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Dia Mundial da Obesidade

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Centro especializado promove dia de conscientização sobre obesidade com atividades educativas

Concurso de cardápios saudáveis, oficinas de culinária, degustação de alimentos às cegas, conversas e desafios para adotar hábitos mais saudáveis. Essas foram algumas das atividades promovidas pelo Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) nesta semana, em alusão ao Dia Mundial da Obesidade, comemorado no último dia 4. Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial reuniu pacientes para realização de atividades educativas | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O evento reuniu pacientes em tratamento no Cedoh e profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Uma das iniciativas foi a troca simbólica de alimentos ultraprocessados por frutas e vegetais, incentivando escolhas mais saudáveis. A gerente substituta do Cedoh, Cássia Nery, destaca que a promoção da saúde e o combate à obesidade envolvem mudanças tanto nas políticas públicas quanto no meio social em que o indivíduo está inserido, especialmente em ambientes obesogênicos — que favorecem escolhas alimentares não saudáveis e comportamentos sedentários. Alexandra Lima, que realiza tratamento na unidade de saúde, elogiou a iniciativa: “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo” “Percebemos, por exemplo, que os alimentos ultraprocessados — grandes responsáveis pelo aumento das taxas de obesidade no mundo — são mais baratos e de mais fácil acesso do que frutas e vegetais. Então, a proposta deste ano é tirar o foco apenas do indivíduo e refletir sobre o sistema e o ambiente obesogênico em que vivemos”, explica. A psicóloga do Cedoh, Maria Fernanda de Carvalho, que palestrou no evento, reforçou que diversos fatores sociais influenciam diretamente os hábitos da população. “A obesidade, por ser uma doença complexa, crônica e de alta reincidência, é influenciada pelo sistema familiar e social, pela baixa taxação dos alimentos ultraprocessados em comparação com os hortifrutigranjeiros e pela dificuldade de acesso da população a espaços adequados para a prática de exercícios físicos”, pontua. A empregada doméstica Alexandra Lima, que realiza tratamento no Cedoh há dois anos, elogiou a iniciativa. “A equipe do centro especializado é excelente, e o evento me fez enxergar a obesidade por um novo ângulo. É uma doença que resulta de vários fatores combinados”, afirma. Criado em 2017, o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão Arterial (Cedoh) é uma unidade de Atendimento Ambulatorial Secundário Especializado (AASE), que atende moradores da Região Central de Saúde — abrangendo Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Lago Norte, Varjão e Vila Planalto. O centro conta com uma equipe multiprofissional composta por endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros especialistas. De 2018 a 2024, aproximadamente 1.150 pacientes adultos passaram pelo programa de tratamento da obesidade do Cedoh, distribuídos em 40 grupos de acompanhamento, além de 150 crianças e adolescentes. *Com informações da SES-DF  

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Caminhada contra preconceito e em prol da saúde celebra Dia Mundial da Obesidade

A vida do Éder de Freitas se tornou maior. Não se trata só dos anos de vida a mais que ganhou após iniciar o tratamento contra a obesidade e, sim, do próprio dia a dia. Se antes havia “falta de tempo” para dez minutos de caminhada, agora sobra disposição para percursos de 10 quilômetros. Sucesso também no futebol, onde mal conseguia atuar como goleiro. “Jogo em qualquer posição. Tudo na minha vida melhorou. Trabalho de forma mais eficiente, durmo bem, até o casamento ficou melhor!”, conta o eletromecânico de 41 anos, enfrentando a doença há seis meses. Satisfeito com os resultados obtidos por meio da rede pública do Distrito Federal – 37 quilos a menos -, Éder segurava com orgulho a faixa alusiva ao evento Dia Mundial da Obesidade, promovido neste sábado (9) pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Entre as árvores do Parque da Cidade, servidores, pacientes e familiares compartilharam, longe de pré-julgamentos, experiências no enfrentamento à doença e fizeram uma caminhada para mostrar a importância do apoio a quem busca uma vida mais saudável. O Dia Mundial da Obesidade é lembrado anualmente em 4 de março, como uma data para promover a visibilidade da doença, a oferta de tratamento e a necessidade de apoio | Fotos: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF Intolerância O combate ao preconceito é um assunto que tem peso para a advogada Ruana Ramos, 31. “Atrapalha no relacionamento, na vida profissional, na vaidade. Não é toda a roupa que é acessível. Interfere em tudo”, conta. Até em consultórios médicos ela conta ter, por vezes, se sentido julgada. Ruana Ramos buscou ajuda no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão O acolhimento veio, de fato, quando pisou no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), unidade da SES-DF para onde são encaminhados pacientes com graus elevados de obesidade ou complicações clínicas. “Eu fui abraçada. É um choque de realidade porque todo mundo tem problemas e o seu acaba sendo menor. Eu falava que éramos os gordos anônimos, mas não é nada anônimo, porque todos já ouvimos comentários e recebemos apelidos”, explica. O tratamento ofertado no centro é multiprofissional, com endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, equipe de enfermagem, dentre outros. Há prescrição de medicamentos e, se necessário, encaminhamento à cirurgia bariátrica. Porém, em todos os casos, o foco é na mudança de hábitos. “Para o tratamento de obesidade também é importante haver o apoio da família. Precisamos melhorar o ambiente onde a pessoa vive”, reforça a nutricionista do Cedoh Cássia Regina. A vida de Éder de Freitas mudou para melhor com a perda de 37 quilos Desde 2017, quando foi inaugurado como parte da implantação de uma linha de cuidados da SES-DF a pacientes com sobrepeso e obesidade, o Cedoh já atendeu quase mil pacientes nessas condições. A porta de entrada para o serviço é a rede de 176 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), onde é realizado o acompanhamento dos casos menos graves. Em caso de necessidade, há o direcionamento ao Cedoh, ao Centro Especializado em Diabetes, Hipertensão e Insuficiência Cardíaca (Cedhic), ao Centro de Atenção a Diabetes e Hipertensão (Cadh) ou a ambulatórios. As unidades recebem pacientes de todo o DF e até de estados próximos. Datas comemorativas O Dia Mundial da Obesidade é lembrado anualmente em 4 de março, como uma data para promover a visibilidade da doença, a oferta de tratamento e a necessidade de apoio. O tema é reforçado até o dia 10, quando é comemorado o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo. A caminhada promovida hoje pela SES-DF, por meio do Cedoh, teve o apoio institucional da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), da Regional Distrito Federal da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Regional Distrito Federal da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).

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Dia Mundial da Obesidade terá evento especial neste sábado

Na busca por uma sociedade mais saudável, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), em parceria com outras instituições, promoverá, neste sábado (9), uma conscientização pelo Dia Mundial da Obesidade. O encontro será no Estacionamento 13 do Parque da Cidade, ao lado da administração, a partir das 8h. A porta de entrada para os pacientes são as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). De acordo com o grau da doença, a pessoa é encaminhada para atendimento endocrinológico ou para os centros especializados em obesidade | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília A obesidade é uma doença que pode levar a inúmeras complicações de saúde como diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão. Pode também estar relacionada a alguns tipos de câncer, afetar o sono, causar problemas psicológicos, além de acarretar baixa na qualidade de vida ou, até mesmo, a morte. Relatório da Federação Mundial da Obesidade (WOF) preocupa especialistas e profissionais da saúde. A perspectiva da obesidade na população está na contramão do combate ao sedentarismo. Na atualidade, 22,4% da população brasileira adulta é obesa, mas o problema se intensifica a cada ano e a projeção é de que o Brasil terá 41% dos adultos brasileiros obesos até 2035. A perspectiva mundial é de que uma a cada 4 pessoas sofrerão com a doença, o que equivale a cerca de 2 bilhões de pessoas. “Atendemos pacientes com obesidade grau dois associado a algumas comorbidades como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, entre outros. Atendemos também obesidade grau três, independentemente de comorbidades” Flávia Franca, referência técnica distrital de endocrinologia da SES-DF A porta de entrada na rede pública de saúde do DF para pessoas com obesidade e sobrepeso é o sistema de Atenção Primária, iniciado nas unidades básicas de saúde (UBS). A SES-DF acolhe a população e, de acordo com o grau da doença, encaminha para os serviços de atendimento endocrinológicos ou para os centros especializados em obesidade. A referência técnica distrital (RTD) de endocrinologia da SES-DF, Flávia Franca, explica que os casos mais graves precisam de tratamento. “Atendemos pacientes com obesidade grau dois associado a algumas comorbidades como diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, entre outros. Atendemos também obesidade grau três, independentemente de comorbidades”, explica. O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) é um dos locais de atendimento médico multiprofissional da rede pública. Desde de 2017, o Cedoh atua no tratamento das comorbidades para o atendimento de pessoas que foram diagnosticadas como de risco e de alto risco. A gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, destaca que o trabalho é feito de forma interdisciplinar. “Temos endocrinologistas adulto e pediátrico, cardiologistas, nefrologistas, equipe de enfermagem, fisioterapia, nutrição e psicologia. Os pacientes são encaminhados pelo sistema de regulação de vagas e ficam conosco por dois anos”, explica. O processo inclui acolhimento, orientação e tratamentos, com atendimentos presenciais na unidade, a cada dois meses. O sucesso terapêutico é identificado quando o paciente consegue eliminar de 5 a 15% do peso corporal. O Cedoh já atendeu cerca de 930 adultos desde sua inauguração e, a partir de 2019, recebeu 431 crianças, adolescentes e suas famílias. A obesidade pode levar a inúmeras complicações de saúde como diabetes, doenças cardiovasculares e hipertensão | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Superação e consistência O sobrepeso, também conhecido como pré-obesidade, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), está relacionado a índices de massa corporal (IMC) maiores ou iguais a 25 kg/m2. Na população brasileira, essa doença afeta cerca de 57% dos homens. Um dos grandes problemas é o aumento da circunferência abdominal, muito comum na comunidade masculina. Mensurado pelo índice de circunferência de cintura (CC), o indicador mostra o nível de gordura intra-abdominal ou visceral. A conhecida “barriguinha de chopp” pode esconder uma série de problemas de saúde ligados à obesidade. Foi o que descobriu o estudante de psicologia, Fábio Alves, de 43 anos. “Sempre fiz atividade física, mas sem ter uma consistência. Com o passar dos anos, comecei a ganhar peso, cheguei a pesar 115 kg.” Uma inflamação do nervo ciático e problemas de locomoção levaram o futuro psicólogo a procurar ajuda profissional. Após consultas médicas e com acompanhamento de nutricionista e educador físico, Fábio passou a ter intensidade e foco na alimentação e no treino. “Hoje estou treinando todos os dias, intercalando entre corrida, natação e academia. Já perdi quase 30 kg, sem tomar nenhum tipo de medicação. Mas tudo com o acompanhamento de profissionais de saúde”, afirma. Março de ativismo e conscientização  Desde 2015, o dia 4 de março foi escolhido como o Dia Mundial da Obesidade para mobilizar a sociedade em função da prevenção e do manejo da obesidade. Este ano o tema da campanha estimula a conversa interdisciplinar. Na medida em que a maior dificuldade no controle de peso é equilibrar a balança entre o consumo e o gasto calórico, a atividade física pode ser uma solução. É o que pensa a Organização Mundial da Saúde (OMS) ao instituir também o Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, celebrado no próximo dia 10 de março. Saiba mais sobre a obesidade. *Com informações da SES-DF

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Secretaria de Saúde reúne mulheres para discutir o Dia Mundial da Obesidade

O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) realizou, nesta quarta-feira (15), um bate-papo entre mulheres que venceram a obesidade e especialistas clínicos. As pacientes deram testemunho sobre o processo de tratamento, recuperação e vida pós-obesidade. E os profissionais destacaram a importância da prevenção e do tratamento da doença. “Neste ano, em alusão ao Dia Mundial da Obesidade, celebrado em 4 de março, o Cedoh escolheu falar sobre a obesidade entre nós mulheres. Durante as fases da nossa vida, a obesidade pode trazer diversos problemas de saúde, além de sofrimento, isolamento e culpabilização”, afirma a endocrinologista e gerente do Cedoh, Alexandra Rubim. A gerente do Cedoh, Alexandra Rubim, diz: “Quando conversamos, debatemos e compartilhamos, podemos mudar estigmas, orientar de forma clara as causas profundas da obesidade e transformar ações individualistas em estratégias comunitárias” | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Segundo dados de 2020 do Ministério da Saúde, 20% da população brasileira apresentam obesidade e o público feminino tem prevalência nesse número. Infertilidade, diabetes tipo II e síndrome dos ovários policísticos são alguns dos problemas trazidos pela obesidade. Por isso, é fundamental a implantação de políticas públicas voltadas para o tratamento das comorbidades e a discussão da importância da prevenção e do tratamento da doença. “Acreditamos que, quando conversamos, debatemos e compartilhamos, nós podemos mudar estigmas, orientar de forma clara as causas profundas da obesidade e transformar ações individualistas em estratégias comunitárias”, explica a gerente do Cedoh. Centro de referência O Cedoh é uma unidade da atenção secundária da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) e foi idealizado por diversos profissionais, incluindo médicos, nutricionistas e psicólogos. Em 2017, os atendimentos foram iniciados com uma equipe multidisciplinar especialista em doenças crônicas não transmissíveis, especialmente diabetes, hipertensão e obesidade. [Olho texto=”“A nutrição é umas das pernas do tratamento. A gente busca que as mulheres desenvolvam uma relação amigável com o alimento, porém conscientes da importância de controlar as quantidades e a qualidade do alimento. É um processo individualizado de reeducação alimentar que acaba impactando não só elas, mas toda a família”” assinatura=”Cassia Regina Luz, nutricionista” esquerda_direita_centro=”direita”] Na SES, existem ambulatórios de endocrinologia distribuídos nas sete regiões de saúde, com médicos endocrinologistas preparados para atender casos de obesidade. Os pacientes são encaminhados pelo sistema de regulação por meio das unidades básicas de saúde (UBSs) e, após o atendimento médico, são direcionados para acompanhamento com psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e assistentes sociais. “A nutrição é umas das pernas do tratamento. A gente busca que as mulheres desenvolvam uma relação amigável com o alimento, porém conscientes da importância de controlar as quantidades e a qualidade do alimento. É um processo individualizado de reeducação alimentar que acaba impactando não só elas, mas toda a família”, ressalta a nutricionista Cassia Regina Luz. A técnica de enfermagem aposentada Maria Sueli Fernandes é uma das atendidas pelo Cedoh. “O centro é referência nesses atendimentos. Cheguei com diabetes, hipertensão e pesando 94 kg. E tive um acolhimento excepcional pela equipe multidisciplinar, comecei meu tratamento e hoje estou com 72 kg”, conta, animada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A produtora cultural Neidilena Nobre, que também compõe o grupo, desenvolveu a obesidade devido à medicação que utiliza para tratamento de uma doença autoimune. “Eu estava em um estágio bem sério que me levou ao desenvolvimento de outras doenças. Fui acolhida pelo programa, comecei o tratamento com diversas especialidades e isso mudou a minha vida completamente”, relata. O acompanhamento psicológico é outra parte fundamental do tratamento da obesidade. “Muitas vezes, o paciente não tem consciência do que o levou a desenvolver a obesidade. Às vezes, a obesidade é resultado de uma defesa. A compulsão alimentar vem para minimizar uma angústia existencial ou um trauma vivido. A psicologia leva a essa consciência e consequentemente contribui para o manejo da angústia, da ansiedade e do autocontrole”, explica Maria Fernanda de Carvalho, psicóloga do Cedoh. O debate promovido pelo centro foi mais uma forma de mostrar que falar sobre obesidade e seus desdobramentos é sempre fundamental. “Conversar sobre esse assunto nem sempre é fácil, mas, juntas e com respeito e cuidado, isso é possível”, conclui a gerente do Cedoh. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Dia Mundial da Obesidade: consciência e prevenção são fundamentais

Comemorado neste sábado (4), o Dia Mundial da Obesidade tem como objetivo conscientizar sobre a epidemia global de obesidade e suas consequências para a saúde. “A obesidade é definida como um acúmulo excessivo de gordura corporal que pode levar a problemas graves e crônicos de saúde”, alerta o chefe do serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Base (HBDF), Julio Cesar Ferreira Júnior. “Isso inclui diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, hipertensão, acidente vascular cerebral e várias formas de câncer”, detalha o médico. Hospital de Base conta com serviço especializado de endocrinologia, que acompanha pacientes com obesidade grave ou moderada com comorbidades | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Gerido pelo IgesDF, o Hospital de Base conta com serviço especializado de endocrinologia que acompanha pacientes com obesidade grave ou moderada com comorbidades, como diabetes, doenças renais, doenças do coração, entre outras. O atendimento é de alta complexidade e tem por objetivo acompanhar os pacientes por meio do tratamento clínico. Julio Cesar explica que o primeiro passo para se evitar a obesidade e suas consequências é manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes, fibras e pobre em gorduras saturadas, açúcares e sal. “É importante evitar o excesso de alimentos industrializados e ultraprocessados”, acrescenta. O médico destaca também a necessidade de realizar atividades físicas regularmente, conforme a capacidade e necessidade individual, assim como evitar hábitos sedentários, como ficar sentado por longos períodos, e priorizar um sono adequado e de qualidade. “Evidências mostram que noites mal dormidas, privação de sono, insônia e doenças que afetam a qualidade do sono podem ser fatores de risco para o ganho de peso”, ressalta. [Olho texto=”“A rotina nos hospitais nos mostra o quanto é possível prevenir muitas doenças, começando com a reeducação alimentar”” assinatura=”Mariela Souza de Jesus, presidente do IgesDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Existem sinais que podem indicar o início da obesidade, como o ganho de peso gradual e excessivo, o acúmulo de gordura na região abdominal, o aumento da circunferência abdominal e o Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 kg/m². Além disso, a combinação de fatores genéticos, ambientais, comportamentais e socioeconômicos, como dieta inadequada, falta de atividade física, estresse, distúrbios hormonais e medicamentos estão entre os fatores que podem ocasionar a obesidade. “O funcionamento adequado do intestino desempenha um papel muito importante no balanço de energia do corpo”, detalha. “É o local que absorve os nutrientes para o funcionamento do organismo. A saúde intestinal inadequada contribui para o ganho de peso”, esclarece Julio Cesar. O diagnóstico da obesidade é feito com base no histórico médico e nos sintomas do paciente, bem como por meio do cálculo do IMC e da medição da circunferência abdominal. Em casos mais graves, podem ser necessários exames complementares, como testes de sangue, urina e imagem. Por ser de origem multifatorial, a obesidade tem em seu tratamento abordagem integrada que envolve mudanças no estilo de vida: “Como alimentação saudável e prática de atividades físicas regulares, acompanhamento médico, uso de medicamentos e até a realização de cirurgia bariátrica”, detalha o chefe do Hospital de Base. A presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus, incentiva a elaboração de campanhas pela promoção da saúde e prevenção contra doenças. “A rotina nos hospitais nos mostra o quanto é possível prevenir muitas doenças, começando com a reeducação alimentar”, afirma. Mudança de hábitos Para alcançar e manter um estilo de vida saudável, é importante fazer mudanças gradativas e sustentáveis no dia a dia, tais como: – Consumir alimentos ricos em nutrientes e fibras, como frutas, legumes, cereais integrais e proteínas magras; – Evitar alimentos processados, industrializados, açúcares, gorduras saturadas e frituras; – Beber bastante água e evitar bebidas açucaradas e alcoólicas; – Praticar atividades físicas regularmente, como caminhar, correr, nadar ou pedalar; – Controlar o estresse e dormir bem; – Quando necessário, buscar apoio e orientação profissional, em especial com endocrinologistas, nutricionistas e psicólogos. *Com informações do IgesDF

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