Complexo esportivo do Riacho Fundo é devolvido à população
A população do Riacho Fundo já pode voltar a usufruir do complexo esportivo localizado na QN 07. O campo sintético, o ginásio de esportes e as salas de ginástica e artes marciais do local passaram por obras e foram devolvidos à população nesta sexta-feira (26), durante cerimônia com a presença do governador Ibaneis Rocha. Ibaneis Rocha: “Acabamos de lançar o Hospital Ortopédico do Guará e agora estamos aqui no Riacho Fundo, uma região administrativa muito importante para o Distrito Federal. Queremos fazer cada vez mais por essa região” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A reforma foi feita por alunos do programa RenovaDF e contou com investimento de R$ 300 mil de emenda parlamentar do deputado distrital Hermeto. No local, são atendidas cerca de 1,3 mil pessoas mensalmente. “É uma alegria muito grande, com muitas entregas nesta manhã de sexta-feira. Acabamos de lançar o Hospital Ortopédico do Guará e agora estamos aqui no Riacho Fundo, uma região administrativa muito importante para o Distrito Federal. Queremos fazer cada vez mais por essa região”, afirmou Ibaneis Rocha. O governador aproveitou para elencar outras obras na região, como o Viaduto do Riacho Fundo, em execução, e a substituição do pavimento por concreto no trecho da EPNB que liga a Candangolândia à Samambaia. “Queremos trabalhar pela comunidade e entregar cada vez mais. Essas obras estão sendo feitas porque a população merece”, defendeu. “É importante o governo olhar para o esporte, porque ele tira as crianças do caminho das drogas. Só tenho a agradecer” Tatiane Portela, estudante Para o administrador do Riacho Fundo, Fernando Siqueira, o campo sintético vai mudar positivamente a vida da comunidade. “Essa entrega realiza uma transformação social, vamos receber mais a comunidade aqui”, celebra o administrador. O estudante Victor Emanuel Portela, 12 anos, faz escolinha de futebol no gramado sintético do local. Ele contou que o espaço ficou bem melhor. “Antigamente, quando eu vinha aqui era só borracha. Estava tudo destruído. Agora o campo está bom, ficou bem arrumadinho”, definiu. A mãe do menino, a estudante Tatiane Portela, 41, comemorou a reforma. “A estrutura ficou bem melhor, porque estava um caos. É importante o governo olhar para o esporte, porque ele tira as crianças do caminho das drogas. Só tenho a agradecer”, disse. A atleta Julia Marques Ribeiro comemora a reforma do complexo esportivo: “Com certeza isso vai melhorar meu rendimento e me dar mais vontade de treinar” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Moradora do Riacho Fundo, a estudante e atleta Julia Marques Ribeiro, 16 anos, utiliza o complexo esportivo no contraturno da escola para treinar voleibol. Para ela, a reforma melhora o ambiente. “Antes estava quase ficando abandonado aqui, mas vieram reformar o banheiro, o sintético, o portão e a pintura, ficou bom. Com certeza isso vai melhorar meu rendimento e me dar mais vontade de treinar”. O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, reforçou a importância da reforma para garantir qualidade de vida para a população. “É importante porque o espaço esportivo insere a comunidade num ambiente agradável, de alegria e de felicidade”, comentou. “Tudo isso aqui novo representa dignidade, qualidade de vida, saúde e oportunidades. Quem sabe a gente consegue revelar aqui um novo talento”, completou. Um grupo de 55 alunos do programa RenovaDF foi responsável pela reforma do complexo esportivo | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Programa que muda vidas A reforma envolveu a participação de 55 alunos do RenovaDF. O programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) recupera equipamentos públicos da cidade enquanto capacita profissionalmente os inscritos. Os participantes recebem uma bolsa no valor de um salário mínimo, além de lanche e transporte. A dona de casa Valesca Martins da Silva, 25 anos, moradora do Recanto das Emas, é uma das alunas que participou da reforma do complexo esportivo. Ela afirma que o programa mudou a vida dela. “Não sabia de nada. Agora sei pintar e quero oportunidade de trabalho. Se não fosse o RenovaDF, estaria dentro de casa. O aprendizado é muito bom”, contou. A falta de perspectiva profissional também era uma realidade para a dona de casa Rute Guimarães, 30 anos. Até conhecer o programa, a rotina dela era dedicada exclusivamente aos três filhos. Ao conhecer o RenovaDF a partir da indicação de uma amiga, o dia a dia ganhou mais cores e histórias para compartilhar com as crianças. “Aprendi a pintar e costurar o alambrado e espero conseguir um emprego. O auxílio está ajudando bastante”, ressaltou, ao comentar o auxílio-financeiro pago aos participantes do RenovaDF que cuidam de equipamentos públicos pelas cidades do DF. Desde o início do programa, foram recuperados mais de 20 campos sintéticos em 16 regiões administrativas. Estão em andamento reformas nos campos da Metropolitana, no Núcleo Bandeirante, e na QNM 10, em Ceilândia.
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Praça de Esportes do Riacho II ganhará um campo e duas quadras
A Praça do Esporte, na QN 34 do Riacho Fundo II, vai se transformar em um complexo esportivo para toda a comunidade. Já está concluído o projeto executivo da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) para ampliar o local, que hoje conta com um campo de futebol sintético e uma quadra de areia. O investimento é de cerca de R$ 4,8 milhões, recursos originários da Caixa Econômica Federal. Maquete da nova praça: quando concluída, estrutura abrigará espaço para várias modalidades esportivas | Reprodução Nessa nova etapa, a praça ficará completa: serão construídos um novo campo de futebol sintético com as dimensões de 90 m x 60 m, quadra de tênis e uma quadra poliesportiva para a prática de basquete, futsal e vôlei. O local também vai ganhar um parquinho com gangorra, roda-roda, escorregador e balanço. Além disso, haverá acessibilidade e um ponto de encontro comunitário (PEC). [Olho texto=”Estamos cada vez mais recebendo equipamentos públicos voltados para o esporte” assinatura=”Ana Maria Silva, administradora do Riacho Fundo II”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após a aprovação do projeto, a obra estará pronta para ser licitada e iniciada no primeiro semestre deste ano. “Temos uma determinação do governador Ibaneis para que levemos o esporte a toda a população do DF”, pontua o secretário de Esporte e Lazer, Júlio César Ribeiro. “Para isso, temos que oferecer estrutura e equipamentos públicos de qualidade, como esta praça. Além disso, o Riacho Fundo II passa a oferecer mais opções; assim, seus moradores não precisam buscar o lazer em outra cidade”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Espaço renovado A construção vai beneficiar cerca de 30 mil moradores da Quarta Etapa da região administrativa, que vai da QN 18 à QN 34, e das redondezas. De acordo com a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria Silva, o local onde hoje se encontra a Praça do Esporte era antigamente um lixão, onde o descarte de resíduos era frequente. “Era uma área descampada, em que atividades ilícitas, como tráfico de drogas, também eram comuns; então, a Praça do Esporte dá vida aos moradores da nossa cidade”, afirma a gestora. “Estamos cada vez mais recebendo equipamentos públicos voltados para o esporte. A quadra de areia da QC 5 está prontinha, e um outro campo sintético na QS 20 foi todo reformado. O objetivo é incentivar a atividade recreativa para nossa população.”
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Conhecidos os finalistas do concurso do boulevard comercial
O Consórcio Arena BSB, em parceria com arquitetos e urbanistas do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), selecionou três projetos arquitetônicos para a construção do boulevard comercial entre o Estádio Nacional Mané Garrincha, o Parque Aquático Cláudio Coutinho e o Ginásio de Esportes Nilson Nelson. Segundo o presidente da Arena BSB, Richard Dubois, o consórcio pretende começar as obras em julho do ano que vem e entregar a primeira etapa do Complexo Esportivo em 2022. O GDF trabalha para garantir celeridade à construção do empreendimento. Os finalistas do Concurso Nacional de Arquitetura e Paisagismo para Requalificação do Complexo Esportivo e de Lazer Arena BSB foram anunciados nessa segunda-feira (11). Os arquitetos Rodrigo Salvati, da Salvati Empreendimentos Imobiliários de Caxias do Sul (RS); André Augusto Prevedello, da AP Arquitetos de Curitiba (PR); e Éder Rodrigues de Alencar, da ARQBR Arquitetura e Urbanismo de Brasília (DF) concorrem ao prêmio de R$ 5,2 milhões que será dado ao projeto escolhido. Projeto de Éder Rodrigues de Alencar, da ARQBR Arquitetura e Urbanismo, de Brasília (DF) Projeto de Rodrigo Salvati, da Salvati Empreendimentos Imobiliários Ltda., de Caxias do Sul (RS) Projeto de André Augusto Prevedello, da AP Arquitetos, de Curitiba (PR) Foram inscritos 46 projetos de profissionais de todo o país interessados em participar das obras de reestruturação do Eixo Monumental, que, nos próximos anos, ganhará mais espaço para lazer, com cinemas, bares, restaurantes, academias, casas de espetáculos e lojas. Agora, os selecionados vão detalhar seus projetos e reapresentá-los à comissão julgadora em 9 e 10 de dezembro. O resultado final será divulgado no dia 14 de dezembro. O consórcio Arena BSB vai investir cerca de R$ 255 milhões nas obras civis e outros R$ 55 milhões no projeto de paisagismo. Outros R$ 200 milhões devem ser investidos pelos ocupantes do espaço em obras internas em cada loja ou restaurante. Dubois afirmou que, mesmo sem a escolha final do projeto, o consórcio já deu entrada na análise do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para a obtenção do licenciamento da obra. O EIV detalha os impactos que o empreendimento vai gerar em seu entorno. “Sua análise demora de três a seis meses. Ele é a mãe das licenças, o que vai permitir a construção do empreendimento como um todo”, explica. Licenças Com o detalhamento dos projetos e a escolha do vencedor, ele acredita que, até março, será possível dar entrada nas outras licenças específicas necessárias para a realização das obras, que devem ser liberadas em até 45 dias. “Assim, a gente espera ter toda a documentação em mãos até junho para já começarmos a construção do boulevard”, diz. Segundo o executivo, a primeira fase do complexo, com cerca de 60 mil metros, será concluída até 2022, e a segunda parte, o equivalente a 30 mil metros, em 2024. Além de espaços de lazer, o complexo terá 16 quadras de tênis e dois campos de futebol que poderão ser utilizados pela comunidade mediante uma espécie de aluguel. “Esses campos de futebol poderão ser usados, por exemplo, em jogos do Candangão que não têm público para encher o Mané Garrincha. Ficará mais barato para os clubes”, diz Richard Dubois. O diretor de Novos Negócios da Terracap, Sérgio Nogueira, afirma que o GDF vem acompanhando de perto a realização do concurso e vai trabalhar para garantir a celeridade da concessão dos alvarás para a construção do complexo. “O Arena BSB é um projeto de governo e é nosso interesse garantir rapidez ao processo e fazer com que as coisas ali andem logo”, afirma. Contrato A Terracap e a empresa Arena BSB assinaram, em julho passado, contrato de concessão, por 35 anos, do Centro Esportivo de Brasília. Segundo o contrato, a gestão do Estádio Nacional Mané Garrincha, do Parque Aquático Cláudio Coutinho e do Ginásio de Esportes Nilson Nelson seria conjunta por 180 dias. Ou seja, o custo para a manutenção dos equipamentos é do GDF. A partir de 27 de janeiro, porém, a Arena BSB vai arcar com todas despesas do complexo, o que vai gerar uma economia entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão por mês. O consórcio tem um prazo de cinco anos para edificar todo o boulevard e, a partir do 6º ano, o GDF vai receber R$ 5 milhões de outorga pelo uso do espaço, além de 5% mensais sobre o faturamento bruto anual do complexo quando ele for maior que R$ 85 milhões por ano, cerca de R$ 8 milhões a cada mês.
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