Publicados editais do Programa de Pós-graduação em Ciências para a Saúde
Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP/DF), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), publicou processo seletivo visando à seleção de candidatos para os cursos que integram o Programa de Pós-Graduação em Ciências para a Saúde. Ao todo, são quatro editais publicados, sendo dois para o curso de mestrado e dois editais inéditos para o curso de doutorado profissional. Esta será a turma inaugural na ESP do doutorado profissional, que teve projeto apresentado à Capes no ano passado | Foto: Divulgação Para doutorado profissional, um dos editais é direcionado a quem tem diploma de curso de graduação na área da saúde e/ou áreas afins e oferece seis vagas, já o outro é destinado a quem tem diploma de curso superior em enfermagem e oferta quatro vagas. Em ambos os casos, é necessário apresentar diploma de mestrado na área da saúde e/ou áreas afins, e existe a previsão de vagas para ações afirmativas. O doutorado profissional do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde foi apresentado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) em janeiro de 2024, mas só obteve aprovação em fevereiro deste ano. “Essa será nossa turma inaugural”, explica professora Leila Göttems, coordenadora do programa. “Este edital será para a seleção de dez candidatos para a primeira turma, e cada ano vamos publicar novos editais”. Dos dois editais publicados para o doutorado, pontua a professora, um está sendo apoiado pelo edital de fomento à pesquisa do Acordo Capes-Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e tem como objetivo estimular os enfermeiros a cursarem o doutorado profissional. Assim, os profissionais poderão contar com o apoio financeiro para os custos do desenvolvimento dos produtos. Mestrado Os editais do mestrado profissional seguem a mesma estrutura dos de doutorado e também apresentam uma oportunidade diferenciada para os profissionais da enfermagem. Tanto o edital direcionado a profissionais da área da saúde e/ou áreas afins quanto o edital para enfermeiros oferecem dez vagas, sendo cinco para ações afirmativas. Todos os candidatos deverão comprovar vínculo empregatício há pelo menos um ano com estabelecimentos de saúde da rede pública, com instituições filantrópicas que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou com instituições educacionais públicas, em atividades de assistência, gestão ou educação. [LEIA_TAMBEM]No caso dos enfermeiros, é preciso também que os profissionais possuam registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) e/ou no conselho de classe dos demais componentes da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Inscrições e fases As inscrições podem ser feitas no período de 1º a 7 de setembro, no site da Fepecs. Os candidatos serão avaliados por meio de cinco etapas: análise de documentos exigidos, prova escrita, avaliação do anteprojeto de pesquisa, análise do formulário de pontuação de produção técnico-científica e prova oral. A pessoa interessada deve apresentar comprovante de proficiência em segunda língua estrangeira até o segundo ano contando a partir da matrícula. A previsão é que a homologação do resultado final do processo seletivo e a convocação dos candidatos sejam divulgados em novembro deste ano. *Com informações da Fepecs
Ler mais...
Enfermeira da rede pública de saúde conquista 1º lugar em premiação científica do Coren-DF
A enfermeira Bruna Carolina Neves Ferreira, que atua no Centro Obstétrico (CO) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), conquistou o primeiro lugar na categoria Melhor Trabalho Científico do 5º Seminário da Saúde da Mulher, promovido pelo Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF). O evento foi realizado na última terça-feira (24) e teve como tema o protagonismo da mulher na enfermagem. A enfermeira Bruna Carolina Neves Ferreira conquistou o primeiro lugar na categoria Melhor Trabalho Científico do 5º Seminário da Saúde da Mulher | Foto: Divulgação/IgesDF O estudo premiado, intitulado Atuação da Enfermeira Obstetra no Parto: Experiência em Centro Obstétrico de Alto Risco, apresenta a rotina e os desafios do cuidado especializado no HRSM. “Esse é um espaço de valorização da ciência e da prática de enfermagem. Fiquei muito honrada em apresentar um recorte da nossa realidade e, mais ainda, em ver nosso trabalho reconhecido entre tantos outros de grande relevância”, afirmou Bruna. “Dedico essa conquista a todas as enfermeiras da nossa unidade, mulheres potentes e comprometidas”. Além da apresentação de trabalhos científicos, o seminário discutiu temas como identidade profissional, inovação e os desafios enfrentados pelas mulheres na enfermagem. [LEIA_TAMBEM]Reconhecimento coletivo Para a chefe do Serviço do Centro Obstétrico, Priscila Pinheiro, a premiação reflete o trabalho de toda a equipe: “Ter uma profissional como a Bruna é um privilégio. Ela leva o nome do HRSM para além dos muros do hospital e fortalece a valorização da enfermagem. Esse prêmio é dela, mas também é nosso”. Ariodene Carvalho, chefe de equipe do CO, também celebrou a conquista: “Ter uma enfermeira premiada fortalece o nome do hospital e reconhece o impacto do trabalho dela no cuidado às pacientes e na imagem da instituição”. A conquista reforça a importância da produção científica na rotina hospitalar e evidencia o papel da enfermagem na inovação e na construção de um sistema de saúde mais humano e eficiente. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Ler mais...
Pesquisa vai mapear casos de violência contra profissionais de enfermagem no DF
Os casos de ameaça e agressão a profissionais da saúde têm sido amplamente divulgados nos últimos anos. Com o objetivo de mapear essas ocorrências, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) iniciou o estudo Violência contra Profissionais da Enfermagem, em parceria a Associação Brasileira de Enfermagem seccional Distrito Federal (Aben-DF) e o Conselho Regional de Enfermagem do DF (Coren-DF). A pesquisa tem como objetivo entender o fenômeno da violência contra os profissionais da enfermagem, com insumos que poderão ser usados para a criação de políticas públicas | Foto: Arquivo/Agência Saúde-DF “Essa nossa pesquisa é fruto de uma solicitação da Aben-DF, que nos procurou para pedir o estudo por ser muito recorrente a violência aos profissionais desse perfil dentro do ambiente hospitalar”, revela a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado. “Todo mundo sabe que tem, mas precisamos ter informações e dados sobre como ocorre, quem pratica, quais são as consequências físicas e psicológicas, quantas pessoas registraram o caso e quais foram as sanções sofridas. Trata-se de um mapeamento completo com foco nesses perfis profissionais”, acrescenta. O objetivo da pesquisa é entender o fenômeno da violência contra os profissionais da enfermagem, com insumos e evidências que poderão ser usados para a criação de políticas públicas e ações mais assertivas. Até 2022, um levantamento do Coren-DF feito com 834 trabalhadores apontou que 644 deles já haviam sofrido situações de humilhação, 589 tinham sido xingados e 488 tinham sido ameaçados. Em execução, a análise conta com três frentes de trabalho. A primeira é o levantamento de políticas públicas específicas, com a busca de ações, diretrizes e normativas em nível nacional. A segunda linha de estudo são as entrevistas, em que o instituto escuta profissionais das três categorias ligadas à enfermagem – enfermeiros, técnicos e auxiliares – que atuam em diferentes áreas da saúde, para entender a situação de violência, e os gestores, avaliando o ponto de vista das medidas tomadas. Os questionários são a terceira etapa da pesquisa, que teve início nesta semana, com o envio de mais de quatro mil e-mails para os profissionais dos três segmentos da enfermagem com registro no Coren-DF. O formulário pode ser respondido ao longo do mês de novembro pelo link enviado aos enfermeiros, técnicos e auxiliares. “Essa é uma etapa que tem uma questão metodológica aleatória. [O formulário] poderá ser respondido apenas pelas pessoas que receberam o e-mail. Por isso pedimos que os profissionais chequem suas caixas de e-mail. É um formulário completamente institucional. Os dados são todos anônimos”, explica a coordenadora da pesquisa Maria Salete Queiroz. “Ressaltamos que as respostas serão fundamentais para a construção de políticas para defender a categoria”, comenta.
Ler mais...