Estudantes lançam livros sobre o patrimônio histórico e cultural de Planaltina
Nessa terça-feira (7), o Complexo Cultural de Planaltina recebeu o lançamento dos livros Em busca da Planaltina perdida e Tinha um caco no meio do caminho, novos volumes da coleção Patrimônio para Jovens. As obras são resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Instituto BRB e a comunidade escolar local, com o objetivo de aproximar crianças e adolescentes da história e do patrimônio cultural da cidade. O evento contou com a presença da representante da Diretoria de Educação Integral da SEEDF (Deint), Érica Soares, e do técnico em Ciências Sociais do Iphan e autor de uma das obras, Vinícius Prado, além de professores e estudantes das escolas participantes do projeto. A representante da Diretoria de Educação Integral da SEEDF (Deint), Érica Soares, falou sobre a importância de valorizar o patrimônio histórico de Planaltina, cidade com mais de 150 anos. “Desejo que vocês leiam o livro e se reconheçam na cidade de vocês. É importante que se vejam nesse trabalho e mostrem o quanto Planaltina é significativa”, afirmou. Livros serão distribuídos gratuitamente às escolas, promovendo o acesso dos estudantes à história e ao patrimônio cultural de Planaltina | Foto: André Amendoeira/Ascom SEEDF O técnico em Ciências Sociais do Iphan, Vinícius Prado, autor de Em busca da Planaltina perdida, explicou que a obra surgiu de um processo participativo com cerca de 10 instituições, envolvendo 300 estudantes, professores e técnicos da SEEDF, do Iphan e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. “Mapeamos referências culturais, lugares, saberes, celebrações e personalidades para construir uma história lúdica, que apresenta a cidade de forma acessível para crianças e adolescentes”, explicou. O professor de história do Centro de Ensino Educacional (CED) Vale do Amanhecer, Leônio Matos, um dos coordenadores das oficinas realizadas nas escolas, acompanhou de perto o trabalho dos estudantes durante as saídas de campo para identificar e registrar os patrimônios locais. Segundo ele, o entusiasmo dos alunos foi marcante. “Eles não apenas redescobriram o passado da cidade, como também identificaram novos pontos de interesse histórico e cultural. Foi um envolvimento surpreendente”, contou.[LEIA_TAMBEM] O representante da Unidade Regional de Educação Básica de Planaltina (UnieB), Gustavo Bayz, reforçou o caráter colaborativo do projeto. “Tudo o que está no livro veio dos alunos e professores. Nós orientamos e apoiamos, mas o conteúdo foi construído por eles. Foi incrível ver o interesse dos estudantes em conhecer e mostrar o patrimônio da cidade”, ressaltou. Durante o evento, exemplares das obras foram sorteados entre os discentes dos quatro centros de ensino participantes. Além disso, os livros serão distribuídos às bibliotecas escolares da região, ampliando o acesso à coleção Patrimônio para Jovens e incentivando a valorização da história e da cultura local em toda a comunidade escolar. *Com informações da Secretaria de Educação
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Confira a programação cultural para este fim de semana
Após o Corpus Christi marcado pelo feriado de quinta-feira (8) e o ponto facultativo da sexta (9), os brasilienses ainda têm muitas opções culturais para preencher o fim de semana, com eventos apoiados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e patrocinados pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Confira abaixo a programação para este sábado (10) e domingo (11) nos diversos espaços públicos da capital. O Memorial dos Povos Indígenas receberá o Ateliê Aberto Gustavo Caboco, com uma exposição interativa com o público que utilizará os materiais disponíveis para compor as obras | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Memorial dos Povos Indígenas Nos dias de 7 a 14 o Memorial dos Povos Indígenas receberá o Ateliê Aberto Gustavo Caboco, com uma exposição interativa com o público que utilizará os materiais disponíveis para compor as obras. Os eventos ocorrerão entre as 9h e 17h. O objetivo do ateliê é aproximar o público de práticas do artista e o campo criativo, através de pinturas e desenhos em telas. O tema trabalhado será “Que tipo de ateliê é possível criar dentro de um espaço museológico?”, para quem quiser participar. Complexo Cultural de Planaltina No Complexo Cultural de Planaltina (CCP) haverá oficinas envolvendo música, teatro e dança no fim de semana. Confira o cronograma: O Complexo Cultural de Planaltina vai oferecer oficinas envolvendo música, teatro e dança | Foto: Arquivo/Agência Brasília ?Sábado (10) – 9h às 13h: Aulas de teatro/circo: projeto Teatro e circo – Caminhos para o desenvolvimento social Sala: Cineteatro | Responsável: Iasmim Kali e Nickolas Campos. (vagas esgotadas) – 13h às 17h30: Montagem III Festival Rock Toskeira Sala: Cineteatro e Teatro de Arena | Responsável: João Bosco – 15h às 17h: Aulas de música, projeto Produção, música e teatro – Inclusão e formação artística Sala: Multiuso | Responsável: Gabriel Alexandre e Luciano Czar – 18h às 1h: III Festival de Rock Toskeira + Desmontagem Sala: Cineteatro e Teatro de Arena | Responsável: João Bosco ?Domingo (11) – 10h às 12h: Aulas de música, projeto Produção, música e teatro – Inclusão e formação artística Sala: Sala Multiuso | Responsáveis: Gabriel Alexandre e Luciano Czar – 13h às 20h: Sessão de fotos e gravação de vídeo Duo Cia de Dança Sala: Cineteatro | Responsável: Lehandro Lira – 16h às 18h: Oficina Capoeira Angola (sem instrumento) Sala: Multiuso | Responsável: Raigner Rezende O Espetáculo “2 Mundos” será apresentado no Espaço Cultural Renato Russo neste sábado, às 19h | Foto: Divulgação Espaço Cultural Renato Russo A Cia Lumiato completa 15 anos e está se apresentando no Espaço Cultural Renato Russo, que fica na 508 Sul, até o dia 18. Os eventos ocorrerão aos sábados e domingos para o público em geral. A ideia é apresentar ao público brasiliense a criação do teatro de sombras contemporâneo, através da “Ocupação Sombra Expandida” – uma proposta que traz o repertório da companhia em diferentes linguagens. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante os três fins de semana, o público poderá conhecer mais sobre esta modalidade pouco desenvolvida no Brasil, com espetáculos, exposições interativas, oficinas e projeções de curtas-metragens. A programação é gratuita e contará com intérprete de libras. Os ingressos poderão ser retirados pelo Sympla ou 1h antes no local. Ficha técnica Espetáculo “2 Mundos” – Data: Sábado (10), às 19h, com intérprete de Libras – Classificação Indicativa: 12 anos – Local: Teatro Galpão Hugo Rodas – 508 Sul *A programação completa você confere por meio deste link.
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Confira programas culturais deste fim de semana na capital e no Entorno
Para os que não querem ficar de olho na telinha assistindo aos jogos da Copa do Mundo, há boas opções culturais neste fim de semana na capital. São programas para animar todas as faixas etárias, passando por espetáculo de balé, apresentações de chorinho e de forró ou a oportunidade de assistir filmes de temáticas indígenas. Para quem ainda não foi prestigiar, este é o último fim de semana do 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena. Iniciado no último dia 2, a mostra reuniu 45 filmes, que retratam mais de 35 povos das cinco regiões do país. A entrada é franca e está aí a chance de admirar o audiovisual dos povos originários do nosso país. As sessões são às 14h, 16h e 20h. No domingo, encerrando o festival, será exibido A Última Floresta, do premiado diretor Luiz Bolognesi. Até domingo (11), o Cine Brasília apresenta filmes do 1º Festival de Cinema e Cultura Indígena | Foto: Hugo Lira Completando 14 anos no próximo dia 12, a aniversariante Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), no Eixo Monumental, terá uma programação especial para seus frequentadores. Na agenda, estão um espetáculo de balé com o grupo Bailarina Por que Não e uma apresentação de chorinho para animar a tarde. Em alusão ao Dia Nacional do Forró, comemorado no próximo dia 13, a Casa do Cantador recebe no sábado (10) e domingo (11) o Encontro dos Forrozeiros do DF e Entorno. Quarenta e oito trios de forrozeiros – representantes no Distrito Federal da cultura popular nordestina – se revezarão no palco. A expectativa é grande já que os músicos retomam o festival após dois anos de isolamento ocasionado pela pandemia da covid-19. E o pé de serra começa cedo: a partir das 10h. A entrada é gratuita. Confira as atrações do fim de semana: Encontro dos Forrozeiros do DF e Entorno Sábado (10) e domingo (11) Local: Casa do Cantador de Ceilândia Horário: 10h às 23h Entrada gratuita. Festival de Cinema e Cultura Indígena Local: Cine Brasília Sábado (10) – sessões às 14h, 16h e 20h Domingo (11) – sessões às 14h e 16h Entrada gratuita. Aniversário de 14 anos da BNB Local: Biblioteca Nacional de Brasília Domingo (11), às 11h: Apresentação do grupo de balé Bailarinas Por que Não, com o balé Um Sonho de Natal Domingo (11), a partir das 16h: Apresentação do grupo regional de choro Entre Eixos e sarau de contação de histórias com a Associação Amigos das Histórias. Peça teatral Sangue no Olho Local: Complexo Cultural de Planaltina Sessões de sexta feira (9) a domingo (11), sempre às 19h Classificação: 14 anos Entrada gratuita. Curso Introdução ao Desenho Local: Museu de Arte de Brasília (MAB) Sábado (10), das 9h às 13h Participação gratuita.
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‘Sorria, Brasília’ acende a memória cultural
Os 62 anos de Brasília voltaram a ser revividos no Museu Vivo da Memória Candanga, que fez a reabertura da mostra histórica “Poeira, Lona e Concreto” | Foto: Nityama Macrini / Ascom Secec-DF Na quarta-feira (20), o projeto “Sorria, Brasília” pôs a memória em movimento para celebrar os 62 anos da cidade. A história dos candangos voltou a ser narrada no Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC) com a reabertura da mostra histórica “Poeira, Lona e Concreto”, que retornou ao espaço expositivo completamente higienizada e preservada. No Memorial dos Povos Indígenas (MPI), estudantes e visitantes ficaram diante do precioso acervo de dezenas de etnias e ainda tiveram uma aula sobre o verdadeiro papel dos povos originários na formação do Brasil. À noite, o Complexo Cultural de Planaltina (CCP) fez uma viagem no tempo sobre os 49 anos da Via Sacra ao Vivo, patrimônio imaterial do DF. [Olho texto=”“Colocar essas narrativas em jorro com o presente é uma missão do Estado”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] “A memória cultural é o bálsamo que movimenta a vida de uma nação. Colocar essas narrativas em jorro com o presente é uma missão do Estado”, defende Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa. Força originária Os 50 alunos de escola pública que visitavam o Memorial dos Povos Indígenas pareciam mergulhados numa história agora contada com mais representatividade. Para muitos, a experiência foi mágica, enriquecedora. Afinal, são mais de 12 mil anos de história num único espaço. Alunos de uma escola pública do DF foram ao Memorial dos Povos Indígenas conhecer a história agora contada com mais representatividade. Para muitos, a experiência foi mágica, enriquecedora | Foto: Caio Marins / Ascom Secec-DF “Aprendi muitas coisas sobre os índios que eu não sabia, gostando muito do passeio”, comentou a aluna do 4ª da Escola Classe 01 do Guará, Valentina Tavares Matias, 9 anos, deslumbrada com fotos antigas que compõem a exposição permanente do espaço. [Olho texto=”“Todo o solo brasileiro sempre foi bem respeitado pelos povos indígenas, consideramos a terra como se fosse a nossa mãe”” assinatura=”Mirim Ju Ian, membro do povo Guarani” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Professora de humanas da turma, Rilza Cortez enfatizou a importância da experiência presencial. “Eles já estão aprendendo sobre cultura indígena na escola, sobre a miscigenação das três raças, mas vir pessoalmente ao museu e ter contato com todas essas artes, trazer a história para algo mais palpável ajudam a fixar o assunto com maior facilidade”, defende. Membro do povo Guarani, Mirim Ju Ian, 31 anos, hipnotizou a garotada falando sobre a importância da Mãe Natureza. Aproveitou a ocasião para ensinar cantos e danças típicas da sua tribo. “Todo o solo brasileiro sempre foi bem respeitado pelos povos indígenas, consideramos a terra como se fosse a nossa mãe”, disse o indígena, que estuda geografia na UnB. “Escolhi esse curso justamente para aprender mais sobre a terra”, explicou. Candangos vivos Os 49 anos da Via Sacra ao Vivo, patrimônio imaterial do DF, estão expostos no Complexo Cultural de Planaltina. As pessoas que prestigiaram o evento, relembraram e reviveram as emoções de cada ato encenado | Foto: Nityama Macrini / Ascom Secec-DF A exposição “Poeira Lona e Concreto” também foi reaberta nesta quarta-feira no Museu Vivo da Memória Candanga. A mostra, que passava por um processo de restauração, retorna em clima de festa, já que faz parte da programação do Sorria Brasília – 62 anos. Entre fotos e objetos históricos do Museu, que no passado já foi o primeiro hospital da cidade, teve dança e discursos potentes. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, a exposição é um registro fundamental para a história da cidade e destaca o carinho dos gestores para manter o espaço. “O que mais me comove aqui no Museu Vivo da Memória Candanga é a doação das pessoas para que isso esteja aqui de pé, contando histórias”. Outro que se emocionou com as surpresas do que viu foi o servidor público Marcos Alves da Silva, 48 anos, que já conhecia o museu, mas não a exposição. “Achei a exposição de suma importância, estou surpreso por não conhecer e acho que é legal destacar que existe nas peças uma perspectiva bem feminina”, pontua. [Olho texto=”“Para nós, é um momento muito gratificante ver Brasília sorrindo novamente”” assinatura=”Aquiles Brayner, subsecretário do Patrimônio Cultural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Pela Via Sacra A abertura da exposição “Via Sacra Ao Vivo – Rumo aos 50 anos” foi uma festa aos olhos dos visitantes. Figurinos, objetos, recortes de jornal, cartazes e peças do cenário ajudam a contar a história dessa que é uma das maiores encenações à céu aberto do país, a Via Sacra Ao Vivo ou Via Sacra de Planaltina. Assim, contam também a história das pessoas que fazem essa verdadeira celebração artística e religiosa acontecer há 49 anos. Mais de 70 pessoas prestigiaram o evento, relembrando e revivendo as emoções de cada ato encenado. Entre elas, estava Iohana Hanani, 32 anos, que participa da Via Sacra desde os seis anos de idade. Na apresentação desse ano, ela teve a honra e o desafio de viver o papel de Maria Madalena. Cada detalhe da personagem foi estudado a fundo, incluindo o figurino, que integra a mostra. “Achei a exposição espetacular! É uma porta para a comunidade conhecer de perto e sentir o que a gente sente”, celebrou. Quem também prestigiou o evento foi Mauro Lúcio, que viveu o próprio Jesus Cristo durante mais de vinte anos de Via Sacra. “Me sinto muito realizado, como se fosse uma sementinha que foi plantada naquela época e está frutificando agora. A Via Sacra faz parte da vida da gente e é emocionante ver tudo que aconteceu nesses anos todos.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Preto Rezende, coordenador-geral do Grupo Via Sacra Ao Vivo explicou que os preparativos para 2023 já começaram. “A gente começa aqui a fazer uma coisa grandiosa, já pensando em levar para o ano que vem, com a comemoração dos 50 anos da Via Sacra!” Já o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec, Aquiles Brayner, elogiou o trabalho que resultou na exposição, que, segundo ele, foi muito propícia para celebrar o aniversário de Brasília. “Para nós, é um momento muito gratificante ver Brasília sorrindo novamente”, afirmou. A exposição fica em cartaz até 20 de maio, no Complexo Cultural de Planaltina, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Gerente do espaço e curador da exibição, Junior Ribeiro conta que “a Via Sacra não é mais só de Planaltina, mas um patrimônio imaterial de todo o Distrito Federal” e, por isso, a mostra que tem tanta importância, permitindo que sua força transcenda a encenação. *Com informações da Secec-DF
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