GDF vai fortalecer e ampliar rede de proteção social do DF em 2025
O ano de 2024 foi produtivo para a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), com a inauguração de dois restaurantes comunitários, do 32º Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Distrito Federal e o lançamento de edital que abre até duas mil novas vagas de acolhimento institucional para pessoa em situação de rua. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, destaca as ações previstas para o próximo ano. Entre elas, está a implementação de abrigos permanentes na modalidade pernoite, previsto no último edital e inédito no DF. A oferta de refeições será ampliada nos restaurantes comunitários do DF: horário de funcionamento será em três turnos e todos os dias | Fotos: Divulgação/Sedes “A rede de proteção social do Governo do Distrito Federal (GDF) vem crescendo e aprimorando os serviços a cada ano. Nós já trabalhamos com pernoite em ações temporárias, como os alojamentos durante a pandemia, e nos abrigos contra o frio, sempre com muita adesão”, destaca a gestora. “A licitação está em fase final. Em breve, teremos novidades.” Para o próximo ano, está prevista, ainda, a publicação do edital com 1.197 novas vagas para a carreira de desenvolvimento e assistência social, com a nomeação de novos servidores para as secretarias de Desenvolvimento Social; de Justiça e Cidadania (Sejus-DF); e da Mulher (SMDF), além de reformas nas unidades socioassistenciais e restaurantes comunitários. “É uma alegria poder viabilizar dois certames na mesma gestão. No último, foram cerca de 1.200 servidores nomeados. Agora, teremos outro concurso, com mais de mil vagas para reforçar nosso atendimento e viabilizar a abertura de novas unidades”, enfatiza Ana Paula Marra. “Também vamos entregar as unidades já renovadas. São manutenções corretivas ou preventivas. Tem unidade que estava há mais de 10 anos sem uma intervenção elétrica, hidráulica, do telhado, piso.” A Sedes também vai continuar a ampliar a oferta de refeições nos restaurantes comunitários. A ideia é que, até o final de 2025, todos os equipamentos estejam com a oferta das três refeições – café da manhã, almoço e jantar – com abertura todos os dias, incluindo domingos e feriados. Hoje, já são 11 restaurantes no DF que atendem com a capacidade máxima. Segundo a secretária Ana Paula Marra, há previsão de inauguração do Cras Santa Luzia, na região da Estrutural, e da realização de visitas domiciliares para fiscalizar as condições de segurança alimentar e nutricional nos territórios vulneráveis, além do desenvolvimento de novas metodologias para qualificar a oferta de auxílios e benefícios, aprimorando processos como auxílio por morte na forma de bens de consumo. “A rede de proteção social do DF, hoje, é referência no país” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “A rede de proteção social do DF, hoje, é referência no país. Triplicamos os investimentos na área social, inauguramos novos restaurantes comunitários, unidades socioassistenciais, criamos o Cartão Prato Cheio, uma Escola Virtual. Viabilizamos a nomeação de novos servidores, reestruturação da carreira, trouxemos novas tecnologias para a Sedes e melhorias nas condições de trabalho para os servidores. Foram muitos avanços nesta gestão que deixarão um legado importante para a população”, finaliza a secretária. *Com informações da Sedes-DF
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Dia da Assistência Social é marco para direitos da população vulnerável
Nesta quarta-feira (7), é celebrado o Dia Nacional da Assistência Social. Esta é a data da publicação da lei que criou o Sistema Único de Assistência Social (Suas), um marco na garantia de direitos da população. No Distrito Federal, a porta de entrada das famílias em vulnerabilidade e risco social para a política de assistência social são as unidades do Centro de Referência de Assistência social (Cras). As unidades do Cras são a porta de entrada das famílias em vulnerabilidade e risco para a política de assistência social no DF | Fotos: Divulgação/Sedes São famílias que passam por uma situação de insegurança alimentar e nutricional, fragilidades, ausência de renda, pobreza e dificuldades de acesso a outros serviços públicos. O DF conta, atualmente, com 29 unidades do Cras organizadas por territórios e que prestam inúmeros atendimentos diariamente. Para se ter uma ideia, apenas neste ano houve 660.334 atendimentos nas unidades, entre janeiro e novembro. [Olho texto=”“Quero agradecer a todos os profissionais que trabalham diariamente na garantia de proteção e acesso a direitos de famílias ou pessoas que, por algum motivo, estão passando por situações de vulnerabilidade ou até mesmo de risco e violência, para proporcionar a essas famílias vulneráveis uma condição digna de vida”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] “É pelo Cras que o cidadão acessa a proteção social básica, é o local onde ele será ouvido e avaliado sua demanda. Ele pode resolver alguns assuntos no próprio Cras ou ser encaminhado para outra política pública para atender a uma demanda específica, como saúde e educação”, firma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Neste Dia Nacional da Assistência Social, quero reforçar a importância dos profissionais que trabalham com assistência social, que se doam e trabalham com afinco para tirar essas pessoas da situação de risco social e pela garantia de direitos.” Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o total de atendimentos em 11 meses de 2022 já é mais que o dobro do ano passado, quando foram registrados 284.090 atendimentos. No Cras, é realizada escuta qualificada por uma equipe socioassistencial. É onde serão analisadas as possibilidades e ações para minimizar as situações vivenciadas pela família ou pelo indivíduo, a concessão de benefícios sociais e/ou encaminhamento para auxílio especializado na prevenção e combate a situações de risco social e violação de direitos. O Distrito Federal conta com 29 unidades do Cras, que realizaram mais de 660 mil atendimentos entre janeiro e novembro deste ano Neste ano, além dos 660.334 atendimentos nas 29 unidades do Cras, uma organização da sociedade civil (OSC) reforçou o atendimento para inscrição e atualização do Cadastro Único, um dos serviços mais procurados. De agosto (quando começou o serviço) até novembro, foram registrados 34.159 atendimentos exclusivos de Cadastro Único nos 14 postos. “A crise gerada pela pandemia fez com que muitas famílias perdessem a renda e passassem a necessitar da atuação do Estado. Nossa demanda aumentou muito desde 2020, e os servidores têm tido papel fundamental para manter os serviços”, explica Ana Paula Marra. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Com a OSC, agora, aumentamos a nossa capacidade de atendimento para Cadastro Único, permitindo que os servidores se dediquem mais ao atendimento socioassistencial. Também contamos com o apoio dos profissionais do Na Hora e da Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF].” “Neste Dia Nacional da Assistência Social, quero agradecer a todos os profissionais que trabalham diariamente na garantia de proteção e acesso a direitos de famílias ou pessoas que, por algum motivo, estão passando por situações de vulnerabilidade ou até mesmo de risco e violência, para proporcionar a essas famílias vulneráveis uma condição digna de vida. Vocês fazem a diferença na vida dessas famílias. E esta gestão está aqui, à disposição, para viabilizar todos os recursos de que vocês precisam para continuar desempenhando um serviço de qualidade”, finaliza a secretária de Desenvolvimento Social. *Com informações da Sedes
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GDF contrata servidores, abre unidades e amplia proteção de vulneráveis
Dia 7 de dezembro é o Dia Nacional da Assistência Social. Data escolhida em homenagem à publicação da lei que criou o Sistema Único de Assistência Social (Suas), um marco na garantia de direitos da população. Foram 28 anos de avanços, mas 2021, para o Distrito Federal, foi um ano importante, de fortalecimento de toda a rede de proteção social. Governo inaugurou dois novos Centros de Referência de Assistência Social (Cras): um no Sol Nascente e outro no Recanto das Emas | Foto: Renato Raphael/Sedes Somente neste ano foram inauguradas três novas unidades socioassistenciais em regiões que concentram número maior de famílias em vulnerabilidade. Foram dois novos Centros de Referência de Assistência Social (Cras): um no Sol Nascente e outro no Recanto das Emas, uma demanda antiga das duas comunidades. O Cras é a porta de entrada para o cidadão acessar políticas públicas e receber benefícios sociais. [Olho texto=”Para viabilizar a abertura dessas três novas unidades e reforçar o atendimento, a Sedes nomeou quase 600 novos servidores aprovados no último concurso para a carreira de assistência social, entre 163 especialistas e 435 técnicos. E há previsão ainda neste ano para novas nomeações conforme disponibilidade orçamentária” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A crise gerada pela pandemia da covid-19 fez com que muitas famílias perdessem a renda e passassem a depender do Estado. A demanda por benefícios sociais aumentou muito desde 2020, o que trouxe também uma sobrecarga aos nossos serviços. Por isso, a Sedes se mobilizou para ampliar o atendimento nesses locais e melhorar o ambiente de trabalho para os servidores”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) também inaugurou um Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) em São Sebastião para acompanhar famílias vítimas de violência e violação de direitos, como também dos imigrantes que vivem na região. “Além da pobreza, houve um aumento nos registros de casos de violência doméstica e abusos contra crianças e idosos nesses dois anos de pandemia. O Creas faz o acompanhamento especializado dessas famílias em violação de direitos para resgatar o vínculo familiar e a autonomia delas. Os profissionais auxiliam a pessoa a retomar a vida e sair daquela situação de violência”, reitera a subsecretária de Assistência Social da Sedes, Kariny Alves. Para viabilizar a abertura dessas três novas unidades e reforçar o atendimento, a Sedes nomeou quase 600 novos servidores aprovados no último concurso para a carreira de assistência social, entre 163 especialistas e 435 técnicos. E há previsão ainda neste ano para novas nomeações conforme disponibilidade orçamentária. Foram nomeados quase 600 novos servidores aprovados no último concurso para a carreira de assistência social, entre 163 especialistas e 435 técnicos | Foto: Renato Raphael/Sedes Acolhimento Atualmente, o DF conta com 29 Cras e 12 Creas para atendimento às famílias em risco social. Também houve um reforço nas unidades de acolhimento. São seis unidades de execução direta pela Sedes, além das 49 Organizações da Sociedade Civil (OSC) parceiras. Foram abertas 400 novas vagas neste ano para pessoas em situação de rua ou que ficaram desabrigadas. “No ano passado, nós instalamos dois alojamentos temporários, no Autódromo e no Abadião, em Ceilândia, para acolher pessoas em situação de rua que ficaram ainda mais vulneráveis nessa pandemia. Como os dois alojamentos eram provisórios e não se sabe até quando vão durar os efeitos dessa pandemia, optamos por abrir novas vagas de acolhimento”, conta Mayara Rocha. “Nas unidades, os acolhidos têm direito a cinco refeições diárias, dormitório, banheiros, lavanderia e a possibilidade de fazer cursos profissionalizantes. Também temos os dois Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), onde é possível guardar os pertences pessoais, fazer a higiene pessoal, alimentação e a retirada de documentação”, informa a secretária. Além dessas vagas, foram implementadas três novas repúblicas específicas para atender o público LGBTQIA+, o que tornou o DF a primeira unidade da federação a oferecer o serviço socioassistencial, tornando-se referência nacional. E foi também aberta uma república feminina voltada para mulheres em vulnerabilidade social, entre 18 e 24 anos, que viviam em unidades de acolhimento. Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, essa é a primeira das três repúblicas para jovens em situação de vulnerabilidade social que o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende implementar. “Esse suporte é fundamental para que que a pessoa possa iniciar essa caminhada rumo à autonomia. A maioria desses jovens viveu em uma unidade de acolhimento por quase toda a sua vida, e essa transição tem que ser acompanhada por profissionais da assistência”. [Olho texto=”Foram implementadas três novas repúblicas específicas para atender o público LGBTQIA+, o que tornou o DF a primeira unidade da federação a oferecer o serviço socioassistencial, tornando-se referência nacional. E foi aberta uma república feminina voltada para mulheres em vulnerabilidade social, entre 18 e 24 anos, que viviam em unidades de acolhimento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Rede de proteção Além desses serviços, em 2021, houve um aumento da oferta de 1.600 para 3.200 de vagas no programa Criança Feliz Brasiliense, que atende gestantes e famílias em vulnerabilidade social com crianças na primeira infância, até seis anos de idade, agora em 16 regiões administrativas. Os visitadores acompanham essas famílias garantindo que as crianças tenham acesso a serviços de saúde, educação, esporte, cultura e a um crescimento saudável. A subsecretária de Assistência Social, Kariny Alves, também destaca neste ano a articulação da Sedes com organismos internacionais de direitos humanos para acolher e atender imigrantes e refugiados. No caso do DF, a maioria venezuelanos. A parceria foi firmada com as três agências ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU): a Agência ONU para Refugiados (Acnur-Brasil); a Organização Internacional para as Migrações (OIM); e a Instituições Nacionais de Direitos Humanos (INDH). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Foi uma parceria que se fortaleceu com a articulação para instalar um centro de atendimento especializado para abrigar índios venezuelanos Warao, em São Sebastião, no começo do ano, dando o acolhimento e respeitando as duas diversidades culturais”, enfatiza. Entre as parcerias, em 2021, também é importante ressaltar o trabalho em conjunto com a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) para que as agências do Na Hora façam a inscrição e atualização do Cadastro Único, além do convênio com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), que também viabiliza esse serviço para agricultores e famílias que moram na zona rural do DF. “Não podemos esquecer que 2021 foi um ano fundamental para aprimorar a política de assistência social do DF. No segundo semestre, o Conselho de Assistência Social (CAS-DF) promoveu sete conferências regionais para atender profissionais, entidades socioassistenciais e usuários das 33 regiões administrativas, além da Conferência Distrital de Assistência Social, que reuniu propostas da categoria e das pessoas que utilizam os serviços que serão levadas ao encontro nacional nos próximos dias”, finalizou Kariny Alves, que também é presidente do CAS-DF. *Com informações da Sedes
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