Ações para eliminar transmissão vertical de sífilis e HIV no DF passam por certificação federal
Diversas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) receberam, nos dias 23 e 24, uma equipe de especialistas do Ministério da Saúde (MS). O objetivo foi conferir os esforços da pasta distrital para evitar a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da sífilis. Esses tipos de infecções podem passar de mãe para filho na gestação, no trabalho de parto ou durante a amamentação. Equipe do MS acompanhou as ações da SES-DF para frear a transmissão vertical do HIV e da sífilis | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Os profissionais visitaram a Unidade Básica de Saúde (UBS) 17, a Policlínica 2 de Ceilândia e o Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Também foram visitados o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), o Consultório na Rua (CnaR) de Taguatinga e a Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF. [LEIA_TAMBEM]A secretaria busca o certificado de eliminação da sífilis congênita — selo bronze — e a recertificação (a primeira ocorreu em 2023) pelo fim da transmissão vertical do HIV, selo prata. “Os selos demonstram que nossas metas vêm sendo atingidas e que temos detectado precocemente essas doenças, tratado quem vive com elas e evitado os efeitos desfavoráveis da transmissão vertical”, explica a titular da Gevist, Beatriz Maciel. Referência técnica distrital (RTD) em sífilis da Gevist, Daniela Magalhães ressalta a importância do fornecimento da fórmula láctea a crianças expostas ao HIV que não podem ser amamentadas, além da oferta de testes diagnósticos e do tratamento adequado a pacientes infectados por infecções sexualmente transmissíveis (IST). “Ainda precisamos, contudo, avançar no acesso ao pré-natal oportuno”, pontua. “Ainda temos o desafio de reduzir o número de abortos por sífilis congênita, assim como o de natimortos. Somente testando mulheres em idade fértil e a população geral é que vamos manter em zero a transmissão vertical do HIV, assim como reduzir os casos de sífilis congênita”. *Com informações da Secretaria de Saúde
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GDF amplia atendimento volante à população em vulnerabilidade social
A Secretaria de Saúde (SES-DF) entregou mais quatro veículos para o Consultório na Rua (eCR), iniciativa que leva atendimento multiprofissional e vacinação à população em situação de vulnerabilidade social. Equipes de Consultório na Rua são compostas por mais de 70 profissionais | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Os novos veículos oferecem melhores condições de trabalho às equipes e ampliam o acesso da população vulnerável aos serviços de saúde” Sandra Araújo, coordenadora da Atenção Primária à Saúde Neste mês, os carros foram destinados às regiões de Saúde Central (Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto), Oeste (Brazlândia, Ceilândia, Pôr do Sol/Sol Nascente), Sudoeste (Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires) e Sul (Gama e Santa Maria), fortalecendo o trabalho das equipes nessas áreas. Em março, mais um carro deve ser entregue à Região Centro-Sul, que abrange Candangolândia, Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Setor de Indústria e Abastecimento e Setor Complementar de Indústria e Abastecimento. Entre os serviços oferecidos pelas equipes do Consultório na Rua estão atendimentos clínicos, vacinação, testagem rápida para HIV/Aids, sífilis, hepatite B e C, acompanhamento de condições crônicas e, se necessário, encaminhamentos para a rede de saúde e assistência social. “Criamos vínculos e acompanhamos de perto a realidade dessas pessoas. Essa proximidade facilita a adesão aos tratamentos” Martha Souza, médica da Região de Saúde Sul Segundo a coordenadora da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo, a capacidade de atendimento na rua foi ampliada, diminuindo a centralização do acolhimento dessa população em vulnerabilidade social nas unidades básicas de saúde (UBSs). “Os novos veículos oferecem melhores condições de trabalho às equipes e ampliam o acesso da população vulnerável aos serviços de saúde”, reforça. Expansão do atendimento Em 2024, o Consultório na Rua registrou mais de 22 mil atendimentos, beneficiando cerca de 10 mil pessoas em situação de rua. O número representa um aumento de 47,5% em relação a 2023, evidenciando a crescente demanda e a importância do serviço. Atualmente, o DF conta com oito equipes de Consultório na Rua, compostas por mais de 70 profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, assistentes sociais, psicólogos e dentistas. Atuação itinerante Apesar de serem vinculadas às UBSs em diversas regiões, as equipes atuam de forma itinerante. Isso permite que os profissionais identifiquem e atendam diretamente pessoas em situação de rua. “Nosso trabalho vai além do atendimento médico”, pontua a médica Martha Souza, que atua há três anos na eCR da Região de Saúde Sul. “Criamos vínculos e acompanhamos de perto a realidade dessas pessoas. Essa proximidade facilita a adesão aos tratamentos.” *Com informações da Secretaria de Saúde
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Equipes do Consultório na Rua ultrapassaram 22 mil atendimentos em 2024
Por meio das equipes do Consultório na Rua (eCR), a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem ampliado de forma significativa a assistência à população em situação de vulnerabilidade social. Com oito equipes distribuídas nas sete regiões de saúde do DF, o serviço registrou, somente em 2024, mais de 22 mil atendimentos, beneficiando aproximadamente 10 mil pessoas em situação de rua. Esse resultado representa um crescimento de 47,5% em relação aos atendimentos de 2023, destacando tanto a crescente demanda quanto a efetividade da atuação dessas equipes no território. Equipes do Consultório na Rua atuam em diversos pontos do Distrito Federal para garantir assistência integral à população em situação de rua | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF De acordo com a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o Consultório na Rua faz parte do conjunto de ações do Governo do Distrito Federal (GDF) para atender a população em vulnerabilidade social. “Há uma política que vem da Casa Civil, em parceria com a Secretaria de Justiça {Sejus-DF], a Secretaria de Desenvolvimento Social [Sedes-DF] e outras pastas. É uma população móvel, mas hoje temos um cadastro e mapeamos os locais”, afirma. 10 mil Número de beneficiados pelo programa Consultório na Rua, em 2024 “É fundamental termos esses profissionais, especialmente na região Oeste, composta pelas cidades de Ceilândia, Brazlândia e Pôr do Sol/Sol Nascente, que têm alta vulnerabilidade social. Além da assistência nas unidades básicas de saúde [UBSs] e nas ruas, realizamos ações noturnas quinzenais no centro de Ceilândia, com curativos, testes rápidos e vacinação. As doenças respiratórias são os casos mais comuns, principalmente entre usuários de substâncias psicoativas, seguidas pelas Infecções Sexualmente Transmissíveis [ISTs]”, explica a enfermeira Priscilla Dias, da UBS 5 de Ceilândia. Para Ana Paula Pereira, 33 anos, que conheceu o serviço durante a gestação, a assistência tem sido essencial. “Eu precisava fazer o pré-natal, e o consultório chegou até mim por meio de um assistente social. Desde então, sempre venho à UBS 5 de Ceilândia. Aqui é ótimo, os médicos são muito acolhedores”, diz. Raidon Ferreira, 40, também foi beneficiado. “Tenho deficiência no lado esquerdo do meu corpo e precisava de um relatório para tirar meu passe livre. Hoje, consegui com o médico que me atendeu”, conta. “Tenho deficiência no lado esquerdo do meu corpo e precisava de um relatório para tirar meu passe livre. Hoje consegui com o médico que me atendeu”, conta Raidon Ferreira, um dos beneficiados pelo programa Consultório na Rua Saúde em movimento O Consultório na Rua é composto por equipes multiprofissionais – formadas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, técnicos em saúde bucal e cirurgiões-dentistas, entre outros – que desenvolvem ações integrais de saúde para atender às necessidades da população em situação de rua. Os profissionais realizam as atividades de forma itinerante e, quando necessário, desenvolvem ações em parceria com as equipes das UBSs, ampliando o alcance do serviço. Entre os serviços oferecidos estão atendimentos clínicos, vacinação, testagem rápida para HIV/Aids, sífilis, hepatites B e C, acompanhamento de condições crônicas e, se necessário, encaminhamentos para a rede de saúde e assistência social. O diretor de Áreas Estratégicas da Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Afonso Mendes, reforça a importância da iniciativa: “O fortalecimento dessas ações é fundamental para ampliar a equidade no acesso aos serviços de saúde e garantir que nenhum cidadão fique sem atendimento. O crescimento expressivo nos atendimentos demonstra o compromisso do GDF em levar cuidado e dignidade às pessoas em situação de rua, e a SES-DF seguirá investindo na melhoria e ampliação desses serviços”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Saúde bate recordes de atendimento em 2024
Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola. Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado. “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira. “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio. A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde
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Consultório na Rua reforça atendimento no Distrito Federal
As equipes multiprofissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) que atendem pessoas em situação de rua aumentaram de cinco, em 2023, para sete, em 2024, totalizando mais de 70 profissionais. Exames, tratamentos e laudos são oferecidos para essa população, além de cuidado e acolhimento. Ao longo de 2023, as equipes realizaram mais de 21 mil procedimentos – cada um deles traz consigo uma história de esperança e resiliência, em que médicos, enfermeiros e assistentes sociais se unem para fazer a diferença na vida daqueles que enfrentam dificuldades. Exames, tratamentos e laudos são oferecidos para a população em situação de rua, além de cuidado e acolhimento | Foto: Divulgação/ Agência Saúde-DF Para atender as vulnerabilidades específicas dessa comunidade, a pasta planeja expandir o quadro para oito as equipes, além de capacitar os servidores que enfrentam desafios diários nessa tarefa. “Com uma abordagem itinerante, os profissionais enfrentam desafios que vão desde construir vínculos com uma população itinerante até a descontinuidade de tratamento por parte de pessoas que precisariam de assistência continua, entre outros”, destaca a gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais, Juliana Soares. “É importante ressaltar que houve uma significativa expansão no planejamento estratégico de gestão da saúde no Distrito Federal, por meio da Programação Anual de Saúde [PAS], com a ampliação das equipes de Consultório na Rua”, destaca a gerente, acrescentando que as ações são promovidas em parcerias com as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e de Cidadania e Justiça (Sejus-DF), além de outros órgãos. “A proteção social tem que caminhar alinhada com as políticas de saúde”, defende. Muito além de atendimento médico, pacientes em situação de rua recebem acolhimento e apoio para darem continuidade aos tratamentos | Foto: Tony Winston/Arquivo Agência Saúde-DF A pasta investiu em dois novos veículos para atender as regiões de saúde Central (Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto) e Sudoeste (Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires), onde ocorre o maior número de cadastros de pessoas em situação de rua. Em 2023, a região de Taguatinga realizou cerca de seis mil procedimentos, 40% do total. Confira onde atuam as sete equipes de Consultório na Rua (eCRs): ⦁ eCR Asa Norte – Eixo Monumental (incluindo Rodoviária do Plano Piloto), Asa Norte, Vila Planalto, Lago Norte e Varjão ⦁ eCR Asa Sul – Asa Sul e Vila Telebrasília (incluindo Rodoviária Interestadual), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal e Lago Sul ⦁ eCR Centro-Sul – Candangolândia, Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) ⦁ eCR Sul – Gama e Santa Maria ⦁ eCR Leste – Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico ⦁ eCR Oeste – Brazlândia e Ceilândia ⦁ eCR Sudoeste – Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires. As equipes multiprofissionais que atendem pessoas em situação de rua no DF aumentaram de cinco em 2023 para sete em 2024, totalizando mais de 70 profissionais | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Desafios O presidente do Instituto Barba na Rua, Rogério Barba, que existe desde 2015 e atua em contato direto com pessoas em vulnerabilidade urbana, ressalta: “É importante esses profissionais e carros nas ruas para oferecer qualidade no atendimento e criar um vínculo. Toda as cidades hoje têm uma população em situação de rua”. Rogério Barba viveu nas ruas por 25 anos; mas, depois de se recuperar do vício e conseguir se estabelecer, criou, em 2015, um instituto que leva apoio para essa população. Conforme pesquisa de 2022, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania concluiu que o DF tem 7.924 pessoas em situação de rua. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Equipes do programa Consultório na Rua recebem novos uniformes
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) entregou, nesta quarta-feira (17), novos uniformes às equipes do Consultório na Rua (eCRs). Ao todo, foram distribuídos 11 kits, adquiridos por meio de uma parceria entre a pasta e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Os profissionais receberam camisetas, bonés, camisas com filtro de proteção solar, bolsas, capas de chuva e coletes com faixa refletiva. As sete equipes multiprofissionais do Consultório na Rua atendem de forma itinerante a população em situação de rua | Foto: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF O Consultório na Rua é constituído por equipes multiprofissionais formadas por enfermeiros, médicos, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, odontólogos, técnicos de saúde bucal, técnicos de enfermagem, motoristas e agentes comunitários. Eles atuam de forma itinerante, em ações integrais de saúde frente às necessidades da população em situação de rua. “Identificar adequadamente essas equipes faz com que elas se sintam reconhecidas e protegidas” Sandra Araújo de França, coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF O novo kit garante a identificação visual das equipes que oferecem serviços de saúde em locais vulneráveis. “Os detalhes do novo uniforme fortalecem não apenas a relação de confiança com a comunidade, como também aumenta a visibilidade e o reconhecimento da atuação, impactando positivamente a saúde e o bem-estar das pessoas atendidas”, destaca a subsecretária de Atenção Integral à Saúde (Sais), Lara Nunes de Freitas Correa. A coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra Araújo de França, endossa a legitimação do trabalho realizado pelas eCRs. “Identificar adequadamente essas equipes faz com que elas se sintam reconhecidas e protegidas. Uniformizadas, passam a ser vistas como profissionais de saúde, com a qualidade que têm”, afirma Estrutura A assistente social Adelina Maria Cardoso de Castro atua há 11 anos no Consultório da Rua e comemora o novo uniforme: “Significa a efetivação de um trabalho, uma identificação” O Distrito Federal conta com sete eCRs, localizadas nas regiões Central, Centro-Sul, Sudoeste, Oeste, Leste e Sul. Gerente de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP) da SES-DF, Juliana Soares aponta, contudo, que há expectativa de ampliar esse número. “Temos planejado mais uma equipe para este ano, totalizando oito. Além disso, seguindo a Política Distrital de Saúde, até 2027, estimamos expandir para até 12 equipes, sendo mais duas em 2025”, conta. Segundo dados do Sistema Único de Saúde eletrônico (e-SUS), de janeiro a março de 2024, as eCRs realizaram quase 7 mil atendimentos individuais. A média mensal é de 2,7 mil assistências. A assistente social da Região Oeste Adelina Maria Cardoso de Castro foi uma das profissionais a receber o uniforme. Ela está há 11 anos no Consultório na Rua. “Significa a efetivação de um trabalho, uma identificação. É um reconhecimento como profissional da saúde que está tentando melhorar a qualidade de vida de quem mais precisa”, relata. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Equipes de Consultório na Rua recebem novos uniformes
Na manhã desta quarta-feira (6), representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) entregaram os kits de uniforme às equipes de saúde do Consultório na Rua. São 228 acessórios, incluindo camisas, bonés, camisas de proteção solar, bolsas, capas de chuva e coletes. Atividades do Consultório na Rua abrangem prestação de serviços de saúde em diferentes regiões administrativas do DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A pauta da Secretaria de Saúde é fortalecer esse atendimento, considerado primordial e que vem crescendo a cada dia na capital”, afirma o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Maurício Fiorenza. “Então, esses uniformes farão toda a diferença na identificação visual e criará um maior vínculo na área de atuação dessas equipes.” Ao todo, 39 equipes receberam os uniformes, adquiridos por meio de um termo de cooperação entre a SES e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). “Essa identificação é um grande avanço para nós, pois é uma representação da nossa equipe para que a população em situação de rua nos reconheça como prestadores de serviço que estão levando saúde até eles”, reforça a assistente social Adelina de Castro, que atua na Região de Saúde Oeste, abrangendo áreas de Ceilândia e Brazlândia. Saúde em movimento [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Consultório na Rua é constituído por equipes multiprofissionais que desenvolvem ações integrais de saúde para atender às necessidades da população em situação de rua. Os profissionais dessa área desenvolvem as atividades de forma itinerante e, quando necessário, em parceria com as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs). Essas equipes podem ser compostas por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, agentes sociais, técnicos ou auxiliares de enfermagem, técnicos em saúde bucal, cirurgiões-dentistas e profissionais de educação física ou com formação em arte e educação, dependendo da modalidade adotada em cada região administrativa. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Equipes de saúde levam atendimentos à população em situação de rua
Um projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) leva dignidade a quem tem dificuldade de acessar os serviços públicos mais básicos. Por meio do Consultório na Rua, cinco equipes multiprofissionais realizam atendimento de pessoas em situação de rua. Exames, tratamentos e laudos são oferecidos para essa população, com um serviço de acolhimento da Estratégia de Saúde da Família (ESF). A política foi estabelecida nacionalmente em 2011 e implementada na capital federal no ano seguinte, sob a coordenação da Secretaria de Saúde (SES), por meio da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP). As áreas contempladas com o consultório, atualmente, são: Central (Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto), Leste (Paranoá, Itapoã, São Sebastião e Jardim Botânico), Oeste (Brazlândia e Ceilândia), Sudoeste (Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires) e Sul (Gama e Santa Maria). As equipes estão instaladas na unidade básica de saúde (UBS) 1 da Asa Sul, na UBS 5 de Taguatinga, na UBS 5 de Ceilândia, na UBS 4 do Gama e na UBS 1 do Paranoá. A maioria conta com assistente social, enfermeiro, médico, psicólogo e técnicos de enfermagem. Em 2022, as cinco equipes ofertaram 14.325 atendimentos individuais e 20.723 procedimentos, incluindo aplicação de vacina, insulina, entrega de medicamentos e testes rápidos | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília O gerente substituto de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável da SES, Clístenes Mendonça, afirma que outras duas equipes estão em processo de cadastramento junto ao Ministério da Saúde. Segundo ele, os consultórios mostram para as pessoas em situação de rua que, assim como as domiciliadas, elas têm direito aos serviços de saúde. ?“A responsabilidade do atendimento da população em situação vulnerável é de toda a rede pública. A pessoa pode se dirigir a qualquer UBS, esse é um direito garantido”, pontua Mendonça. As ações são promovidas em parcerias com as secretarias de Desenvolvimento Social e de Cidadania e Justiça, além de outros órgãos. “A proteção social tem que caminhar alinhada com as políticas de saúde”, defende. Em 2022, as cinco equipes ofertaram 14.325 atendimentos individuais e 20.723 procedimentos, o que inclui aplicação de vacina, insulina, entrega de medicamentos, testes rápidos, entre outros. Também foram registrados 1.043 atendimentos odontológicos. Conforme pesquisa de 2022 do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a população em situação de rua do Distrito Federal é estimada em 2.938 pessoas. Em 2022, as cinco equipes ofertaram 14.325 atendimentos individuais e 20.723 procedimentos, o que inclui aplicação de vacina, insulina, entrega de medicamentos, testes rápidos, entre outros | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Invisíveis para alguns, prioridade para outros O Consultório na Rua oferece todos os serviços disponíveis na Atenção Primária: testagem, exames, encaminhamentos para especialidades, curativos, entre outros. Diariamente, as equipes saem em busca de novos pacientes e daqueles já acolhidos para dar continuidade aos tratamentos. “A gente fica rodando pelas cidades, procurando os pacientes até encontrá-los”, conta a médica de saúde da família da UBS 5 de Taguatinga, Samanta Hosokawa. Encontrado um novo paciente, é iniciado o acolhimento. Os profissionais coletam o máximo de informação possível para cadastrá-lo junto à UBS e auxiliam nas demandas que for preciso. “Tentamos fazer esse resgate para encaminhar aos serviços necessários, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Nós somos a equipe de saúde da família para a rua”, pontua Hosokawa. A equipe da UBS 5 conta com médico da família e comunidade, psicólogo, três técnicos de enfermagem, dois enfermeiros, assistente social e motorista. “Conforme vamos atendendo, voltando, acolhendo novamente, eles se sentem importantes, entendem que merecem o cuidado de saúde. Muitas das vezes acham que não precisam disso ou que, por não terem documento, não vão conseguir ser atendidos”, avalia a médica. “Resgatar a dignidade das pessoas em situação de rua por meio do cuidado em saúde, é essencial no nosso trabalho. Não é só levar medicação para alguma dor, mas ajudar que resgatem a própria cidadania, a qual tem direito mas acham que não”, completa. Além do atendimento à população de rua, a secretaria também oferece serviços voltados à população residente na área rural, negra, LGBTQIA+, indígena, cigana, jovens em medida socioeducativa e famílias atendidas pelo Cadastro Único | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Sem endereço fixo ou emprego, José Eduardo* está em situação de vulnerabilidade há mais de uma década. Nascido em 19 de setembro de 1973, como ele mesmo revela, vive em situação precária pelas ruas de Taguatinga. Ele conta que, em meio às mazelas diárias, encontrou apoio na equipe da UBS 5. “Me ajudam muito”, conta sucintamente. No último atendimento, os profissionais fizeram um curativo na perna do homem. A psicóloga Heleura Oliveira, integrante do Consultório na Rua da UBS 5 de Taguatinga desde 2013, relata que o trabalho depende da relação construída com o paciente. “Essa população é muito frágil porque tem os vínculos familiares rompidos, além de que se movimentam muito no território, então, muitas vezes, são difíceis de encontrar para dar o resultado de um exame ou prosseguir com um tratamento, por exemplo”, diz. “O objetivo do consultório é facilitar o acesso da população para que tenham uma atenção integral à saúde longitudinal.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A rede toda tem responsabilidade de atender esse cidadão. Mas muitos vêm até aqui, buscando a nossa equipe, por conta do vínculo que foi construído durante a busca ativa. São pessoas que chegam nos serviços hospitalares com problemas crônicos, e precisam fazer esse acompanhamento longitudinal, que é oferecido pela Atenção Básica”, completa Oliveira. Além do atendimento à população de rua, a secretaria também oferece serviços voltados à população residente na área rural, negra, LGBTQIA+, indígena, cigana, jovens em medida socioeducativa e famílias atendidas pelo Cadastro Único. * Nome fictício
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Mais de 55 mil doses aplicadas em todo o DF no Dia D de Vacinação
Iniciativa bem-sucedida, o Dia D de Vacinação teve registradas, neste sábado (27), 55 mil doses aplicadas. Desse total, 17.118 foram da vacina bivalente contra a covid-19 e outros 33.714, da imunização contra a gripe. Ainda houve aplicação de 4.364 imunizantes previstos no calendário de rotina, como os destinados a HPV, meningite, pólio, febre amarela, tétano e hepatite, entre outros. Gislane Lopes da Silva, com os netos Davi e Samuel: “Além de estar bem perto de casa, conseguimos nos vacinar e ter acesso a consultas odontológicas, pediátricas e de clínica médica” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A ação foi fruto de uma colaboração da Secretaria de Saúde (SES) com a Associação de Empresários de Vicente Pires, além do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (Uniplan), o Centro Universitário de Brasília (Ceub), a Universidade Católica de Brasília (UCB) e o Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb). [Olho texto=”“É um verdadeiro ato de amor para garantir a proteção dos moradores da capital”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A dona de casa Marcela Paiva, 31, aproveitou a ação para atualizar a caderneta de vacina de toda a família. Ela e as filhas, Sophia,9, e Ana Luísa, 5, foram até o ponto temporário montado na Estação de Metrô Ceilândia Centro e tomaram as doses dos imunizantes contra covid-19 e influenza. “Esse tipo de ação é muito importante para a gente ter essa proteção contra as doenças e que, às vezes, na correria de todo dia, deixamos passar”, disse Marcela. Com mais de 80 locais disponíveis para imunização no Distrito Federal, entre shoppings, feiras, estação de metrô, administrações regionais e unidades básicas de saúde (UBSs), o objetivo da ação foi facilitar o acesso da população e incentivar a vacinação para todas as faixas etárias. [Numeralha titulo_grande=”1,5 mil ” texto=”Total de servidores da Secretaria de Saúde que se mobilizaram para atender a população” esquerda_direita_centro=”direita”] “Nós fizemos questão de estar em espaços de grande circulação, em todas as regiões do Distrito Federal, nesta grande mobilização para levar as vacinas até a população e aumentar a nossa cobertura vacinal”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “É um verdadeiro ato de amor para garantir a proteção dos moradores da capital.” Segundo a gestora, 1,5 mil servidores da SES se mobilizaram para atender a população. Quem perdeu a data, pode ficar tranquilo: ainda dá tempo de garantir a proteção. Os imunizantes estão disponíveis de segunda a sexta-feira em diversas unidades básicas de saúde (UBSs) em todo o DF. A lista com os endereços e horários está disponível no site da Secretaria de Saúde. Outras atividades A Escola Classe (EC) 2 de Vicente Pires se tornou um local para cuidar da saúde como um todo. Além da imunização, com o apoio das equipes multidisciplinares das UBSs 1 de Taguatinga e Vicente Pires, a ação no centro de ensino contou com serviços de clínica médica, pediatria, odontologia e ginecologia, bem como testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites B e C. A população também teve acesso a palestras sobre nutrição e a massagens terapêuticas. Moradora da região, Gislane Lopes da Silva, 51, aproveitou para levar os netos, Davi, 8, e Samuel, 7, para tomar a vacina da gripe. “Foi muito prático”, disse. “Além de estar bem perto de casa, conseguimos nos vacinar e ter acesso a consultas odontológicas, pediátricas e de clínica médica”. As crianças ainda puderam se divertir: assim como todo o público infantil presente, ganharam pinturas faciais, desenharam e participaram de atividades lúdicas. Nas demais regiões, o trabalho também foi grande. No Gama, por exemplo, a equipe do programa Consultório na Rua atuou com serviços como distribuição de kits de higiene bucal e sabonetes e execução de testes rápidos para infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Por sua vez, a Carreta da Hanseníase atendeu pacientes que suspeitam ter a doença e desejavam tirar dúvidas. Preparo e logística Uma ação grande, como o Dia D, demandou um planejamento minucioso. Para que tudo desse certo e a população tivesse acesso aos imunizantes, a Rede de Frio Central da SES montou uma operação logística para assegurar o abastecimento tanto das UBSs quanto das equipes volantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os estoques foram distribuídos durante a semana e, neste sábado, dez veículos foram utilizados para atender os locais onde a quantidade de doses estivesse baixa. Desde o dia 15, toda a população com mais de seis meses de idade pode receber a vacinação contra gripe (influenza). A campanha foi iniciada em 31 de março e priorizou crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, grupo mais atingido pelas doenças respiratórias ocasionadas pelo período da sazonalidade. Até o momento, já foram registradas mais de 460 mil doses aplicadas no DF. Já a imunização contra a covid-19 teve mais de 7,9 milhões de doses de vacinas monovalentes aplicadas, desde o início da campanha, em janeiro de 2021. No caso da bivalente, iniciada em fevereiro deste ano, foram mais de 375 mil doses aplicadas. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacinação e testagem contra covid-19 para a população em situação de rua
Nesta terça-feira (8), a Secretaria de Saúde (SES) participou, com diversos outros órgãos do Distrito Federal e da União, de ação para atender demandas da população em situação de rua. A iniciativa, liderada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), ocorreu no Centro Pop da Asa Sul, unidade de referência no atendimento a esse público. A SES ofereceu vacinação e testagem contra covid-19. Rogéria dos Santos recebeu a segunda dose da vacina contra a covid-19 no Centro Pop | Fotos: Camila Holanda/Agência Saúde DF “É preciso contribuir sempre com o melhor atendimento à população vulnerável, que é nossa responsabilidade”, destacou o secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, que prestigiou a ação. À frente da atividade e representando o TJDFT, a juíza Luciana Sorrentino explicou que o evento facilita o acesso do público-alvo aos serviços públicos. “Na última edição, surgiram demandas de saúde, principalmente para vacinação e testagem, por isso fizemos a parceria com a SES”, disse. A Secretaria de Saúde ofereceu testagem para covid-19 em parceria com o Sesc-DF A equipe do Consultório na Rua estava presente aplicando 1ª e 2ª doses e dose de reforço da vacina contra a covid-19. Rogéria dos Santos, que vai ao Centro Pop diariamente para tomar banho e receber o café da manhã, aproveitou para receber a 2ª dose da vacina contra a covid-19. “Tomei a primeira dose aqui também”, comenta a jovem, que aproveitou para solicitar a segunda via do documento de identidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Secretaria de Saúde ofereceu testagem para covid-19 em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc-DF). Há 20 anos em situação de rua, Juma Santos, coordenadora-geral da Tulipas do Cerrado – Rede de Redução de Danos e Profissionais do Sexo do Distrito Federal e Entorno -, avalia que a ação é importante para facilitar a vida de quem precisa resolver as pendências sem necessidade de ficar se deslocando. “É um grupo que tem muita dificuldade em acessar todos os serviços, então, quando junta tudo num só lugar, é ótimo”, comentou, após receber o resultado negativo do teste de covid-19. *Com informações da Secretaria de Saúde
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