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Departamento de Informação e Informática do SUS (Datasus)

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Lista de espera para cirurgias cardíacas cai mais de 90% em três meses

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) alcançou um marco significativo na redução da lista de espera por cirurgias cardíacas, que agora tem 20 pacientes. Nos últimos três meses, havia 374 pessoas aguardando, o que representa uma redução de mais de 90%. Atualmente, a rede executa, por mês, 100 operações na área, com um total de 2.304 procedimentos feitos em 2022 e, este ano, 1.134, até o momento. Antônio Francisco Nascimento: “Eu tive muita sorte de ter um atendimento rápido” | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Referência técnica distrital (RTD) em cardiologia da SES, a médica Edna Marques Maria esclarece que a redução na lista foi possível graças ao aumento na oferta de cirurgias pela rede, em parceria com o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF), que possui contrato com a secretaria.  “Estamos agilizando o pré-operatório e o diagnóstico dos pacientes”, explica. “Garantir um atendimento rápido para doenças cardíacas é de extrema importância, e, por isso, trabalhamos incansavelmente para garantir a máxima eficiência na rede pública.” [Olho texto=”“Anteriormente, apenas três hospitais tratavam pacientes com infarto; agora todos os hospitais e UPAs estão capacitados” ” assinatura=”Edna Marques Maria, referência técnica distrital em cardiologia ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Antônio Francisco do Nascimento, 66, é um exemplo. Atualmente em recuperação, ele fez uma cirurgia de duas pontes de safena no ICTDF, após ter sido atendido no Hospital Regional do Guará (HRGu).  “Qualquer dor no peito, é bom procurar o hospital”, indica. “Eu tive muita sorte de ter um atendimento rápido, pois já estava infartado quando recebi os primeiros cuidados. Por isso, precisei ficar no hospital mais tempo. Tive muita sorte de ser tratado por equipes tão atenciosas e maravilhosas. Se não fosse por elas, não sei se estaria vivo.” Quanto mais rápido, melhor [Numeralha titulo_grande=”4,74% ” texto=”Taxa de mortalidade no DF para pacientes internados após um ataque cardíaco em 2022, quando a média nacional era de 9%” esquerda_direita_centro=”direita”] Diversos problemas cardiovasculares podem ser identificados em estágios iniciais por avaliações como eletrocardiogramas, testes de estresse durante exercícios, radiografias e exames de sangue. Em 2022, a taxa de mortalidade no DF foi de 4,74% para pacientes internados após um ataque cardíaco, em comparação com a média nacional de 9%, de acordo com dados do Departamento de Informação e Informática do SUS (Datasus) do Ministério da Saúde. Edna Marques Maria atribui esses números positivos ao Projeto Sprint, um aplicativo que conecta as equipes de emergência às de plantão de cardiologia, e à descentralização do atendimento no DF. Contrato firmado entre a Secretaria de Saúde do DF e o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) foi essencial para redução na lista de espera por cirurgias cardíacas na rede pública do DF | Foto: Divulgação/ICTDF “Vimos uma melhoria significativa na rede de atendimento aos casos de infarto”, reforça a cardiologista. “Anteriormente, apenas três hospitais tratavam pacientes com infarto; agora todos os hospitais e UPAs [unidades de pronto atendimento] estão capacitados.” Nesse fluxo, os especialistas em cardiologia auxiliam no diagnóstico, podendo orientar até mesmo a realização de trombólise – procedimento que utiliza medicação para dissolver um coágulo – no local do atendimento inicial, indicando procedimentos e se preparando para receber o paciente, caso a transferência seja necessária. RecadastraSUS-DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A melhora na dinâmica das cirurgias é resultado também das iniciativas de atualização dos dados de usuários, como o RecadastraSUS-DF. É possível atualizar os dados de contato e facilitar o chamamento pelo telefone 160, opção 5, pelo autocadastro online ou pessoalmente em uma unidade básica de saúde (UBS). Para a atualização, basta apresentar comprovante de residência ou uma declaração escrita a mão informando o endereço de moradia, número do telefone e do WhatsApp, CPF ou cartão do SUS e documento de identidade (RG) ou Certidão de Nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como a situação de moradia e de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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DF tem a menor taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio do Brasil

O Distrito Federal tem a menor taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil, de acordo com o Departamento de Informação e Informática do SUS (Datasus), do Ministério da Saúde. Em 2022, 4,74% dos pacientes internados no DF após ataque cardíaco foram a óbito. A média nacional é de 9%. Todos os hospitais regionais e as UPAs formam uma rede interligada em que as equipes de emergência têm o auxílio de um aplicativo que os conecta diretamente a profissionais de plantão de cardiologia do Hospital de Base e do ICTDF | Fotos: Divulgação/SES-DF O número reflete a articulação da rede da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tanto entre os equipamentos públicos quanto com outras unidades contratadas, como o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Essa estrutura proporciona celeridade no atendimento. Todos os hospitais regionais e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) formam uma rede interligada em que as equipes de emergência têm o auxílio de um aplicativo que os conecta diretamente às equipes de plantão de cardiologia do Hospital de Base e do ICTDF. O projeto “Sprint” começou em 2019. Os especialistas na área ajudam no diagnóstico – inclusive orientando a realização de trombólise no local do atendimento inicial –, indicam procedimentos e já se preparam para receber o paciente caso seja indicada uma transferência, feita em ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Foi o caso do artesão José Carlos Nogueira. Aos 72 anos, ele foi internado no início de junho no Hospital Regional de Sobradinho (HRS) após dores abdominais. Pensava ser intolerância à lactose. Porém, os profissionais descobriram que se tratava de um infarto. Estabilizado, José passou por exames preparatórios e foi encaminhado para cirurgias de ponte de safena e ponte mamária no ICTDF. José Carlos Nogueira, 72 anos, foi um dos pacientes salvos pela eficiência do atendimento proporcionado pela Secretaria de Saúde do DF A esperada alta médica ocorreu no início de agosto. “Vou mudar os meus hábitos. Morrer a gente vai um dia, mas ficar vivo é melhor, porque tenho planos, tenho netos”, afirma Nogueira. Apesar das dores ainda presentes, o bom humor e o sentimento de gratidão fazem parte da recuperação. “Fui muito bem tratado, muito bem atendido. Minha recuperação está indo bem. O tratamento é excelente”, avalia. Nos dois meses entre a entrada no HRS e a alta no ICTDF, José ainda precisou ser curado de uma infecção respiratória antes de ser liberado para o procedimento cardíaco. A próxima fase será o acompanhamento, com consultas periódicas. Integração e tecnologia “O paciente já recebeu o tratamento inicial e vem aqui para um segundo passo”, explica o cardiologista e coordenador da Unidade de Dor Torácica do ICTDF, Camilo Chaves Júnior. Na instituição é possível realizar procedimentos de alta complexidade, como a angioplastia. Em 2023, já são quase 400 cirurgias desse tipo, entre eletivas e de emergência. O local possui tecnologias de ponta, como o balão intra-aórtico, usado nos pacientes mais graves e a hemodiálise prisma, necessária para casos de insuficiência renal com baixa pressão arterial. [Olho texto=”“Estamos sempre somando esforços para oferecer à população do DF, independentemente da idade, um fluxo cada vez mais eficiente, com profissionais capacitados e tratamentos de ponta”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Pulmão artificial A tecnologia de maior destaque é a membrana de oxigenação extracorpórea (ECMO, na sigla em inglês). Na prática, é uma máquina capaz de funcionar como um pulmão e um coração artificiais para pacientes que estão com os órgãos comprometidos. “É uma ponte para outro tratamento definitivo, seja para recuperação do coração ou um transplante”, explica o cardiologista. A unidade em funcionamento no ICTDF é a única disponível para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no DF. A tecnologia não está prevista na lista de serviços oferecidos pelo SUS, porém, foi incluída pela SES-DF no contrato com o instituto para atender melhor a população do DF. No valor de R$ 186 milhões, o contrato com o ICTDF foi assinado no fim de 2022 e tem validade inicial de dois anos, prorrogável por mais três. Isso já permitiu a realização de mais de 7.500 consultas e quase 14 mil exames, tanto em situações de emergência quanto de pacientes encaminhados, via Central de Regulação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo a referência técnica distrital (RTD) de cardiologia da SES-DF, Rosana Costa Oliveira, a contratação permitiu agilizar os atendimentos e reduzir o tempo de espera por cirurgias cardíacas. “Atualmente, são cerca de 80 por mês, sendo 20 realizadas no Hospital de Base e 60 no ICTDF”, destaca a cardiologista. O contrato com a Secretaria de Saúde também engloba atendimento cardiológico infantil, inclusive cirurgias de alta complexidade – sendo mais de cem realizadas só em 2023. “Estamos sempre somando esforços para oferecer à população do DF, independentemente da idade, um fluxo cada vez mais eficiente, com profissionais capacitados e tratamentos de ponta”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. *Com informações da SES-DF

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