Embaixada da Alemanha inaugura exposição sobre transição energética na Biblioteca Nacional de Brasília
A Embaixada da Alemanha inaugurou a exposição itinerante Transição Energética – Energizando o Amanhã, aberta ao público até 12 de outubro, na Biblioteca Nacional de Brasília, gerida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A entrada é gratuita. Diferentes módulos vão mostrar as formas de conservar recursos naturais e colaborar para um mundo sustentável | Foto: Divulgação Organizada pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, a mostra destaca a importância de transformar o fornecimento de energia para proteger o clima e conservar recursos naturais. “Vamos trabalhar juntos por um futuro mais sustentável”, afirmou Wolfgang Bindseil, encarregado de Negócios da Embaixada da Alemanha. O público poderá explorar cinco cubos interativos, que abordam diferentes perspectivas da transição energética: governos, sociedade, setor privado e comunidade científica e acadêmica. A proposta é estimular a reflexão sobre como cada setor pode contribuir para um modelo energético seguro, acessível, limpo e sustentável. Desafios e soluções [LEIA_TAMBEM]Limitar o aumento da temperatura global a bem abaixo de 2°C é o compromisso assumido pela comunidade internacional. Para alcançá-lo, será necessário reduzir drasticamente as emissões em áreas como agricultura, indústria e transporte até 2050. A exposição apresenta caminhos possíveis: uso de energias renováveis como vento, sol, calor geotérmico e ondas do mar; tecnologias de armazenamento e eficiência no consumo, além de novos modelos de mobilidade limpa. Com uma abordagem inovadora e acessível, a mostra reforça o papel da transição energética global como chave para enfrentar a crise climática e abrir novas oportunidades para o desenvolvimento sustentável. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Ler mais...
Cultura recebe fotografias de Theodor Koch-Grünberg
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) recebeu, na manhã desta sexta-feira, (9), um tesouro incalculável: 52 fotografias de Michael Kraus e sete do etnólogo alemão Theodor Koch-Grünberg (1872 – 1924), um dos maiores estudiosos dos povos originários da América do Sul, sobretudo os venezuelanos e brasileiros da região Amazônica. A doação veio pelas mãos do adido de imprensa e cultura da embaixada da Alemanha, Joachim Schemel, em encontro com o secretário Bartolomeu Rodrigues, no gabinete da pasta. Registros de Theodor Koch-Grünberg foram doados para a Secec | Fotos: Divulgação/Secec “Vamos cuidar desse acervo com todo o cuidado que ele merece, pela sua importância cultural, bem como por sua referência acadêmica para pesquisadores e interessados no tema indígena. São registros que nos levam a refletir sobre a sobrevivência das culturas primitivas do continente sul-americano com textos e fotos originais da época”, celebrou o titular da Secec. Com alta relevância na pesquisa indígena mundial, Theodor Koch-Grünberg foi um dos primeiros indigenistas a terem contato com os índios da etnia Terena, tendo sido de expressivo valor para a antropologia brasileira. Os quadros doados farão parte do acervo permanente do Memorial dos Povos Indígenas (MPI). As obras doadas à Gerência de Acervo da Secec são fotos originárias das mostras Índios no Alto Rio Negro – Nos rastros do etnólogo alemão Theodor Koch-Grünberg, de Michael Kraus, composta de fotografias de uma viagem à terra indígena Alto Rio Negro, realizada em junho de 2001, e Exposição Fotográfica de Theodor Koch-Grünberg ao Alto Rio Negro (1903-1905), com textos e fotos originais da época. Origem de Macunaíma O representante da embaixada da Alemanha ressaltou que o órgão internacional é líder em iniciativas que fortaleçam a cultura do povo brasileiro e que a intenção é sempre manter um relacionamento estreito com representantes que preservam a história e a origem da cultura do país. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Agradecemos a parceria e estamos confiantes na contribuição que essas fotografias vão proporcionar para o resgate das tradições e origens dos povos indígenas do Brasil”, disse. Responsável pela Gerência de Acervo da Secec, Aline Ferrari celebra a parceria com o organismo internacional, com a certeza que essa doação enriquecerá o acervo do MPI, além de facilitar a criação de exposições imediatas no equipamento cultural. Theodor foi um grande estudioso dos povos indígenas “Essas fotografias mostram, com riqueza de detalhes, as comunidades indígenas do sul do Mato Grosso, norte do Brasil até os povos indígenas da Venezuela. Ele era um pesquisador apaixonado pelos nossos povos indígenas”, enfatiza. Theodor Koch-Grünberg estudou a mitologia, as lendas, a etnologia, a antropologia e a história dos povos originários. As narrativas dos mitos dos povos indígenas pela tríplice fronteira entre Brasil-Venezuela-Guiana permitiram que o mito de Macunaíma chegasse aos olhos do escritor Mário de Andrade, um apaixonado pelo folclore e cultura indígena, criando assim o livro homônimo, obra-prima da literatura brasileira. O grande vencedor da 52º edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), Por Onde Anda Makunaíma? mostrou a importância do etnólogo na popularização do mito indígena na arte. *Com informações da Secec
Ler mais...