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Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF)

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Primeira oficina de capacitação certifica 60 conselheiros de saúde do DF

O Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Núcleo de Educação Popular, Cuidado e Participação em Saúde da Escola de Governo da Fiocruz Brasília promoveram a primeira Oficina de Capacitação de Conselheiros de Saúde do DF. A solenidade foi realizada nesta segunda (13) e terça-feira (14), no auditório da Fiocruz, certificou 60 conselheiros. “Esperamos que esse primeiro ciclo possa se multiplicar com muitos outros, porque é essencial que o Conselho atue não só em processo de cobrança, mas também de conteúdo. Que ele demonstre como um todo um processo de capacitação, de conhecimento técnico” Ab-Diel Nunes, chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social A oficina abordou temas como o papel do Conselho e dos Conselheiros de Saúde, a relevância do controle e da participação social do SUS para o estado democrático de direito e na garantia do direito humano à vida e à saúde. Também foi discutida a aplicação dos mecanismos de monitoramento, avaliação e controle social no SUS pelas pessoas conselheiras de saúde, além do regimento interno do órgão e do código de ética e conduta do controle social do DF. A representante do Núcleo de Educação Popular Fiocruz do DF, Rozângela Camapum, destacou que os Conselhos de Saúde são fundamentais para a construção da cidadania e da democracia, na medida em que viabilizam a participação de cidadãs e cidadãos nas decisões políticas de saúde da gestão pública. “A formação para o controle social no SUS é ação necessária, sobretudo para quem já está no exercício da função de conselheiro de saúde. O principal objetivo é capacitá-los para exercerem o mandato, que vai de 2023 a 2027”, destacou. O chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social da SES-DF, Ab-Diel Nunes, reforçou que o Conselho deve atuar também na promoção de conteúdo | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF A capacitação deve abordar a estrutura da rede da Secretaria de Saúde e, até agosto, ocorrerão outras oficinas para as sete Regiões de Saúde do DF, encampando todos os Conselhos Regionais vigentes. A previsão é de que, até o final do ano, sejam capacitados 540 conselheiros. O chefe da Assessoria de Transparência e Controle Social da SES-DF, Ab-Diel Nunes, reforçou a importância da oficina. “Esperamos que esse primeiro ciclo possa se multiplicar com muitos outros, porque é essencial que o Conselho atue não só em processo de cobrança, mas também de conteúdo. Que ele demonstre como um todo um processo de capacitação, de conhecimento técnico”, destacou. Conselho de Saúde do DF O Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) foi instituído por meio da Lei Orgânica do DF e é vinculado à SES-DF. O órgão atua como instância máxima de deliberação do SUS e tem caráter permanente e deliberativo. São competências do órgão aprovar o orçamento da Saúde no DF, acompanhar a execução orçamentária e aprovar, a cada quatro anos, o Plano de Saúde do DF. Além disso, é o conselho que coordena as conferências distritais de saúde – o mais importante espaço de diálogo entre governo e sociedade para a formulação das políticas públicas de saúde. A composição do Conselho inclui representantes de entidades e movimentos representativos de usuários do DF, entidades representativas de trabalhadores da área da saúde do DF, governo e prestadores de serviços de saúde do DF. A presidência é eleita entre os membros. *Com informações da SES-DF

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IgesDF presta contas em audiência pública 

A diretoria do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) apresentou, nesta quinta-feira (2), os números de seus indicadores e metas à Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Além do diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, compuseram a mesa a presidente da comissão, deputada Paula Belmonte, a deputada Dayse Amarilio e o presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Domingos Brito Filho.  O diretor-presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior (C), acompanhou todas as apresentações de dados das equipes de cada área do instituto| Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF A prestação de contas teve como foco os números e realizações da atual gestão, especificamente nos dados alcançados no segundo e no terceiro quadrimestres de 2023. Os representantes legislativos ouviram as explanações sobre os cumprimentos de metas e os números de atendimentos relativos ao Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e 13 UPAs do DF. O presidente do IgesDF respondeu a todos os questionamentos dos deputados e apresentou, com a ajuda dos superintendentes de cada área, os dados que mostram o crescimento dos indicadores do instituto em comparação com os de anos anteriores. Foram apresentados índices de qualidade e segurança do paciente, dados financeiros e informações sobre as realizações na área de administração e logística, recursos humanos, inovação, ensino e pesquisa e tecnologia da informação. Painéis de informação  “Essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF” Deilton Silva, superintendente de Tecnologia da Informação e Conectividade em saúde, sobre os painéis apresentados no evento Ao final da sessão, foram apresentados os painéis de BI (Business Information) desenvolvidos pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Conectividade em Saúde. O superintendente da área, Deilton Silva, exibiu os painéis da fila de atendimento da UPAs, onde serão disponibilizados dados em tempo real da situação de cada unidade, número de pessoas que estão aguardando atendimento, os que já estão sendo atendidos e o tempo médio de espera para cada um, separados por classificação de risco.  A ideia dos painéis surgiu da necessidade de fornecer uma visão abrangente e atualizada dos dados relacionados à saúde, especialmente durante crises como a pandemia de covid-19. Com a ferramenta, é possível gerir dados mais precisos, como gênero, tipo de atendimento, entender de onde veio aquele paciente e até identificar um aumento na incidência de algumas doenças durante um certo período, além de propor aos agentes públicos que tomem medidas para sanar o problema de forma preventiva. Primeiramente, o painel permite uma visualização clara e em tempo real dos dados epidemiológicos, o que é essencial para a tomada de decisões informadas em saúde pública. Além disso, pode auxiliar na identificação de tendências e padrões, facilitando a implementação de medidas preventivas e estratégias de intervenção mais eficazes. O painel também promove a transparência e a comunicação efetiva com o público, fornecendo informações precisas e atualizadas sobre a situação epidemiológica em determinada região. “Em resumo, essa ferramenta é fundamental para o monitoramento e controle de doenças, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população atendida pelo IgesDF”, explica Deilton Silva. Atendimentos  O relatório dos indicadores mostrou um aumento de 26% nos procedimentos realizados no Hospital de Base. Em sua apresentação, o superintendente do hospital, Guilherme Porfírio, destacou que o objetivo em relação a internações cirúrgicas foi superado em 9,6% no segundo quadrimestre e em 12,7% além da meta para o terceiro quadrimestre. Ele ainda ressaltou que o HBDF precisa se ater ao atendimento de alta complexidade e pediu que seja realizada uma campanha de conscientização da população para que procure as unidades básicas de saúde (UBSs) antes. Já a apresentação da superintendente do HRSM, Eliane Abreu, foi marcada pela informação de que mais de 40% de todos os atendimentos da unidade são de pessoas que vivem fora do DF. Ela também destacou o aumento de 17% dos procedimentos realizados no hospital e os números de partos. Foram superadas metas em 11 itens, como internações cirúrgicas e cirurgia obstétrica. O superintendente das UPAs, Francivaldo Soares, apresentou dados relativos ao desempenho das unidades. Foram mais de 1,338 milhões de atendimentos prestados em 2023, o que representa 31% de aumento em relação ao ano de 2022. Ele ressaltou ainda que as UPAs oferecem muitos atendimentos de classificação de risco verde, que deveriam estar sendo processados pelas UBSs. “É um volume muito grande que a gente atende, e poderíamos dedicar melhor nosso cuidado, atenção e recursos para atender aqueles que realmente deveriam estar nas Upas”, disse. Ao final da sessão, a presidente da comissão, deputada Paula Belmonte, declarou: “A entrega desse painel, apesar de ainda achar que está aquém para o que precisamos de transparência, já é um grande passo. Quero que esses painéis melhorem, pois é um grande passo para a saúde pública do DF; e, se Deus quiser, poderemos implementar em outras áreas”. *Com informações do IgesDF

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Atendimento pediátrico, dengue e oncologia são temas da 522ª reunião do Conselho de Saúde

Atendimento pediátrico na época da sazonalidade de doenças respiratórias, tendas de acolhimento a casos de dengue e serviços de oncologia da rede de Saúde foram pontos debatidos na 522ª reunião do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF). A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, reforçou as medidas tomadas para otimizar e ampliar a assistência em todos os casos. O encontro, que contou com a participação da secretária Lucilene Florêncio, também abordou temas como o absentismo entre os pacientes oncológicos, quando os usuários não comparecem aos agendamentos e às consultas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Em relação à pediatria, a gestora explicou que a pasta tem colocado em prática estratégias como a “rota rápida”, instalada, especialmente, na região Oeste – área que compreende Ceilândia, Brazlândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. A medida estabelece que crianças classificadas com fichas verde ou azul nos hospitais devem ser encaminhadas às unidades básicas de saúde (UBSs) de referência. As de ficha amarela, às policlínicas, e as que têm fichas vermelhas são atendidas no local. Além disso, a Secretaria de Saúde (SES-DF) elaborou um plano de enfrentamento de doenças respiratórias da infância para a capital federal. “Esses espaços possuem todo o suporte para atenderem pessoas com sintomas da doença. Há lugares para assistência e hidratação” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Os avanços nas instalações das novas tendas de acolhimento a pacientes com dengue também foram destacadas durante a reunião. “Esses espaços possuem todo o suporte para atender pessoas com sintomas da doença. Há lugares para assistência e hidratação”, pontuou a secretária. A população irá contar, no total, com a assistência de 20 tendas espalhadas pelo DF, em regiões como Vicente Pires, Varjão, Gama, Taguatinga, Guará, Plano Piloto, Paranoá, Planaltina, Águas Claras, Ceilândia e Samambaia. Além das nove já em funcionamento desde janeiro deste ano, mais novos 11 espaços estão em fase de montagem. Desses, três irão funcionar em regime de 24 horas. Em adição, a SES-DF disponibiliza 60 UBSs com horário estendido, sendo dez abertas todos os dias, das 7h às 19h; 49 em funcionamento aos sábados, das 7h às 12h; e 11 de segunda a sexta-feira, até as 22h. Oncologia O encontro abarcou ainda pontos que envolvem os serviços de oncologia da rede pública. Como forma de enfrentar a fila de espera, por exemplo, a SES-DF realizou um esforço conjunto para atendimento de pacientes oncológicos. Entre os obstáculos a serem analisados, contudo, está o absentismo, isto é, usuários que não comparecem aos agendamentos e às consultas. Por isso, estão em elaboração planos que incluem chamamento de cirurgiões oncológicos e análise dos motivos das ausências. *Com informações da SES-DF

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Transparência e eficiência são destaques em encontro do Conselho de Saúde do DF

Uma gestão mais eficiente de recursos, pautada na descentralização financeira e em instrumentos de transparência para acompanhamento e controle. Foi essa a tônica das apresentações da Secretaria de Saúde (SES-DF) durante a reunião do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), realizada nesta terça-feira (2). O principal tema abordado no encontro foi o Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS), instituído em 2010 e modernizado em 2023 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “O controle social faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS). É uma explicação à sociedade”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O presidente do CSDF, Domingos de Brito Filho, destacou a importância dos debates a respeito da descentralização de recursos. “Neste mandato, estamos focando muito nos Conselhos Regionais para que sejam atuantes.” O principal tema abordado no encontro foi o Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS), instituído em 2010 e modernizado em 2023. Trata-se de uma iniciativa para disponibilizar recursos diretamente às sete superintendências regionais de saúde e às unidades de referência distrital. Somente no ano passado, foram R$ 46,3 milhões executados por meio do PDPAS no DF. “Hoje usamos muito mais o PDPAS. O programa cresceu porque a população aumentou, as demandas elevaram e os insumos são diferentes nas unidades”, explicou a subsecretária de Administração Geral da SES-DF, Gláucia Menezes da Silveira. Ela apresentou aos conselheiros como ocorre o uso dos recursos e detalhou novidades, como verbas específicas à Atenção Primária à Saúde, por exemplo. O subsecretário de logística da SES-DF, Maurício Fiorenza, lembrou que, além do PDPAS, a Administração Central da pasta também tem avançado para garantir os insumos necessários às diversas demandas das unidades de saúde. “Neste ano, por exemplo, conseguimos licitar todos os tamanhos de fraldas, que já chegam a partir de abril”, lembrou. A descentralização, porém, permanece fundamental para agilizar as necessidades urgentes. “O PDPAS está aí para dar rapidez aos procedimentos de compra. É um mecanismo suplementar”, acrescentou. O encontro foi marcado ainda por uma apresentação do Plano Distrital de Saúde para o quadriênio 2024-2027. Elaborado a partir do diálogo com gestores locais e baseado em diversos cenários à saúde pública no DF, o Plano traça ações estratégicas a serem executadas, bem como os compromissos e as prioridades da Saúde. Ao CSDF foram detalhadas as diretrizes, as metas e os indicadores do documento. *Com informações da SES-DF

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Em primeira reunião do ano, Conselho de Saúde debate combate à dengue

Na manhã desta terça-feira (20), o Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) se reuniu para o 518º encontro, o primeiro deste ano. O órgão representa profissionais, usuários, gestores e prestadores de serviço em Saúde. Entre os assuntos tratados, o combate à dengue e o cuidado com a hanseníase foram os principais focos da sessão. Durante o encontro, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou as ações tomadas para o combate do mosquito da dengue, cujo crescimento na capital federal envolve múltiplos fatores: alterações climáticas, aumento da população e resistência do inseto e do ovo. Durante o encontro, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou as ações tomadas para o combate ao mosquito da dengue, cujo crescimento na capital federal envolve múltiplos fatores | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Entre as medidas tomadas contra a doença, a Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com outros órgãos do governo distrital, tem realizado sucessivos Dias D de Combate à Dengue em locais de maior incidência de casos. Somada a essas ações, há a busca constante por possíveis criadouros e a ampliação do acesso a tratamento por meio de tendas de hidratação e de horários estendidos nas unidades básicas de saúde (UBSs). [Olho texto=”“Um mosquito que se apresentou de uma forma em outubro de 2023 e de outra maneira em janeiro de 2024 fez a gente lançar mão de todas as medidas possíveis”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] “Não houve e não há passividade. Um mosquito que se apresentou de uma forma em outubro de 2023 e de outra maneira em janeiro de 2024 fez a gente lançar mão de todas as medidas possíveis”, assegurou a secretária. Presente na reunião, o secretário de Vigilância Sanitária, Fabiano dos Anjos, alertou também sobre a gravidade da doença e da importância da vacinação, realizada inicialmente para a faixa etária de 10 a 11 anos, conforme orientações do Ministério da Saúde. “A imunização tem um papel fundamental. Nos preocupa a cobertura de 27,3% do público elegível ao imunizante”, detalhou. Hanseníase [Olho texto=”Um dos desafios da hanseníase decorre da semelhança com outras enfermidades” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Outro tópico dominante do encontro foram os cuidados e a rede de atendimento de hanseníase. Causada pela bactéria Mycobacterium leprae, o tratamento dura de 6 a 12 meses, dependendo do diagnóstico. A doença, caso não tratada, pode gerar lesões neurais capazes de gerar deficiências físicas. Em 2023, o DF registrou 165 casos confirmados. Conforme explicou a referência técnica distrital (RTD) em dermatologia, Fernanda Duran, um dos desafios da hanseníase decorre da semelhança com outras enfermidades. “É uma doença difícil porque simula diversas outras. Hoje, não há nenhum paciente esperando atendimento com dermatologista na atenção secundária, então, nossa maior energia tem de ser direcionada à capacitação e matriciamento da primária”, explicou a especialista. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O tópico sobre a capacitação foi reforçada, inclusive, pelo professor doutor em dermatologia da Universidade de Brasília (UnB), Ciro Martins Gomes: “O apoio da educação em massa para a Atenção Primária em Saúde economiza dinheiro e evita a sequela permanente dos pacientes”, complementou. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Conselho de Saúde do DF institui política para assistência farmacêutica

A Política Distrital de Assistência Farmacêutica (PDAF) foi instituída com a publicação da resolução nº 602 no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (23). A norma foi aprovada em dezembro pelo Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) e busca organizar e orientar a assistência farmacêutica na capital, estabelecendo um arcabouço normativo abrangente e alinhado aos princípios fundamentais da saúde pública. A nova política é fundamentada em leis nacionais e distritais, incluindo a Constituição Federal de 1988, leis orgânicas e resoluções específicas. O documento segue princípios constitucionais como direito à saúde, acesso universal, equidade, integralidade, humanização e participação social. A PDAF define responsabilidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) e de suas superintendências regionais na implementação, planejamento, gestão e avaliação da política pública. A PDAF busca organizar e orientar a assistência farmacêutica na capital, estabelecendo um arcabouço normativo abrangente e alinhado aos princípios fundamentais da saúde pública | Fotos: Jhonatan Cantarelle/ Agência Saúde Segundo a farmacêutica-bioquímica e coordenadora do Grupo de Trabalho (GT) que conduziu a elaboração da PDAF, Karen Cristine Tonini, a instituição da política oficializa os objetivos vislumbrados à assistência farmacêutica a curto, médio e longo prazos. “Os profissionais e gestores passam a ter clareza sobre as prioridades e o direcionamento que devem dar aos seus trabalhos. É como se, a partir de agora, todos pudessem empenhar os esforços, buscando os melhores caminhos para atingir um mesmo propósito”, explica. Estrutura e diretrizes Em seu processo de formulação, a política contou ainda com a participação social para contemplar diretrizes que tivessem potencial de gerar impactos positivos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Estruturada em seis eixos temáticos – gestão, governança e financiamento; infraestrutura; força de trabalho; informação, comunicação e tecnologia; gestão logística e acesso; e cuidado farmacêutico –, a PDAF apresenta diretrizes específicas para cada setor. O eixo de gestão, logística e acesso, por exemplo, enfatiza a garantia do acesso universal e qualificado a medicamentos, considerando a disponibilidade, acessibilidade geográfica, adequação, aceitabilidade, respeito aos aspectos culturais, socioeconômicos e demográficos, primando pela redução do itinerário terapêutico e a desburocratização do acesso. [Olho texto=”“Dentre os ganhos à população, estão: aumentar a transparência sobre informações de acesso a medicamentos, estabelecer uma comunicação simples e efetiva sobre os serviços farmacêuticos,”” assinatura=”Renata Nascimento, diretora de Assistência Farmacêutica” esquerda_direita_centro=”direita”] “Dentre os ganhos à população, estão: aumentar a transparência sobre informações de acesso a medicamentos, estabelecer uma comunicação simples e efetiva sobre os serviços farmacêuticos, diminuir situações de desabastecimento de remédios pela qualificação e modernização dos processos de aquisição e logística e, principalmente, garantir o acesso ao cuidado farmacêutico em todos os níveis de atenção de forma ordenada”, detalha a também integrante do GT e diretora de Assistência Farmacêutica, Renata Nascimento. Já existem diversas ações relacionadas à PDAF integradas aos serviços de saúde do DF, como processos ligados à oferta de medicamentos e ações de cuidado farmacêutico Já existem diversas ações relacionadas à PDAF integradas aos serviços de saúde do DF, como processos ligados à oferta de medicamentos e ações de cuidado farmacêutico. É o caso dos hospitais da rede pública, que adotam a dispensação de medicamentos por dose individualizada para customizar os tratamentos farmacológicos, de acordo com as necessidades específicas de cada paciente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Anteriormente, a ausência de um marco legal dificultava a organização e a coordenação dos planejamentos e ações nos três níveis de atenção e em todo território do DF. Contudo, a diretora enfatiza que a publicação da resolução nº 602 abre oportunidades para que a SES-DF organize e acompanhe as práticas existentes. “Paralelamente, a pasta também poderá implementar novas iniciativas que contribuam no avanço, modernização e qualificação da assistência farmacêutica”, completa. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Plano Distrital de Saúde para o quadriênio 2024-2027 é aprovado

O Plano Distrital de Saúde (PDS) para o quadriênio 2024-2027 está aprovado por consenso entre o Colegiado de Gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF) e foi encaminhado para apreciação do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF). O documento contém o planejamento de ações estratégicas a serem executadas nos próximos quatro anos, bem como os compromissos e as prioridades da Saúde. O Plano Distrital de Saúde (PDS) serve como base para a execução, o acompanhamento e a avaliação da gestão do sistema de saúde no âmbito distrital | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “O diferencial desse PDS é que foi implementada uma matriz de coerência onde todos os instrumentos de planejamentos, inclusive os orçamentários, possuem relação e conversam entre si, obedecendo uma hierarquia de níveis de estratégia de planejamento”, atenta o subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal.  O PDS serve como base para a execução, o acompanhamento e a avaliação da gestão do sistema de saúde no âmbito distrital. O objetivo é ampliar e qualificar o acesso aos bens e serviços de saúde. Elaboração A construção do texto, coordenada pela Subsecretaria de Planejamento em Saúde (Suplans), começou no primeiro semestre de 2023. Por meio de oficinas e reuniões, representantes das regiões de Saúde, subsecretarias, unidades de referência distrital e unidades vinculadas à SES-DF desenvolveram o instrumento em alinhamento com o Plano Plurianual e o Planejamento Estratégico do Governo do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Representantes da população participaram da 11ª Conferência Distrital de Saúde e da 17ª Conferência Nacional de Saúde, com papel importante na proposição das diretrizes que subsidiaram e compuseram a elaboração deste plano com objetivos, metas e indicadores para o quadriênio 2024-2027. A deliberação pela aprovação do plano foi publicada no Diário Oficial do DF(DODF) do dia 4 deste mês. Já o PDS será publicado até fevereiro no site da Secretaria de Saúde e poderá ser consultado pela população. Saiba mais sobre o Plano Distrital de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Homologadas inscrições para processo eleitoral do Conselho de Saúde do DF

As entidades e os movimentos sociais habilitados a concorrer à eleição do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) para o quadriênio 2023-2027 já são de conhecimento público. A votação para a escolha dos membros titulares e suplentes ocorrerá em formato presencial no dia 17 de agosto, das 8h às 12h, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs), na Asa Norte. A lista de entidades aptas a participar do processo eleitoral é composta por Segmentos Usuários ? Associação de Aposentados, Pensionistas e Idosos das Previdência Social do Distrito Federal e Entorno (Asaprev/DF) ? Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV) ? Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Distrito Federal (OAB?DF) ? Pastoral da Saúde ? Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília ? Grupo de Apoio às Mulheres Atingidas pela Hanseníase (Gamah) ? Associação DFDown ? Centro Brasiliense de Defesa dos Direitos Humanos do Distrito Federal ?Segmentos Trabalhadores ? Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindiEnfermeiro-DF) ? Sindicato dos Odontologistas do Distrito Federal (SODF) ? Associação dos Profissionais da Saúde Pública do DF ? Sindicato dos Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde e Agentes Comunitários de Saúde do Distrito Federal (Sindivacs-DF) ? Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF) ? Associação dos Especialistas em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal ? Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Distrito Federal (ABEn-DF) ? Associação dos Agentes Comunitários de Saúde do DF (AACS-DF) ? Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (Sindate-DF) ? Sindicato dos Biomédicos do DF (SindiBiomédicos-DF) ? Associação Médica de Brasília (AMBr) ? Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (Sindimédico-DF) ? Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal (CRP-DF) ? Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal (CRF-DF) ? Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) Interposição de recursos Conforme edital do processo de eleição, os recursos deverão ser realizados por meio de ofício dirigido à Comissão Eleitoral e protocolado junto à Secretaria Executiva do CSDF, situada no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 01, Centro Empresarial Parque Brasília, Sala 318, no prazo de 48 horas (período de 3 a 4 de agosto). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documento deve conter o nome da entidade ou movimento social, seu CNPJ, os motivos do recurso e as provas documentais das alegações que se fizerem necessárias. Conselho de Saúde O CSDF é a instância máxima de deliberação do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF. O órgão tem a missão no âmbito distrital. O colegiado é composto por 32 membros conselheiros titulares e 32 suplentes, distribuídos de forma paritária. Dezesseis vagas são destinadas a representações dos usuários de serviços de saúde vindos das entidades e movimentos sociais que tenham atuação e representatividade de âmbito distrital. Oito vagas são concedidas aos trabalhadores de saúde e mais oito são destinadas a representações de gestores e prestadores de serviços públicos e privados, indicados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). *Com informações da SES-DF

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Abertas as inscrições para o novo mandato do Conselho de Saúde do DF

Até 28 de julho, estão abertas as inscrições para a nova composição do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) no quadriênio 2023-2027. O edital de convocação foi publicado no Diário Oficial do DF de 14 de julho. O colegiado é composto por 32 membros conselheiros titulares e 32 membros conselheiros suplentes, distribuídos de forma paritária. É competência do CSDF, entre outras, coordenar as conferências distritais de saúde, o mais importante espaço de diálogo entre governo e sociedade para a formulação das políticas do Sistema Único de Saúde (SUS) | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF As inscrições podem ser feitas por entidades e movimentos sociais dos usuários de serviços de saúde e das representações de trabalhadores, com atuação em âmbito distrital, e ocorrerão por requerimento à Comissão Eleitoral. Os interessados podem procurar a Secretaria Executiva do CSDF ou preencher o formulário on-line. Após o período de inscrição, a Comissão Eleitoral analisará os pedidos e divulgará, em 2 de agosto, a relação das entidades e dos movimentos sociais habilitados a concorrerem à eleição, respeitando a composição dos segmentos. As eleições ocorrem de forma presencial em 17 de agosto. Conselho de Saúde do DF Instituído pela Lei Orgânica do Distrito Federal, o Conselho de Saúde do DF é uma instância colegiada de caráter permanente e deliberativo, que atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política pública do setor. É competência do CSDF, entre outras, aprovar o orçamento da Saúde do DF e acompanhar a execução orçamentária. As decisões são homologadas pelo gestor da pasta de saúde. Além disso, é o CSDF que coordena as conferências distritais de saúde, o mais importante espaço de diálogo entre governo e sociedade para a formulação das políticas do Sistema Único de Saúde (SUS). Do total de 32, 16 vagas são destinadas a representações dos usuários de serviços de saúde, vindos das entidades e movimentos sociais que tenham atuação e representatividade de âmbito distrital, oito são concedidas ao segmento dos trabalhadores de saúde e mais oito vagas destinadas a representações de gestores e prestadores de serviços públicos e privados de saúde, indicados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). A duração do mandato de cada integrante é de quatro anos e a participação na qualidade de conselheiro titular ou suplente no CSDF é de caráter voluntário, de relevância pública, e não gera qualquer direito, vantagem ou remuneração. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Inscrições para o Conselho de Saúde do DF Quem pode se candidatar? Entidades e movimentos sociais dos usuários de serviços de saúde e das representações de trabalhadores, com atuação em âmbito distrital. Presencial Data: 17/07 a 28/07 (de segunda a sexta-feira) Horário: Das 9h às 12h e das 13h às 17h Local: Secretaria Executiva do CSDF – Setor de Indústrias Gráfica – SIG – Quadra 01, Centro Empresarial Parque Brasília – Sala 318 Internet O formulário também pode ser preenchido de forma on-line aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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