Complexo Regulador, Samu e Central de Transplantes recebem mais de 170 computadores
Diversas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) receberam, nesta quinta-feira (13), 177 novos computadores. Foram contemplados nessa fase o Complexo Regulador do Distrito Federal (CRDF), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Central de Transplantes e a Diretoria Administrativa. As máquinas fazem parte da renovação do parque tecnológico da pasta, que já adquiriu cerca de 2,5 mil desses equipamentos. “Nosso objetivo é ter um parque tecnológico moderno no órgão, refletindo em uma assistência de qualidade ao paciente, que, às vezes, pode até ser o nosso próprio familiar ou amigo. Somos a capital federal, não podemos ter menos que o melhor”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Com os novos equipamentos, o atendimento na rede pública de Saúde poderá ser mais rápido e eficiente | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF O intuito é auxiliar os profissionais e dar celeridade a atendimentos e encaminhamentos dentro da rede pública. O CRDF, por exemplo, é responsável, entre outras atribuições, por regular o acesso referente à Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES-DF, como consultas e cirurgias. Já o Samu cuida de toda a assistência móvel de urgência no DF. É na Central Estadual de Transplantes que é feita toda a coordenação dos transplantes realizados na capital federal, abrangendo o gerenciamento dos cadastros de receptores e a organização logística das doações e captações, bem como a distribuição dos órgãos ou tecidos removidos do DF. A intenção da Samu é ter um serviço “sem papel” em 2025 Diretora-geral do CRDF, Maria Aurilene Pedroza acredita que um bom suporte tecnológico é diferencial para a atuação dos servidores: “O volume de trabalho que temos na diretoria é grande e depende da agilidade do computador e dos sistemas para podermos dar respostas à população.” Além da agilidade, os equipamentos modernizam os serviços ofertados pela SES-DF. “Queremos um Samu em 2025 sem papel. Um parque tecnológico onde todos os servidores de todas as bases terão computadores, otimizando as respostas a quem precisa”, afirma o diretor do Samu, Victor Arimatea. Parte da verba da aquisição dos computadores recebidos pelas unidades é proveniente de emenda parlamentar do deputado distrital Jorge Vianna. O total foi complementado pelo recurso do programa de trabalho da Coordenação Especial de Tecnologia de Informação (Ctinf) da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Sistema de regulação garante equidade no acesso ao SUS
A Secretaria de Saúde trabalha para regular todos os procedimentos cirúrgicos eletivos durante este ano. As últimas especialidades incluídas no Sisreg III foram cirurgia geral, cirurgia plástica e ortopedia. O Sisreg III é o sistema da Secretaria de Saúde para organização da fila de solicitações de exames, consultas, procedimentos e cirurgias eletivas. A meta de inclusão será alcançada quando os pacientes das últimas especialidades a ingressarem no sistema estiverem regulados. As solicitações inseridas no Sisreg III são avaliadas por um grupo de médicos, que classifica os níveis de prioridade dos pacientes de acordo com as notas técnicas das especialidades, o que permite o atendimento mais rápido de pacientes em situações mais graves | Fotos: Breno Esaki/Agência Saúde-DF A plataforma funciona desde 2017, quando foi criado o Complexo Regulador, e, aos poucos, as especialidades são inseridas. A cada nova inclusão, cresce o número de procedimentos no sistema, o que acaba aumentando o número de pacientes regulados. “É importante frisar que a maioria desses pacientes inseridos no sistema já aguardavam cirurgia, mas em uma lista separada, restrita a cada hospital”, destaca Joseane Gomes, diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde do Distrito Federal. Por meio do Sisreg III, cada solicitação é avaliada por um grupo de médicos, que classifica os níveis de prioridade dos pacientes, de acordo com as notas técnicas das especialidades. Assim, “o paciente que apresenta um quadro mais grave é atendido com maior agilidade”, afirma Joseane. [Olho texto=”“A regulação permite identificar a capacidade operacional de cada hospital da rede e auxilia na programação de aquisição racional de insumos, órteses, próteses e materiais especiais pela SES”” assinatura=”Joseane Gomes, diretora-geral do Complexo Regulador em Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todos os meses, a equipe assistencial dos hospitais da rede pública do DF informa ao Complexo Regulador quantas cirurgias de cada especialidade fará ao longo do mês. De acordo com essa programação, o paciente mais antigo, da prioridade mais urgente, é autorizado primeiro, e assim sucessivamente. “À medida que é organizado o mapa cirúrgico, que é a programação diária de cada hospital, a equipe assistencial faz contato com os pacientes autorizados pela regulação e informa sobre a data da cirurgia e da internação”, explica Joseane. Ao fim do mês, cada hospital comunica, também, quais cirurgias foram, ou não, realizadas. “Caso algum procedimento tenha sido suspenso, a equipe informa o motivo e reinsere a solicitação do paciente que não foi atendido. Esse paciente se torna o primeiro da lista em sua classificação para o mês seguinte, visto que seu procedimento já havia sido autorizado no mês anterior”, esclarece a diretora. Esse sistema organiza apenas as cirurgias eletivas. Os procedimentos de urgência e emergência não entram na regulação. “Essas cirurgias são realizadas nos pacientes que apresentam agravos agudos e se encontram internados para esse tratamento”, explica Joseane. A diretora-geral enfatiza a importância do sistema para garantir a transparência no acesso ao sistema público de saúde, já que impede privilégios e assegura atendimento mais célere ao paciente de maior gravidade. As cirurgias oncológicas, por exemplo, têm prioridade em todas as especialidades. [Numeralha titulo_grande=”20,9 mil” texto=”procedimentos estão previstos no Sisreg III para serem realizados a partir da reorganização da rede pública de saúde no atendimento à demanda reprimida” esquerda_direita_centro=”direita”] “A regulação garante a equidade de acesso dos usuários”, ressalta Joseane. Além disso, “a regulação permite identificar a capacidade operacional de cada hospital da rede e auxilia na programação de aquisição racional de insumos, órteses, próteses e materiais especiais pela SES”, enfatizou a diretora. Realização de cirurgias Atualmente, cerca de 20,9 mil procedimentos estão previstos no Sisreg III. O acúmulo da demanda se deve, principalmente, aos períodos de restrição por causa da pandemia de covid-19. Com o avanço da vacinação e da testagem, e a consequente diminuição dos casos graves da doença, que exigiam leitos de internação e UTI, a rede pública de saúde está se reorganizando para atender a demanda reprimida. Para isso, a pasta organizou o Plano de Retomada de Cirurgias Eletivas. Esses procedimentos foram totalmente retomados a partir de julho de 2021. Desde então, mais de 3,7 mil procedimentos foram realizados. O plano também contempla ações para possibilitar a abertura de 100% das salas de cirurgia, como reparos em equipamentos e complemento às equipes. Prevê, ainda, a contratação de mais profissionais, em concurso já autorizado pelo GDF. “Para o processo de atendimento cirúrgico ocorrer, depende do funcionamento de forma alinhada e regularizada da unidade assistencial, envolvendo recursos humanos, disponibilidade de sala cirúrgica, insumos, manutenção, condição cirúrgica favorável pelo paciente e exames pré-operatórios atualizados, por exemplo”, pontua a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde, Andrea Araújo. Ela ressalta que uma das dificuldades para realizar mais cirurgias é a disponibilidade de médico anestesista. A Secretaria de Saúde conta com 264 profissionais dessa especialidade, quando o ideal seria 353. O número ideal é dimensionado com base nas horas de trabalho semanais a serem cumpridas na especialidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para reduzir esse déficit, a pasta vem implementando algumas medidas. “Havia especialistas em anestesiologia que ingressaram na secretaria em outras carreiras. Para captar esses profissionais, propiciou-se a mudança de especialidade médica”, ressalta Andrea. Assim, em setembro, seis anestesistas entraram para o quadro da rede pública. Também é possível aumentar a carga horária, de 20 para 40 horas semanais, o que deve manter 13 médicos anestesistas disponíveis por maior período. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Radiologia de Taguatinga tem 2 mil exames em um mês
[Olho texto=”“Ampliamos a oferta de serviços, o local tem mais acessibilidade para os pacientes e os exames de imagem ficam concentrados na mesma área. Além disso, não tivemos mais manifestações negativas na ouvidoria”” assinatura=”Shirlene Almeida, diretora de Atenção Secundária da Região de Saúde Sudoeste” esquerda_direita_centro=”direita”] O Centro Radiológico de Taguatinga (CRT) retomou as atividades em 5 de outubro e, até esta segunda (8), já realizou mais de 2 mil exames de imagem. Desses, 1,89 mil são de raios-X, procedimento feito via demanda espontânea, ou seja, basta o paciente chegar com o pedido médico. Além disso, a unidade fez 60 ecografias transvaginais, exames marcados pelas equipes de saúde da família nas unidades básicas de saúde (UBSs). O CRT também realiza radiografias panorâmicas de odontologia. Desde a reabertura, foram feitas 62 radiografias panorâmicas e 57 periapicais. A realização dos exames odontológicos é regulada pelo Complexo Regulador. A diretora de Atenção Secundária da Região de Saúde Sudoeste, Shirlene Almeida, avalia o retorno do CRT positivamente. “Ampliamos a oferta de serviços, o local tem mais acessibilidade para os pacientes e os exames de imagem ficam concentrados na mesma área. Além disso, não tivemos mais manifestações negativas na ouvidoria”, diz a gestora. Os exames com raios-X no CRT são feitos via demanda espontânea, a partir da apresentação do pedido médico pelo paciente | Fotos: Davidyson Damasceno/Iges-DF Ampliação dos serviços Ainda esta semana, começa a operar um novo ecógrafo na unidade, com capacidade para realizar 100 exames por semana. Além disso, até o final do mês, o CRT deve receber mais um deste aparelho e um mamógrafo, que pode fazer 50 mamografias por semana. Também há expectativa de instalação de uma máquina de tomografia na unidade. Com todos os equipamentos instalados, o local chega a realizar até 6 mil exames mensalmente. Revitalização O Centro Radiológico de Taguatinga (CRT) foi interditado em 17 de fevereiro após recomendação da Defesa Civil. O local sofreu alguns danos estruturais causados pelos fortes temporais que, à época, atingiram a região. Nos últimos meses, o CRT passou por obras em 70% da estrutura. Em outubro, a unidade de saúde retomou as atividades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O investimento com a reforma foi de R$ 100 mil, recursos custeados por meio do contrato de manutenção predial vigente. A retomada dos atendimentos ocorreu após avaliação da estrutura feita por técnicos da diretoria de engenharia da Secretaria de Saúde e da Novacap. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Saúde inicia dose de reforço para seus profissionais
A partir desta quarta-feira (6), a Secretaria de Saúde (SES) vai administrar com a dose de reforço os profissionais dessa área que receberam a segunda dose da vacina contra a covid-19 até 31 de março. Independentemente da marca do imunizante que recebeu à época, esse público poderá procurar os pontos de aplicação ou ser vacinado nas próprias unidades (confira abaixo onde se vacinar). Os profissionais de saúde têm 41 pontos de vacinação à disposição para receber a dose de reforço e vão precisar se identificar com um documento funcional ou da categoria de classe | Fotos: Bruno Ezaki/Agência Saúde-DF Para a dose de reforço, o imunizante a ser utilizado é da marca Pfizer-BioNTech. Nos locais de vacinação será exigido documento de identidade com foto, cartão de vacina ou comprovante emitido pelo Conecte SUS e comprovante de vínculo como trabalhador da saúde, a exemplo de crachá funcional, contracheque, carteira de trabalho ou declaração do empregador ou carteira do conselho profissional. A vacinação ocorrerá em 41 pontos que atenderão os profissionais da rede privada, da Administração Central da Secretaria de Saúde, Complexo Regulador, Samu, Parque de Apoio, Hemocentro, hospitais de Apoio e São Vicente de Paulo, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e Instituto de Cardiologia (ICDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os demais profissionais das atenções primária e hospitalar (nas unidades que possuem sala de vacina) serão vacinados nos respectivos locais de atuação. Os profissionais dos hospitais que não têm sala de vacina deverão procurar a UBS que estará vacinando com a dose de reforço. Aqueles que atuam na atenção secundária serão vacinados nos hospitais de referência da sua respectiva região de saúde, que possuem sala de vacina. Veja mais detalhes e os pontos de vacinação na apresentação abaixo: *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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