Transitolândia abre as portas para comemorar o Dia do Idoso
Na manhã desta terça-feira (1º), na Escola Vivencial de Trânsito (Transitolândia) do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), cerca de 100 pessoas da Associação dos Idosos de Taguatinga (AIT) foram recebidas em clima de festa para celebrar o Dia Nacional do Idoso e Dia Internacional da Terceira Idade. Cerca de 100 pessoas da Associação dos Idosos de Taguatinga, entre assistidos e funcionários da instituição, visitaram a Transitolândia nesta terça (1º) para comemorar o Dia do Idoso | Foto: Divulgação/DER-DF O DER-DF realizou uma atividade especialmente dedicada a esse público, com direito a atividades físicas, palestra educativa sobre o trânsito, lanches e passeio de carrinho elétrico pela minicidade do trânsito. Os presentes foram orientados a manter a segurança no trânsito e diminuir os riscos de sinistros, como atropelamentos. “A Associação trabalha com a questão da vulnerabilidade social que atinge este público. Nós atendemos 100 idosos; destes, 94 são mulheres que principalmente depois da pandemia ficaram mais dependentes deste trabalho, que busca fazer com que os idosos tenham cada vez mais boas experiências”, contou a coordenadora pedagógica da entidade, Kevelin Rodrigues. “A nossa função é ensinar sobre as questões de segurança no trânsito, até porque, com o passar do tempo, é natural que nossos reflexos e o tempo de resposta diminuam” Graziela Portela, diretora de educação do DER-DF A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) apoia a AIT. Para a titular da pasta, Ana Paula Marra, celebrar o Dia do Idoso é reafirmar o compromisso com a proteção social desse grupo no contexto do Sistema Único de Assistência Social. “Isso se concretiza por meio de ações, programas e benefícios oferecidos nos centros de referência de assistência social, centros de convivência, unidades de acolhimento e afins. Esta fase da vida demanda cuidados crescentes, refletindo o respeito e a dignidade que os idosos merecem”, afirmou. A Associação dos Idosos oferece diversas atividades, de segunda a quinta-feira, que vão desde modalidades desportivas, como hidroginástica, pilates e ginástica, até alfabetização e trabalhos manuais. Atendida pela AIT, Luzia da Silva não esconde a satisfação de participar da comemoração promovida pelo DER. “É muito bom participar deste evento feito para nós. O que o DER está nos proporcionando não tem preço. Estou muito feliz”, comemorou Luzia. A diretora de educação da autarquia, Graziela Portela, reforçou a importância da participação dos idosos na sociedade. “É necessário respeitar e integrar a melhor idade com ações de lazer, educação e cultura. A nossa função é ensinar sobre as questões de segurança no trânsito, até porque, com o passar do tempo, é natural que nossos reflexos e o tempo de resposta diminuam”, concluiu. *Com informações do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal
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Serviços no DF auxiliam no envelhecimento saudável da população
Hoje, os idosos representam quase 12% da população do Distrito Federal. São mais de 356 mil pessoas e a tendência é que este número aumente nos próximos anos com o aumento da expectativa de vida no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2030, o número de idosos deve superar o de crianças e adolescentes de até 14 anos. Neste domingo (1º de outubro), é comemorado o Dia Nacional do Idoso. Conheça os serviços que a Secretaria de Saúde do DF (SES) oferece em prol da saúde física e mental das pessoas que estão na terceira idade. Circuito para prevenção de quedas tem equipe multissetorial para estimular capacidades físicas e mentais das pessoas idosas. Atividades são abertas ao público e ocorrem todas as sextas-feiras, no Areal, em Águas Claras | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Referência Técnica Distrital (RTD) de geriatria, Larissa de Freitas Oliveira ressalta que o principal objetivo dos cuidados com a saúde de idosos é manter a autonomia e a independência: “Não adianta você viver mais sem qualidade de vida. Por isso, a funcionalidade é a grande questão da geriatria. É muito importante chegar na velhice com autonomia e independência para realizar suas atividades diárias.” Para garantir essa autonomia, é importante que os idosos mantenham um estilo de vida saudável com práticas de lazer, exercícios físicos, alimentação adequada e também atividades que estimulem as funções cognitivas do cérebro. Nesse sentido, a rede de saúde pública do DF oferece uma série de atividades para garantir esse envelhecimento saudável à população. [Olho texto=”“Temos casos aqui de idosos que usavam dispositivos para se locomover, sair de casa, ir ao supermercado e que, hoje, conseguem ter mais autonomia e independência nas suas atividades diárias por terem adquirido mais força muscular”” assinatura=”Núbia Passos, fisioterapeuta” esquerda_direita_centro=”direita”] Atividades para os idosos do DF No Distrito Federal, os idosos são atendidos em todos os níveis de atenção à saúde – primária, secundária e hospitalar. Assim, eles podem buscar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e, em caso de necessidade, são encaminhados para um dos 11 ambulatórios de geriatria presentes em diferentes regiões. Lá, são tratadas condições de saúde como fragilidades, incapacidade cognitiva, instabilidade postural e quedas. Além de tratar os problemas de saúde, a SES oferece serviços para promover a saúde física e mental das pessoas idosas, prevenindo, assim, o agravo de doenças e comorbidades. Um exemplo é o Circuito Multissetorial de Prevenção de Quedas, realizado semanalmente no Areal, em Águas Claras, gratuito e aberto à comunidade. Toda sexta-feira, às 8h, uma equipe multidisciplinar, composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, enfermeiras e estagiários dos cursos de fisioterapia e fonoaudiologia da UnB, oferece atividades que estimulam as capacidades físicas e mentais das pessoas idosas. A cada 15 dias, o grupo também conta com a presença de um profissional que promove a educação em saúde sobre temas diversos. “Aqui, a gente trabalha várias situações e questões funcionais tanto dos músculos quanto da questão cognitiva do idoso”, explica a fisioterapeuta e coordenadora da atividade, Núbia Passos. Amélia Sousa, de 79 anos, frequenta o circuito multissensorial há 3 meses e já percebeu uma série de benefícios para a sua saúde física, principalmente na capacidade de locomoção O projeto conta com estações para trabalhar a memória, a concentração e outras funções cognitivas. Há ainda atividade para o fortalecimento de membros superiores e inferiores e cardiorrespiratório, além do trabalho de equilíbrio e da propriocepção (capacidade inconsciente, sem a visão, de reconhecer a localização espacial do corpo) para evitar quedas. “Temos casos aqui de idosos que usavam dispositivos para se locomover, sair de casa, ir ao supermercado e que, hoje, conseguem ter mais autonomia e independência nas suas atividades diárias por terem adquirido mais força muscular”, complementa a fisioterapeuta. Experiência Maria Silva de Lima, por exemplo, tem 72 anos e já sentiu os efeitos positivos dessa prática na sua vida. Ela faz o tratamento para o mal de Parkinson desde 2017 e viu uma grande melhora quando começou a frequentar o grupo toda sexta-feira. “A participação no circuito tem me ajudado muito, principalmente na questão do equilíbrio, porque o Parkinson que eu tenho é atípico. Não tenho tremores, mas, sim, desequilíbrio e fraqueza nos membros inferiores. A terapia auricular e os exercícios têm me auxiliado a lidar com as dores que eu sinto no quadril”, conta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Essa melhora também é relatada por Amélia Sousa dos Santos, de 79 anos, que começou a participar da iniciativa há alguns meses. “Eu tenho neuropatia e meus nervos já estavam atrofiando. Hoje, estou me sentindo muito bem e consigo fazer várias coisas que não fazia. Antes eu vinha de bengala porque precisava dela para andar. Mas, agora, eu só utilizo por precaução para evitar quedas”, conta. O circuito é uma das várias atividades desenvolvidas nas UBSs em prol da saúde na terceira idade. Há também bate-papos sobre saúde mental, grupos de hábitos de vida saudável e contra tabagismo e outras práticas integrativas. O objetivo é garantir que as pessoas idosas mantenham sua saúde e, principalmente, sua autonomia para realizar as atividades do dia a dia. “Dá para perceber que o circuito tem ajudado bastante e esse é o objetivo da atenção primária. Promover saúde, prevenir agravos de doenças. Com isso, a gente evita que o paciente idoso caia, frature um osso e vá pro hospital ou faça uma cirurgia”, ressaltou a coordenadora. *Com informações da SES-DF
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