Caesb moderniza reservatório do Paranoá
A partir das 15h desta terça-feira (23), volta a ser normalizado o fornecimento de água para 165 mil moradores do Paranoá, Itapoã e MI do Lago Norte, interrompido às 7h para renovação de equipamentos no Reservatório Apoiado do Paranoá, que abastece a região. A previsão é da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), alertando que a água vai voltar às torneiras gradualmente e que o abastecimento estará plenamente normalizado até as 23h30. O fornecimento foi interrompido para a substituição de válvulas de controle de saída de água, desgastadas após 36 anos de uso, o que prejudicava as operações de limpeza e manutenção | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb O Reservatório Apoiado do Paranoá entrou em operação em 1988. É composto por duas câmaras de armazenamento, chamadas de “câmaras de reservação”, com capacidade para guardar 5 milhões de litros de água. Alimentado pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, o reservatório abastece o Paranoá, Itapoã e parte do Lago Norte. Quando necessário, pode ser acionado para reforçar o abastecimento do Paranoá Parque. A Caesb explicou que interrompeu o fornecimento para que pudesse substituir válvulas de controle de saída de água. As válvulas funcionam como torneiras. Para fazer serviços de limpeza ou manutenção, elas são fechadas, impedindo que a água passe de um reservatório para outro. Com 36 anos de uso, os equipamentos se desgastaram e já não conseguiam conter a água, prejudicando as operações de limpeza e manutenção. Com a substituição das válvulas, o problema está resolvido e os moradores da região podem ser atendidos sem risco de perder a qualidade da água e sem interrupção no abastecimento, conforme esclareceu a Caesb. Além de trocar as válvulas, a Caesb instalou um macromedidor no Itapoã. O aparelho possibilitará que a companhia aprimore os serviços de monitoramento e controle de perdas de água em toda a região atendida pelo reservatório do Paranoá. Mais de 15 profissionais estão desde as 7 horas da manhã de hoje atuando nessa operação, segundo a Caesb. *Com informações da Caesb
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Caesb: Obras garantem qualidade de vida para a população do DF
“Em agosto de 2023, assumi a gestão da Caesb, a convite do governador Ibaneis Rocha, com o objetivo de ampliar o acesso à água e ao esgotamento sanitário, e aprimorar o atendimento para toda a população do DF. Muitos projetos foram iniciados e estão em andamento: ampliação da reservação e transferência de água da ETA Lago Norte para Sobradinho, Grande Colorado e Fercal; aumento da produção de água em 40 l/s para a região de Brazlândia, com captação no Córrego Olaria; e reformas nas barragens do Descoberto e de Santa Maria. Muitos projetos foram iniciados e estão em andamento, como o aumento da produção de água em 40 l/s para a região de Brazlândia, com captação no Córrego Olaria e reformas nas barragens do Descoberto e de Santa Maria | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb Iniciamos as obras para a construção da Subadutora de Água Tratada Gama, com investimentos de R$ 90 milhões, que não apenas melhorará o abastecimento de água de São Sebastião, Morro da Cruz, Tororó, Mangueiral, Jardim Botânico e Lago Sul, mas também integrará os sistemas Corumbá, Gama e Descoberto, trazendo qualidade de vida e saúde pública. Quanto aos projetos concluídos, destaco as obras de setorização de redes em Planaltina, Arapoanga e Mestre D’Armas, para dar maior confiabilidade ao sistema de distribuição de água aos mais de 186 mil habitantes das localidades. Também foram entregues as obras de implantação do sistema de esgotamento da Área de Regularização de Interesse Social (Aris) Primavera, em Taguatinga. Ao todo, são 17 km de rede que beneficiam 4,5 mil moradores. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para regularizar e ampliar os serviços de saneamento para as populações hoje abastecidas por sistemas precários ou por ligações irregulares de água, a Caesb tem investido no Programa Água Legal. Já foram regularizadas mais de quatro mil ligações de água e disponibilizados R$ 4,5 milhões de recursos, beneficiando aproximadamente 12 mil pessoas. Reconheço que os resultados alcançados até aqui são fruto da capacidade técnica e dedicação dos empregados da Caesb. O ano de 2024 será muito produtivo e de grandes desafios!” *Luís Antônio Almeida Reis, presidente da Caesb
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Governo federal e indústria visitam unidade de tratamento da Caesb
Vice-presidente da Dupont, H. P. Nanda (à frente) visita a planta de membranas por ultrafiltração, referência desse tipo de tecnologia no Brasil | Foto: Marco Peixoto / Caesb “Acreditamos que a ciência é global, mas as soluções são locais.” Palavras do vice-presidente da Dupont Water Solutions, H.P. Nanda, ao abrir, na última quinta-feira, 18.07, um evento com o propósito de discutir inovação e tecnologia para saneamento. Realizado pela Dupont na Estação de Tratamento de Água (ETA) Lago Norte, onde está instalada uma planta de 630 módulos de membranas de ultrafiltração, a visita técnica reuniu integrantes de empresas de saneamento, do governo federal e da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O executivo agradeceu a Caesb pelo investimento na tecnologia, destacando que a Companhia tornou-se uma referência. “Grande parte da população mundial não tem acesso à água potável. Garantir esse acesso é prioritário. Quando a sociedade é abastecida com água de qualidade, nós vemos a redução na mortalidade infantil e vemos a produtividade das pessoas aumentar. A tecnologia é essencial para isso”, defendeu. Presente ao encontro, o presidente da Caesb, Carlos Augusto Bezerra, afirmou que a tecnologia das membranas foi determinante para a superação da crise hídrica. “Essa inovação foi essencial. Pretendemos utilizá-la nas nossas próximas plantas”, adiantou. Atualmente, o sistema de tratamento por membranas de ultrafiltração é usado da ETA Lago Norte, onde são captados, tratados e distribuídos 700 litros por segundo para as regiões do Lago Norte, Itapuã, Paranoá, Varjão, Taquari e parte de Sobradinho e da Asa Norte. Também foi implantado na ETA Gama. A engenheira química Cláudia Simões, coordenadora de Operação da Caesb responsável pelo sistema, e o gerente de Operações, Wellington Ribeiro de Freitas, falaram sobre a experiência da Caesb com o sistema de membranas e lembraram que a ETA Lago Norte coroa um longo trabalho de recuperação e despoluição do Lago Paranoá – trabalho capitaneado pela Caesb desde os anos 1990, de maneira que o lago se tornasse mais uma fonte de abastecimento da população do Distrito Federal. O diretor de Operação e Manutenção da Caesb, Carlos Eduardo Borges Pereira, detalhou as vantagens do sistema usado há um ano e nove meses pela Caesb: “Tem uma estrutura muito otimizada, não exige grandes obras físicas, reduz muito os custos operacionais e mantém um padrão de qualidade constante, além de a água ter excelente nível de potabilidade”. Com essa tecnologia, é possível captar e tratar a água apenas com os químicos obrigatórios pela legislação, tudo no mesmo local, enviando os efluentes diretamente para a estação de tratamento de esgoto. Renato Ferreira, diretor do Departamento de Recursos Hídricos e Revitalização de Bacias Hidrográficas do Ministério do Desenvolvimento Regional, parabenizou a Caesb pela adoção pioneira desse tipo de tecnologia, lembrou que o Distrito Federal foi a primeira unidade da federação a regulamentar o reuso de água, por meio de portaria da Adasa, e acrescentou que já não se discute saneamento sem abordar a questão da tecnologia. “No passado, nunca se pensou em tratar esgoto para virar água. Hoje, com a melhoria da qualidade dos efluentes, o que era rejeito vira recurso”, declarou. A Caesb coleta hoje 88% do esgoto do DF e trata 100% do que é coletado. *Com informações da Caesb
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Caesb torna-se referência em tecnologia de tratamento de água
Um ano e nove meses depois de instalado pela Caesb, o sistema de tratamento de água de Ultrafiltração por Membranas tornou-se referência no Brasil. Técnicos de diversas empresas de saneamento e pesquisadores já estiveram na Companhia para ver de perto o funcionamento do sistema. Nesta quinta-feira (18), a partir das 13h, a empresa Dupont Water Solutions, representante da fabricante das membranas no Brasil, vai reunir integrantes do governo, da indústria e das empresas de saneamento para uma visita à planta de tratamento de água por ultrafiltração da ETA Lago Norte – uma das maiores do Brasil com uso exclusivo desse tipo de tecnologia. No encontro, técnicos discutirão a experiência na adoção de novas tecnologias para o saneamento e posicionamento da indústria em relação à crise hídrica, entre outros temas. O processo de tratamento de água por membranas de ultrafiltração apresenta várias vantagens, como o elevado nível de remoção de contaminantes. O tempo de execução de obra e o tamanho do terreno, por exemplo, foram determinantes para a escolha do sistema. Construída no período do racionamento, a ETA Lago Norte foi a solução encontrada para abastecer parte da população de Brasília com água do Lago Paranoá. Devido à situação emergencial, a obra precisava ser rápida. Por essa razão, optou-se pelo sistema de membranas de ultrafiltração, que não exige uma área muito grande para a instalação – nem demanda uma obra civil demorada. Em tempo recorde, apenas cinco meses, a ETA Lago Norte começou a operar com 630 módulos de membrana. Atualmente, são captados, tratados e distribuídos 700 litros por segundo para as regiões do Lago Norte, Itapoã, Paranoá, Varjão, Taquari e parte de Sobradinho e da Asa Norte. Qualidade da água Mas a grande vantagem do sistema de ultrafiltração por membranas é a qualidade da água. “Esse sistema dá uma segurança muito grande para a população, independentemente da época do ano. Nos métodos convencionais, há variação de resultados a depender do período e é preciso usar mais produto químico”, explica a engenheira química Cláudia Simões, coordenadora de Operação da Caesb responsável pelo sistema. Foto: Marco Peixoto/Caesb As membranas de Ultrafiltração eliminam contaminantes por um mecanismo simples de exclusão por tamanho. Uma diferença de pressão torna possível a operação. A membrana apresenta um tamanho de corte de 0,030 micros e retém microorganismos (vírus, bactérias, protozoários como Giardia e Cryptosporidium), partículas, sólidos em suspensão, entre outros, gerando uma água tratada de excelente qualidade. O uso de produtos químicos se restringe ao processo de limpeza das membranas e aos itens obrigatórios para garantir a potabilidade da água, segundo a legislação. Além da ETA Lago Norte, o sistema de tratamento de Ultrafiltração por Membranas também é usado na ETA Gama, inaugurada em dezembro de 2018. Há estudos na Caesb para adotar a tecnologia de ultrafiltração na ampliação de estações de tratamento, mas tudo em fase de projeto.
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