Obras na Epig têm plantio de mais de 12,5 mil árvores como compensação ambiental
As obras na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) como parte da implementação do Corredor Eixo-Oeste representam um novo marco na mobilidade do Sol Nascente/Pôr do Sol até a região central do Distrito Federal. Mais do que um moderno corredor viário, o projeto também alia desenvolvimento urbano e conservação ambiental, por meio de medidas de controle, monitoramento e compensação implementadas por este Governo do Distrito Federal (GDF) para reduzir os impactos ao meio ambiente e à população. Entre as medidas adotadas estão o monitoramento da fauna, controle de ruídos e da emissão de poluentes, aspersão de água para reduzir a poeira e reaproveitamento de solo em outras frentes de serviço. “Trabalhamos em toda a execução da obra obedecendo às condicionantes, que exigem medidas de controle em busca de minimizar os efeitos na população, nos animais e nos transeuntes”, detalha o chefe da Assessoria de Meio Ambiente da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), Aldo Fernandes. Até agora, já foram transplantadas 16 árvores de grande porte para as proximidades da região e outras 204 inseridas em outras áreas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para implementar o moderno Corredor Eixo Oeste, projeto com 38,7 km de extensão que vai reduzir o tempo de deslocamento entre o Sol Nascente e o Plano Piloto, foi necessário suprimir algumas árvores ao longo do trajeto. Essa supressão, feita pelos profissionais especializados contratados pela SODF, seguiu critérios rigorosos dos órgãos ambientais. Como compensação, para cada árvore retirada, cinco novas devem ser plantadas. Dependendo da viabilidade técnica, algumas com valores simbólicos mais representativos serão transplantadas para outro local. Até agora, já foram transplantadas 16 árvores de grande porte para as proximidades da região e outras 204 inseridas em outras áreas. A compensação total prevê 12,5 mil árvores plantadas ao longo do trecho ou em pontos indicados pelos órgãos ambientais. “Nossa intenção é garantir que o número de indivíduos arbóreos que foram retirados devido à obra da Epig seja reposto em igual quantidade, com espécies do Cerrado, como os Ipês. As áreas adjacentes, como os parques da Cidade e do Sudoeste, também poderão, a critério do órgão ambiental, serem beneficiadas com esse plantio. O projeto paisagístico que engloba esse plantio das espécies retiradas ficará à cargo da Novacap, que vai definir as espécies e a densidade de plantio, buscando sempre a melhor composição para a área”, pontua Aldo Fernandes. Além do plantio local, os recursos arrecadados com compensação são revertidos em ações espalhadas por todo o DF, como recuperação de áreas degradadas, revitalização de nascentes e ampliação de áreas verdes A expectativa é que todas as mudas plantadas no corredor sejam de espécies do Cerrado. “As árvores nativas fortalecem o solo porque ela consegue fazer com que a fertilização da terra ocorra de forma natural. Quando chove, as raízes dão mais sustentabilidade. Tem também a questão das folhas, que conseguem absorver mais calor. Então, nos possibilita manter o equilíbrio maior do meio ambiente, mesmo depois da obra”, defende a bióloga e assessora ambiental da SODF, Natália Teixeira. “Antes tínhamos no canteiro central da Epig uma grande quantidade de uma espécie apenas, as Acácias, e agora, após as obras, teremos uma variedade muito maior, com diversas espécies do Cerrado”, detalha Aldo. De acordo com a engenheira ambiental da SODF Jéssica dos Reis, a obra contempla dois tipos de compensação: “A ambiental, em que os valores arrecadados são destinados ao Fundo Único de Meio Ambiente para programas de conservação e recuperação, e a florestal, que prevê o plantio de cinco mudas para cada árvore suprimida”. “Nossa intenção é garantir que o número de indivíduos arbóreos que foram retirados devido a obra da Epig sejam repostos em igual quantidade, com espécies do Cerrado, como os Ipês. As áreas adjacentes, como os parques da Cidade e do Sudoeste, também poderão, a critério do órgão ambiental, serem beneficiadas com esse plantio" Aldo Fernandes, chefe da Assessoria de Meio Ambiente da Secretaria de Obras e Infraestrutura Para garantir que essa fosse considerada uma obra sustentável, foi necessário que o setor de engenharia e projetos dialogasse diretamente com a equipe ambiental. “Toda a concepção e alteração passam por análise ambiental para garantir o menor impacto possível. A parte de engenharia civil caminha junto da de engenharia ambiental desde a elaboração até a execução do projeto. Não existe obra sem impacto, mas buscamos sempre mitigá-lo ao máximo”, acrescenta o engenheiro civil da SODF, Leonardo Miranda. Segundo a superintendente de licenciamento ambiental do Instituto Brasília Ambiental, Nathalia Almeida, a execução está dentro das normas previstas. “Há visitas e relatórios periódicos para verificar se as condicionantes estão sendo cumpridas. Até o momento, não há indício de irregularidade na obra da Epig”, afirma. Além do plantio local, os recursos arrecadados com compensação são revertidos em ações espalhadas por todo o DF, como recuperação de áreas degradadas, revitalização de nascentes e ampliação de áreas verdes. Mais área verde Embora os termos sejam próximos, há distinções importantes entre a compensação ambiental e a florestal. A primeira está associada a grandes empreendimentos com impacto significativo, como hidrelétricas ou obras de mineração, e envolve medidas mais amplas, como investimentos em unidades de conservação. Já a compensação florestal é específica para casos de supressão de árvores em áreas urbanas ou rurais, determinando o replantio de mudas em número maior do que as retiradas e, muitas vezes, de espécies mais adaptadas e benéficas para o ecossistema local, como será no caso da Epig. Esse modelo adotado no DF assegura que, apesar da necessidade de remover árvores em áreas de obras, o resultado final seja positivo para o meio ambiente e para a população. Ao mesmo tempo em que viabiliza melhorias para a mobilidade urbana e a infraestrutura, o governo garante a reposição da flora de forma planejada e sustentável. “De acordo com o impacto ambiental de determinada intervenção, é feito um cálculo relacionado ao valor da obra, que é destinado aos órgãos ambientais para reutilizar em outras atividades voltadas à educação ambiental, à recuperação de áreas degradadas, plantio de árvores, né, nessa questão ambiental. Então, é um retorno que a população vê não só aqui no corredor, mas em outros pontos do DF, como unidades de conservação”, esclarece a engenheira ambiental da SODF, Jessica dos Reis.
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Alterações no trânsito da Epig começam a valer; saiba o que muda e como estão as obras
Motoristas e passageiros que trafegaram pela Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) na manhã desta sexta-feira (29) já perceberam que o trânsito no local foi alterado, em razão das obras na via. A partir de agora, quem vem da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) sentido Plano Piloto deve, obrigatoriamente, passar por cima dos novos viadutos situados nas proximidades da passarela da Octogonal e da sede da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). “É mais uma fase da obra. A gente libera o viaduto para quem está no sentido Taguatinga-Eixo Monumental. Ainda estamos fazendo a ligação do BRT de quem vai passar por baixo desse viaduto. Então, é uma liberação que já mostra como será o funcionamento definitivo. Essa configuração mostra como o usuário vai se comportar quando a gente entregar a obra por completo”, destacou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. A partir desta sexta (29). quem vem da EPTG no sentido Plano Piloto deve passar por cima dos novos viadutos situados nas proximidades da passarela da Octogonal e da sede da Polícia Civil | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As obras na pista fazem parte do conjunto de serviços deste Governo do Distrito Federal (GDF) para implementar o Corredor Eixo Oeste, que prevê 38,7 km de pistas exclusivas para o deslocamento de ônibus, interligando vias de Sol Nascente, Ceilândia e Taguatinga à região central do DF, passando por pistas como a Hélio Prates, EPTG, Epig e ESPM, e chegando ao Terminal Rodoviário da Asa Sul. “O destaque é o corredor exclusivo de ônibus. A gente vem lá do Sol Nascente com duas opções: uma para chegar ao Eixo Monumental e uma para chegar ao Terminal da Asa Sul. Os corredores exclusivos trazem mais tranquilidade para quem usa o transporte público, porque você vai ter uma pista livre e desimpedida para que não tenha o conflito do veículo de passeio com o transporte coletivo. Então, é menos tempo no trânsito para quem usa o transporte coletivo”, enfatizou o secretário. Além da liberação no fluxo por cima dos viadutos, a novidade inclui a reabertura do novo acesso ao Parque da Cidade pela Epig e a liberação da ciclovia que liga a EPTG ao Terminal Asa Sul, passando pelo Setor Policial Sul, já para uso dos ciclistas. Para facilitar o tráfego dos pedestres, também haverá a instalação de semáforos e serão pintadas faixas provisórias em pontos estratégicos. Os passageiros já sentiram a mudança no tráfego com a alteração iniciada nesta sexta. “Deu uma melhorada, fluindo mais, e vai melhorar mais ainda”, apontou a pedagoga Geovana Oliveira. Para ela, menos tempo no trânsito melhora “até a autoestima”: “A gente chega cansada não é nem só do trabalho, mas de ficar muito tempo no trânsito engarrafado, fica um estresse total, tanto de motorista quanto de passageiro”. Já o empacotador Cauã Luca Guimarães, que todos os dias sai de Brazlândia para trabalhar na Asa Sul, espera reduzir seu tempo de deslocamento em até 30 minutos quando as obras estiverem concluídas. “Com certeza vai ficar melhor não só para mim, mas para todo mundo que vem trabalhar neste horário.” A pedagoga Geovana Oliveira já sentiu a mudança no trânsito: “Deu uma melhorada, fluindo mais, e vai melhorar mais ainda” Confira as mudanças ponto a ponto: Liberação de tráfego sobre três novos viadutos ⇒ Veículos que seguem em direção ao Eixo Monumental devem passar obrigatoriamente por cima dos novos viadutos situados nas proximidades da passarela da Octogonal e da sede da Polícia Civil do Distrito Federal. Acesso ao Setor Policial ⇒ Para entrar no Setor Policial, os motoristas devem utilizar a nova alça de acesso. Interrupção do trânsito sob o viaduto [LEIA_TAMBEM]⇒ O tráfego por baixo do viaduto está interrompido para execução do encaixe das faixas de rolamento. Mudanças na faixa reversa ⇒ O início e o término da faixa reversa atualmente em operação foram alterados. Apenas um pequeno trecho, na entrada do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), continua funcionando como faixa reversa no sentido Eixo Monumental. Essa rota deve ser adotada pelos motoristas que desejam acessar a Câmara Legislativa. Acesso ao Parque da Cidade ⇒ O acesso ao Parque da Cidade pela via Epig, interditado desde junho, já está liberado para o trânsito. Acesso ao Setor de Indústrias Gráficas ⇒ Novo acesso às vias que passam por trás do SIG está liberado até o Eixo Monumental. Essa rota deve ser utilizada pelos motoristas que querem acessar os edifícios comerciais, os estacionamentos e a sede do MPDFT Sentido Taguatinga ⇒ Os motoristas que seguem em direção à EPTG devem utilizar novo desvio à esquerda, na altura do Sudoeste. Já o acesso para o Terraço Shopping e a Octogonal não terá alteração. Ciclovia liberada ⇒ A ciclovia que liga a EPTG ao Terminal Asa Sul, passando pelo Setor Policial Sul, está liberada para uso pelos ciclistas. O empacotador Cauã Luca Guimarães espera reduzir seu tempo de deslocamento em até 30 minutos quando as obras estiverem prontas: “Com certeza vai ficar melhor não só para mim, mas para todo mundo que vem trabalhar neste horário” Entenda as obras As obras na Epig são divididas em seis trechos (confira a visão geral da obra aqui). O trecho 3, que é o viaduto do Sudoeste, foi o primeiro a ficar pronto. Os trechos 1 (que vai para o Setor Policial) e 2 (que passa em frente à sede da PCDF) também estão próximos da conclusão. “No trecho 6, que é o que chega no Eixo Monumental, passando por trás do Setor de Indústrias Gráficas, a gente está criando estacionamentos, algumas vagas e o [fazendo o] pavimento com duas faixas de rolamento em cada sentido. O trecho 5, que é o trecho em frente ao Setor de Indústrias Gráficas, a gente também já está com ele bem adiantado: já estamos com a faixa de rolamento do pavimento rígido praticamente pronta, chegando já no Eixo, restando a faixa de rolamento do pavimento flexível, por onde vão passar os carros”, detalhou Bruno Almeida, engenheiro da Secretaria de Obras. “O trecho 4 é o que a gente tem mais intervenções do ponto de vista de engenharia. A gente tem um retorno grande, que é um retorno que vai passar por baixo da rodovia, e também temos as passagens de pedestre inferiores. A gente vai fazer a escavação invertida, ou seja, o trânsito vai passar por cima. Ele vai continuar passando enquanto a gente vai estar fazendo a escavação por baixo da obra”, arrematou Almeida.
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Governo inicia içamento de vigas que sustentarão viaduto da Epig
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou, nesta quarta-feira (7), o içamento e a instalação das vigas que darão sustentação ao viaduto localizado no trecho 2 da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). São, ao todo, 30 estruturas, de 23 toneladas e 15 metros de comprimento cada, que vão compor a base do tabuleiro por onde os veículos circularão. Começou o processo de içamento e instalação das vigas que darão sustentação ao viaduto localizado no trecho 2 da Epig | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O objetivo do viaduto é melhorar a mobilidade entre a Octogonal, o Sudoeste e a Epig, eliminando semáforos e facilitando o fluxo de ônibus e carros. “A expectativa é que a gente consiga, nos próximos meses, liberar o fluxo de veículos na parte superior do viaduto”, antecipou o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro. “Isso irá nos permitir desfazer o desvio atual e iniciar a escavação do acesso de quem está na Octogonal com o Sudoeste, dando uma pré-funcionalidade a este trecho 2, que vai ser fundamental para que a gente possa avançar na parte do trecho 4, entre o Parque e o Sudoeste”, detalhou o titular da pasta. Casimiro lembra que o viaduto é uma das etapas das obras em execução, que pretendem transformar a Epig em um dos mais modernos corredores viários da capital do país. “É uma obra cujo investimento beira R$ 160 milhões e é extremamente importante por se tratar de um dos principais trechos do chamado Corredor Eixo Oeste, que a gente espera que melhore bastante a vida principalmente de quem usa o transporte público”, detalhou o secretário. [LEIA_TAMBEM]O Corredor Eixo Oeste terá, ao todo, 38,7 km de pistas exclusivas para o deslocamento de ônibus, interligando vias do Sol Nascente, Ceilândia e Taguatinga à região central do DF, passando por pistas como a Hélio Prates, EPTG, Epig e ESPM, e chegando ao Terminal Rodoviário da Asa Sul. O objetivo é agilizar o deslocamento de 30 mil motoristas diariamente e reduzir, em até 25 minutos, o tempo gasto pelos usuários de transporte público dentro dos coletivos. “Eu passo por essa região diariamente e sei que essa obra vai facilitar demais o meu deslocamento”, avalia a cuidadora de idosos Glaucia da Silva, de 45 anos. O comerciante Ângelo Donizete, 61, concorda: “Essa obra vai melhorar bastante o nosso deslocamento, especialmente o trânsito. Vai ficar bem melhor”. Glaucia da Silva, cuidadora de idosos: “Eu passo por essa região diariamente e sei que essa obra vai facilitar demais o meu deslocamento” Obra em trechos Para facilitar a execução e reduzir os impactos no trânsito, os trabalhos na Epig foram divididos em seis trechos. Um deles, o trecho 3, já está pronto: é onde fica o viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho – que liga a Avenida das Jaqueiras, no Sudoeste, ao Parque da Cidade –, entregue pelo governador Ibaneis Rocha há quase um ano e que agilizou a vida de 25 mil motoristas que transitam diariamente na área. Artes: Fábio Nascimento/Agência Brasília O marco zero da nova Epig começa ainda no viaduto da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), e segue até a Octogonal. Revestido com o novo pavimento rígido, mais resistente e durável, o trecho conta com uma nova faixa, além das duas já existentes, destinada exclusivamente ao tráfego de veículos de transporte coletivo. Isso ajuda a evitar o afunilamento da via, garantindo mais fluidez ao trânsito. O segundo trecho está localizado entre o Setor Policial Sul e a interseção entre a Epig/Sudoeste/Parque da Cidade. O projeto prevê para a região a construção de três viadutos, eliminando a necessidade de semáforos no cruzamento da Octogonal com a via e, consequentemente, as recorrentes interrupções provocadas pelas sinalizações verticais. Além disso, haverá a implementação de uma rotatória no local para eliminar o retorno utilizado pelos motoristas do Sudoeste que desejem acessar as vias internas da Octogonal. Um corredor para o BRT, ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano completam as intervenções promovidas no local. A poucos metros do trecho 3 das obras, está uma das fases mais emblemáticas da nova Epig, onde uma nova entrada agilizará o acesso ao Parque da Cidade, na altura do Estacionamento 3. Por ali, também serão construídos dois viadutos em trincheiras e passagens subterrâneas para pedestres, facilitando o acesso à estação de ônibus no canteiro central da via. No quinto trecho, na altura do Setor de Indústrias Gráficas, mais um viaduto irá mitigar o impacto do intenso movimento de veículos nos horários de pico. Como de costume, a região também terá um corredor exclusivo para ônibus e ciclovias. Obras de drenagem, pavimentação e paisagismo completam o pacote de intervenções. Chegando ao final da obra, próximo ao Eixo Monumental, a sexta etapa prevê a readequação do sistema viário para duplicação da via às margens do Tribunal de Justiça e Territórios (TJDFT) e do Ministério Público (MPDFT). Estacionamentos públicos também serão disponibilizados ao longo da pista.
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Terraplanagem segue sob viaduto da Epig e prepara caminho para corredor exclusivo de ônibus
A construção do corredor exclusivo de ônibus no Trecho 1 da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) avança para uma nova fase, com a ativação dos serviços de terraplanagem sob o viaduto em construção logo após a passarela de pedestres da Octogonal. A obra, parte do Corredor Eixo Oeste, é essencial para melhorar a mobilidade urbana e o transporte público coletivo no Distrito Federal. Após a terraplanagem, serviços contemplarão nivelamento, compactação e correção de desníveis | Foto: Divulgação/SODF A terraplanagem consiste na preparação do solo para receber as próximas etapas. Esse processo envolve nivelamento, compactação e correção de desníveis, garantindo uma base resistente e estável para a pavimentação. No caso da Epig, o pavimento será de concreto, material escolhido por sua durabilidade e resistência ao tráfego intenso de ônibus. Etapas “Estamos avançando em mais uma etapa importante para consolidar o Corredor Eixo Oeste”, detalha o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. “Esse trecho fará a ligação direta entre a EPTG e a Asa Sul, garantindo mais rapidez e conforto para os passageiros do transporte público.” Bruno Almeida, engenheiro responsável pela obra, explica que, após a conclusão da terraplanagem, segue-se a aplicação do pavimento de concreto. “O corredor exclusivo permitirá maior fluidez e segurança no deslocamento dos usuários do transporte coletivo, reduzindo o tempo de viagem e proporcionando mais eficiência ao sistema”, pontua. Com a conclusão da obra, a via Epig passará a integrar um dos principais corredores de transporte do DF, permitindo a conexão eficiente para os usuários do transporte público coletivo que se deslocam do Sol Nascente ao centro da cidade e Asa Sul, passando por vias como Hélio Prates, Pistão Norte, EPTG e Setor Policial. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF)
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Novo acesso da Epig ao Parque da Cidade é liberado para trânsito de veículos
Mais uma etapa das obras da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) foi entregue. O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, na manhã deste sábado (30), o novo acesso da Epig ao Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek. A entrada é mais uma alternativa para melhorar o fluxo para os motoristas que transitam pelo local e desejam acessar a área central de Brasília ou o Sudoeste. “A orientação do governador é que nessas obras de duração mais demorada, que são de obras de médio e longo prazo, conforme os trechos vão ficando prontos, vamos dando funcionalidade para não atrapalhar o cidadão e o transtorno ser o menor possível. Isso aqui é uma ação que vai possibilitar a continuidade de uma obra estruturante extraordinária da nossa cidade”, explicou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. O novo acesso da Epig ao Parque da Cidade foi inaugurado na manhã deste sábado (30); a entrada é mais uma alternativa para melhorar o fluxo de veículos na região | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A entrada é acessada por meio de uma pista da Epig que desemboca em uma rotatória dentro do parque, em frente ao Estacionamento 3, dando acesso a duas pistas em cada sentido, como ocorre nas alças disponíveis na Asa Sul. “Agora a gente coloca mais uma opção de entrada no parque para viabilizar quem está vindo da Epig para o Parque da Cidade ou para quem está no Parque da Cidade e quer pegar a Epig. Esse acesso também vai facilitar para quem está vindo da Epig e não quer passar em frente aos tribunais. Ele tem a opção de entrar aqui e poder sair lá no Eixo Monumental”, comentou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Além de ser uma rota alternativa de fluxo de veículos, o novo acesso ao Parque da Cidade servirá ainda, neste primeiro momento, como um desvio para a continuidade dos trabalhos das obras da Epig. Nos próximos dias, o GDF vai iniciar a instalação do pavimento rígido na Estrada Parque Indústrias Gráficas, desde o Viaduto do Sudoeste até a altura dos postos de gasolina, com a mesma técnica que foi usada na Via Estrutural, o whitetopping. “Vamos precisar dessa via para interditar esse trecho em frente ao Sudoeste, porque começaremos a fazer o pavimento rígido em toda a extensão da Epig, que é a próxima fase da obra”, contou Casimiro. “Na sequência, vem mais um conjunto de viadutos. São duas alças para fazer o retorno em desnível e mais três passagens de pedestre subterrâneas. Ou seja, um conjunto de cinco viadutos que vamos construir para evitar qualquer tipo de semáforo ou interrupção na via”, complementou. As obras na Epig, via utilizada por cerca de 30 mil motoristas diariamente, fazem parte do Corredor Eixo Oeste, que terá 38,7 quilômetros de extensão de faixas exclusivas para o BRT ligando o Sol Nascente ao Plano Piloto O novo acesso integra o Trecho 4 das obras da Epig – que abrange ainda o corredor exclusivo para o transporte público e as estações para o Bus Rapid Transit (BRT), que vão otimizar e conectar o trajeto do Sol Nascente/Pôr do Sol à região central do DF de maneira mais eficiente –, além de viadutos, ciclovias e melhorias de infraestrutura na via. O investimento é de R$ 60 milhões. As obras na Estrada Parque Indústrias Gráficas, via utilizada por aproximadamente 30 mil motoristas por dia, fazem parte do projeto Corredor Eixo Oeste, que terá 38,7 quilômetros de extensão de faixas exclusivas para o BRT ligando o Sol Nascente ao Plano Piloto, bem como a Avenida Hélio Prates à Epig e à Estrada Parque Polícia Militar (ESPM), que leva à Asa Sul. Mais fluidez Morador do Sudoeste, o técnico em aviação Renato Machado, 48 anos, disse que vai passar a utilizar o novo acesso todos os dias no retorno do trabalho. “Antes eu tinha que entrar lá na frente e vir por cima. Agora, com certeza, vai ser mais rápido sair do parque sem ter aquele trânsito, aquela morosidade de pegar um retorno para chegar em casa. Eu vou sair direto”, comemorou. O servidor público Leonardo Maia, 30, mora no Sudoeste Econômico. Para ele, o novo acesso servirá como forma de desafogar o fluxo na região. “Para pegar o parque, eu uso o viaduto, que foi uma obra que ajudou muito e facilitou bastante. Como são trechos próximos, acredito que o trânsito vai dividir. O pessoal aqui do lado vai poder utilizar essa entrada e liberar o fluxo do viaduto”, analisou. O servidor público Leonardo Maia acredita que o novo acesso servirá como forma de desafogar o fluxo na região: “Para pegar o parque, eu uso o viaduto, que foi uma obra que ajudou muito e facilitou bastante. Como são trechos próximos, acredito que o trânsito vai dividir” O administrador do Sudoeste/Octogonal e SIG, Reginaldo Sardinha, comentou que as regiões aguardavam as melhorias viárias há anos. “São obras esperadas há mais de 20 anos. Nós temos no Sudoeste a criação de uma nova quadra, com mais de seis mil pessoas, e a mudança de destinação no gabarito do SIG; tudo isso faz com que a região se torne um polo econômico do Distrito Federal e que sejam necessárias obras para atender todos esses moradores e profissionais que vêm trabalhar aqui”, afirmou.
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Novo acesso da Epig ao Parque da Cidade chega à fase de acabamento e paisagismo
Motoristas e pedestres terão, em breve, acesso a uma nova entrada do Parque da Cidade pela Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). A rota, que também inclui uma rotatória na pista interna do parque, integra as obras do corredor exclusivo de ônibus na via Epig, uma das maiores intervenções de mobilidade em andamento no Distrito Federal. O novo acesso, que está na fase de acabamento e paisagismo, faz parte do trecho 4 do projeto, que abrange o corredor exclusivo para o transporte público, estações para o BRT, viadutos, ciclovias e melhorias de infraestrutura na Epig. Nesta etapa, as obras se concentram entre o viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira e o entroncamento com o Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Além do corredor para BRT, estão previstas duas passagens subterrâneas para pedestres, drenagem, paisagismo e sinalização viária. Por questões de logística e segurança, os serviços foram divididos em seis trechos, gerando aproximadamente 1.200 empregos diretos e indiretos, com investimento de R$ 160 milhões | Foto: Divulgação/SODF “Essa obra é estratégica para transformar o transporte coletivo na região central do DF. Estamos criando uma infraestrutura que vai trazer mais agilidade e conforto para os usuários de ônibus, além de beneficiar motoristas e ciclistas”, destacou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. Segundo ele, o projeto reflete o compromisso do GDF em priorizar a mobilidade urbana e a integração de modais. De acordo com o engenheiro Bruno Almeida, as próximas etapas da obra incluem a concretagem do pavimento entre o viaduto Luiz Carlos Botelho Ferreira e o novo acesso ao parque, bem como as fundações dos viadutos que vão servir como retornos e das passagens subterrâneas. “O projeto adotado para esta obra nos permite trabalhar de forma ininterrupta mesmo com chuva. Estamos trabalhando para garantir que cada etapa seja concluída dentro do cronograma e com o máximo de qualidade”, explicou. A liberação do novo acesso promete melhorar o fluxo de veículos na região e facilitar a chegada ao Parque da Cidade, um dos principais espaços de lazer e convivência do Distrito Federal. A população também será beneficiada pelas futuras melhorias do corredor exclusivo de ônibus, que vai otimizar o transporte público e conectar o Sol Nascente à região central do DF de maneira mais eficiente. Sobre a obra Em obras desde 2023, a via Epig passa por mudanças que, ao final, vão beneficiar cerca de 30 mil motoristas por dia. Um projeto ambicioso que prevê corredor exclusivo para ônibus, pavimento de concreto, passagem de pedestres, ciclovia, calçadas e viadutos, além de novo acesso ao Parque da Cidade. Por questões de logística e segurança, os serviços foram divididos em seis trechos, gerando aproximadamente 1.200 empregos diretos e indiretos, com investimento de R$ 160 milhões. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF)
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Viaduto do Sudoeste ganhará projeto de paisagismo
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) prepara o paisagismo do Viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira, que liga o Sudoeste ao Parque da Cidade. Cerca de 7 mil arbustos, árvores e palmeiras vão ser plantados no local, entre a altura do Instituto Médico Legal (IML) e as proximidades da Quadra 104, do Sudoeste. Além disso, outras 40 unidades já existentes no perímetro vão ser preservadas. A expectativa é que a abertura dos berços comece na próxima semana, seguido do plantio assim que a chuva for mais constante no Distrito Federal. O projeto deve seguir até os primeiros meses de 2025. “Vamos trabalhar com 70% de espécies nativas do Cerrado e o restante com indivíduos exóticos, mas bem adaptados ao nosso ambiente e clima”, explica o responsável pelo projeto e arquiteto da Divisão de Projetos Paisagísticos da Novacap, Humberto Vieira. Cerca de 7 mil arbustos, árvores e palmeiras vão ser plantados entre a altura do IML e as proximidades da Quadra 104, do Sudoeste | Fotos: Kiko Paz/Novacap Entre as espécies que vão colorir o trecho estão arbustos, como jasmim azul e extremosa vermelha; árvores como ipês e jacarandá mimoso; e palmeiras do tipo guariroba e jerivá. Uma das palmeiras que devem chamar bastante a atenção é a azul, devido ao tamanho e à beleza. “Começamos a trabalhar nesse projeto há cerca de dois meses e fizemos várias visitas técnicas ao local, sempre em contato e estudos constantes com nossos viveiros para avaliarmos quais indivíduos se adaptariam e harmonizariam melhor nesse espaço”, destaca o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. Corredor Eixo Oeste Uma realização da Secretaria de Obras e Infraestrutura do GDF, o Viaduto Luiz Carlos Botelho Ferreira faz parte do Corredor Eixo Oeste, rota prevista para ser exclusiva de ônibus que se estende do Sol Nascente/Pôr do Sol até o Eixo Monumental, com investimento de R$ 25 milhões. “Essa estrutura é fundamental para o pleno funcionamento do Corredor Eixo Oeste, garantindo fluidez e segurança para milhares de motoristas e usuários de transporte público diariamente”, enfatiza o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. “Além disso, o serviço de paisagismo a ser executado pela Novacap traz de volta o verde que foi necessariamente removido durante as obras, com o plantio de diversas espécies de árvores, deixando o espaço mais bonito e integrado ao ambiente urbano”, finalizou o gestor. *Com informações da Novacap
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Iniciada etapa de concretagem nas faixas de rolamento da Epig
Nesta quinta-feira (23), o Governo do Distrito Federal (GDF) deu início à etapa de concretagem das faixas de rolamento da via no Trecho 4 da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), que se estende da entrada do Parque da Cidade Sarah Kubitschek até os postos de gasolina do Setor de Indústria Gráficas (SIG). Nesta frente de trabalho, são gerados 45 empregos. A obra, coordenada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), vai beneficiar cerca de 23 mil motoristas diariamente com a implementação do pavimento rígido na via, a construção de viadutos e a criação do Corredor Eixo Oeste, que liga o Sol Nascente ao Plano Piloto, bem como a Avenida Hélio Prates à Epig e à Estrada Parque Polícia Militar (ESPM). A obra vai beneficiar cerca de 23 mil motoristas diariamente com a implementação do pavimento rígido na Epig | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília A completa transformação para dar mais fluidez ao trânsito e ampliar a mobilidade urbana prevê um investimento de R$ 160 milhões por parte do GDF. A aplicação do pavimento rígido no Trecho 4, cuja extensão é de 1,5 km, deve durar cerca de 30 dias, e, após o período de cura do concreto — tempo necessário para que alcance a resistência e durabilidade desejadas por meio da manutenção de condições adequadas de umidade e temperatura —, parte da via será liberada para o trânsito de veículos. “É necessário aguardar sete dias após a aplicação para a cura do concreto. Depois disso, a previsão é possibilitar um novo acesso ao Parque da Cidade, onde estamos construindo uma rotatória. Isso vai trazer outra dinâmica para que a gente consiga acelerar as obras nesse trecho, já fazendo também a faixa exclusiva para ônibus no canteiro central”, afirmou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. De acordo com o gestor, a previsão é que as obras contemplem também passagens exclusivas para pedestres: “Serão quatro passagens subterrâneas para os pedestres, nos locais onde há paradas de ônibus. Com isso, a gente retira os semáforos que fazem a interrupção do trânsito, liberando o fluxo de carros e, principalmente, do transporte coletivo em uma faixa contínua, sem paradas”. “Pedimos um pouco mais de atenção para quem transita pela via, tanto pedestres quanto motoristas” Murilo Santos, engenheiro responsável pela obra “Pedimos um pouco mais de atenção para quem transita pela via, tanto pedestres quanto motoristas. Estamos em obras, e isso requer mais cuidado, principalmente com os limites de velocidade, para que não coloquemos em risco os nossos operários nem os transeuntes”, reforçou o engenheiro responsável pela obra, Murilo Santos. A sinalização e a faixa de pedestre temporariamente implementadas em um dos pontos das obras foram elogiadas pela aposentada Ludelvina Diva Farias Lima, de 77 anos: “Aqui estava horrível. A gente tinha medo de atravessar e ir para o Parque da Cidade porque não tinha um local adequado para nós. Agora está ótimo porque colocaram uma faixa de pedestre. Essa obra vai trazer só benfeitoria para nós”. Ludelvina Diva Farias Lima: “A gente tinha medo de atravessar e ir para o Parque da Cidade porque não tinha um local adequado para nós. Agora está ótimo porque colocaram uma faixa de pedestre” A vendedora Isabella Matos, 19, mora em Ceilândia e trabalha no Sudoeste. A expectativa dela é grande para a construção da faixa exclusiva que vai reduzir o tempo que leva para chegar ao trabalho. “O Corredor Eixo Oeste vai facilitar muito minha rotina, porque antes eu pegava mais de um ônibus e agora vou conseguir um direto, vai ser excelente. Esse pavimento novo também é ótimo porque não tem aquela trepidação que às vezes dá até uma dor de cabeça”, disse a jovem. Ao final das obras, a Epig terá quatro faixas de rolamento em pavimento rígido, sendo três para veículos leves e uma exclusiva para ônibus, no canteiro central, que integra o Corredor Eixo Oeste. Frentes de trabalho Os serviços nas obras da Epig ocorrem de forma simultânea. Enquanto cerca de 45 homens trabalham na aplicação do pavimento de concreto, outros 220 profissionais atuam na construção dos dois viadutos que dão acesso à ESPM e à Epig, saindo do Sudoeste-Octogonal, na pavimentação da rotatória que liga a Octogonal ao Sudoeste e do Trecho 6, que segue da Epig ao Eixo Monumental por trás do Tribunal de Justiça do DF. Oportunidades de emprego Atualmente, as obras da Epig geram 260 empregos, mas há a necessidade de contratação de mais mão de obra à medida que as frentes de trabalho forem liberadas. De acordo com Murilo Santos, há diversas vagas para quem procura emprego. “O consórcio responsável pelas obras tem um setor de recursos humanos no canteiro central, na altura da Octogonal. Estamos em busca de cerca de 50 profissionais nas áreas da carpintaria, armação, ajudante de obra, comprador, almoxarife, entre outras. Os interessados podem procurar o nosso RH ou se cadastrar no aplicativo Sine Fácil”, anunciou o engenheiro. Os salários são específicos para cada função e seguem o piso estipulado pelos respectivos sindicatos.
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Pavimento rígido começa a ser aplicado no corredor exclusivo da Rodoviária da Asa Sul
O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início, nesta quarta-feira (31), à etapa de concretagem do corredor exclusivo de ônibus que faz a ligação do Setor Policial Sul com a Rodoviária da Asa Sul. A obra faz parte do Corredor Eixo Oeste e tem um investimento de mais de R$ 13,2 milhões para garantir um deslocamento mais célere e confortável aos usuários de transporte público do Distrito Federal. Já foram executados serviços de drenagem, movimentação de solo (terraplanagem) e preparação da sub-base para receber o concreto. A partir de agora, os 20 homens contratados pelo GDF trabalham de segunda a sexta-feira para aplicar o pavimento rígido por 1,5 km de extensão da via. Quando a obra for concluída, os usuários do transporte público terão uma via exclusiva que liga a estação ao Aeroporto de Brasília, W3 e L2. Quando a obra for concluída, os usuários do transporte público terão uma via exclusiva que liga a estação ao Aeroporto de Brasília, W3 e L2 | Fotos: Francisco Gualberto/ SODF “Essa é uma obra que está bastante acelerada. Quando a gente concluir a concretagem, poderemos fazer a interligação com o corredor exclusivo que sai da Epig e passa pelo Setor Policial. Teremos um viaduto que dá acesso à rodoviária, então os ônibus não vão circular em conjunto com os carros de passeio. Dessa forma, a gente consegue dar mais conforto para quem usa o transporte público”, detalhou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. No momento, as equipes trabalham na aplicação do pavimento rígido em concreto. A próxima etapa é dar início à instalação de meios-fios e bocas de lobo, e, em seguida, realizar o encaixe que liga a obra da Rodoviária com o Setor Policial. O planejamento e o período de estiagem foram importantes para dar celeridade aos trabalhos De acordo com o responsável técnico da obra, João Vitor Ramos Fidelis, o planejamento e o período de estiagem foram importantes para dar celeridade aos trabalhos. “Estamos entrando no quarto mês com praticamente metade dos serviços já realizados. Houve muito planejamento para priorizar algumas frentes de serviços mais importantes. Também conseguimos trabalhar em pontos diferentes concomitantemente, o que acelerou a obra. Além disso, o período de seca colabora na celeridade porque temos uma produtividade muito maior”, afirmou o engenheiro. Durabilidade e conforto A escolha pelo revestimento da via em concreto tem relação com a alta resistência e durabilidade do material. O pavimento rígido é capaz de suportar cargas pesadas e tráfego intenso sem deformações significativas, sendo ideal para rotas de ônibus, onde o peso constante dos veículos pode causar danos rápidos a outros tipos de pavimentação. O Corredor Eixo Oeste terá 38,7 km de extensão com pistas e faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Avenida Hélio Prates, a Epig e a ESPM, que levam à Rodoviária do Plano Piloto. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento.
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Novo acesso do Sudoeste ao Parque da Cidade começa a ser construído
Um novo acesso do Sudoeste ao Parque da Cidade Sarah Kubitschek começou a ser construído na altura do Estacionamento 3, próximo ao Pavilhão de Exposições. A nova entrada será mais uma alternativa para os motoristas que transitam pelo local e desejam acessar a área central de Brasília ou o Sudoeste a partir do parque ou da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), respectivamente. Atualmente, isso só é possível por meio dos acessos ao Eixo Monumental e próximo ao Departamento de Polícia Especializada (DPE), no viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira, inaugurado pelo GDF em outubro de 2023. A entrada será acessada por meio de uma pista da Epig que desembocará em uma rotatória dentro do parque em frente ao Estacionamento 3 | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Antes quem estava em algum evento no Pavilhão ou no Estacionamento 3 tinha que dar uma volta muito grande. Com esse novo acesso, vamos melhorar a parte de fluidez e segurança viária, uma vez que a pessoa vai se deslocar menos para o destino final. Ela vai ganhar tempo”, comenta Bruno Almeida, engenheiro da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF). A entrada será acessada por meio de uma pista da Epig que desembocará em uma rotatória dentro do parque em frente ao Estacionamento 3, dando acesso a duas pistas em cada sentido, como ocorre nos acessos disponíveis na Asa Sul. Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Enquanto o trecho está em obras, as quatro faixas existentes no local foram interditadas e um desvio foi montado em um pedaço do estacionamento, onde funciona uma faixa em cada sentido. Essa é mais uma etapa do trecho 4 da obra da Epig no Corredor Eixo Oeste, que terá 38,7 quilômetros de extensão de faixas exclusivas para o BRT ligando o Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto. O Governo do Distrito Federal (GDF) investe R$ 160 milhões na construção para melhorar a mobilidade da região e conectar o Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto. Viadutos, corredores exclusivos do BRT (Bus Rapid Transit) com estações, ciclovias, passagens de pedestres e calçadas estão entre os serviços divididos entre as seis etapas. Rota alternativa Morador do Sudoeste, o aposentado Fausto Freire comemorou a construção do novo acesso por ser mais uma opção para quem transita pela região: “Com isso, vai se ganhar tempo, né? É uma economia de tempo muito grande para quem tem que acessar os ministérios e o centro em geral. Vai facilitar muito”. O aposentado Fausto Freire, morador do Sudoeste, diz que novo acesso permitirá economia de tempo para quem transita pela região Para o aposentado, as obras da Epig têm dado uma nova cara para a região, que, antes, era mais limitada em relação a alternativas viárias. “Nós que moramos no Sudoeste tínhamos um grande problema de acesso, porque além da primeira avenida só tinha a Epig e isso dificultava. Agora temos várias outras possibilidades, como o viaduto do Sudoeste que é em frente a minha casa”, conta. “Tudo isso tem valorizado o bairro em geral, o que é muito bom para a população e essencial para a acessibilidade”, completa. O entregador Danielson Azevedo acredita que o novo acesso vai desafogar o trânsito da cidade. “No início as obras causam transtorno, mas um novo acesso é sempre bem-vindo. Essa região do parque é o nosso escape principal, porque evitamos semáforos e trânsito pesado. Com mais uma via isso vai facilitar muito para quem mora aqui ou, como eu, que trabalha com o aplicativo”, diz. Obra em etapas Das seis etapas do conjunto de obras da Epig, o trecho 3 foi o primeiro a ser concluído. Trata-se do viaduto que faz a ligação da Avenida das Jaqueiras, no Sudoeste, com o Parque da Cidade, batizado oficialmente com o nome do engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira, e inaugurado em outubro de 2023 após investimento de R$ 24,6 milhões. Danielson Azevedo, entregador: “No início as obras causam transtorno, mas um novo acesso é sempre bem-vindo. Essa região do parque é o nosso escape principal, porque evitamos semáforos e trânsito pesado. Com mais uma via isso vai facilitar muito para quem mora aqui ou, como eu, que trabalha com o aplicativo” Já o trecho 1, que está situado entre os viadutos da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e do Setor Policial Sul, na altura da Octogonal, abrange implantação da pista do corredor exclusivo, construção de dois novos viadutos, instalação de ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano. Localizado no intervalo entre o viaduto do Setor Policial Sul e a interseção entre Epig/Sudoeste/Parque da Cidade, o segundo trecho prevê a implantação do corredor exclusivo e a construção de três viadutos, além de instalação de ciclovias, serviços de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano. A quarta etapa será executada no intervalo entre o viaduto Engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira e o entroncamento do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), onde será implantado corredor exclusivo, dois novos viadutos em trincheira e duas passagens subterrâneas para pedestres. Além disso, ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano. Os trechos 5 e 6 se referem ao intervalo do entroncamento entre o SIG e a via variante da Epig até o Eixo Monumental, onde será construído um viaduto que dividirá o acesso de quem vem da Epig no sentido Eixo Monumental. Pelo elevado, passarão os veículos que desejam acessar o SIG e o Eixo Monumental na altura do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT). Pela pista inferior, os motoristas seguirão pela via paralela ao Parque da Cidade por trás do TJDFT e do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), que será duplicada. Também serão construídos estacionamentos públicos e ciclovias.
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