Áreas ao redor do STF e do STJ ganharão bosques com mais de 6 mil árvores
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) dará um aspecto novo às redondezas do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nas proximidades de cada uma dessas instituições serão implantados bosques. O objetivo é tornar essas áreas mais agradáveis e prazerosas para trabalhadores e frequentadores. “Fomos acionados pelos magistrados e, a partir daí, o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap elaborou os projetos. Apresentamos eles nesta semana e foram prontamente aceitos”, destacou o presidente da companhia, Fernando Leite. Projetos de bosques nos arredores dos tribunais foram apresentados pela Novacap e aprovado pelos magistrados | Foto: Kiko Paz/Novacap No STF, que entrará em obras estruturais nos próximos dias, a Novacap suprimirá 16 árvores existentes já neste fim de semana. Assim que a reforma estiver concluída, o DPJ iniciará o plantio de 5,1 mil mudas de várias espécies nas áreas adjacentes. Em relação ao STJ, após reunião com o presidente do tribunal, Herman Benjamin, ficou definido que serão quase 1,1 mil mudas diversas. Além disso, a Novacap vai fazer o cercamento do local para caracterizar um parque arborizado. Nesse caso, de acordo com a previsão, o lançamento do bosque será em setembro. “A ideia é que seja um local com árvores frutíferas e com sombra. Esse projeto da Novacap ficou exatamente como esperávamos. Será um espaço muito agradável para todos”, concluiu o magistrado. Áreas verdes A Novacap, por meio do DPJ, produz uma grande diversidade de espécies. Essa produção é resultado de pesquisas desenvolvidas dentro dos viveiros, onde ocorrem pesquisas agronômicas e experimentações de novas espécies de árvores e flores que se adaptem às condições climáticas e de solo do Distrito Federal. “A elaboração, apresentação e implantação desses projetos levam em consideração nossas peculiaridades climáticas e do solo, para que a adaptação das mudas seja plena”, explicou o chefe do DPJ, Raimundo Silva. *Com informações da Novacap
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Encontro com administradores das RAs discute recolhimento de resíduo verde
Em uma iniciativa conjunta da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e da Secretaria Executiva das Cidades, vinculada à Secretaria de Governo (Segov), ocorreu na última semana uma reunião com todos os administradores regionais. O encontro teve como foco principal a execução de contratos para o recolhimento de resíduos verdes em todas as cidades do Distrito Federal. O encontro, presidido pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, destacou a importância da manutenção e zeladoria urbana, especialmente no contexto atual de combate ao avanço da dengue. O acúmulo de resíduos verdes, como folhas, galhos e outros detritos orgânicos, tem sido uma preocupação crescente, não apenas pela questão ambiental, mas também pela saúde pública, dado o potencial desses acúmulos em obstruir bueiros e bocas de lobo, contribuindo para enchentes e proliferação de mosquitos vetores de doenças. Administradores regionais debatem a execução de contratos para o recolhimento de resíduos verdes em todas as regiões do DF | Foto: Kiko Paz/Novacap Já está em atuação o serviço de recolhimento desses resíduos. Segundo os termos apresentados, os detritos recolhidos serão processados por meio de trituração e, posteriormente, transportados para o Viveiro II da Novacap, onde serão utilizados no processo de compostagem. Este composto será empregado no enriquecimento dos canteiros ornamentais, na preparação de mudas e na doação a pequenos produtores rurais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse novo serviço apresentado pela Novacap é muito importante para a zeladoria da cidade. Com a coleta regular do lixo orgânico pelo SLU, faltava uma solução para os resíduos de podas e árvores caídas. Este é um eficiente serviço que elevará o atendimento às necessidades da população”, destaca o administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões. A expectativa é de que essa ação conjunta, em parceria com as administrações regionais, melhore a qualidade ambiental nas regiões e também fortaleça as medidas preventivas contra a dengue e outros problemas relacionados à má gestão de resíduos verdes. *Com informações da Novacap
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Sol Nascente/Pôr do Sol recebe projeto de arborização com mudas do Cerrado
Uma das mais jovens regiões do Distrito Federal, Sol Nascente/Pôr do Sol vem recebendo constantes melhorias de infraestrutura. O passo seguinte é intensificar o processo de arborização da cidade. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) cuidará desse serviço por meio do Programa Anual de Arborização. A instituição trabalha na finalização da licitação para a contratação da empresa terceirizada responsável pela realização de abertura de covas, correção de solo para adubação, entre outras ações necessárias para a execução do programa que utilizará mudas produzidas nos viveiros da companhia. Com início após a conclusão dos trâmites administrativos da licitação, os serviços se estenderão até o fim do período chuvoso, sendo retomados em meados de outubro. A iniciativa é necessária para a redução da desigualdade verde na capital, visando à melhor qualidade de vida para todos os moradores da região. O Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap informa que todas as regiões administrativas receberão plantio de mudas. No caso do Sol Nascente/Pôr do Sol, após consulta à administração regional, foram priorizadas as seguintes áreas: SHSN Quadra 101 – Canteiro Central, SHSN Quadra 102 – Canteiro Central Avenida PI, SHSN Quadra 501 AE 01 – Canteiro da Praça – próximo ao campo de futebol e SHSN VC-311 – e Canteiro Central da VC-311. Serão plantadas, sobretudo, mudas nativas do Cerrado e exóticas adaptadas ao clima, dentro do escopo de produção dos viveiros da Novacap | Foto: Kiko Paz/Novacap O Sol Nascente/Pôr do Sol pertence a um lote que agrupa ainda Samambaia, Ceilândia, Brazlândia e Taguatinga, com previsão total de 10 mil mudas e investimento previsto de cerca de R$ 229 mil. Serão plantadas, sobretudo, mudas nativas do Cerrado e exóticas adaptadas ao clima, dentro do escopo de produção dos viveiros da Novacap. Paisagismo Muito tem se falado sobre as diferenças quantitativas de árvores plantadas nas diferentes regiões administrativas do Distrito Federal, a chamada desigualdade verde, uma consequência direta dos fatores relacionados à forma de ocupação das cidades. Os bairros planejados, por exemplo, possuem áreas especificadas para receber arborização, tendo o projeto de paisagismo como parte integrante do projeto geral. Já nos bairros cuja ocupação ocorreu de maneira desordenada e precária, não há espaço planejado destinado à arborização. A solução para mitigar esse problema são projetos de paisagismo, priorizando o uso de espécies do bioma Cerrado. Para isso, a Novacap tem dialogado com as administrações regionais a fim de construir um planejamento de acordo com as necessidades da região. Assim, as providências a serem adotadas para implantação seguirão, considerando que o processo de produção de mudas nativas do Cerrado não é tão simples como parece. Assim, o desafio não é apenas da Novacap, mas também de cada administrador e demais órgãos envolvidos nas questões de desenvolvimento das diferentes regiões administrativas. *Com informações da Novacap
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Demanda de poda de árvores é intensificada no período chuvoso
O Distrito Federal é uma das unidades da Federação mais arborizadas do Brasil. São mais de 5 milhões de árvores distribuídas pelas 35 regiões administrativas. A vasta quantidade de vegetação arbórea torna necessário um trabalho preventivo e técnico ao longo de todo o ano para garantir a saúde das árvores e, consequentemente, a segurança dos cidadãos, reduzindo riscos de acidentes e liberando a passagem de pedestres nas calçadas e dos veículos nas vias. Só em 2023 foram registradas 116.801 intervenções, entre podas, supressões e retirada de galhos. Durante o período chuvoso, as demandas aumentam em função das tempestades e dos fortes ventos que podem influenciar na queda de galhos e árvores. Por esse motivo, equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) atuam em expediente estendido, das 7h às 18h. Na época da seca, o funcionamento é das 8h às 17h. Durante o período chuvoso, as demandas aumentam em função das tempestades e dos fortes ventos que podem resultar em queda de galhos e árvores | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília “Apesar das chuvas intensas neste início de ano, não tivemos quase nenhum evento de quedas de árvores em área pública que tenham causado incidentes. Isso é resultado do trabalho preventivo intensivo que temos feito tentando antecipar os impactos”, destaca o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. O serviço de manutenção é feito por 500 funcionários divididos em 40 equipes. Os grupos são compostos por operadores de motosserra e motopoda, auxiliares de limpeza, um técnico agrícola, engenheiros e encarregados de equipe. O trabalho ocorre a partir de levantamento técnico da autarquia e das demandas da população enviadas pela Ouvidoria (162) ou pela própria administração regional. Qualquer cidadão pode solicitar o serviço de poda pela ouvidoria do GDF (162). A demanda é analisada por um técnico da companhia para verificar a necessidade de atuação “A intervenção que fazemos é técnica. Ou seja, levamos em consideração o crescimento normal das árvores e o processo de arborização, em que é natural o desprendimento de galhos e de folhas”, revela Raimundo Silva. “A poda ou supressão ocorre quando a vegetação está tornando o ambiente mais escuro, está danificando uma rede de esgoto ou de água ou identificamos uma podridão nos galhos, rachadura nos troncos e apresentação de fungos”, completa. Moradora da 402 Norte, a bancária Ana Rita Sant’Anna diz que na quadra dela sempre há podas de árvores. “Acho que é muito importante, porque às vezes temos medo de os galhos caírem, já que aqui na L2 Norte há muitas árvores. É uma questão de segurança esse trabalho”, comenta. “Aqui sempre tem poda e remoção, então eu não preciso nem solicitar”, acrescenta. Solicitação do serviço Ana Rita Sant’Anna classifica o trabalho da Novacap como “uma questão de segurança” Qualquer cidadão pode solicitar o serviço de poda pela ouvidoria do GDF (162). A demanda é analisada por um técnico da companhia para verificar a necessidade de atuação. Urgências e emergências podem ser atendidas até no mesmo dia. As demais demandas têm até 180 dias para serem respondidas. “O prazo legal da ouvidoria para fazer a vistoria é de 180 dias, mas a gente não costuma esperar tudo isso. Só que também temos um volume muito grande de pedidos. É importante dizer que nós partimos do princípio que a árvore tem que crescer naturalmente. Por isso só fazemos intervenção técnica. A cada 10 podas que efetuamos, três são de ouvidoria que se confirmam e sete são do nosso próprio ofício de fiscalização”, conta o chefe do Departamento de Parques e Jardins. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A intervenção arbórea só não é feita pela Novacap em três situações: os casos de urgência e emergência fora do horário de expediente das equipes são atendidos no primeiro momento pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF); árvores e galhos a uma proximidade de até três metros de rede elétrica são de demanda da Neoenergia, que atende pelo telefone 116; e serviços em áreas privadas são de responsabilidade dos proprietários.
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Construção do deque do Lago Veredinha recebe materiais sustentáveis
A construção do deque do Lago Veredinha, um dos cartões-postais de Brazlândia, traz a marca da sustentabilidade. Toda a estrutura que levará mais um espaço de lazer para a população foi pensada com o objetivo de minimizar os impactos da obra no meio ambiente, desde a seleção dos materiais até a construção, gerando um menor custo para os cofres públicos. [Olho texto=”“O reaproveitamento de materiais em uma obra, como é o caso do deque da orla do Lago Veredinha, contribui com a sustentabilidade ambiental, economiza recursos públicos e reduz resíduos na construção civil”” assinatura=”Pedro Isaac, chefe da Divisão de Conservação e Reparos da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] O deque é feito de ferro e madeira. A plataforma está sendo construída com materiais reciclados presentes no pátio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A estrutura metálica faz parte do acervo, e a madeira é proveniente de árvores retiradas diariamente do DF pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da companhia. Além do uso de materiais reciclados, a mão de obra é das equipes da Novacap e da Administração Regional de Brazlândia. O deque está sendo construído com ferro e madeira de árvores retiradas pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap | Foto: Divulgação/GDF Presente “O reaproveitamento de materiais em uma obra, como é o caso do deque da orla do Lago Veredinha, contribui com a sustentabilidade ambiental, economiza recursos públicos e reduz resíduos na construção civil. E a Novacap, sempre que possível, atua com reaproveitamento”, declara o chefe da Divisão de Conservação e Reparos da Novacap, Pedro Isaac. Assim que concluído, o local terá acesso livre para a população. Segundo o administrador Marcelo Gonçalves, a obra é bastante esperada. “A execução de um deque é um pedido antigo da comunidade, que utiliza a orla para lazer e esportes. Poderá ser utilizado como mais um mirante do Lago Veredinha para assistir ao nascer e ao pôr do Sol, gerando vários registros aos visitantes”, destaca. A orla do Lago Veredinha, uma área de 24,5 mil m², passou recentemente por uma reforma completa, com serviços de pintura, capinação, limpeza e diversos reparos. De cara nova, o espaço oferece quadra poliesportiva, parquinhos e equipamentos de ginástica e se tornou um dos pontos de encontro da comunidade.
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Mais de 80 mil árvores do DF foram podadas este ano
O Distrito Federal abriga um dos maiores parques urbanos do mundo, com cerca de 5,5 milhões de árvores plantadas pela cidade e 650 jardins públicos, graças ao Programa Anual de Arborização do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. O cuidado com a flora é constante. De janeiro a agosto deste ano foram cerca de 80 mil podas realizadas pela Novacap em todo o DF. As podas são realizadas diariamente, especialmente no período que antecede o chuvoso | Foto: Kiko Paz/Novacap As podas são realizadas diariamente, e, especialmente no período que antecede o chuvoso, o DPJ redobra a atenção e o cuidado com essas árvores. As intervenções têm o objetivo de evitar acidentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É importante frisar que fazemos a manutenção de todas as regiões durante todo o ano, mas, quando chega o período de seca, intensificamos as podas e as erradicações de árvores que oferecem qualquer risco devido à podridão para evitar que, no período das chuvas, venham a cair e gerem qualquer tipo de evento com vítima ou danos a veículos”, explica o chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Raimundo Silva. O serviço pode ser solicitado pela ouvidoria do GDF pelo número 162 ou pelo site Participa DF. Após a abertura do chamado, um técnico da Novacap avalia a demanda por grau de prioridade. Se for urgente, outra equipe do DPJ é deslocada até o local para atuação. Se o caso não for diagnosticado como urgente, entra na fila para atendimento junto às demais demandas. *Com informações da Novacap
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Chuvas aceleram o plantio de mudas nas cidades
Cem mil árvores de diferentes espécies serão plantadas em todo o Distrito Federal até o fim de 2023. A medida faz parte do plano de arborização do governo local e vai levar inúmeras mudas de ipê, jacarandá, fisocalima, sapucaia, flamboyant e jequitibá para as ruas das cidades. Até o momento, 25 mil mudas já deixaram o DF mais verde, e as demais 75 mil serão plantadas até dezembro. [Olho texto=”Do total de mudas a serem plantadas neste ano, 40 mil são de ipês, nas cores roxa, amarela, rosa e verde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A intenção do governo, por meio da Novacap, responsável pelo plantio, é finalizar o trabalho a partir de outubro, com o retorno das chuvas. Está previsto o plantio de mais 35 mil mudas até o fim de março; o restante, no segundo semestre. A prioridade de plantio têm sido cidades que passaram por urbanização ou alterações recentemente, a exemplo de Vicente Pires e Planaltina. Assim como nessas duas regiões, o trabalho foi finalizado, a partir das demandas das regiões administrativas, em Sobradinho e no Park Way. Trabalho este que vem sendo executado por 200 profissionais. Equipe da Novacap faz o plantio de mudas: órgão é o único autorizado a executar essa tarefa no Distrito Federal | Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Considerado o cartão-postal da capital do país, o ipê terá 40 mil exemplares plantados, nas cores branca, amarela, roxa, rosa e verde. Os outros 60 mil exemplares são de outras espécies nativas do cerrado. [Olho texto=”“Estamos plantando nas vias espécies variadas para não ter uma monocultura e, no caso de praga, não ocorrer a perda das árvores”” assinatura=”Raimundo Oliveira Silva, diretor do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É um plantio tecnicamente executado. Nesse primeiro momento, fizemos levantamento da necessidade de cada cidade. No caso do Plano Piloto, por exemplo, onde há vegetação consolidada, estamos fazendo replantio por fatores climáticos ou por podridão, é um caso de reposição. Nas outras regiões administrativas, foram criadas novas vias e bairros, que estão sendo contemplados”, explica o diretor do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Oliveira Silva. A Novacap faz o levantamento das necessidades de plantio de árvores no DF: novos bairros estão sendo contemplados Segundo a companhia, as obras tocadas pelo GDF passam pela análise de paisagismo da Novacap, faz o levantamento das necessidades de plantio de árvores. “Estamos plantando nas vias espécies variadas para não ter uma monocultura e, no caso de praga, não ocorrer a perda das árvores. O ideal para criar um cinturão de proteção é não fazer o plantio de uma única espécie, por isso estamos diversificando”, acrescenta Raimundo Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para o administrador de Planaltina, Wesley Fonseca, o plantio é essencial na manutenção da história da cidade. “Nossa cidade é histórica, vai fazer 164 anos. Aqui foi lançada a Pedra Fundamental, ela tem um contexto histórico e tem árvores centenárias. As novas árvores vão ser extremamente importantes para a nossa cidade, porque com o plantio nós educamos nossas crianças e incentivamos as comunidades a cuidarem delas”, afirma. A Novacap é o único órgão autorizado a plantar árvores no DF. “A população não deve fazer o plantio sem a orientação técnica da Novacap, porque 90% das árvores que caem no DF foram plantadas indevidamente. E isso termina causando quedas sobre residências e até vítimas fatais”, afirma Raimundo Silva. A população pode solicitar orientação técnica sobre o plantio de árvores pelo site da Ouvidoria ou no telefone 162.
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Mais 100 mil árvores serão plantadas em todo o Distrito Federal
Entre tantos atrativos, Brasília se destaca pelas centenas de jardins e áreas verdes: são mais de 5,5 milhões de árvores e 186 milhões de metros quadrados de grama. A recomposição ambiental e o plantio de novas mudas no Distrito Federal é de responsabilidade do Plano Anual de Arborização da Novacap. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil novas árvores em todas as regiões administrativas – até esta sexta-feira (2), 25 mil já foram cultivadas. As mudas a serem plantadas pelo DF são desenvolvidas nos dois viveiros da Novacap | Fotos: Kiko Paz/Novacap Do total de mudas a serem plantadas, 40 mil serão da árvore símbolo de Brasília, o ipê, nas cores branco, amarelo, roxo, rosa e verde. Os outros 60 mil exemplares são de espécies nativas do Cerrado, como jacarandá, fisocalina, sapucaia, flamboyant e jequitibá. Em 2020/2021, foram plantadas 35 mil árvores. O plantio ocorre no período chuvoso, entre outubro e março, para que a planta crie raízes até a chegada da estiagem. Antes, são realizadas atividades de planejamento, levantamento de áreas, produção e preparo das mudas e procedimento licitatório para condução dos trabalhos. [Olho texto=”“A população não deve fazer o plantio sem a orientação técnica da Novacap, porque 90% das árvores que caíram no DF foram plantadas indevidamente. E isso termina causando quedas sobre residências e até vítimas fatais”” assinatura=”Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins” esquerda_direita_centro=”direita”] O chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, Raimundo Silva, afirma que as necessidades de arborização e recomposição ambiental são mapeadas por técnicos da pasta durante todo o ano. As administrações regionais e órgãos distritais também são contatados para sugerir a plantação de novos espécimes. “Com o levantamento pronto, é feita uma análise sobre os pontos sugeridos, para saber se aquele local está em algum projeto de intervenção futuro, como a construção de uma nova pista ou ciclovia, e se por ali passam redes de distribuição elétrica e de água. Daí, é elaborado o plano anual com os locais em que as plantas podem ser cultivadas”, explica Silva. As plantas podem ir para novas áreas que necessitam de arborização, como praças e obras públicas, bem como recompor ambientes em que as árvores foram suprimidas, por intempéries naturais ou humanas. O material “verde” é desenvolvido no Viveiro 2 da Novacap, no Setor de Oficinas Norte. Há ainda o Viveiro 1, no Núcleo Bandeirante, que produz flores, arbustos, palmeiras e plantas de sombra. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil árvores por todas as 33 regiões administrativas, sendo que 40 mil serão ipês A chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles, responsável pelas duas unidades, pontua que cada espécie de árvore plantada no DF passou por pesquisas agronômicas e experimentos antes de ser, de fato, cultivada. “Tudo é levado em conta para que a árvore não tenha que ser prejudicada depois de plantada”, explica ela. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde a inauguração da capital federal, a Novacap é responsável pela arborização da cidade, viabilizando cada passo entre a coleta da semente e a manutenção das plantas cultivadas. Atualmente, mais de mil servidores estão envolvidos no processo. Segundo o chefe do DPJ, o cultivo de plantas em locais inadequados pode acarretar prejuízos estruturais e até acidentes. “A população não deve fazer o plantio sem a orientação técnica da Novacap, porque 90% das árvores que caíram no DF foram plantadas indevidamente. E isso termina causando quedas sobre residências e até vítimas fatais”, afirma Silva. Para evitar problemas, a população pode solicitar orientação técnica sobre o plantio de árvores pela Ouvidoria, no telefone 162 ou pelo site. Com o pedido feito, um técnico do DPJ é enviado ao local para viabilizar o plantio de forma correta e em local apropriado.
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Com temporais, manutenção de áreas verdes é intensificada
O Departamento de Parques e Jardins (DPJ), responsável pela manutenção das áreas verdes do DF, diante do alerta vermelho do Inmet, para as fortes chuvas com rajadas de vento que poderiam chegar até a 100km/h, durante a tempestade da noite da última quarta-feira (16), montou força-tarefa para atender aos chamados de quedas de galhos e árvores. O atendimento começou às 7h de quinta-feira (17), com 40 equipes em campo e mais de 400 servidores envolvidos. No período chuvoso, as quedas de árvores são mais recorrentes devido à força do tempo e tempestades atemporais| Foto: Divulgação/Novacap As áreas mais afetadas foram a Asa Norte, com nove quedas de árvores, Asa Sul, com seis, Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro, com três ocorrências. Conforme os chamados foram chegando, as equipes montaram o itinerário de atendimento. Durante todo o ano, a Novacap realiza a poda preventiva para evitar acidentes com a chegada da temporada de chuvas. Cabe ressaltar que podas previnem, mas não evitam quedas de árvores submetidas a fortes chuvas e ventos de quase 100 km por hora. Árvores podadas também caem, dependendo da situação climática, assim como árvores saudáveis, dependendo da força do vento. Nem toda árvore arrancada por tempestades estava precisando de poda ou de supressão. Ao analisar os dados, é importante ressaltar que, no período chuvoso, as quedas de árvores são mais recorrentes devido à força do tempo e tempestades atemporais. – Em 2020, o DPJ registrou a queda de 671 árvores. Nesse mesmo ano, foram realizadas intervenções em 61.974 árvores; – Em 2021, o DPJ registrou a queda de 5.089 árvores, e foram realizadas 70.409 intervenções; – Em 2022, o DPJ já realizou 81.332 podas/ intervenções. A Novacap possui equipes de plantão, tanto para intercorrências emergenciais com quedas de árvores quanto para erupções e buracos em asfalto e alagamento na rede de drenagem. A população pode acionar os chamados pelos canais de atendimento emergencial da Defesa Civil (199), Corpo de Bombeiros (191) e Ouvidoria GDF (162). *Com informações da Novacap
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Cidade-parque, Brasília tem 5,5 milhões de árvores e 650 jardins públicos
Ipês-amarelos, roxos e brancos, quaresmeiras, sucupiras, aroeiras, copaíbas. Lírios, sálvias vermelhas e azuis, zínias, cravos, petúnias, sampatios, iresines, moreias. Anualmente, o Distrito Federal desenvolve mais de 80 espécies de flores, mais de 300 espécies de arbustos, de plantas de sombra e palmeiras, além de mais de 200 tipos de árvores – em que 60% são provenientes do cerrado. Toda a produção é coordenada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), por meio do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). Toda a produção de mudas é coordenada pela Novacap, por meio do Departamento de Parques e Jardins | Fotos: Kiko Paz/Novacap Tanta variedade rendeu a Brasília o título de cidade-parque. Não é para menos: existem 5,5 milhões de árvores em todo o Distrito Federal, sendo que 1,5 milhão estão no Plano Piloto. Há ainda 186 milhões de metros quadrados de grama – que são roçados a cada 30 dias -, e 650 jardins em áreas públicas e oficiais. “Temos em Brasília uma floresta urbana que não existe em nenhum outro lugar no mundo, com índice de área verde acima de 50 metros quadrados por habitante”, afirma o chefe do DPJ, Raimundo Silva. O departamento foi criado em 1960 para a manutenção e a criação das áreas verdes da capital federal. Chefe do DPJ, Raimundo Silva destaca que os jardins da capital recebem flores temporárias e perenes de diversos tipos: “Queremos que os canteiros criem impactos diferentes, mesmo que a pessoa faça o mesmo caminho todos os dias, para que ela não se acostume com aquela paisagem” Em 2021, foram plantadas 1,6 milhão de novas flores. Neste ano, até outubro, foram 1,2 milhão. As ornamentações são divididas entre temporárias, que duram de quatro a seis meses, e perenes, que permanecem nos canteiros por anos. Entre as flores temporárias, estão sálvias vermelhas e azuis, zínias, cravos, petúnias; as perenes são os lírios, sampatios, iresines e moreias. Segundo Silva, os jardins recebem combinações dos dois tipos de flores, para que haja maior versatilidade. “Queremos que os canteiros criem impactos diferentes, mesmo que a pessoa faça o mesmo caminho todos os dias, para que ela não se acostume com aquela paisagem”, explica ele. Frutíferas, floridas e que geram sombra Diferentemente das flores, que são plantadas semanalmente, o cultivo de árvores nas cidades segue um programa de arborização anual. A Novacap mapeia os pontos que precisam de reposição das plantas e ainda a implantação de projetos de paisagismo ao longo de 12 meses. O plantio ocorre durante o período chuvoso, entre outubro e março, para que a planta crie raízes antes da estiagem. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil árvores por todas as 33 regiões administrativas, sendo que 40 mil serão ipês. Entre as demais espécies, destacam-se jacarandá, fisocalina, sapucaia, flamboyant e jequitibá – todas nativas do cerrado. Em 2020/2021, foram plantadas 35 mil árvores. Para 2022/2023, está prevista a plantação de 100 mil árvores por todas as 33 regiões administrativas, sendo que 40 mil serão ipês Produção As mudas são desenvolvidas em dois viveiros. O primeiro, localizado no Núcleo Bandeirante, foi fundado em 1962 e é responsável pela produção de flores, arbustos, palmeiras e plantas de sombra, em 26 hectares. O outro, no Setor de Oficinas Norte, nasceu em 1972 para o cultivo de árvores em 78 hectares. O espaço de cada um contempla áreas de produção, preservação, salas administrativas, entre outras dependências. Os viveiros da Novacap contam com áreas de produção, preservação, salas administrativas, entre outras dependências A chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, responsável pelas duas unidades, Janaina Gonzáles, afirma que cada planta passa por pesquisas agronômicas e experimentos para visualizar se há adaptação às condições climáticas e de solo da capital. A partir do estudo, é feita a introdução das novas espécies. “A pesquisa consiste em escolher as sementes que podem ser introduzidas no DF e plantá-las no viveiro ou em canteiros estratégicos, em que possamos fazer o acompanhamento e estudarmos o comportamento da muda. Se ela se desenvolver bem, adquirimos mais sementes e partimos para o plantio pelas cidades”, aponta Gonzáles. Chefe da Divisão de Agronomia do DPJ, Janaina Gonzáles explica que cada planta passa por pesquisas agronômicas e experimentos para visualizar se há adaptação às condições climáticas e de solo da capital Atualmente, são desenvolvidas mais de 600 espécies de árvores, categorizadas entre floridas, frutíferas e que geram sombra. “Cada espécie tem um desenvolvimento de raiz, copa, o porte, o tamanho do fruto, o período de frutificação, a proximidade com rede elétrica ou sistema de esgoto. Tudo é levado em conta para que a árvore não tenha que ser prejudicada depois de plantada”, explica a gestora. “Por exemplo, em estacionamentos, não podemos plantar árvores frutíferas que podem danificar os carros. Não dá para colocar uma sapucaia, um abacateiro e nem o jambolão, que suja os veículos”, complementa ela. O plantio de árvores em área pública deve ser autorizado pelo Departamento de Parques e Jardins. Raimundo Silva crava que 90% das árvores que caem no DF, atualmente, não foram plantadas pela Novacap. “São árvores que foram plantadas de forma aleatória pela população, em locais impróprios, com espécies inadequadas, que não tiveram as devidas orientações técnicas para o plantio, e, por isso, acabam não resistindo às intempéries das chuvas e ventanias”, alega ele. Todas as sementes de árvores são coletadas em matrizes catalogadas no DF e preparadas para a semeadura por meio de beneficiamento Plantio Todas as sementes de árvores são coletadas em matrizes catalogadas no DF e preparadas para a semeadura no Viveiro 1, por meio do beneficiamento. Depois, as sementes são reservadas em câmaras frias e expedidas para o destino final quando prontas para o plantio. O processo dura de dois a quatro anos, dependendo da espécie da árvore. Já as flores podem ser coletadas por sementes ou por poda vegetativa, dependendo da espécie. Em seguida, ocorre o beneficiamento, transplantio, manutenção e expedição – caminho que ocupa de 30 a 60 dias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O trabalho é executado por 56 empregados da Novacap, 12 estagiários de técnica em agropecuária e agronomia, além de 100 reeducandas da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). E há espaço para mais trabalhadores, já que o contrato com a instituição de amparo prisional prevê a contratação total de 200 reeducandas. Empregado do Viveiro 1 da Novacap há 30 anos, Genival Ribeiro, 54 anos, atua no reaproveitamento de substratos e sacos plásticos que envolvem as mudas. O trabalho consiste em tentar tirar o máximo de material de cada embalagem, para que seja reutilizado em novas plantas. Antes, ele passou pela etapa de sementeira, que é o local em que as sementes serão desenvolvidas. Genival, que é cego, revela que se sente feliz em participar de um processo tão importante para a sociedade. “Para mim, é muito gratificante; distrai a minha mente e me ajuda muito a desenvolver o tato”, conta.
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