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Comunidade Terapêutica

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Governador visita obras da comunidade terapêutica Fazenda da Esperança, em Ceilândia

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, visitou, nesta sexta-feira (6), as obras da segunda unidade de tratamento de dependentes químicos da comunidade terapêutica Fazenda da Esperança. O novo espaço em Ceilândia visa ampliar a atuação do projeto, que atendia apenas mulheres em recuperação do vício das drogas e do alcoolismo na sede em Brazlândia. No local, será possível receber até 130 homens, que terão acesso a tratamento gratuito.  “Aqui em Brasília só havia a fazenda feminina. Fui procurado pelo Frei Hans [Stapel, fundador da Fazenda da Esperança] há uns dois anos e nós organizamos essa área”, lembrou Ibaneis Rocha. Nesta sexta (6), o governador Ibaneis Rocha visitou as obras da segunda unidade de tratamento de dependentes químicos da comunidade terapêutica Fazenda da Esperança, em Ceilândia | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O espaço foi cedido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). “Localizamos este terreno que é muito bom, onde tem todas as condições de fazer as edificações para esse acolhimento”, acrescentou o líder do Executivo. O governador destacou que o apoio do GDF à construção do espaço se deu pela expertise do projeto, que tem reconhecimento mundial na recuperação de dependentes químicos. “Eles oferecem o melhor acolhimento possível e têm um índice de recuperação de usuários muito alto, superior ao de outras clínicas terapêuticas. Por isso, incentivamos da melhor maneira”, comentou. “Fico muito orgulhoso desse trabalho, pois sabemos que atingiremos muitas pessoas que realmente precisam de tratamento”. “É um processo longo e complexo, e por isso precisa de uma equipe que saiba escutar, entender e ajudar, para que essas pessoas possam superar traumas” Frei Hans Stapel, fundador da Fazenda da Esperança Durante a visita, Ibaneis Rocha anunciou que a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) vai auxiliar o local com o plantio de mudas. “A ideia é colaborar com tudo que o governo puder. Afinal, é uma obra sem fins lucrativos que visa atender à nossa população. Portanto, vou pedir ao Fernando [Leite, presidente da Novacap] e à equipe da Novacap, que tem bastante experiência no plantio das mudas durante o período de chuvas”, adiantou. O terreno de 35 hectares será composto por cinco casas para receber os acolhidos e duas para os missionários, além de hospedaria para os familiares que forem fazer as visitas, sala multiuso, refeitório e padaria. No espaço, também serão montadas hortas e áreas para abrigar animais. De acordo com o fundador da Fazenda da Esperança, frei Hans Stapel, o espaço será uma espécie de refúgio para aqueles que estão dependentes de alguma substância: “Somos um lugar onde os jovens podem, durante um ano, encontrar um novo sentido de vida. É um processo longo e complexo, e por isso precisa de uma equipe que saiba escutar, entender e ajudar, para que essas pessoas possam superar traumas”. O terreno de 35 hectares será composto por cinco casas para receber os acolhidos e duas para os missionários, além de hospedaria para os familiares que forem fazer as visitas, sala multiuso, refeitório e padaria Apoio do GDF A licença ambiental para o início das obras foi assinada em julho de 2023 por Celina Leão, governadora em exercício na época. Antes, em novembro de 2020, a pedra fundamental da nova unidade foi lançada no terreno, localizado na zona rural de Ceilândia.  Além do lote, em 2021, o governador Ibaneis Rocha doou parte dos salários recebidos naquele ano para a entidade filantrópica. A Fazenda da Esperança recebeu R$ 18.501, mesmo valor doado a outras duas organizações – Instituto do Carinho e Casa de Recuperação Vida Nova. Projeto Presente em 26 países, a Fazenda da Esperança tem 164 unidades espalhadas por todo o mundo e recuperou mais de 70 mil homens e mulheres. Atualmente, há apenas uma casa feminina no DF, localizada em Brazlândia, onde mulheres passam pelo processo de reabilitação. O projeto abriga pessoas com idade entre 18 e 59 anos. O processo de recuperação adotado pela entidade tem 12 meses de duração e contempla três aspectos determinantes: o trabalho como processo pedagógico; a convivência em família; e a espiritualidade para encontrar o sentido da vida. *Colaborou Thaís Miranda

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GDF autoriza o início das obras da Fazenda da Esperança em Ceilândia

No ano em que a comunidade terapêutica Fazenda da Esperança completa 40 anos de trabalho, o projeto deu mais um importante passo. A governadora em exercício Celina Leão assinou, na tarde desta segunda-feira (10), a licença ambiental que autoriza o início das obras da segunda unidade de tratamento de dependentes químicos, em terreno cedido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), em Ceilândia. A obra vai ampliar a atuação da Fazenda da Esperança, que até então só atendia mulheres em recuperação do vício das drogas e do alcoolismo na sede em Brazlândia. O novo espaço será voltado para o acolhimento de homens e terá capacidade para até 130 internos, que terão acesso a tratamento gratuito. A governadora em exercício Celina Leão com o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, e representantes da comunidade terapêutica Fazenda da Esperança | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Quero relembrar que o governador Ibaneis Rocha abraçou esse projeto quando fez a cessão da área. Hoje é a continuação com a assinatura da licença ambiental para que as obras comecem. Sabemos o quão importante é fazer o tratamento dos dependentes químicos e tenho certeza que Brasília será vitrine para esse trabalho de excelência feito pela Fazenda da Esperança”, afirmou a governadora em exercício Celina Leão. Em novembro de 2020, a pedra fundamental da nova unidade foi lançada no terreno de 35 hectares, localizado na zona rural de Ceilândia. O espaço foi cedido após a assinatura do termo de cessão de uso pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) ao Distrito Federal, por meio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). Além do lote, em 2021, o governador Ibaneis Rocha doou parte dos salários recebidos naquele ano para a entidade filantrópica. A Fazenda da Esperança recebeu R$ 18.501, mesmo valor que outras duas organizações – Instituto do Carinho e Casa de Recuperação Vida Nova – receberam. [Olho texto=”“Esperávamos há anos que Brasília tivesse uma unidade para o público masculino. Sem essa licença, jamais conseguiríamos construir. Já nesta terça-feira (11), começamos a obra com as máquinas no local e temos certeza que seremos um modelo para o Brasil todo”” assinatura=”Frei Rogério Soares, representante da Fazenda da Esperança no DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Após assinar a licença, o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, falou que os impactos na área onde a fazenda será instalada são mínimos. “A área que eles ocupam é de densidade baixa, é uma atividade social, e nós do Brasília Ambiental analisamos todo o projeto que foi apresentado, as soluções para impermeabilização, analisamos todas as questões ambientais. É um projeto bem ambientado e que vai ajudar muitas pessoas”, pontuou. Projeto Presente em 26 países, o projeto da Fazenda da Esperança tem 164 unidades espalhadas por todo o mundo e recuperou mais de 70 mil homens e mulheres. No DF, há atualmente uma casa feminina, localizada em Brazlândia, onde mulheres passam pelo processo de reabilitação. A Fazenda da Esperança abriga pessoas com idade entre 18 e 59 anos. “Esperávamos há anos que Brasília tivesse uma unidade para o público masculino. Sem essa licença, jamais conseguiríamos construir. Já nesta terça-feira (11), começamos a obra com as máquinas no local e temos certeza que seremos um modelo para o Brasil todo”, avalia o Frei Rogério Soares, representante da Fazenda da Esperança no DF, O processo de recuperação adotado pela entidade tem 12 meses de duração e contempla três aspectos determinantes: o trabalho como processo pedagógico; a convivência em família; e a espiritualidade para encontrar o sentido da vida.

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Acolhimento que salva vidas

A comunidade terapêutica Amai – Casa do Sol Azul, em Padre Bernardo (GO), é uma das entidades parceiras da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), no acolhimento voluntário de dependentes químicos, uma das etapas de tratamento oferecidas pelo governo. Ao todo, o Distrito Federal conta com 12 comunidades do formato, que ofertam 330 vagas por mês. A comunidade terapêutica Amai – Casa do Sol Azul, especializada no tratamento de mulheres, é uma das entidades parceiras da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Especializado no tratamento das mulheres, o local oferece atendimento terapêutico individual ou em grupo, com abordagem das  questões da dependência química, as manifestações de compulsão e as emoções. Além disso, há o cronograma de atividades, que passam por cuidado pessoal, organização doméstica, alimentação e aulas de ioga, teatro, zumba, matemática, português e educação física. “Elas têm um cronograma com várias atividades ao longo do dia. A gente ensina a cuidar do externo para que elas possam se organizar internamente. As atividades físicas são para ter a liberação de dopamina, que atua no estado de prazer, que é o que elas buscam na droga”, afirma a terapeuta Licia Santana. “A pessoa precisa de ajuda quando o uso da substância começa a interferir nas relações pessoais, na sociedade, no trabalho, na vida financeira e na saúde”, afirma a psicóloga Marlucia Pieri Há pouco mais de um mês, a dentista Maria* deixou a comunidade terapêutica Casa do Sol Azul após um ano de acolhimento. Ela deu entrada no local para tratar o abuso no consumo de remédios e álcool. “Eu vinha sofrendo com depressão. Foi a partir daí que minha dependência por remédios se manifestou, e, além de tudo, desenvolvi o alcoolismo. Eu estava num desespero incontrolável. Na minha vida, tudo era um vazio que eu preenchia com as substâncias”, lembra. No período que passou na comunidade, ela  aprendeu a controlar a doença. “A gente tem que estar sempre vigilante, porque é uma doença emocional. Precisamos desse amparo”, comenta. O desejo dela, agora, é poder voltar a atuar na área de odontologia e fazer um trabalho voluntário que possa ajudar mulheres dependentes químicas. Ana*, de 50 anos, encontra-se ainda acolhida na comunidade terapêutica, mas já percebe os resultados do tratamento depois de quatro meses. Após uma tentativa de autoextermínio, ela foi hospitalizada e depois encaminhada ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps), até que foi redirecionada para tratar a dependência em bebidas alcoólicas. “Quando você chega ao fundo do poço, você percebe que tem que sair. Foi por isso que eu vim para a Casa do Sol Azul”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No começo foi difícil se adaptar, mas, com a ajuda da comunidade terapêutica, ela vem se reinserindo na sociedade e já sonha em reconquistar o que perdeu por causa da doença e criar novas oportunidades: “Penso na recuperação da minha vida, da minha sobriedade em primeiro lugar, do meu filho. Quero continuar num caminho diferente daquilo que eu vivia, um caminho que me foi demonstrado aqui”. Procurar ajuda especializada ainda é um desafio para os dependentes químicos. “Muitas pessoas têm essa dificuldade. Acham vergonhoso ter essa doença; outras nem imaginam que seja uma doença. A pessoa precisa de ajuda quando o uso da substância começa a interferir nas relações pessoais, na sociedade, no trabalho, na vida financeira e na saúde”, afirma a psicóloga da Amai, Marlucia Pieri. Para participar do programa de prevenção do GDF, acolhimento e reinserção social de dependentes químicos, basta procurar pelo número de WhatsApp (98314-0639), por e-mail (acolhedf@sejus.df.gov.br) ou indo até a sede da Sejus, na antiga Estação Rodoferroviária. *Para garantir o sigilo das entrevistadas, seus nomes foram substituídos por fictícios 

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Ajuda para tratar o vício registra mais de 90 mil atendimentos em 2021

A Secretaria de Saúde do DF oferece atendimento a dependentes químicos em oito Caps-AD. No caso do alcoolismo, considerada uma doença complexa, o tratamento exige acompanhamento durante anos | Fotos: Renato Araújo / Agência Brasília [Olho texto=”“O olhar humano do governo, sempre com respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, permite que este programa possa ser estendido até aos familiares dos adictos com uma atenção muito especial”, avalia a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para ajudar pessoas a se livrar do vício – seja pelo abuso do uso de álcool, cigarro ou qualquer outra dependência – o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de alguns programas. Entre eles está o Acolhe DF, que é tocado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) e atua na prevenção, acolhimento e reinserção social de quem se propõe a mudar de vida. Em apenas seis meses, 10 mil pessoas foram atendidas. “O uso abusivo de álcool, cigarros e outras drogas causam prejuízos à saúde, ao trabalho e à convivência familiar. Por isso, o auxílio profissional é muito importante”, explica a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “O olhar humano do governo, sempre com respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, permite que este programa possa ser estendido até aos familiares dos adictos [dependentes químicos] com uma atenção muito especial”, completa. Também são oferecidas palestras e atividades de prevenção, atendimento psicossocial para dependentes químicos e seus familiares. O programa ainda encaminha o dependente que busca acolhimento em Comunidade Terapêutica e auxilia na reinserção social do adicto em fase final de tratamento. O programa Acolhe DF, que encaminha o usuário que busca acolhimento em Comunidade Terapêutica e auxilia na reinserção social do adicto em fase final de tratamento, também oferece palestras e atividades de prevenção, atendimento psicossocial para dependentes químicos e seus familiares De acordo com o subsecretário de Políticas de Enfrentamento às Drogas (Subed), Diego Moreno, o reforço ao trabalho é feito com auxílio de convênio com 12 comunidades terapêuticas. São 330 vagas oferecidas neste ano à população do DF. “Nem durante a pandemia de covid o programa Acolhe DF deixou de atuar. No período mais difícil, buscamos ferramentas para que o serviço chegasse às famílias”, informou o subsecretário. Na parte da reinserção na sociedade da pessoa tratada, a Sejus firma parceria com empresas do Sistema S, além de instituições para proporcionar cursos profissionalizantes aos beneficiados. O Acolhe DF conta ainda com uma equipe multiprofissional. No programa está incluído o acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais, sessões individuais ou em grupo e reuniões familiares por videoconferência com os internos nas Comunidades Terapêuticas. A proposta é estreitar os laços familiares e fortalecer o tratamento. Saúde pública [Olho texto=”“Continuo em tratamento. De acordo com o programa, é um dia de cada vez. Vivo apenas o dia de hoje. Minha vida está 1.000% melhor que quando eu bebia e usava outras substâncias”,” assinatura=”avalia Cláudio Pedro, usuário de drogas por quase duas décadas” esquerda_direita_centro=”direita”] Na Secretaria de Saúde, a oferta de atendimento aos dependentes é feita por meio de oito centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD). Existem Caps-AD no Guará, Santa Maria, Sobradinho, Itapuã, Ceilândia, Samambaia e Rodoviária do Plano Piloto. Nos três últimos, o atendimento é 24 horas. A diretora de Serviços de Saúde Mental (Dissam) da Secretaria de Saúde, Vanessa Soublin, lembrou que o alcoolismo é uma doença complexa, que exige um tratamento com acompanhamento durante muitos anos. A especialista define o dependente alcoólico como “alguém cujo álcool tenha repercussão negativa em sua vida”. De acordo com Vanessa, se a doença é classificada de nível leve, o acolhimento é feito na atenção primária. Em casos médios e graves, é indicada a internação nos Caps-AD. “No que se refere às internações hospitalares, tivemos, de janeiro a novembro de 2021, 404 pessoas admitidas por quadro específico de abstinência relativa ao uso abusivo e crônico de álcool, e 1.299 admissões em hospitais por questões relacionadas ao uso problemático dessa substância”, explicou a responsável pela Dissam. No ano de 2021, os oito Caps-AD do DF fizeram 80.804 atendimentos, com uma média mensal de 800 beneficiados por mês. As unidades dispõem de área para acolhimento individual ou em grupos e ainda há o acolhimento integral, com funcionamento 24 horas, em que o usuário dispõe de um leito para acompanhamento psicossocial e observação do quadro clínico de forma contínua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Vida nova Cláudio Pedro, de 57 anos, usou drogas e álcool por quase duas décadas. Aos 35 anos, sentindo-se impotente frente ao vício, ele procurou ajuda. “Cheguei ao fundo do poço físico, mental, espiritual, financeiro, moral e familiar. Busquei ajuda numa instituição e fiquei internado por 52 dias”, lembra. O tratamento de Cláudio seguiu no Instituto Salve a Si, conveniado do GDF. “Continuo em tratamento. De acordo com o programa, é um dia de cada vez. Vivo apenas o dia de hoje”, explica. “Minha vida está 1.000% melhor que quando eu bebia e usava outras substâncias”, comemora. https://www.flickr.com/photos/agenciabrasilia/albums/72177720296787643

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