Reunião integrada do Conseg reforça ações de segurança e combate ao crime na região de Ceilândia
Representantes do Conselho Comunitário de Segurança de Ceilândia se reuniram, nesta quarta (26), no auditório da administração regional da cidade, com servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), dos 8º e 10º Batalhões da Polícia Militar, da DF Legal, do Detran-DF, do SLU, da Polícia Civil, da OAB Subseção Ceilândia e comerciantes, lideranças comunitárias e moradores. O encontro teve como objetivo discutir medidas e ações adotadas para fortalecer a segurança pública em toda a região, especialmente na área central. O encontro teve como foco a discussão de estratégias para aprimorar a segurança na cidade | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia Durante a reunião, foram apresentadas ações integradas que já estão em execução pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para coibir o comércio de produtos ilícitos próximo ao Restaurante Comunitário de Ceilândia Centro, além da intensificação de operações de apreensão de armas brancas e combate ao consumo e venda de substâncias ilícitas. Integração “A união entre os órgãos de segurança e a comunidade é fundamental para reduzir a mancha criminal na nossa cidade”, enfatizou o administrador de Ceilândia, Dilson Resende. “Estamos atuando de forma conjunta, com operações constantes e uma fiscalização mais rigorosa, para garantir um ambiente mais seguro e organizado para comerciantes e pedestres na região central de Ceilândia.” [LEIA_TAMBEM]O comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar de Ceilândia, tenente-coronel Renato Moreira Rodrigues, reforçou o empenho da corporação no patrulhamento e nas ações preventivas: “A Polícia Militar tem intensificado sua presença na área central e em toda a região de Ceilândia. Nosso objetivo é aumentar a sensação de segurança, coibir atividades ilícitas e atender as demandas da comunidade. Seguiremos atuando de forma integrada com os demais órgãos para garantir a tranquilidade da população”. Moradores e comerciantes também apresentaram demandas, entre elas o reforço da patrulha ostensiva, aumento da presença policial nas ruas e fortalecimento da Rede de Vizinhos Protegidos. As instituições de segurança confirmaram que novas ações coordenadas serão mantidas nos próximos dias, com foco na prevenção e na redução de ocorrências. “A participação efetiva dos moradores nas reuniões do Conseg é muito importante. Queremos ouvir a população e trabalhar em conjunto para uma cidade mais segura”, lembrou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Ceilândia (Acic), Eduardo Lima. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Mais de 1,3 mil propriedades do DF são assistidas pelo Guardião Rural
O programa Guardião Rural, do Batalhão de Policiamento Rural (BP Rural) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), alcançou a marca de 1.310 propriedades assistidas em 21 regiões administrativas. A iniciativa visa garantir o acesso dos moradores e produtores rurais ao policiamento, por meio de comunicação direta com as equipes e do georreferenciamento das propriedades, para facilitar e agilizar o atendimento de ocorrências. Em palestra de sensibilização, os militares explicam a moradores de áreas rurais os detalhes do trabalho e organizam visitas às propriedades interessadas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Criado em 2018, o Guardião Rural é dividido em três companhias – Leste, Oeste e Sul – e coordena mais de 98% das fronteiras do DF com outras unidades da Federação. “Patrulhamos tanto estradas vicinais, que são aquelas não pavimentadas, e as rodovias interestaduais”, explica o terceiro-sargento Elan Nunes. Em relação ao território do DF, o programa assiste 67,5% dos 5.760 km² mapeados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para fazer parte do programa, a propriedade não pode estar vazia, deve ser produtiva, ter uma destinação rural e possuir, no mínimo, dois hectares, além da documentação do terreno Para participar, o cidadão deve procurar a associação de moradores ou o conselho comunitário de segurança da região. Um representante precisa entrar em contato com o programa e agendar a palestra de sensibilização, momento em que os militares explicam os detalhes do trabalho e organizam visitas às propriedades interessadas. No encontro, os policiais fazem o georreferenciamento da propriedade para definição de rotas para chegar ao local, e coletam a documentação dos moradores, funcionários e propriedade. Também recolhem dados e fazem fotografias dos bens da propriedade, como animais de criação, automóveis, maquinários, bombas-d’água e insumos, entre outros itens. Todas as informações são inseridas no sistema. O subtenente Márcio Monteiro explica que a visita serve para criação de vínculo com os moradores e orientação sobre cuidados com a segurança da residência. “Nós conversamos com as pessoas e explicamos como o programa funciona, para que saibam que, se precisarem, podem contar conosco e buscar nossa ajuda. Estamos de prontidão e sempre estamos de olho nos grupos”, afirma. Os policiais fazem o georreferenciamento da propriedade para definição de rotas para chegar ao local O mapeamento das propriedades permite que, caso seja necessária alguma intervenção policial, a equipe de plantão consiga encontrar o endereço o mais rápido possível. “A área rural em Brasília é muito extensa, então há localidades em que o acesso é muito difícil e que podem não ser encontradas por quem não conhece a região. As informações servem para que, caso aquela família precise de alguma coisa, o policial acionado consiga encontrar a residência”, afirma Monteiro. Policiamento comunitário Para fazer parte do programa, a propriedade não pode estar vazia, deve ser produtiva, ter uma destinação rural e possuir, no mínimo, dois hectares, além da documentação do terreno. Caso os critérios sejam alcançados, o local ganha uma placa de identificação, com números de emergência e um QR Code. Ao ser lido pelos policiais, o código oferece informações sobre a residência, como o cadastro do morador e os bens do local. Os moradores e funcionários de propriedades cadastradas no programa são adicionados no grupo de emergência da região no WhatsApp, que funciona 24 horas por dia para qualquer sinal de alerta. “Me sinto mais segura”, diz a dona de casa Leonice da Silva Além disso, os moradores e funcionários são adicionados no grupo de emergência da região no WhatsApp, que funciona 24 horas por dia para qualquer sinal de alerta. “Essa é a prioridade do programa: agilizar e otimizar o atendimento da região rural, para que tenham acesso ao nosso trabalho e se sintam seguros”, observa Monteiro. Se o local não estiver de acordo com o que é estipulado, o morador não recebe a placa, mas ainda assim entra para o grupo de emergência. Atualmente, mais de cinco mil pessoas participam dos grupos, divididos por núcleo e região rural. Monteiro explica que os moradores informam quaisquer sinais suspeitos de criminalidade e estão sempre em contato com as equipes. “Notamos uma participação muito ativa das pessoas e, principalmente, uma redução no número de ocorrências. As mais comuns são perturbação do sossego alheio, violência contra a mulher, furto e roubo”, pontua. “Por ser zona rural, às vezes o acesso à segurança é mais restrito. E eles vieram aqui e mapearam tudo; então, se algum dia eu precisar – e espero que esse dia nunca chegue -, serei atendido de forma rápida”, diz o avicultor Silas Martins A dona de casa Leonice da Silva, 44 anos, recebeu a visita técnica dos policiais recentemente e já foi incluída no grupo. Ela, o esposo e os quatro filhos moram na área rural de Água Quente há quase 20 anos e, em breve, receberão a placa do Guardião Rural. “Como passo o dia sozinha, é ótimo saber que posso contar com eles, que se eu precisar conseguirão vir até mim. Me sinto mais segura”, celebra. Próximo à casa de Leonice, o avicultor Silas Martins Rodrigues, 44, também receberá a placa com informações do programa. “Por ser zona rural, às vezes o acesso à segurança é mais restrito. E eles vieram aqui e mapearam tudo; então, se algum dia eu precisar – e espero que esse dia nunca chegue -, serei atendido de forma rápida, sem risco de eles se perderem em alguma estrada”, afirma ele, que reside no local há três anos. “A sensação de segurança é muito maior agora”. Telefones do Batalhão de Policiamento Rural – PMDF → Telefone geral: 61 99985.6080 Companhia de Policiamento Rural Leste → Atendimento: Sobradinho, Planaltina, Paranoá, Sobradinho II – incluindo Lago Oeste e PAD-DF, Itapoã e Fercal. → Contato: (61) 99503.4781 (WhatsApp) e 3190.7100 Companhia de Policiamento Rural Oeste → Atendimento: áreas rurais de Brazlândia, Ceilândia, Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol. → Contato: (61) 99173.6965 (WhatsApp) e 99131.7294 Companhia de Policiamento Rural Sul → Atendimento: áreas rurais de Gama, Santa Maria, São Sebastião, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Park Way e Jardim Botânico → Contato: (61) 99985.6080 (WhatsApp).
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Guardiões rurais levam proteção e orientação ao campo
[Olho texto=”“O Guardião Rural gerou uma empatia entre a comunidade e a tropa, uma formação de vínculo”” assinatura=”Christiano Fontes, produtor rural” esquerda_direita_centro=”direita”] Áreas rurais extensas e que até poucos anos atrás eram consideradas vulneráveis no Distrito Federal agora vivem um novo momento no quesito segurança. Passaram a ser monitoradas e conhecidas, graças ao trabalho do Batalhão de Policiamento Rural da Polícia Militar (BP Rural). A adesão dos moradores e produtores ao programa Guardião Rural só aumenta, ao passo que o tempo de resposta a alguma ocorrência é reduzido. O aviso é claro: área está sob monitoramento constante. Moradores agradecem | Fotos: Divulgação/PMDF Nesses territórios é comum encontrar experiências de pânico, como a vivida pelo produtor rural Christiano Fontes, 45 anos, dono de uma chácara no Incra 7, em Ceilândia. Há cinco anos, ele foi vítima de uma tentativa de assalto na propriedade. Marginais que atuavam na região tentaram invadir sua residência. Segundo Christiano, a sensação de medo era grande. “Acionamos a polícia na época, mas o atendimento demorou mais de 20 minutos”, recorda. Atualmente, sua propriedade é monitorada pelo BP Rural, e ele passou a fazer parte de um grupo de WhatsApp criado pela corporação para a sua região. Atualmente, o produtor diz sentir-se bem mais tranquilo. “O episódio não se repetiu, e hoje temos uma sensação de segurança grande”, diz. “O Guardião Rural gerou uma empatia entre a comunidade e a tropa, uma formação de vínculo”. Interação com a comunidade [Olho texto=”“Muitos fazendeiros conhecem os policiais pelo nome, e, aos poucos, mapeamos a característica de cada propriedade” ” assinatura=”Major Adauton Santana, comandante do BP Rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O BP Rural tem hoje uma tropa de 150 homens e três companhias que atendem a área de campo no DF: Leste, Oeste e Sul (veja quadro). O programa Guardião Rural leva segurança a áreas acessadas por estradas de terra e que, muitas vezes, apresentam sinal de celular precário. Já são cerca de 400 propriedades rurais atendidas. “É o que chamo de policiamento de proximidade: aproximar a polícia da comunidade, visitar as propriedades semanalmente e se comunicar sempre”, explica o comandante do Batalhão de Policiamento Rural no DF, major Adauton Santana. Com o aplicativo desenvolvido especialmente para a região, a comunidade pode trocar mensagens e, em contato com o batalhão, enviar a localização da propriedade. “O morador entende que tem policiais à disposição”, diz o comandante. “Muitos fazendeiros conhecem os policiais pelo nome, e, aos poucos, mapeamos a característica de cada propriedade”. A agilidade no atendimento é vital. “Hoje, usando a ferramenta [aplicativo], conseguimos enviar uma viatura ao local em cerca de cinco minutos”, conta o gestor do batalhão. A maioria das chácaras, lembra, já está georreferenciada pela Polícia Militar. Segundo o major, são 30 grupos de emergência no aplicativo, distribuídos por 27 subáreas de policiamento rural. Para os que ainda não têm o aplicativo, os telefones do BP Rural podem ser acionados 24 horas. As rondas são feitas semanalmente, inclusive com orientações e dicas de segurança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o administrador de Planaltina, Célio Rodrigues, o monitoramento ostensivo da PM e o contato direto com a população são primordiais. “Temos a maior área rural do DF e sabemos o quanto é importante levar segurança para toda essa região, principalmente nos locais mais isolados e sem sinal de telefone”, ressalta. Placa reflexiva Policiais do BP Rural em reunião com a comunidade: parceria e segurança para todos Para participar do programa Guardião Rural, basta procurar a associação de moradores ou o Conselho Comunitário de Segurança para acionar o batalhão. Os militares fazem uma palestra de sensibilização e cadastram os interessados no programa. Além da participação nas comunidades do aplicativo, o proprietário recebe uma placa confeccionada pela polícia, desde que cumpra alguns requisitos, como possuir a documentação do terreno. A placa reflexiva, que passou a ser almejada pelos fazendeiros, tem um QR Code com o número do cadastro e deve ser colocada na entrada da propriedade. Ela avisa que o local é monitorado pela polícia e, por meio do código, os policiais acessam a ficha do morador e dos bens da propriedade, agilizando o atendimento. Arte: Agência Brasília
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GDF abraça campanha contra o trabalho infantil
[Olho texto=”Disque 125 pode ser acionado para denúncias sobre trabalho infantil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Levantamento recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostrou um aumento de 26% na prevalência do trabalho infantil. Apesar de ter sido utilizado um grupo amostral da cidade de São Paulo, o resultado serviu de projeção para todo o Brasil. Em entrevista ao Sedes Podcast, programa semanal da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), a psicóloga Juliana Castro atribuiu essa situação à pandemia da covid-19. Campanha está sendo realizada em pontos distintos de Brasília | Arte: Divulgação/Sedes Gerente do Centro de Referência de Assistência Social (Creas Brasília), a gestora explicou que a expansão da doença levou muitas famílias ao desemprego, seguido de diminuição na renda e, em alguns casos, até para a situação de rua. “Esse fator fez com que muitos pais ingressassem os filhos menores de idade em alguma forma de trabalho”, apontou. De acordo com ela, a população é parte importante no enfrentamento a essas práticas. “Recentemente, o Distrito Federal lançou o Disque 125, que serve como canal de denúncia aos conselhos tutelares”, orienta. A psicóloga enfatiza que as autoridades competentes vão investigar e avaliar o caso a caso. “É preciso entender a situação”, diz. Ela cita, como exemplo, uma criança que ajuda nas tarefas de casa, em uma atividade adequada à sua idade e que não gera risco nem atrapalha na educação: tais atividades, considera, acabam sendo importantes para a formação como pessoa. Atividades questionadas [Olho texto=”Representantes do poder público e da sociedade civil estão juntos na Campanha contra o Trabalho Infantil” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a entrevista, disponível no Instagram da Sedes, a gerente do Creas definiu algumas atividades que caracterizam ou não a situação de trabalho infantil, como trabalhar como babá em casa e para vizinhos, ingressar em atuações artísticas, envolver-se em redes sociais, cuidar de animais ou lavar carros em troca de dinheiro e ajudar em estabelecimentos comerciais de parentes. Para debater essas e outras questões relacionadas ao trabalho infantil, o Plano Piloto conta com uma rede de atuação envolvendo vários órgãos do poder público e da sociedade civil. A iniciativa resultou na Campanha contra o Trabalho Infantil em locais como o Setor Habitacional Noroeste, Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro e Sudoeste. “Os empresários afixaram cartazes alertando para o tema”, descreveu Juliana. De acordo com ela, grupamentos militares entraram na ação instalando pontos para coletas de doações a serem entregues em instituições devidamente cadastradas voltadas à atenção e o acolhimento a famílias em situação de vulnerabilidade. Essa ação tem o apoio dos conselhos tutelares, das unidades do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), da Polícia Militar do DF e do Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e de Proteção ao Trabalhador Adolescente no Distrito Federal (Fnapeti), coordenado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), além do Instituto Ipês, da Inspeção do Trabalho e da Administração do Sudoeste. Em Taguatinga, a ação é integrada com o Creas local. Levantamento De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), quase 2,4 milhões de crianças brasileiras estão em situação de trabalho infantil. No Distrito Federal, o trabalho infantil afeta cerca de 18 mil pessoas, segundo o Fnapeti. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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