Passagens subterrâneas do Eixão têm cronograma semanal de limpeza
As 16 galerias que ligam os dois lados do Eixo Rodoviário, uma pista com grande fluxo de veículos, foram criadas para serem alternativas seguras para a travessia de pedestres. Manter essas passagens subterrâneas limpas e em boas condições de higiene é um trabalho realizado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Às segundas, quartas e sextas, passam por limpeza as galerias da Asa Sul, e às terças, quintas e sábados as passagens da Asa Norte. Já a limpeza e a lavagem das passagens subterrâneas próximas ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e ao Hospital de Base são feitas de segunda a sábado. Segundo o chefe do Núcleo de Limpeza do Plano Piloto, Valdemir Inácio, o serviço é feito sempre à noite, entre as 19h e as 20h, por equipes compostas por três pessoas: o condutor do caminhão pipa e dois garis. “Na limpeza de cada uma das galerias do Eixão, as equipes usam detergente, desinfetante, água fria e, quando necessário, água quente”, explica o chefe do Núcleo de Limpeza do Plano Piloto, Valdemir Inácio. A limpeza das passagens subterrâneas é feita sempre à noite, entre as 19h e as 20h, por equipes compostas por três pessoas | Foto: Divulgação/ SLU O diretor-presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso de Carvalho, enfatizou a necessidade de a população que utiliza as passagens subterrâneas colaborar com a manutenção da limpeza, que é feita todos os dias. “O Serviço de Limpeza Urbana mantém lixeiras nas galerias das passagens subterrâneas da Asa Sul e da Asa Norte, então não há motivos para as pessoas jogarem lixo no chão. Essas passagens servem apenas para deslocamento de um ponto a outro e não há nenhuma atividade que gere resíduos no seu interior”, enfatiza. Lavagem de equipamentos públicos Entre os vários serviços de limpeza urbana prestados pelo SLU, está o serviço de lavagem de monumentos, vias e equipamentos públicos (como pontos de ônibus e passagens subterrâneas), por meio do jateamento de água, com pressão suficiente para a remoção de resíduos que ficam acumulados e impregnados. Ao contrário da lavagem específica das galerias do Eixo Rodoviário, que possui cronograma fixo, o serviço feito em outras vias e monumentos públicos ocorre em função da demanda e do fluxo de pedestres e de veículos, a partir de programação estabelecida mensalmente pela autarquia. A lavagem é feita, normalmente, de segunda a sábado, preferencialmente no período noturno. Qualquer cidadão pode solicitar o serviço (exceto em monumentos e áreas particulares) ou denunciar monumentos, equipamentos e espaços públicos danificados, por meio da Ouvidoria Geral: no telefone 162 ou no site. *Com informações do SLU
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Redescoberta do Marco Zero resgata história do início da construção de Brasília
Brasília nasceu de um sonho — o de Dom Bosco, de Juscelino e dos candangos. Para que ele virasse concreto, foi preciso escolher o ponto de onde tudo partiria: o Marco Zero. Depois de décadas escondido, esse ponto preciso, a partir do qual toda a capital foi construída, está de novo à vista do público. Localizado durante as obras no Buraco do Tatu, o Marco Zero de Brasília recebeu o devido reconhecimento e, agora, se soma à lista dos pontos turísticos do Distrito Federal. Antes do início da construção, era preciso demarcar o ponto de onde irradiaria a nova capital, ou seja, onde seria o ponto de referência para os cálculos que tirariam do papel os eixos que se cruzam em ângulo reto, designados por Lúcio Costa no projeto urbanístico vencedor. Houve certa dificuldade para se chegar a esse local exato na então Fazenda Bananal. Segundo levantamento do Arquivo Público do DF (ArPDF), coube ao arquiteto Joffre Mozart Parada cravar a Estaca Zero, em 20 de abril de 1957, incumbido pelo então presidente da Novacap, Israel Pinheiro. A partir do Marco Zero, Brasília teve a referência calculada, desde as praças até as tesourinhas | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A cidade, então, se fez a partir desse ponto — a quilometragem das vias do DF, por exemplo, tem ele como referência —, demarcado por uma estaca. “A partir da Estaca Zero, toda a cidade foi pensada: as praças, as vias, os jardins, as tesourinhas, a Asa Norte, a Asa Sul ー tudo foi pensado e calculado a partir dela. Portanto, a Estaca Zero é o ponto de nascimento e de irradiação de toda a urbanização de Brasília”, explica Elias Manoel da Silva, historiador do Arquivo Público do DF. O que era terra virou concreto e a estaca foi retirada. No lugar, ficou um disco de metal que, por anos, manteve-se encoberto por uma placa de concreto, sem nada dizer a quem passava pelo coração da capital. Durante as obras de restauração do pavimento asfáltico, iniciadas em 1º de julho, operários encontraram o disco. “Foi uma surpresa para a equipe, que não sabia do que se tratava. Ficou aquela questão de ‘tira ou não tira’ e aí parou o serviço que estavam fazendo ao redor dele, chamaram o engenheiro responsável e pediram para o pessoal do DER verificar”, lembra o engenheiro Carlos Humberto Santana, que acompanhou os trabalhos. Carlos Humberto Santana: “Foi uma surpresa para a equipe, que não sabia do que se tratava” Não fosse o cuidado dos operários — e uma porção de sorte — a história teria sido perdida. “Alguns trechos do módulo de concreto, a gente arrancou todo para fazer a recuperação total. E aqui nessa parte não estava danificado. Se tivesse danificado esse concreto, possivelmente teria arrancado tudo e perdido o Marco Zero”, pontua Carlos. Agora, o local — que foi confirmado por técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), embasados em documentos do Arquivo Público — terá uma marcação no solo e nas paredes do Buraco do Tatu, inclusive, protegidas contra pichação. E será mais do que só um novo ponto turístico. “Estaremos reabrindo a própria história de Brasília, ou seja, o local onde foi colocada a Estaca Zero, o ponto onde o Eixo Monumental e o Eixo Rodoviário se encontram”, exalta o superintendente do Arquivo Público do DF, Adalberto Scigliano. “Graças à preservação da memória feita pelo Arquivo Público e à parceria entre os órgãos envolvidos na obra foi possível revelar essa parte importante da história da nossa capital. Agora, todas as vezes que a população passar por ali vai lembrar de como e onde nasceu Brasília”, completa. Entre os que vão passar por ali com o olhar diferente está o motorista Valmir Sousa. “Passava por cima e nunca nem imaginei que estava ali”, relata. “Sou nascido e criado em Brasília e uma descoberta dessa é um marco para a gente, porque saber onde tudo começou, o centro de Brasília, é uma maravilha. Vai ficar para a história.” Buraco do Tatu O novo ponto turístico da cidade terá uma marcação no solo e nas paredes do Buraco do Tatu, inclusive, protegidas contra pichação As obras de restauração do pavimento asfáltico em concreto do Buraco do Tatu – passagem de 700 metros que liga os eixos rodoviários Norte e Sul, no Plano Piloto – foram iniciadas em 1º de julho e concluídas nesta quarta-feira (31). O trânsito será liberado na quinta-feira (1º), beneficiando, assim, os 150 mil motoristas, que passam todos os dias pelo local. O pavimento original da passagem, da época da construção de Brasília, estava degradado após 60 anos de uso e sua vida útil estava ultrapassada. Foram investidos cerca de R$ 2 milhões nas obras de recuperação do pavimento. As placas de concreto danificadas foram trocadas por novas e o material antigo das juntas de dilatação – que unem essas placas – foi substituído por um selante com durabilidade prevista de dez anos. Os serviços incluíram a lavagem das paredes azulejadas e do teto do Buraco, além de limpeza e desobstrução de todas as caixas de drenagem da passagem.
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Buraco do Tatu será interditado para manutenção a partir de domingo (30)
A partir das 18h de domingo (30) até o dia 31 de julho, o Buraco do Tatu – passagem que liga o Eixo Rodoviário Sul ao Eixo Rodoviário Norte – será interditado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) para a recuperação do pavimento em concreto. O pavimento original desse trecho, que é da época da construção de Brasília, está degradado. Após 60 anos de uso, já cumpriu sua vida útil e, por isso, necessita de manutenção. O DER-DF escolheu o mês de julho em função das férias escolares, uma vez que o trânsito normalmente fica mais tranquilo nesse período do ano. Arte: Divulgação Em relação aos motoristas que trafegam pela região, o DER-DF esclarece que poderão optar por rotas alternativas, durante o mês de julho. Para quem vai no sentido Norte-Sul, há três opções: → Contornar pela plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto, passando em frente ao Conjunto Nacional de Brasília e ao Conic; → Passar pela plataforma inferior da Rodoviária; → Passar pelo Setor Hoteleiro Norte e Sul. Já para quem vem no sentido Sul-Norte, a melhor opção é contornar pela plataforma inferior da Rodoviária de Brasília. Quanto aos frequentadores do Eixão do Lazer, que fica aberto aos cidadãos e fechado aos veículos, das 6h às 18h, aos domingos e feriados nacionais, terão que optar por caminhar pelo Eixo Rodoviário Sul ou pelo Eixo Rodoviário Norte. *Com informações do DER
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Saúde mental materna foi tema de caminhada no Eixão
Uma caminhada no Eixão Norte promovida pela Secretaria de Saúde do DF (SES) destacou, neste domingo (19), a campanha Maio Furta-Cor, dedicada à saúde mental das mães e instituída pelo governador Ibaneis Rocha como parte do calendário oficial de eventos do DF no ano passado. “É uma divulgação ampla para a sociedade desse movimento”, afirmou a representante do movimento Maio Furta-Cor em Brasília, Magali Melo. A caminhada contou com a participação da banda Insana, formada por alunos do curso de medicina da Universidade de Brasília (UnB). A psicóloga Carolina Leão, da SES, que participou da caminhada, ressaltou: “Da gestação até o primeiro ano de vida do bebê, a mulher está dez vezes mais suscetível de ser acometida por problemas em um quadro de saúde mental” | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde Empenhadas em múltiplas atividades que vão desde a recuperação do parto até o acompanhamento do crescimento dos filhos, muitas vezes elas deixam de lado sua própria saúde – e isso tem um preço. Uma a cada quatro mulheres, em média, tem depressão pós-parto. “Os sintomas da exaustão materna se confundem muito com os sintomas de depressão”, afirmou a psicóloga Carolina Leão, da SES. “A própria mulher pode não perceber que está passando por um processo depressivo. Da gestação até o primeiro ano de vida do bebê, a mulher está dez vezes mais suscetível de ser acometida por [problemas em] um quadro de saúde mental.” Atendimento Na rede pública, a prevenção e o cuidado se iniciam na unidade básica de saúde (UBS) de referência, com a realização do pré-natal. É quando são identificadas as gestantes que apresentem alterações psíquicas ao longo da gestação, assim como fatores de risco. Em casos necessários, as gestantes são encaminhadas às policlínicas e às unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Além disso, há um ambulatório de saúde mental perinatal de referência no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), destinado às gestantes e mães com transtornos mentais mais graves. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Passeio ciclístico pelo Eixão comemora o Mês da Mulher
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizou neste domingo (17), uma edição especial do projeto Passeio de Bike nas RAs, dessa vez em comemoração ao Mês da Mulher. O percurso foi feito no Eixão Sul e Norte. Elaine Janaína (de rosa) e o filho Anderson pedalaram do Riacho Fundo II até o local de largada; a nora, Isabela, e a filha, Anna, os encontraram na pista | Foto: Divulgação/Detran-DF Foram mil pessoas inscritas, e todas receberam kits com sacochila, pulseira refletiva e material educativo. O kit feminino continha uma bolsinha com porta-batom, marcador de texto e informe dos cursos gratuitos do Detran para mulheres. Elaine Janaína Guerra veio do Riacho Fundo II pedalando com seu filho Anderson Matheus. “Participamos desde a primeira edição, em Ceilândia”, contou. “Gostamos muito. É um evento para a família”. Também a acompanhavam a filha Anna Alice e a nora Isabela Vitória, que foram de carro, mas participaram do passeio de bicicleta. Estímulo Além da energia dos professores de educação de trânsito do Detran no trio elétrico, os participantes contaram com aferição de glicose e hidratação, para garantir a tranquilidade no circuito. “É uma forma de estimular a atividade física, em especial o ciclismo, que também é um meio de transporte e tem importância no trânsito”, ressaltou o diretor-geral do Detran-DF, Takane do Nascimento. “É uma oportunidade de orientar e aproximar a população para as atividades educativas do Detran.” O Passeio de Bike nas RAs visa estimular a utilização da bicicleta como meio de transporte, conscientizar sobre os benefícios do uso desse tipo de veículo e destacar o papel ativo do ciclista na construção de um trânsito mais seguro. *Com informações do Detran-DF
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Eixão do Lazer é aprovado por 94% dos moradores das Asas Sul e Norte
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta quinta-feira (21), a segunda fase da pesquisa Travessias do Eixão, realizada pela Central de Atendimento 156, para compreender a percepção dos moradores da vizinhança ao redor do Eixo Rodoviário. Ao todo, foram executadas 25 mil ligações com residentes, cadastrados na base de dados do Canal 156 da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) e Detran, das quadras 100, 200, 300 e 400 das Asas Sul e Norte, nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2023. Com isso, foi observado que, dos “vizinhos” do Eixão, 52,2% são mulheres e 47,7% homens, com faixa etária predominante de 45 a 59 anos (34,4%), seguida de 35 a 44 (27,5%) e 60 anos ou mais (20,4%). Mais de 90% dos entrevistados aprovam o Eixão do Lazer | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília O estudo ainda mostra que o Eixão do Lazer tem alto índice de aprovação da população. Tanto na Asa Norte como na Asa Sul, 94% afirmam ter frequentado em algum momento e o mesmo percentual se manifesta de maneira positiva quanto à realização da iniciativa. Passagens subterrâneas As passagens subterrâneas do Eixão são pouco procuradas por quem atravessa a via | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília Dessas pessoas, 99% sabem da existência das passagens subterrâneas, mas há baixa utilização, já que 47,2% afirmaram utilizá-las raramente, enquanto 12,3% uma vez por semana e apenas 8,6% diariamente. De maneira geral, os entrevistados demonstraram baixo interesse em utilizar (76%). Separando os dois lados do Eixo, notou-se que os moradores da Asa Norte fazem mais uso das passagens. Por lá, 92,2% dos entrevistados já utilizaram essas passagens, contra 87,7% dos entrevistados da Asa Sul. Em ambos os casos, foram considerados os números dos pesquisados residentes nas quadras 100, 200, 300 e 400. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Dos que não utilizam os caminhos, 17,5% reagiram de forma positiva ao serem perguntados se gostariam de utilizar, enquanto 6,5% responderam negativamente. No entanto, é importante ressaltar que a maioria (76%), afirmou não saber ou não informaram a preferência nesta questão. Em relação ao que mais agrada e desagrada nas passagens, 51,4% destacaram a segurança que elas oferecem para evitar acidentes de trânsito e 48,5% mencionaram a falta de segurança pública e problemas de iluminação, respectivamente. O principal motivo que leva os vizinhos do Eixão a andar pelas passagens é acesso ao comércio (27%) e ir ao Eixão do Lazer (27%). Os outros 46% se dividem entre ir ao trabalho (8,8%), pegar ônibus ou metrô (7,1%), visitar alguém (6,8%), ir estudar (4,3%) e outros. *Com informações do IPEDF
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Pesquisa traça perfil de quem atravessa o Eixão pela passarela subterrânea
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) vai lançar, nesta quarta-feira (19), pesquisa que mostra o perfil dos usuários das passagens subterrâneas do Eixão. O estudo buscou analisar os fluxos de uso das passagens, horários de maior movimento e a avaliação dos usuários. A apresentação será às 10h, no auditório do edifício-sede do IPEDF (2º andar). Serviço Travessias do Eixão: Perfil dos usuários das passagens subterrâneas do DF Data: quarta-feira (19) Horário: 10h Endereço: Setor de Administração Municipal (SAM), Bloco H. *Com informações do IPEDF
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IPEDF inicia pesquisa sobre locomoção dos moradores do Plano Piloto
Até 17 de março, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) entrevistará cerca de 2.700 pessoas para apurar impressões sobre os padrões de locomoção da população residente no Plano Piloto. Executada pela Central 156 e pelo WhatsApp, a pesquisa, lançada em 23 de janeiro, será feita por telefone e tratará sobre a travessia do Eixo Rodoviário – o Eixão -, as condições das passagens subterrâneas e os fatores que as incentivam a andar a pé. “Identificar as avaliações dos moradores do Plano Piloto sobre as condições de caminhabilidade na região é importante para traçar ações de incentivo à mobilidade ativa”, afirma a diretora de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do instituto, Renata Florentino. “A pesquisa vai abordar como essas pessoas se deslocam até o comércio local, em especial quando têm que cruzar o Eixão e suas passagens subterrâneas.” O levantamento faz parte de um acordo de cooperação técnica firmado entre o instituto — à época Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) -, Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Administração Regional do Plano Piloto, Universidade de Brasília (UnB) e Associação Andar a Pé. Os entrevistados, aos quais será solicitada a avaliação da iniciativa do IPEDF, também serão questionados se frequentam o Eixão do Lazer. A utilização das passagens subterrâneas é um dos assuntos abordados na pesquisa do IPEDF. Foto: Renato Alves/Agência Brasília Etapas Esta é a segunda etapa de uma pesquisa mais abrangente sobre a travessia de pedestres no .Eixo Rodoviário A primeira foi realizada entre novembro e dezembro de 2021, observando e entrevistando a população que utiliza as passagens subterrâneas – incluindo as integradas com o metrô -, além de pontos adicionais na altura das quadras 116/216 e do Setor Hospitalar Norte, onde não há passagem e as travessias são feitas “por cima”. As informações coletadas na primeira etapa, executada com pessoas que residem em outras regiões do DF e Entorno, estão em fase de tratamento de dados e identificam as passagens mais e menos utilizadas, os horários de maior e menor movimento, se os pedestres atravessam sozinhos ou em grupo e “por cima” ou na passagem, a motivação do deslocamento, a avaliação das condições estruturais e as situações de risco já testemunhadas. *Com informações do IPEDF
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Pesquisa sobre locomoção dos moradores do Plano Piloto inicia nesta segunda
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) inicia, nesta segunda-feira (23), uma pesquisa telefônica sobre os padrões de locomoção da população residente no Plano Piloto. Realizada pela Central 156 e pelo WhatsApp até o dia 17 de março, a iniciativa busca entrevistar cerca de 2.700 pessoas a respeito da travessia do eixo rodoviário – o Eixão –, condições das passagens subterrâneas e fatores que as incentivam andar a pé. Alguns dos questionamentos da pesquisa serão sobre as condições das passagens subterrâneas do Plano Piloto | Foto: IPEDF O levantamento faz parte de um acordo de cooperação técnica firmado entre o instituto, à época Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), e a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob), a Administração Regional do Plano Piloto, a Universidade de Brasília (UnB) e a Associação Andar a Pé. O entrevistado também será questionado se frequenta o Eixão do Lazer e qual a sua avaliação sobre essa iniciativa. A diretora de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Renata Florentino, destaca que “identificar as avaliações dos moradores do Plano Piloto sobre as condições de caminhabilidade na região é importante para se traçar ações de incentivo à mobilidade ativa”. “A pesquisa vai abordar como essas pessoas se deslocam até o comércio local, em especial quando se tem que cruzar o Eixão e suas passagens subterrâneas”, explica. Etapas Esta é a segunda etapa de uma pesquisa mais abrangente sobre a travessia de pedestres no eixo rodoviário. A primeira foi realizada entre novembro e dezembro de 2021, observando e entrevistando a população que utiliza as passagens subterrâneas, incluindo as integradas com o metrô, além de pontos adicionais na altura da 116/216 e do Setor Hospitalar Norte, onde não há passagem e as travessias são feitas por cima. As informações coletadas na primeira etapa, que estão em fase de tratamento de dados, identificam as passagens mais e menos utilizadas, os horários de maior e menor movimento, se os pedestres atravessam sozinhos ou em grupo e por cima ou na passagem, a motivação do deslocamento, a avaliação das condições estruturais e as situações de risco já testemunhadas. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal
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Passagens subterrâneas do Eixão são lavadas toda semana
As 16 galerias que ligam os dois lados do Eixo Rodoviário, uma pista com grande fluxo de veículos, foram criadas para serem alternativas seguras para a travessia de pedestres. Manter essas passagens subterrâneas limpas e em boas condições de higiene é um trabalho realizado diariamente pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Às segundas, quartas e sextas, passam por limpeza as galerias da Asa Sul, e às terças, quintas e sábados, as da Asa Norte. A limpeza das passagens subterrâneas é feita com detergente, desinfetante, água quente e fria | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília “Na limpeza de cada uma das passagens, são usados detergente, desinfetante, água quente e fria. Muitas vezes, a água fria não é suficiente para tirar a sujeira, é necessário usar a água quente”, explica o diretor do SLU, Silvio de Moraes Vieira. Ele enfatiza a necessidade de a população que utiliza as passagens subterrâneas colaborar na manutenção da limpeza feita todos os dias. “Todas essas passagens têm lixeira, não há necessidade de jogar lixo no chão”, frisou o diretor. A limpeza ocorre sempre às 19h. A equipe que faz o serviço é composta por três pessoas. Composta por três servidores, a equipe de limpeza inicia os trabalhos diariamente às 19h Silvio de Moraes destacou que a passagem subterrânea que acumula mais sujeira é a situada próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Por necessitar de mais atenção, a galeria que dá acesso à unidade de saúde, assim como a que fica próximo ao Hospital de Base, na Asa Sul, é lavada diariamente, enquanto as demais são limpas em dias alternados. O estudante Jackson Oliveira destaca que as galerias, hoje, estão melhores do que antigamente O estudante Jackson Oliveira, 27 anos, diz que às vezes usa as passagens subterrâneas. “Nem sempre estão limpas, mas hoje são melhores do que antigamente”, afirma. A Companhia Energética de Brasília (CEB) informou que as luminárias das passagens subterrâneas são de luz branca, com antifurto e antivandalismo, pois têm proteção de telas. “As rondas nas passarelas são constantes, já que são locais que precisam de iluminação pública em pleno funcionamento”, explicou a assessoria do CEB.
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