Unidades de assistência social do DF celebram o Dia Internacional do Idoso
Em comemoração ao Dia Internacional da Pessoa Idosa, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) promoveu diversas atividades nessa quarta-feira (1º/10) nas unidades de assistência social. A data ressalta a importância de assegurar direitos e dignidade às pessoas com mais de 60 anos. No Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Mozart Parada, em Taguatinga, a programação teve ginástica e música com o grupo +Vida Viver e Conviver, que tem como objetivo ressignificar o processo de envelhecimento — cerca de 60 frequentadores da unidade participaram da ação. Além disso, houve distribuição de brindes e apresentação do grupo de carimbó da associação de idosos da região, promovendo interação entre os participantes. No Cecon Parada, a programação teve ginástica, música, distribuição de brindes e apresentação de grupo de carimbó | Fotos: Divulgação/Sedes-DF “A assistência social garante esse convívio para muitos idosos que não têm renda nem apoio familiar, proporcionando o suporte necessário para que possam viver melhor. É por meio de momentos como este — além de uma rede de proteção, programas e benefícios sociais — que conseguimos transformar a vida desse público no DF”, destacou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Thiago Aguiar, educador social do Cecon Parada e organizador do Grupo +Vida, explica que o foco do projeto é trabalhar o corpo por meio de movimentos funcionais ao ritmo de músicas, prática conhecida como hitbox. “É uma das atividades preferidas dos idosos, pois envolve música e interação afetiva”, disse. “Esse é um público bastante participativo, e percebemos o quanto essas ações são transformadoras. Muitos chegaram aqui enfrentando diferentes problemas pessoais e estão superando esses desafios. O impacto é extremamente positivo”. [LEIA_TAMBEM]Ainda em Taguatinga, o Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas (Saipi) Casa Viva iniciou a comemoração ao meio-dia com um almoço especial. Em seguida, houve palestra sobre envelhecimento saudável, ministrada por Nadja Oliveira, assistente social da Central Judicial do Idoso do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Também houve bingo e celebração dos aniversariantes do mês. O Saipi Casa Viva é um dos serviços de acolhimento institucional para idosos oferecidos pela Sedes-DF. Destinado a homens a partir de 60 anos, tem como objetivo proporcionar abrigo temporário para aqueles em situação de vulnerabilidade social. Em São Sebastião, a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo, participou de uma ação conjunta entre o Centro de Convivência e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), voltada para cerca de 100 idosos e 20 adolescentes. A iniciativa abordou a questão da violação de direitos, promovendo conscientização e diálogo sobre o tema. Os 16 Cecons do DF executam o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), organizando atividades para diferentes faixas etárias. O objetivo é possibilitar interação e troca de experiências. Para os idosos, as ações incentivam o envelhecimento saudável, estimulando memória, capacidade cognitiva e valorização das histórias de vida, além de fortalecer a saúde mental, física e emocional. O acesso ao serviço ocorre por encaminhamento dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Uma ação conjunta entre o Centro de Convivência e o Creas de São Sebastião abordou a questão da violação de direitos A data O Dia Internacional da Pessoa Idosa é celebrado em 1º de outubro. Instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1990, passou a ser comemorado a partir de 1991, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre as questões do envelhecimento, reconhecer a importância dos idosos na comunidade e assegurar que tenham vida com dignidade, saúde e direitos. A data também coincide com a promulgação do Estatuto do Idoso no Brasil, em 1º de outubro de 2003, que garante direitos e proteção às pessoas com 60 anos ou mais. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Dia Internacional da Pessoa Idosa é comemorado com atividades recreativas no abrigo Casa Viva
Um dia para sair da rotina. Dominó, xadrez, dama, pingue-pongue e atividades recreativas marcaram a manhã dos assistidos pelo Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas (Saipi) Casa Viva, em Taguatinga. A programação diferenciada veio por uma boa causa: comemorar o Dia Internacional da Pessoa Idosa. Ao todo, 35 homens com mais de 60 anos participaram das atividades promovidas pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), que gerencia o abrigo. Espaço estimula a convivência de idosos, investindo na variação da rotina | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com a população da terceira idade em crescimento, eventos como esse ganham ainda mais relevância. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), no biênio 2022/2023, idosos com 60 anos ou mais passaram a representar 19,7% da população em idade ativa, totalizando 501 mil pessoas. Iniciativas voltadas para essa faixa etária têm o objetivo de proporcionar momentos de lazer e reforçar a importância do convívio social e do cuidado com esse grupo. Atividades “Todo ano a gente prepara algo especial com eles para celebrar a data”, relatou a gerente do Saipi Casa Viva, Elissandra Leão. “Ao longo desta semana, serão várias atividades. Hoje tivemos campeonato e alguns jogos para estimular a interação; amanhã teremos uma oficina de suculentas, e, na quinta, duas professoras estarão na unidade para um bate-papo sobre preconceito.” Francisco José dos Santos vive na Casa Viva há quase dois meses: “É maravilhoso ter um dia com tudo isso. A gente se sente especial” Francisco José dos Santos é uma dessas 501 mil pessoas. Aos 61 anos, ele está prestes a completar dois meses de Saipi Casa Viva. Para ele, as atividades recreativas ajudaram a desenferrujar as técnicas no jogo de damas. “Daqui a pouco vai começar a competição, e eu estou confiante de que vou ganhar a disputa”, disse. “É maravilhoso ter um dia com tudo isso. A gente se sente especial, e [a programação] serve também para nos distrair. Fico muito mais feliz quando sei que teremos algo diferente da rotina a que estamos acostumados”. Antônio José dos Santos: “Quanto mais atividades fizermos, mais a gente se desenvolve” Já Antônio José dos Santos, 71, manifestava empolgação maior para interagir e conhecer o restante dos idosos com quem divide o abrigo. “Eu dei entrada aqui há seis dias”, contou. “Ainda não conheço todo mundo, mas está tudo muito bom. Quanto mais atividades fizermos, mais a gente se desenvolve. Para a situação de rua na qual fui encontrado, tudo aqui está excelente”. Abrigo O Saipi Casa Viva acolhe idosos do sexo masculino que, apesar de contarem com um abrigo institucional, possuem autonomia para realizar suas atividades diárias. O foco do serviço é garantir a proteção dos direitos dessas pessoas, promover a convivência em comunidade, oferecer suporte em questões de saúde e estimular a independência financeira e social. “O objetivo da assistência social é assegurar a segurança, acolhimento, renda e recursos necessários para que esses idosos consigam fazer outras coisas” Elissandra Leão, gerente do Saipi Casa Viva Além de atividades de lazer promovidas todos os dias, o abrigo facilita o acesso dos idosos à rede pública de saúde e oferece cursos e capacitações, buscando fortalecer sua autonomia. “O objetivo da assistência social é assegurar a segurança, acolhimento, renda e recursos necessários para que esses idosos consigam fazer outras coisas”, resumiu Elissandra Leão. “Nosso trabalho é para que os direitos dessas pessoas não sejam violados.” Atualmente, a Sedes-DF disponibiliza outros dois abrigos: o Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias do Areal e o Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Casa Flor. Outras iniciativas Coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o projeto Viver 60+ é outra ação voltada à população idosa. O objetivo da iniciativa é promover qualidade de vida por meio de um envelhecimento saudável com autonomia, interação social e melhoria na saúde física e mental. O Viver 60+ se norteia em três eixos de atuação: saúde e qualidade de vida, por meio de atividades físicas; educação e capacitação, com atividades educativas e pedagógicas; e cultura e lazer, com iniciativas focadas na inclusão social e na vida em comunidade. Atualmente, o projeto está em dez regiões administrativas: Ceilândia, Taguatinga, Recanto das Emas, Estrutural, Samambaia, Sol Nascente, Água Quente, Asa Sul, São Sebastião e Riacho Fundo II.
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A importância de envelhecer com atividades para uma vida saudável
Aos 62 anos, Nilda Fonseca, decidiu dar uma reviravolta em sua vida e transformar um sonho em realidade. Formada há uma semana, ela é uma das mais recentes enfermeiras de Taguatinga. No Dia Internacional da Pessoa Idosa, comemorado em 1º de outubro, Nilda é um bom exemplo para essa faixa etária. Nilda Fonseca, recém-formada em enfermagem: “Sempre foi um sonho ser uma profissional de saúde” | Foto: Ádamo Dan/Sedes E ela não pretende parar por aí: a meta agora é fazer uma pós-graduação e estudar para os próximos concursos da Secretaria de Educação do DF (SEE). Um dos motivos para seu ânimo de retomar os estudos é o fato de frequentar o Grupo +Viver: Viver e Conviver, no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV) Mozart Parada, em Taguatinga. Nilda é uma das dezenas de participantes da iniciativa promovida pelos educadores sociais Thiago Aguiar e Patrícia Cyriaco. “Nosso grupo tem o objetivo de ressignificar o processo de envelhecimento”, explica Thiago, especialista em gerontologia. “Aqui nós promovemos debates, atividades lúdicas, passeios, oficinas e demais atividades com base em um percurso, que é uma espécie de temática de interesse deles elaborada para orientar para nossas ações mensais”. Na semana passada, o grupo promoveu um ciclo de palestras sob a ótica do Setembro Amarelo, com enfoque em saúde mental e envelhecimento. Entre as palestrantes, estava a enfermeira recém-formada Nilda Fonseca. Além de questões relacionadas à saúde, ela falou para os colegas sobre o desafio de voltar à faculdade quando se encaminha para a vida idosa. “Sempre foi um sonho ser uma profissional de saúde, mas nunca fui atrás”, contou Nilda. “Porém, há alguns anos eu perdi um filho aos 26 anos, vítima de complicações cardíacas. Era físico pela UnB, professor, completamente saudável e meu maior incentivador. Minha forma de homenageá-lo foi me tornar uma estudante igual a ele.” Rede socioassistencial [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Tendo como foco a atenção ao idoso, a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) promove atividades direcionadas para mais de 1,2 mil pessoas dessa faixa etária em 16 unidades do Centro de Convivência e do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) espalhados pelo DF. “Entendemos que o processo de envelhecimento precisa de uma atenção especial, principalmente para pessoas em situação de vulnerabilidade, para que ocorra de forma saudável e ativa”, explica a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho. A inclusão nesse serviço ocorre por meio de encaminhamento da rede socioassistencial, de outras políticas públicas, bem como pela procura direta da população, sempre por meio do Cras de referência local. Dependendo da região administrativa (RA), a iniciativa pode ser ofertada também por organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras da Sedes. *Com informações da Sedes
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