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Empreende Mais Mulher

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Mães e filhos têm tarde especial no parque inspirado na Disney

Na tarde de quinta-feira (16), a  Secretaria da Mulher (SMDF) proporcionou diversão às mães que fazem parte da rede de apoio do Governo do Distrito Federal (GDF). São mulheres atendidas por programas como Empreende Mais Mulher e Mães Mais que Especiais, além de espaços como o Acolher e unidades  do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) e Casa da Mulher Brasileira (CMB). Mulheres atendidas por programas do GDF viveram uma quinta-feira divertida com atrações em que todo o público se sentiu aproveitando o melhor da infância | Fotos: Vinicius de Melo/SMDF A festa foi no Parque de Diversões Happy Land, onde as mães, acompanhadas por seus filhos, somaram 1.200 pessoas que se divertiram com as atrações, brinquedos, espetáculos teatrais, shows e personagens temáticos do mundo Disney. Montado na Arena BRB Mané Garrincha, o espetáculo teve shows de fogos, iluminação e projeções em 3D, figurinos impecáveis, musicais e cenários criativos.  Durante o evento, além das diversas atividades recreativas, houve também a entrega de lanches para todos os participantes, garantindo um momento de lazer e integração para as famílias presentes.  Quinta-feira animada Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a comemoração da data foi mais do que especial este ano. “Acompanhar cada mãe com seus filhos numa tarde de diversão e promover experiências como esta é uma forma importante de democratizar o acesso aos eventos”, afirmou. “Essas iniciativas fortalecem os laços comunitários e oferecem oportunidades iguais para todos, independentemente de suas condições socioeconômicas”. Rafaela Silva com o pequeno Wendrey Caleb: “É uma experiência única, e tanto eu quanto o meu filho teremos uma recordação feliz para relembrar”   Muitas mães reviveram a sua infância durante o passeio. “Foi uma quinta-feira muito especial”, disse Rafaela Silva, moradora de Samambaia e mãe de Wendrey Caleb, de 1 ano e 8 meses. “É uma experiência única, e tanto eu quanto o meu filho teremos uma recordação feliz para relembrar. Não teria como viver isso sem esse convite especial”.  No desembarque dos ônibus da SMDF, que fizeram o transporte dos convidados vindos de vários pontos do DF, as crianças foram recepcionadas pelos personagens de histórias da Disney, como Mickey e Minnie, Pato Donald, Rei Leão e Homem-Aranha. Com os olhos brilhando, Izaias Kelvin, 19, se emocionou ao ver de perto a trupe: “Estou muito feliz em participar deste projeto”, contou. “Amo muito a minha mãe e estou me divertindo”.  Universo Disney A Happy Land ficará em Brasília até 15 de junho, funcionando sempre de quinta a domingo, das 16h às 22h, e a cada final de semana terá uma programação diferente. No local, personagens dos desenhos animados ganham vida, em um ambiente lúdico com castelo encantado, espetáculos teatrais, shows pirotécnicos, projeções em 3D, musicais e robôs, além de vários brinquedos, pista de patinação no gelo e oficinas de desenho. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Mulheres qualificadas pelo GDF alcançam sucesso profissional

Sem saídas, o caminho é se reinventar. Foi o que aconteceu com a depiladora Layane Maria da Conceição, 36 anos, e a designer de unhas Edna Carvalho Silva, 47. As duas traçaram rotas inéditas para as próprias vidas por meio da qualificação profissional oferecida no Empreende Mais Mulher, iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF), e conseguiram alcançar sonhos até então impossíveis, desafiando a sociedade e sendo fiéis a elas mesmas. Layane da Conceição, depiladora que chegou ao DF em 2000, enfrentou inúmeras respostas negativas do mercado de trabalho na área de atuação antes de partir para caminhos desconhecidos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Para vencermos, precisamos abraçar a primeira oportunidade. Não é fácil começar um negócio ou novo trabalho, e nem trocar tudo de uma hora para outra. Mas com muita fé e perseverança tudo é possível. É melhor sofrer por não conseguir do que por não ter tentado”, avalia Layane, piauiense que chegou ao DF em 2000 e, atualmente, mora em Ceilândia. Em 2020, ela perdeu o emprego na área de serviços sociais e iniciou a procura por uma nova ocupação. Além de lidarem com remunerações mais baixas do que a dos homens, as mulheres demoram dois meses a mais do que eles para conseguirem se realocar profissionalmente. Os dados são do boletim Mulheres e Trabalho Remunerado no Distrito Federal, produzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Governo do Distrito Federal (@gov_df) Layane enfrentou inúmeras respostas negativas do mercado de trabalho na área de atuação antes de partir para caminhos desconhecidos. Foi quando, em 2023, soube do curso de depilação na unidade do Empreende Mais Mulher em Ceilândia, na Casa da Mulher Brasileira. “Cheguei totalmente desacreditada. Era uma área em que eu nunca imaginei atuar”, lembra. Um ano depois da conclusão do curso, ela mantém o próprio espaço de atendimento em casa. A comodidade permite que a piauiense esteja mais próxima dos três filhos e da neta. “Em toda minha vida deixei meus filhos para ir trabalhar, não vi eles crescerem. Hoje eu posso acompanhar o crescimento da minha neta e ainda tirar meu sustento.” Apesar das conquistas, Layane ainda enfrenta questionamentos recorrentes sobre as decisões pessoais e profissionais. “Já escutei frases como ‘e isso vai dar certo?’ e ‘porque não volta para a CLT?’”, desabafa a depiladora. “Eu vivi a vida toda do jeito que a sociedade me impunha. Hoje eu sei quem a Layane é: uma mulher preta, trabalhadora, lésbica, militante e que tem um coração incrível”, relata. Edna e Layane planejam grandes feitos para seus negócios. A meta da depiladora é expandir o espaço de atendimento e aumentar a presença para o território nacional e internacional; a designer de unhas sonha com novos equipamentos e utensílios, pensados com carinho para a experiência das clientes Recomeço O encontro de Edna de Carvalho Silva com o Empreende Mais Mulher ocorreu em 2023. À época, ela estava desempregada e, mesmo sem nunca ter trabalhado no ramo da beleza, topou iniciar a capacitação de designer de unhas. “Trabalhei em padaria, posto de gasolina, fui secretária. O curso foi totalmente diferente do que estava acostumada a fazer”, conta. Edna estava sem ocupação desde 2021, quando foi mãe do quarto filho. No mesmo ano, também perdeu a mãe para o novo coronavírus. “Estava com 45 anos e engravidei de novo depois de nove anos do último filho, além de ter perdido minha maior rede de apoio. Me fechei em mim mesma e coloquei a Edna em uma caixinha. Começar o curso fez com que eu despertasse para a vida novamente. Consegui voltar para o mundo”, afirma. Atualmente, Edna atende clientes em casa e trabalha, nas horas vagas, como entregadora por aplicativo. A flexibilidade de horários permite que ela organize a rotina com os quatro filhos – de 23, 19, 9 e 3 anos – com maior facilidade e separe momentos para estudar e se atualizar sobre tendências da área. Edna Silva estava sem ocupação desde 2021, quando foi mãe do quarto filho. Atualmente, atende clientes em casa e trabalha, nas horas vagas, como entregadora por aplicativo “Quando eu era gerente, em que escolhia as pessoas, se vinha alguém com mais de 40 anos já pensava ‘ih, não vai se adaptar’. Aí me vi nesse lugar e percebi que estava errada – damos conta sim”, comenta Edna. “Eu meti as caras e comecei a desenvolver o meu trabalho. Foi muito difícil no começo, todo mundo desacredita da nossa capacidade, né? Acharam que eu era doida, mas me encontrei”, diz. Empoderamento Edna e Layane planejam grandes feitos para seus negócios. A meta da depiladora é expandir o espaço de atendimento e aumentar a presença para o território nacional e internacional. “Eu não quero, eu serei uma das melhores empreendedoras da área da beleza, isso é um fato, uma meta do meu coração e trabalho todos os dias para isso”, almeja. Por sua vez, a designer de unhas sonha com novos equipamentos e utensílios, pensados com carinho para a experiência das clientes. “Imagino que será tudo bem delicado e aconchegante, que fará as pessoas se sentirem bem, com paz. Quando vamos a um salão não queremos só nos embelezar, mas sim relaxar e ter alguém nos tratando bem”, exemplifica Edna. Promoção de conhecimento O GDF oferece um leque variado de qualificações profissionais direcionadas ao público feminino. Apenas em 2023, 12.987 mulheres participaram dos programas oferecidos pela Secretaria da Mulher (CMDF). O mais procurado foi o Empreende Mais Mulher, localizado na agência do trabalhador do Taguatinga e na Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia. Os dois espaços atenderam mais de 4,8 mil mulheres no último ano, com capacitações, oficinas e serviços públicos. Além disso, as mulheres são maioria nos programas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF). Desde janeiro de 2023, o RenovaDF formou 6.620 mulheres, equivalente a 69% do total de concluintes. O QualificaDF chegou a 24 mil formandos, sendo 65% mulheres em 2023, enquanto a modalidade móvel do programa alcançou 9.600 qualificados, sendo 75% do gênero feminino. Os saldos se repetem na Fábrica Social, em que a participação delas é superior à 95%, e nos programas Jornada da Mulher Trabalhadora, Mulheres Vencedoras, Tudo por Elas, Mulheres Empreendedoras e Capacita Mulher. Juntos, formaram 6.800 mulheres.

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Saúde em foco na Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia

A dona de casa Jucemar Pena acordou cedinho na manhã desta quinta (13). Não era para levar o neto à escola nem para adiantar as tarefas do lar. A senhora de 59 anos tinha encontro marcado com a saúde. Foi até a Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, e colocou os exames ginecológicos em dia. Aproveitou também para tomar vacina contra a gripe. Tudo de graça. Pela primeira vez participando de um evento na Casa da Mulher Brasileira, a técnica em enfermagem Adaíse elogiou: “É importante saber que podemos contar com um espaço de apoio como este” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Os atendimentos fizeram parte da Ação da Saúde para Mulheres, uma parceria entre as secretarias de Saúde e da Mulher. Das 9h às 16h, profissionais de três unidades básicas de saúde do DF promoveram exames preventivos (Papanicolau), testes rápidos de hepatite B e C, HIV e sífilis, vacinação contra a covid-19 e gripe e orientações para autoexame da mama. “Eu procuro sempre participar dessas ações; costumo dizer que a Casa da Mulher Brasileira é como uma mãe para mim”, comentou Jucemar. “Projetos como esse são de grande ajuda para que a gente cuide da saúde. Já trouxe até minhas netas comigo, e não perco uma oportunidade.” A Ação da Saúde para Mulheres é executada quinzenalmente, sempre no meio e no final do mês, desde outubro de 2021. A iniciativa é comandada pelo Empreende Mais Mulher, programa de autonomia financeira ligado à Subsecretaria de Promoção das Mulheres, com sede no segundo andar da Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Cada edição do projeto atende, em média, 50 pessoas. Apoio “Mais do que organizar ações voltadas para a saúde, o Empreende Mais Mulher é voltado para a promoção da independência financeira feminina”, explicou a diretora do programa, Selma de Melo. “Oferecemos cursos e oficinas para estimular a capacitação profissional de todas as mulheres, não só daquelas que são vítimas de violência ou estão em situação de vulnerabilidade social.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A técnica em enfermagem Adaíse Rosa Maciel, 31, não conhecia o Empreende Mais Mulher. Sobre a Casa da Mulher Brasileira, já tinha ouvido falar. Mas nunca tinha tido a oportunidade de visitar o espaço. Apresentada às duas estruturas durante a Ação da Saúde para Mulheres, a moradora de Ceilândia prometeu voltar para participar de outros projetos. “Vim para tomar vacina e fazer testes rápido para detecção de ISTs [infecções sexualmente transmissíveis]. Fiquei encantada com a estrutura e o acolhimento que recebi aqui”, disse Adaíse. “É importante saber que podemos contar com um espaço de apoio como este”. Na próxima edição da Ação da Saúde para Mulheres, no dia 27 deste mês, a técnica de enfermagem já planeja levar as amigas para conhecer o projeto.

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Mais de 20 mil mulheres empoderadas com o apoio do GDF

Em 2021, 17.961 mulheres sofreram violência doméstica no Distrito Federal, de acordo com relatório da Polícia Civil. O governo acredita que o empoderamento é fundamental para mudar essa situação. Para isso, a Secretaria da Mulher dispõe de quatro programas, todos voltados à capacitação de mulheres que querem voltar ao mercado de trabalho ou ingressar nele. Em 2021, 20.545 mulheres fizeram os cursos oferecidos pela SMDF e deram o primeiro passo para a independência financeira. O Empreende Mais Mulher já capacitou 1.858 mulheres e é uma parceria da SMDF com a Secretaria de Trabalho | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A oportunidade do aprendizado global – aprender a fazer um produto de qualidade e o que é ser empreendedor – foi fundamental para Gislaine Cruz, de 33 anos, que ao fazer o curso de confeitaria pôde quadruplicar a quantidade de bolos de festas que vendia mensalmente e se tornar a principal fonte de renda de sua casa. “Eu não esperava que o curso tivesse tanta qualidade. Além de aperfeiçoar a técnica de confeitaria, aprendi coisas como o valor dos insumos no produto final, margem de lucro, o que é pró-labore e, na parte psicossocial, fiz treinamento com psicólogos para saber me controlar emocionalmente e enfrentar as dificuldades diárias do empreendedorismo”, explicou. [Olho texto=”“A mulher também tem a possibilidade de ser acolhida por nossos especialistas e de receber orientação e atendimento psicossocial. Essa mulher sai capacitada, não só para o mercado de trabalho, mas preparada emocionalmente, conhecendo seus valores, seus princípios e sua força para começar uma nova história” – Ericka Filippelli, secretária da Mulher” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “A Secretaria da Mulher tem investido bastante em projetos de capacitação e no empreendedorismo feminino porque a gente sabe que, muito mais do que preparar a mulher para o mercado de trabalho, a gente está oferecendo a ela ferramentas para ser autônoma, para decidir, para escolher”, explicou a secretária Ericka Filippelli. A titular da pasta também destacou que é de extrema importância a autonomia da mulher, uma vez que há um alto índice de mulheres que não saem de relacionamentos abusivos porque são dependentes economicamente dos parceiros. “A mulher também tem a possibilidade de ser acolhida por nossos especialistas e de receber orientação e atendimento psicossocial. Essa mulher sai capacitada, não só para o mercado de trabalho, mas preparada emocionalmente, conhecendo seus valores, seus princípios e sua força para começar uma nova história”, conclui a secretária. O programa Ação Mulher no Campo, uma das alternativas oferecidas, prestou 9.353 atendimentos em 2021. O objetivo é facilitar o acesso de mulheres que vivem na área rural a serviços públicos, como saúde, trabalho e direitos sociais. O projeto também busca oferecer condições para que a mulher do campo gere renda sem sair de casa por meio da exploração de talentos, como capacidade para a confecção de artesanato e gastronomia. [Olho texto=”Uma novidade da Secretaria da Mulher é o Todas Elas, programa gratuito, no qual as mulheres recebem formação empreendedora, apoio psicossocial, mentorias, premiação pelo desempenho e acesso a microcrédito” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Um dos programas de maior sucesso da Secretaria da Mulher é o Empreende Mais Mulher, que busca, por meio da qualificação profissional das mulheres, diminuir a desigualdade em relação aos homens no mundo do trabalho. O Empreende, que já capacitou 1.858 mulheres, é uma parceria da SMDF com a Secretaria de Trabalho. O programa oferece acolhimento e acompanhamento psicossocial, elaboração de plano personalizado de trabalho e encaminhamento para cursos de capacitação nas modalidades presencial e online, além de oferecer mentoria para o empreendedorismo e para alcançar mais espaço no mercado de trabalho. Ação Mulher no Campo, uma das alternativas oferecidas, prestou 9.353 atendimentos em 2021 | Foto: Divulgação/Secretaria da Mulher A secretaria dispõe, ainda, do Oportunidade Mulher, que surgiu devido à pandemia de covid, buscando, no momento de isolamento social, ampliar e dar autonomia econômica por meio do crescimento profissional. Os cursos ofertados são à distância (EaD) e as oficinas de trabalho, online. Profissionais e empreendedoras voluntárias ministram os cursos. O projeto capacitou 9.334 mulheres em 2021. Todos os programas são realizados com apoio de voluntários. Uma novidade da Secretaria da Mulher é o Todas Elas, programa gratuito, no qual as mulheres recebem formação empreendedora, apoio psicossocial, mentorias, premiação pelo desempenho e acesso a microcrédito. No momento, as inscrições estão abertas e há 2,8 mil vagas. O programa conta com R$ 1 milhão de emenda do deputado Rodrigo Delmasso. Como conhecer e se inscrever nos programas da Secretaria da Mulher: Empreende Mais Mulher As inscrições para o programa podem ser feitas pelo link ou no Espaço Taguatinga – Avenida as Palmeiras, Conjunto 4, Lote 3 – Agência do Trabalhador, 2º andar; Espaço Ceilândia – CNM 01, Bloco I, Lote 03, C, Centro – Casa da Mulher Brasileira, 3º andar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Oportunidade Mulher As inscrições para o programa podem ser realizadas acessando o link. Todas Elas As inscrições estão abertas e 2,8 mil mulheres de baixa renda de todo Distrito Federal podem se inscrever pelo site do projeto. *Com informações da Secretaria da Mulher

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Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia investe na capacitação

Foi entregue nesta quarta-feira (23), a segunda etapa de serviços oferecidos pela Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia. No terceiro andar, foi inaugurado o espaço de gestão compartilhada entre os equipamentos parceiros no enfrentamento à violência contra a mulher, que inclui Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT); Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT); Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). O Empreende Mais Mulher II oferece uma cozinha onde será ensinado do preparo dos alimentos até a venda do produto final | Fotos: Divulgação/Secretaria da Mulher Já o segundo andar será um espaço exclusivo, voltado à capacitação profissional das mulheres atendidas, ou não, na CMB. O Empreende Mais Mulher II foi inaugurado em parceria com as secretarias de Trabalho e de Desenvolvimento Econômico e vai oferecer oficinas, palestras e cursos para as mulheres, com foco no desenvolvimento de competências socioemocionais e técnicas, para que elas possam conquistar a autonomia econômica, além de resgatarem a autoestima e  fortalecerem o empoderamento feminino. “A gente sabe que é estratégico para as mulheres que estão vivendo uma situação de violência terem uma porta de saída, por isso, a importância de termos um andar inteiro dedicado à autonomia econômica. O Espaço Empreende Mais Mulher terá portas abertas, com a possibilidade de as mulheres se inscreverem em cursos de capacitação, qualificação e palestras que têm como objetivo a inserção das mulheres no mercado de trabalho”, diz a secretária Ericka Filippelli. Conheça o projeto assistindo ao vídeo: O Empreende Mais Mulher na CMB de Ceilândia conta com um espaço preparado para atendimento individuais e em grupo, além de salas para a realização de oficinas e cursos; laboratório de informática com computadores e acesso à internet; auditório e uma cozinha equipada para a realização de oficinas que ensinarão, desde o preparo dos alimentos, até a venda do produto final. Empreender O programa Empreende Mais Mulher foi criado em 2019 pela Secretaria da Mulher. A primeira unidade funciona na Agência do Trabalhador, em Taguatinga. Agora, o programa está na unidade de Ceilândia com uma agenda de cursos já para o fim do mês de junho e julho. Entre eles, estão os de “Economia criativa e espaços colaborativos”; “Gestão de carreira e criação de currículo” e “Workshop de oratória”. Para acompanhar todas as ofertas de cursos e se inscrever, a mulher pode acessar o site   e preencher o formulário da oficina de interesse. Na Casa da Mulher Brasileira, a vítima de violência é acolhida, passa por triagem, recebe apoio psicossocial e atendimento da Defensoria Pública Atendimento humanizado A Casa da Mulher Brasileira é um equipamento criado para oferecer um atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica. O modelo revoluciona a forma de enfrentamento à violência de gênero, pois integra, amplia e articula todos os serviços do governo oferecidos às mulheres em situação de vulnerabilidade, por meio da articulação dos atendimentos especializados no âmbito da saúde, da justiça, da rede socioassistencial e da promoção da autonomia financeira. O equipamento reúne, em um só espaço, acolhimento, triagem, apoio psicossocial, além de atendimento da Defensoria Pública, do Ministério Público e do Tribunal de Justiça. A oferta dos serviços desses órgãos públicos em um mesmo espaço evita que a mulher tenha que buscar atendimento fragmentado e sofra a revitimização durante a chamada rota crítica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A cerimônia de inauguração dos espaços contou com a presença de Cristiane Brito, secretária nacional de Políticas para Mulheres; dra. Cíntia Costa, do Ministério Público do Distrito Federal; dra. Luciana Rocha, do Tribunal de Justiça do DF; José Eduardo Pereira Filho, secretário de Desenvolvimento Econômico; Júlio Danilo Souza Ferreira, secretário de Segurança Pública; coronel Vasconcelos, comandante-geral da PMDF; dr. Vitor Dan, da PCDF; dra. Rita Lima, da Defensoria Pública do Distrito Federal; dra. Adriana Romana, da Deam II; delegada Ana Carolina Litran, da Deam I; Priscila dos Santos, da Secretaria de Saúde; dr. Walmir Lemos, da Secretaria de Governo; Tiago Vinicius Pinheiro da Silva, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Fernando Fernandes, administrador de Ceilândia, entre outros. Casa de Passagem Está prevista, ainda para este ano, a inauguração da terceira etapa, que disponibilizará a Casa de Passagem, onde a mulher em situação de violência doméstica e sob risco de morte poderá contar com abrigo temporário, de até 48 horas, até que ela possa ser encaminhada a um local seguro ou para a rede de serviços externos de enfrentamento à violência. A CMB de Ceilândia faz parte do Acordo de Cooperação Técnica do Programa “Mulher Segura e Protegida”, assinado no dia 20 de abril de 2021, firmando a parceria da Secretaria da Mulher com a Secretaria Nacional de Política para Mulheres, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Também participam da iniciativa o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT); e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF).   *Com inf0ramações da Secretaria da Mulher

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Empreende Mais Mulher retoma atividades presenciais

O atendimento no Empreende Mais Mulher é feito de forma individualizada e prevê a elaboração de um plano personalizado, feito em conjunto com a mulher | Foto: Divulgação O Empreende Mais Mulher retoma gradativamente as atividades presenciais. O equipamento da Secretaria da Mulher (SMDF) nasceu de uma parceria com a Secretaria do Trabalho para a construção de um ambiente no qual as mulheres pudessem receber orientações personalizadas para empreender, se qualificar, e conseguir colocação ou recolocação no mercado de trabalho. O funcionamento do espaço, localizado no centro de Taguatinga, no entanto, foi suspenso em março, devido à pandemia do novo coronavírus. Agora, reabre as portas com uma nova dinâmica e horário especial: de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h. Além disso, foram adotadas todas as medidas de distanciamento e de prevenção ao Covid-19, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde, incluindo a disponibilização de álcool em gel para o público e para funcionários, além do uso de faixas de demarcação de distância segura e a obrigatoriedade do uso de máscaras. O atendimento no Empreende Mais Mulher é feito de forma individualizada e prevê a elaboração de um plano personalizado, feito pela equipe de profissionais da SMDF, em conjunto com a mulher, para atender as necessidades dela para a inserção no mercado de trabalho e para o desenvolvimento de sua autonomia econômica. “Na Agência do Trabalhador, inauguramos, em julho do ano passado, o Empreende Mais Mulher, onde, além de ter o espaço para o incentivo ao empreendedorismo e a capacitação, também temos atendimento psicossocial para mulheres em situação de violência”, reforça a Secretária da Mulher, Ericka Filippelli. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É realizada uma entrevista, por uma equipe de psicólogos e assistentes sociais, para mapear as necessidades de trabalho e as habilidades profissionais da mulher. O objetivo é saber, entre outras coisas, em qual área ela deseja empreender; quais cursos e tipos de apoios socioeconômico ela precisa, por exemplo. A partir dessa conversa é elaborado um plano específico para ela, incluindo os encaminhamentos para os cursos oferecidos pela Secretaria ou aos serviços prestados pelos parceiros, incluindo Agência do Trabalhador, BRB, Simplifica PJ e o Prospera. Para a Subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres da SMDF, Fernanda Falcomer, a independência financeira pode ser uma saída para mulheres que estão em situação de violência ou de vulnerabilidade social. Assim, os serviços do Empreende Mais Mulher são de extrema importância, pois, oferecem a elas oportunidades e possibilidades de escolha.” É preciso avançar na ampliação de políticas que trabalhem para uma reversão da dependência financeira. No Empreende, fazemos isso investindo na autoestima e fortalecendo a capacidade de participação das mulheres na sociedade. Enfim, criando condições favoráveis para que essa mulher conquiste sua autonomia econômica e social”, ressalta. Acesso a laboratórios de informática Como uma das medidas para enfrentar o contexto pós-pandemia, o laboratório de informática foi ampliado e agora oferece mais equipamentos conectados à internet. Estarão disponíveis no espaço Empreende Mais Mulher, os laboratórios de informática para que mulheres tenham acesso aos encontros e oficinas virtuais de qualificação profissional em diversos temas, como as oferecidas pelo programa Oportunidade Mulher. | Foto: Divulgação Criado pela Secretaria da Mulher durante a pandemia, o projeto tem o objetivo de oferecer cursos gratuitos e on-line de capacitação e geração de renda. Entre as temáticas abordadas nas oficinas estão mídias sociais, educação financeira, vendas, estratégias de comunicação, entre outros. “As oficinas do Oportunidade Mulher têm sido um sucesso, mas nos preocupamos também com as mulheres que têm dificuldade de acesso à internet, ao computador, ou mesmo com aquelas que não conseguem organizar um tempo em casa para acompanhar as oficinas presencialmente. Vamos transmitir as oficinas gravadas, em encontros agendados, para um grupo de 10 mulheres”, informa a gerente do espaço Empreende Mais Mulher, Vanessa de Lima. A partir de novembro, os cursos e práticas presenciais em grupo devem ser retomados, gradativamente, no espaço do Empreende Mais Mulher. Inicialmente, as turmas deverão estar restritas a até 10 mulheres para garantir o distanciamento social dentro das salas. Todos os serviços – acolhimento, uso dos laboratórios para assistir às oficinas de capacitação – poderão ser agendados por telefone ou por e-mail: (61) 99206-6788 ou empreende@mulher.df.gov.br. *Com informações da Secretaria da Mulher

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