os que tiverem cadastro na Emater podem acessar esses serviços diretamente no aplicativo Emater-DF. O app foi desenvolvido em fevereiro deste ano e, desde então, novas facilidades tecnológicas estão sendo agregadas, a exemplo das carteiras do produtor rural emitidas no novo modelo, as declarações de Atividade Rural e de Produção/Ceasa e o documento para a compra de milho da Conab e de solicitação de COL ao SLU. O app Emater-DF, que desde fevereiro está promovendo facilidades como a emissão das carteiras do produtor rural no novo modelo e as declarações de Atividade Rural e de Produção/Ceasa, agora permite também o recebimento de solicitações autorizadas pelo SLU e Conab | Fotos: Divulgação / Emater-DF Para a presidente da empresa, Denise Fonseca, com o aplicativo, além de maior praticidade, está sendo levada tecnologia para o campo. “A tecnologia, como meio de agilizar a vida das pessoas, é um caminho sem volta. Nossa equipe está trabalhando para agregar novas funcionalidades e facilitar ainda mais a vida na área rural”. O técnico especializado em Tecnologia da Informação da Emater-DF e um dos responsáveis pela incorporação dos documentos no app, Emerson Ferreira do Nascimento, reforçou que a equipe tem trabalhado para otimizar o tempo do produtor rural e do extensionista. Ele explicou que a inovação não está na forma de pedir a emissão dos documentos, mas sim no recebimento, que será por meio do aplicativo. [Olho texto=”A compra de milho da Conab se destina à alimentação animal, como aves, suínos, bovinos de corte e leite, caprinos e ovinos. O produtor tem um preço de milho subsidiado. Em relação ao COL, a Emater-DF elabora a recomendação técnica de uso do composto pelos produtores rurais do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O produtor pode continuar solicitando a emissão dos documentos normalmente, como ele fazia antes. Após a solicitação, o técnico vai analisar e, caso aprovado, preencher a autorização e disponibilizar pelo aplicativo Emater-DF. Ele não precisará ir ao escritório para receber o documento, seja de compra de milho ou de solicitação de COL. De posse desse documento pelo app, ele fica autorizado a ir até o órgão (Conab ou SLU) e requerer sua demanda”, explicou. Outro dado importante é que todos os documentos digitais emitidos pela Emater-DF, desde junho de 2021, possuem um QR Code que os validam na base de dados da empresa, conferindo-lhes veracidade e autenticidade. “Essas entregas via aplicativo permitem que, ao ter as informações no celular, não haja perda de tempo do produtor com deslocamento até o escritório da Emater-DF para preencher esses documentos e fazer a solicitação”, diz Emerson Ferreira. Funcionalidades Antes dessa nova funcionalidade no app, era necessário que os produtores fossem até o escritório da empresa, onde eram cadastrados, para solicitar a impressão do formulário, seja para a compra de milho da Conab ou de COL do SLU. Ambas as solicitações são realizadas por intermédio da Emater. A compra de milho da Conab se destina à alimentação animal, como aves, suínos, bovinos de corte e leite, caprinos e ovinos. O produtor tem um preço de milho subsidiado. Ter esse subsídio representa a redução do custo de produção de carne, leite, ovo, tornando-os mais competitivos no mercado, uma vez que é o elemento com maior percentual da ração. Dependendo da espécie, esse quantitativo na sua formulação pode aumentar ou diminuir. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação ao COL, a Emater-DF elabora a recomendação técnica de uso do composto pelos produtores rurais do Distrito Federal. No entanto, para se cadastrar é preciso procurar o escritório da empresa que atende a região em que a propriedade está inserida. Após esse cadastro, é concedida a doação de até 30 toneladas do composto por ano para produtores rurais do DF e dos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE-DF). Porém, caso o produtor verifique a necessidade de uma maior quantidade é possível a aquisição anual de até duas mil toneladas. *Com informações da Emater-DF

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