Segunda audiência pública do PDTU é marcada para 28 de junho
Em 28 de junho, um sábado, a população terá mais uma oportunidade de debater e contribuir para a atualização do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) e a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do DF (PMUS). O diagnóstico que compõe o projeto, elaborado a partir das pesquisas de campo e das oficinas realizadas em todas as regiões administrativas, será apresentado em audiência pública para a sequência dos debates e recebimento de novas contribuições. Temas relacionados a transporte público são o centro dos debates da audiência pública | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O aviso de consulta e audiência pública foi publicado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (22). “É muito importante que a população participe dessa audiência pública, para que possamos, juntos, avaliar tudo que foi diagnosticado até o momento sobre o transporte e a mobilidade do DF”, explicou o titular da Semob-DF, Zeno Gonçalves. “Chegou a hora de aprofundar o debate e colher as contribuições populares para aprimorar o projeto do PDTU”. [LEIA_TAMBEM]A audiência pública será realizada a partir das 9h, no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no Setor de Autarquias Norte. O evento terá duração de três horas e será transmitido em tempo real pela internet. Qualquer pessoa, empresa ou entidade poderá participar. De acordo com a equipe que elabora o projeto do PDTU, a audiência terá caráter consultivo. Será apresentado o resultado dos trabalhos executados até o momento, com objetivo de incentivar e democratizar a efetiva participação da sociedade em geral, sobretudo dos usuários do transporte público coletivo e adeptos da mobilidade ativa. Durante as três horas de audiência pública, as pessoas poderão apresentar suas contribuições, por meio de um formulário específico que deve conter também a identificação de quem encaminha a sugestão. Os canais de transmissão e instruções de acesso online serão divulgados na página nesta página e ficarão disponíveis até o encerramento da audiência pública. *Com informações da Semob-DF
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Ação do DER orienta 1.600 alunos em escola de Sobradinho II
Ensinar os alunos sobre segurança no trânsito e mostrar a eles a importância de repassar o que foi aprendido. Esse é o objetivo da equipe de educadores de trânsito do Departamento de Estradas do Distrito Federal (DER-DF) que, nesta sexta-feira (17), esteve no CAIC II de Sobradinho II. A ação integra a campanha Maio Amarelo 2024 e contou com a colaboração do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Nos turnos matutino e vespertino, os 1.600 alunos matriculados na instituição CAIC Júlia Kubitschek de Oliveira, que atende crianças do ensino fundamental I (até o 5º ano) e educação infantil, foram orientados de forma lúdica e divertida. Ação do DER proporcionou a proximidade entre as crianças e os educadores de trânsito | Foto: Divulgação/ DER-DF Eles assistiram a apresentação de teatro e participaram de brincadeiras para chamar a atenção da comunidade escolar sobre como manter o trânsito sem risco de sinistros. Durante a ação, foram distribuídos materiais educativos para as crianças, contendo sacochila, garrafinha, revista para colorir, apontador e régua. “A ação de hoje é especial, pois levar conhecimento de maneira descontraída para 1.600 crianças é um desafio, mas também muito gratificante. Eles foram participativos e curtiram demais o momento e essa ação de conscientização na base constrói memórias que auxiliarão na formação dos futuros condutores”, concluiu a diretora de educação de trânsito, Graziela Portela. A diretora do CAIC, Fátima Eirado, ressalta a importância do contato entre as crianças e os educadores de trânsito. Para ela, essa aproximação facilita e fixa a aprendizagem. “Foi trazido para as crianças todo um ensino relacionado à legislação de trânsito para que, no futuro, elas sejam bons motoristas e nada melhor do que elas estarem próximas de quem conhece e trabalha com a lei no dia a dia”, diz a professora. *Com informações do DER-DF
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Drenar DF alcança 4 km de túneis escavados e 1,5 km concretados
Maior programa de escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal, o Drenar DF atingiu a marca de 4 km de túneis escavados, de um total de quase 8,8 km previstos. Já são 1,5 km de passagens subterrâneas concretadas. Os serviços são executados por empresas contratadas pela Agência de Desenvolvimento (Terracap). Os túneis são escavados usando o método não destrutivo tunnel liner. A técnica permite a escavação de passagens subterrâneas de forma eficiente, sem a necessidade de realizar grandes escavações e mitigando os transtornos na superfície dos locais onde as redes serão instaladas. Funcionários públicos foram apresentados aos detalhes técnicos do programa de escoamento e puderam acompanhar de perto a concretagem do túnel que se conecta ao reservatório | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília As passagens são construídas tanto na horizontal, visando o escoamento das águas pluviais, quanto na vertical, os chamados poços de ataque e poços de visita (PVs). As estruturas são fundamentais na rede de drenagem por se posicionarem em pontos de interligação das galerias e por garantirem o acesso das equipes responsáveis pela manutenção da rede. O projeto prevê a construção de 105 PVs. Deste total, há 63 concluídos e outros 21 poços em andamento – todos serão reforçados com concreto projetado. São seis frentes de trabalho atuando na fase de concretagem. Esta é uma das etapas mais ágeis da obra, com a previsão de execução de 30 metros por dia. [Olho texto=”“Estamos atacando o problema principal, que é o fato do atual sistema de drenagem ter sido superado, não está mais suportando o grande volume”” assinatura=”Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço, destaca que o Drenar DF chega como uma solução definitiva para os antigos problemas de inundação em áreas críticas do Plano Piloto e de outras regiões, como Taguatinga. “Estamos atacando o problema principal, que é o fato do atual sistema de drenagem ter sido superado, não está mais suportando o grande volume”, enfatiza. Visita de servidores O local recebeu, nesta sexta-feira (15), a visita de servidores da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). No local, os funcionários públicos foram apresentados aos detalhes técnicos do programa de escoamento e puderam acompanhar de perto a concretagem do túnel que se conecta ao reservatório. Alexandre Anderaos: “É algo que nos causa espanto pelo tamanho, quando a gente passa de carro por aqui não consegue ter dimensão do quão grande é” Alexandre Anderaos, superintendente adjunto de regulação de saneamento básico da ANA, se surpreendeu com a dimensão da lagoa: “É algo que nos causa espanto pelo tamanho, quando a gente passa de carro por aqui não consegue ter dimensão do quão grande é”. Anderaos afirma que a visita é importante para que a população tenha conhecimento sobre o avanço das obras. “Para a gente, também se trata de uma visita muito importante. Nós temos a atribuição de norma de referência de saneamento urbano e um dos componentes é a drenagem urbana. Por isso, é muito interessante a gente ver como é o projeto e como a rede será operada”, acrescenta. Bacia de detenção Com um investimento de R$ 174 milhões, o Drenar DF saiu do papel em janeiro deste ano, depois de duas décadas de espera. Em paralelo à construção dos túneis e galerias, é realizada a escavação de uma bacia de detenção, localizada no Setor de Embaixadas Norte. As equipes escavaram 238 mil m³ de terra. A meta é retirar 245 mil m³. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A estrutura ficará responsável por reduzir o volume de água que desemboca no Lago Paranoá. “As chuvas, especialmente aquelas primeiras que ocorrem logo após o período de seca, carregam tudo que está na rua e essa água está chegando diretamente ao Lago Paranoá, com força e velocidade semelhante ao vertedouro de uma barragem”, explica o diretor. Além disso, o reservatório permitirá que o lixo arrastado nas enxurradas seja filtrado e que a água chegue até o destino final em menor velocidade, evitando o assoreamento do lago. Com a escavação praticamente concluída, os serviços agora se expandiram para o plantio de mudas de árvores, com o apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
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Enfrentamento ao racismo é tema de seminário nos dias 17 e 18 deste mês
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), por meio da Ouvidoria-Geral Externa, promove, de 17 a 18 deste mês, o 1º Seminário Multidisciplinar: A Defensoria Pública e a Questão Racial – Os subsídios para construção de políticas públicas de enfrentamento ao racismo. A conferência ocorrerá em formato presencial, das 8h às 18h, no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no Setor de Autarquias Norte. Flyer do 1° Seminário Multidisciplinar A Defensoria Pública e a Questão Racial O evento é voltado para defensores, servidores, estagiários, colaboradores e público geral, e as inscrições estão abertas até o dia 15 pelo site http://escola.defensoria.df.gov.br/eventos/view/cursos/detalhescurso.php?nome=1%C2%BASemin%C3%A1rio-DefensorianaLutaAntirracista&id=216. [Olho texto=”“Mais do que o seminário, queremos ter ações afirmativas e concretas. A comissão será para fazermos o acompanhamento e construção de uma educação antirracista”” assinatura=”Patrícia Almeida, ouvidora interina da DPDF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Realizar esse primeiro seminário sobre racismo era algo que queríamos havia muito tempo. Queríamos falar sobre esse tema porque está muito entranhado na nossa sociedade”, explica a ouvidora interina da DPDF, Patrícia Almeida. “Não é preciso ser negro para lutar contra o racismo, é preciso ser humano. Esse é um tema que temos que enfrentar, e nada mais justo, porque a Defensoria Pública é a casa das minorias.” O seminário surgiu com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância de ações antirracistas e a promoção da igualdade racial dentro do órgão. Durante dois dias serão discutidos em palestras temas como racismo institucional e estrutural, interseccionalidade de gênero e raça, dez anos de cotas nas universidades públicas, cotas raciais no serviço público e letramento racial. Além das conversas, o evento terá espaço para debate, exposições, atrações culturais, lançamento de livros e ainda a constituição de uma comissão permanente interna de educação, enfrentamento e monitoramento do racismo, “Mais do que o seminário, queremos ter ações afirmativas e concretas. A comissão será para fazermos o acompanhamento e construção de uma educação antirracista”, define Patrícia. Confira a programação completa do 1º Seminário Multidisciplinar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dia 17 (quinta-feira) – 8h às 8h30 – Credenciamento e entrega de material – 8h45 às 9h15 – Abertura – 9h15 às 9h40 – Atração cultural – 9h40 às 10h20 – Por uma Defensoria antirracista – Sirlene Vanessa de Souza Assis, ouvidora-geral da Bahia da DPE-BA, e Fabio Esteves, juiz do TJDFT – 10h20 às 10h25 – Perguntas – 10h30 às 11h – Coffee break – 11h às 11h40 – Racismo institucional – Karla Andrade, defensora pública da DPE-PI; deputado distrital Chico Vigilante. Mediação: Diego Santos, presidente do Conselho Distrital de Promoção da Igualdade Racial do DF – 11h40 às 11h45 – Perguntas – 11h50 às 12h30 – Interseccionalidade de gênero e raça – Lucélia Luiz Pereira, professora do Departamento de Serviço Social da UnB. Mediação: Helena Campos – 12h às 12h35 – Perguntas – 12h40 às 14h – Intervalo de almoço – 14h às 14h40 – Racismo religioso – babalorixá Nilson-BA, Katia Aparecida Oliveira dos Santos-BA e Mãe Baiana-DF – 14h40 às 14h45 – Perguntas – 14h50 às 15h30 – Mulher no Judiciário – Silvia Virginia Silva de Souza, do Conselho Federal da OAB – 15h30 às 15h35 – Perguntas – 15h40 às 16h10 – Coffee break – 16h10 às 16h50 – Sistema de Justiça Criminal e racismo no Brasil – Cíntia Costa da Silva, promotora do Ministério Público do DF, e Lívia Cárceres, defensora pública da DPE-RJ. Mediação: Ronan Figueiredo, Defensoria Pública do DF – 16h50 às 17h – Perguntas – 17h15 às 17h30 – Encerramento Dia 18 (sexta-feira) – 8h30 às 9h – Liberdades individuais e proteção das minorias, povos pretos e indígenas. Aléssia Bertuleza, defensora pública da DPE-BA – 9h10 às 9h25 – Perguntas – 9h20 às 9h40 – Apresentação cultural – 09h40 às 10h20 – Legado dos dez anos de cotas nas universidades públicas – Sales Augusto, professor visitante no Departamento de Ciências Sociais (UFV) – 10h20 às 10h25 – Perguntas – 10h30 às 11h – Coffee break – 11h às 11h45 – Cotas raciais no serviço público – Case DPE/BA – Defensor público-geral do estado da Bahia, Rafson Saraiva Ximenes. Mediação: Fabrício Rodrigues, subdefensor público-geral da Defensoria Pública do DF – 11h45 às 11h50 – Perguntas – 12h às 13h30 – Intervalo de almoço – 13h30 às 14h20 – O extermínio da juventude pobre a partir da perspectiva da ação da Justiça, uma visão das mães que perderam seus filhos assassinados. Maíra de Deus Brito, professora do IDP. Mediação: Yasmin Sousa – 14h20 às 14h25 – Perguntas – 14h30 às 15h10 – Letramento racial – Vera Lúcia Santana de Araújo, integrante da Executiva Nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e ativista da Frente de Mulheres Negras do DF e Entorno. Mediação: Bianca Corrêa – 15h10 à 15h15 – Perguntas – 15h20 às 16h50 – Coffee break – 16h50 às 17h30 – Racismo estrutural – advogada Roseli Faria. Mediação: Luiz Cláudio – 17h30 às 17h35 – Perguntas – 17h40 às 18h – Encerramento
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