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Ermida Dom Bosco

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Detran-DF altera trânsito para eventos no fim de semana

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) vai alterar o trânsito em diferentes regiões do DF entre esta sexta-feira (29) e domingo (31), além de promover alterações durante a Expoabra, que vai até 7 de setembro. As intervenções serão necessárias em razão da realização de eventos religiosos, culturais, esportivos e cívicos, previstos para ocorrer no Lago Sul, Lago Norte, Esplanada dos Ministérios, Ceilândia Norte, Plano Piloto, São Sebastião e Guará. Jornada de Portas Abertas 2025 De sexta a domingo, o Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater realizará evento religioso na Ermida Dom Bosco, no Lago Sul, com expectativa de receber até 5 mil pessoas por dia. Artes: Detran-DF O Detran-DF vai posicionar equipes e viaturas na entrada do seminário para controlar o tráfego, organizar o acesso às vagas destinadas a idosos e pessoas com deficiência e coibir o estacionamento irregular ao longo da via. Expoabra 2025 No Parque de Exposição Agropecuária Granja do Torto, no Lago Norte, será realizada a 33ª Expoabra, entre sexta (29) e 7 de setembro. A feira agropecuária espera receber 15 mil visitantes e contará com programação de shows entre 4 e 6 de setembro. Durante os dias de maior movimento, o Detran-DF reforçará a fiscalização, organizará os estacionamentos, orientará o embarque e desembarque de passageiros de transporte por aplicativos e táxis, além de instalar Painéis de Mensagem Variável (PMVs) para informar motoristas sobre os acessos ao parque. Ensaio para o desfile cívico-militar de 7 de Setembro No sábado (30), será realizado o ensaio para o desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios. O planejamento prevê bloqueios, desvios de tráfego e reforço no policiamento de trânsito. O fechamento das vias S1 e N1 na região da Esplanada começa às 6h, com liberação prevista para as 14h. Entre as medidas adotadas estão: Bloqueio da via S1, na altura da Catedral, com desvio do tráfego para a L2 Sul; Interdição de todas as ligações S1/N1 no trecho entre a Catedral e o Congresso Nacional; Fechamento da saída do estacionamento da Cúria da Catedral; Desvio no acesso ao Itamaraty, direcionando os veículos para a via S2; Bloqueio das saídas dos Ministérios para a N1, incluindo a do Palácio da Justiça; Interdição dos acessos da L4 Norte e do Palácio Presidencial à N1. Além dos bloqueios, o Detran-DF manterá viaturas em pontos estratégicos para garantir a fluidez no trânsito, preservar a sinalização e coibir o estacionamento irregular, especialmente em áreas que possam comprometer a segurança do evento. A operação terá início às 4h, com a montagem das barreiras físicas e a instalação de sinalização. Ao todo, 12 pontos de interdição foram mapeados, abrangendo desde a Catedral até a região do Itamaraty. A orientação é que a população evite transitar pela Esplanada durante o período do ensaio e opte por rotas alternativas, como as vias L2 e S2. SESC + RAP No sábado (30), será realizado o evento cultural SESC + RAP, promovido pelo Serviço Social do Comércio (SESC), em Ceilândia Norte, com público estimado de 15 mil pessoas. A programação ocorrerá na QNN 27, Área Especial, das 16h à 1h. As equipes de fiscalização e policiamento de trânsito atuarão para assegurar a fluidez das vias, a segurança dos pedestres e a preservação do perímetro do evento. Entre as medidas previstas estão o fechamento de três pontos de acesso na via P1 Norte, delimitando a área de saída de emergência, além da colocação de cones nos dois lados da via para impedir o estacionamento irregular. As equipes também auxiliarão na travessia de pedestres e monitorarão o trânsito para evitar congestionamentos. Desperta Brasil No sábado e domingo, ocorre o evento religioso Desperta Brasil, no Estádio Mané Garrincha, com público estimado de 80 mil pessoas.  Os portões serão abertos às 12h30 de sábado, e a programação vai das 15h30 às 20h deste domingo. Para garantir a fluidez do tráfego e a segurança dos pedestres, as equipes de fiscalização farão patrulhamento no entorno, auxiliarão na travessia, coibirão estacionamentos irregulares e monitorarão a sinalização. Entre as medidas programadas estão: - Sinalização de faixas de pedestres e áreas para embarque e desembarque de passageiros de transporte por aplicativos e táxis; - Canalização de pedestres para travessias seguras; - Reforço no policiamento de trânsito, com viaturas em pontos estratégicos; - Apoio à organização para evitar congestionamentos no acesso ao estádio. Haverá Painéis de Mensagem Variável (PMVs) para orientar motoristas sobre locais proibidos para estacionar e áreas destinadas ao embarque de passageiros. Também serão disponibilizados pontos específicos para táxis e veículos de transporte individual privado, definidos em parceria com a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Corrida Nutrição Brasil Run No domingo, será realizada a Corrida Nutrição Brasil Run, no Eixo Monumental, com largada e chegada na Praça do Buriti. O evento deve reunir cerca de 1.500 atletas e terá percursos de 5 km e 10 km, com início às 7h. A partir das 5h, as vias de acesso serão totalmente interditadas, com liberação gradual por volta das 10h, após vistoria do Detran-DF e limpeza do local. Agentes de trânsito atuarão em pontos estratégicos, como a Via N1 (altura da Funarte) e a Via S1 (na Praça do Cruzeiro), além de outros trechos do Eixo Monumental. Circuito das Estações – Etapa Primavera Também no domingo, será realizado o Circuito das Estações – Etapa Primavera, reunindo cerca de 4 mil atletas. A largada será às 7h, em frente ao Museu da República, com percursos de 5 km, 10 km e 18 km. As vias de acesso ao trajeto serão interditadas a partir das 6h30, permanecendo restritas a participantes e organizadores até a liberação final, após a corrida. O fluxo de veículos será desviado da via N1 para a L2 Norte, com ajustes no Buraco do Tatuí e na Ponte do Bragueto. A liberação das vias ocorrerá gradualmente após a passagem do último corredor. O Detran-DF atuará em conjunto com o DER-DF para organizar desvios, monitorar a sinalização e garantir a segurança de atletas e motoristas. 6ª Parada do Orgulho LGBT+ A 6ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Sebastião será realizada no domingo, das 14h à 1h. A concentração será no Campo Sintético da cidade, de onde o trio elétrico sairá em direção ao Parque de Exposições, local de encerramento do evento. O Detran-DF acompanhará o trajeto com viaturas de duas e quatro rodas, organizando o fluxo de veículos e orientando a população. A expectativa é de mil participantes. Rua do Lazer no Guará Também no domingo, das 6h às 17h, ocorre a Rua do Lazer no Guará, na Avenida Central do Guará II, entre a 4ª Delegacia de Polícia e o Edifício Consei. A interdição temporária permitirá a utilização do espaço por pedestres, ciclistas e famílias. Agentes de trânsito estarão distribuídos em pontos estratégicos para garantir a fluidez e orientar motoristas sobre rotas alternativas. *Com informações do Detran-DF  

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Seminário Redemptoris Mater recebe escritura de concessão de uso após mais de 30 anos de espera

Após 32 anos de espera, o Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater, da Igreja Católica, recebeu a Escritura Pública de Concessão de Direito Real de Uso, com Opção de Compra. O documento foi assinado e entregue pela vice-governadora Celina Leão, nesta quinta-feira (13), durante cerimônia na sede da instituição, na Ermida Dom Bosco, no Lago Sul. O Seminário já formou 150 padres missionários que atuam dentro e fora do DF, e também no exterior. “A entrega da escritura garante a continuidade da formação eclesiástica católica aqui no DF. Mais que isso, é garantia jurídica para o funcionamento da instituição”, disse a vice-governadora Celina Leão, ao entregar escritura pública ao Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A instituição funciona no local desde a criação do imóvel, em 1991, determinada pela gestão do então governador Joaquim Roriz. O processo administrativo para regularização da área tramita desde 1993. Porém, somente agora, graças à modernização da legislação de regularização de Igrejas e Templos, determinada pelo governador Ibaneis Rocha, a situação foi resolvida. A vice-governadora Celina Leão destacou a importância da medida para garantir segurança jurídica para o funcionamento da instituição. “A entrega da escritura garante a continuidade da formação eclesiástica católica aqui no DF. Mais que isso, é garantia jurídica para o funcionamento da instituição e, agora, com a certeza de que esse trabalho maravilhoso que é realizado aqui seguirá, formando padres para servirem ao próximo”, destacou. “Esse passo que é dado hoje, com a regularização, com esse reconhecimento da cidade de Brasília, é fundamental para a continuidade da formação dos futuros sacerdotes”, disse Dom Denilson Geraldo, bispo auxiliar de Brasília O bispo auxiliar de Brasília, Dom Denilson Geraldo, observa que a segurança jurídica trazida pela regularização vai garantir a continuidade do trabalho realizado pela Igreja Católica, de levar cidadania, especialmente, para as comunidades mais vulneráveis do DF. “A formação do clero é uma das principais atuações na Igreja Católica. Esse passo que é dado hoje, com a regularização, com esse reconhecimento da cidade de Brasília, é fundamental para a continuidade da formação dos futuros sacerdotes”, declarou ao destacar o trabalho realizado pelas paróquias junto às comunidades. “Onde tem a presença da Igreja Católica também tem cidadania.” Possibilidades “Desde 2019, já são quase 500 entidades religiosas e assistenciais com regularização ocupacional realizada” Leonardo Mundim, diretor de Desenvolvimento Econômico e Regularização Social da Terracap O diretor de Desenvolvimento Econômico e Regularização Social da Terracap, Leonardo Mundim, explica que a partir da escritura, existem duas possibilidades. A entidade tem a possibilidade de efetivar a compra da área. O pagamento pode ser feito em 360 vezes sem juros. O valor é determinado a partir de avaliação especial do valor pretérito do local corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Também é possível manter a ocupação pelo modelo de concessão, com pagamento mensal do valor correspondente a 0,15% da avaliação especial. O pagamento, nesse caso, pode ser substituído pela Moeda Social da Terracap, pelo qual a entidade presta serviços, executa programas ou projetos de apoio a grupos vulneráveis da cidade. “Por determinação do governador Ibaneis Rocha, e a partir de uma moderna legislação de regularização, que foi desenhada e operacionalizada nesta gestão com apoio da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), estamos conseguindo fazer a regularização de ocupações históricas, trazendo justiça e segurança jurídica para as entidades. Desde 2019, já são quase 500 entidades religiosas e assistenciais com regularização ocupacional realizada”, comemora. Para o reitor do Seminário, padre Paulo de Matos, a regularização confirma a profecia que precedeu a criação de Brasília. “Neste momento histórico, eu penso que confirma o sonho de Dom Bosco, mostrando a vocação de Brasília como um foco de evangelização”, afirma. Atualmente, padres formados pela instituição atuam em 15 nações ao redor do mundo, 20 estados do Brasil, além de estarem presentes em 20 regiões administrativas do Distrito Federal.

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Explore o Quadrado: DF é repleto de espaços que inspiram a espiritualidade

Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília Do sonho de Dom Bosco ao traçado em formato de cruz do Plano Piloto, Brasília tem vocação para a espiritualidade. Por todo o Distrito Federal, estão espalhados diversos templos de diferentes religiões e espaços ecumênicos para quem quer um encontro com a fé. Seja para buscar um momento de paz, seja para admirar a arquitetura ou outras particularidades, as férias escolares são uma boa oportunidade de conhecê-los ou revisitá-los. Por isso, como parte da série Explore o Quadrado, a Agência Brasília apresenta a seguir alguns desses locais. Os Evangelistas, escultura de Alfredo Ceschiatti e Dante Croce, é um dos destaques nos arredores da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O ponto de partida não poderia ser outro que não a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, na Esplanada dos Ministérios. Um dos principais cartões-postais da cidade, o prédio leva a assinatura de Oscar Niemeyer. Nos arredores e no interior, estão obras impressionantes de outros artistas, como as esculturas Os Evangelistas, de Alfredo Ceschiatti e Dante Croce, e os vitrais de Marianne Peretti – sem falar nos enormes anjos que, apesar de pesarem entre 100 kg e 300 kg, parecem flutuar sobre as cabeças dos visitantes. Catedrais e Ermida A Catedral Militar Rainha da Paz, no Eixo Monumental, foi inaugurada a partir de uma estrutura improvisada para missa celebrada pelo papa João Paulo II De tão espiritualizada, Brasília tem duas catedrais. E, de tão abençoadas, as duas têm o toque de Niemeyer. A Catedral Militar Rainha da Paz foi construída a partir de uma estrutura usada para abrigar uma missa do então papa João Paulo II em visita à capital federal, em 1991, projetada pelo arquiteto. Foi Niemeyer, também, quem sugeriu a localização atual, em detrimento da 303/304 Norte, que era o local projetado inicialmente. Aliás, são vários os espaços que têm ligação com a história da cidade. Bem ao lado da Catedral Militar está a Praça do Cruzeiro, no ponto mais alto do Plano Piloto, onde foi celebrada a primeira missa da nova capital, acompanhada pelo então presidente Juscelino Kubitschek e por mais 15 mil espectadores, em maio de 1957. A Capela São Francisco de  Assis fica em meio à natureza e atrai grande público Já o primeiro templo religioso fica na 307/308 Sul: a Igreja Nossa Senhora de Fátima, ou Igrejinha – pelo tamanho e pelo caráter intimista –, construída em apenas 100 dias, a pedido da então primeira-dama Sarah Kubitschek, como agradecimento pela cura de sua filha, Márcia, que sofria com um problema na coluna. O responsável pelo desenho em formato de chapéu de freira? Oscar Niemeyer. Nas paredes laterais está a obra mais famosa de Athos Bulcão. E a primeira construção em alvenaria de Brasília, você sabe dizer qual foi? A Ermida Dom Bosco. Ela leva o nome do sacerdote italiano que, sem nunca ter pisado na América do Sul, sonhou, em 1883, com uma “terra prometida, de onde jorrará leite e mel”, entre os paralelos 15º e 20º – trecho onde foi construída a pirâmide, às margens do Lago Paranoá. Ao santo, copadroeiro da cidade, também foi consagrado o santuário, na 702 Sul, que se destaca pelos envolventes vitrais em 12 tons de azul, pelo lustre com 7.400 peças de vidro murano e pela cripta, onde está um pedaço do osso rádio de Dom Bosco – peça chamada de relíquia pela Igreja Católica. “Aqui é sempre a cereja do bolo”, definiu o guia Bruno Marcelo, que acompanhava um grupo de 18 turistas da Bulgária em visita ao local. ‌Outras espiritualidades “Brasília é uma cidade que abriga todas as crenças, até quem não crê.” A afirmação é da guia Maria José Carvalho. Há 24 anos apresentando a cidade – incluindo as rotas de espiritualidade –, ela sabe bem que há espaço para o convívio harmônico de todas as religiões. Em meio aos templos católicos, o Plano Piloto abriga a Mesquita do Centro Islâmico (que tem orações públicas às sextas-feiras, às 13h), o Templo Shin Budista Terra Pura (que promove visitação quinzenal aos sábados, mas também é aberto ao público às quartas e nas manhãs de domingo) e a Prainha dos Orixás (que pode ser visitada todos os dias). A guia turística Maria José Carvalho exalta uma das características da capital federal: “Brasília é uma cidade que abriga todas as crenças, até quem não crê” Há ainda os locais que não estão ligados a uma religião, mas são refúgios de paz. Caso do Templo da Legião da Boa Vontade – o monumento mais visitado do DF, segundo a Secretaria de Turismo (Setur ) –, da Universidade Holística Internacional da Paz (Unipaz) e de um busto de Mahatma Gandhi, instalado no Parque da Cidade para celebrar os 150 anos do nascimento do líder pacifista indiano, que inspira práticas de yoga e meditação. Essa busca pela paz, inclusive, é o mote de um roteiro desenvolvido pela Setur – a Rota da Paz– que contempla os espaços de fé e espiritualidade da capital. “Em janeiro deste ano, foi sancionada uma lei que altera a política de turismo local, incorporando o turismo religioso como segmento oficial”, lembra o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Esta medida, que modifica a lei nº 4.883, de 11 de julho de 2012, consolida o reconhecimento desses segmentos como parte fundamental da estratégia turística da região”. Fora do Plano Ao inscrever-se no concurso para o projeto da nova capital do Brasil, Lucio Costa disse que sua ideia “nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz”. Mas essa afinidade com o místico transcende o Plano Piloto. As visões da líder espiritual Tia Neiva apontaram Planaltina como sede ideal para o templo-mãe do Vale do Amanhecer, doutrina que, de acordo com o Iphan, conta com 800 mil seguidores e 600 templos pelo mundo. Em Brazlândia está o segundo maior templo católico do Brasil – atrás apenas do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. O Santuário Arquidiocesano Menino Jesus tem seis pavimentos, três torres e capacidade de receber até 15 mil pessoas. Tudo isso construído a partir da visão de um jovem engraxate da região. Pernambucana residente em Brasília, Renata Melo aponta uma das características diferenciadas da capital federal: “Para quem quer encontrar Deus, aqui é um lugar muito propício. Você olha para um lugar desses e não tem como não se conectar com Ele” Na Ponte Alta Norte, no Gama, a modesta Capela São Francisco de Assis atrai visitantes pela vista da natureza que abraça as pessoas. A professora aposentada Marília Melo era uma delas. “Eu achei belíssima a igreja e o local também; é bem aconchegante, místico, até”, descreveu a pernambucana, levada ao local pela sobrinha Renata. “Sempre que minha família vem para cá, a gente traz nesse lugar aqui”, contou Renata. “Eu acho fantástico o pôr do sol, essa oportunidade de estar em um lugar assim ao ar livre. O ponto dessa igreja é fantástico, porque você está em um lugar assim, aberto, e acabou, não tem mais nada.” Também pernambucana, mas moradora de Brasília, Renata Melo considerou: “Para quem quer encontrar Deus, aqui é um lugar muito propício. Você se encontra com as coisas de Deus, não especificamente um templo; não se associa exatamente a uma religião, mas a um Deus que é o criador de todas as coisas. Você olha para um lugar desses e não tem como não se conectar com Ele”. ‌ Como chegar Os visitantes podem consultar as linhas de ônibus que passam pelos locais citados no site da Setur e no aplicativo DF no Ponto. Para alguns, será necessário fazer a integração, disponível por meio do Cartão Mobilidade, que permite até três acessos em ônibus, BRT ou metrô, no período de três horas, em um mesmo sentido. Quem desejar visitar algum dos pontos usando uma bicicleta pode verificar a viabilidade no Guia de ciclovias do DF.

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#TBT: Ermida Dom Bosco, refúgio de fé, natureza e história em Brasília

Arte: Agência Brasília Quem procura um lugar na capital que seja amplo, cercado por natureza e com uma bela vista da cidade, encontra tudo isso na Ermida Dom Bosco, no Lago Sul. Tradicional monumento e ponto turístico de Brasília, o prédio fica sob o paralelo 15S (15 graus ao sul do plano equatorial da Terra), conforme o sonho do salesiano Dom Bosco, em 1883, homenageado pela construção das capelas no local. A Agência Brasília transporta você ao passado, caminhando pela antiga Ermida Dom Bosco em mais uma matéria da série especial #TBTdoDF, que utiliza a sigla em inglês de Throwback Thursday (em tradução livre, quinta-feira de retrocesso) para relembrar fatos marcantes da nossa cidade. Local de fé Da área externa é possível ter vista para alguns dos melhores ângulos de Brasília | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A Ermida foi a primeira construção de alvenaria da cidade, inaugurada em 1957, antes mesmo de Brasília. Ao redor estende-se o Parque Ecológico Ermida Dom Bosco, recentemente categorizado como Monumento Natural. Em 2020, o local passou por reformas que trouxeram mais acessibilidade, como rampas de acesso, pisos táteis e placas com orientações em Braille. Monumento foi inaugurado antes de Brasília | Foto: Arquivo Público do DF Da capela projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, é possível contemplar um dos melhores ângulos de Brasília, no ponto principal do Parque Ecológico Dom Bosco, que fica à margem do Lago Paranoá. O monumento, que virou uma unidade de conservação em 1999, foi construído em homenagem a Dom Bosco (1815-1888), padre italiano que profetizou a construção de Brasília. O sacerdote católico difundiu a obra salesiana, que no Brasil teve início em 1883, com a fundação do Colégio Salesiano Santa Rosa, de Niterói (RJ). Natureza e paz Sempre que tem tempo, a veterinária Isabela Simas vai à Ermida: “Ter um refúgio onde você pode vir, se sentir próximo à natureza, acalma a mente e deixa a gente melhor para enfrentar o dia a dia” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Aproximadamente 20 mil pessoas passam pela Ermida Dom Bosco por mês. Entre elas, a médica veterinária Isabella Simas, 30 anos, que, aproveitando a tarde com os amigos em um piquenique, comentou sobre a acessibilidade do local, com as reformas feitas em 2020. “É importante porque cada vez mais pessoas conseguem vir e desfrutar desse lugar, então ter acessibilidade para cadeirantes e deficientes visuais, por exemplo, faz com que essas pessoas possam sentir a maravilha que é ficar aqui, próximo da natureza”, disse. Isabella contou que gosta de ir à Ermida quando não está trabalhando. “A natureza é um lugar que traz paz, então, às vezes, no meio da confusão da cidade, ter um refúgio onde você pode vir, se sentir próximo à natureza, ouvir os pássaros e ver os bichos, longe de todo esse caos, acalma a mente e deixa a gente melhor para enfrentar o dia a dia”, ressaltou. O produtor musical Israel Batista conheceu a Ermida este ano: “É um lugar muito bom para relaxar, ficar tranquilo, praticar um esporte e curtir com a família” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Já o produtor musical Israel Albuquerque Batista, 25, morador do Núcleo Bandeirante, neste ano foi pela primeira vez ao parque ecológico. Jogando uma partida de frisbee, ele contou que pretende voltar mais vezes. “É um lugar muito bom para relaxar, ficar tranquilo, praticar um esporte e curtir com a família, sem contar o pôr do sol maravilhoso e aquela visão linda da cidade, incomparável”, elogiou. Pôr do sol A Ermida Dom Bosco é, de fato, conhecida por ser um dos locais com o pôr do sol mais bonito de Brasília, especialmente no período da seca. Também há trilhas e espaços para andar de skate e bicicleta, além de um cais que dá acesso ao Lago Paranoá. O autônomo Leonyller Felix, 30, levou a sobrinha Isabella Souza, 17, para conhecer o espaço público. Ele frequenta o parque há 15 anos e lembrou que sempre tomava banho no lago com os colegas quando era adolescente. “É um ponto de reunião de amigos”, acentuou. “O pessoal gosta muito de tirar fotos, e considero um dos lugares mais bonitos de Brasília. É sempre uma experiência bacana vir aqui”. Isabella, que vai se mudar para a Argentina e aproveitou para conhecer lugares diferentes na capital antes de se despedir, complementou a fala do tio: “É um lugar muito lindo, e eu gosto de lugares calmos. Acho que é importante ter um espaço público assim, para a população frequentar”. Espaço preservado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As equipes do Instituto Brasília Ambiental, da Administração Regional do Lago Sul e da Novacap cuidam da manutenção do parque, com recursos que vêm por emendas parlamentares ou de compensações ambientais. O Serviço de Limpeza Urbano (SLU) também ajuda com a limpeza. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a importância dos atributos naturais que a região apresenta, como a vegetação nativa, fauna, recuperação das águas degradadas e educação ambiental – com o projeto Parque Educador –, além de programas de pesquisa de ecossistemas locais. “A população usa muito também a região para ensaios de casamento, festa de 15 anos, fora as missas e as atrações para turistas”, enumerou. “É uma região que mistura cultura, misticismo, religião e preservação”. Para o gestor, o local é parte da identidade do DF, sendo uma herança cultural e histórica da cidade.

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Procissão Náutica de Dom Bosco volta após 10 anos

No próximo domingo (29), o Lago Paranoá estará em festa para celebrar a retomada da tradicional Procissão Náutica de Dom Bosco, que desde 2011 não é realizada. Na programação, está prevista também a missa campal em homenagem ao copadroeiro de Brasília. [Olho texto=”“O nosso governo está resgatando não apenas a Procissão Náutica de Dom Bosco, mas também a história da nossa cidade”” assinatura=”Vanessa Mendonça, secretária de Turismo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Procissão Náutica de Dom Bosco celebra os 138 anos do sonho do padre italiano e dez anos de operações da Capitania Fluvial de Brasília. Foi no século 19 que Dom Bosco teve a visão de que uma nova e revolucionária civilização nasceria no local onde Brasília foi construída, às margens de um lago, de onde jorrariam leite e mel. Para a secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, a retomada da procissão é um momento único para a história e o desenvolvimento da cidade. “O nosso governo está resgatando não apenas a Procissão Náutica de Dom Bosco, mas também a história da nossa cidade”, afirma. Para a secretária, é o resgate também do turismo náutico, “valorizando o nosso querido lago, que é um patrimônio, e queremos, cada vez mais, que a população possa desfrutar, que empresas possam gerar emprego e renda, e que os turistas possam conhecer e saber que o Paranoá é o maior lago artificial do mundo”, afirma a secretária. A procissão terá início às 8h, com uma carreata que sairá do Santuário São João Bosco (702 Sul) até a Ermida Dom Bosco (QL 28 do Lago Sul). Em seguida, acontecerá a missa campal na Ermida Dom Bosco, com início às 10h. A saída da procissão náutica, com embarques no deck da Ermida Dom Bosco, está prevista para às 12h. O cortejo náutico passará pela Ponte JK por volta das 13h30, retornando para a Ermida Dom Bosco às 14h. A dispersão das embarcações está programada para as 15h30. A etapa seguinte será uma carreata da Ermida até a Paróquia São João Bosco (Núcleo Bandeirante), onde o evento será encerrado com uma missa às 18h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O evento é uma realização da Secretaria de Turismo (Setur), com o apoio institucional da Secretaria de Governo (Segov), o suporte logístico da Marinha do Brasil e a participação do Brasília Ambiental e da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Conta ainda com a parceria da Arquidiocese de Brasília; Salesianos; Associação Náutica, Esportiva e do Turismo de Brasília (Asbranaut); Federação Náutica de Brasília (FNB) e Sindicato de Clubes e Entidades de Classe Promotoras de Lazer e Esportes do Distrito Federal (Sinlazer). Programação: 8h: Saída da carreata do Santuário São João Bosco (Asa Sul) até a Ermida Dom Bosco (Lago Sul); 10h: Missa Campal na Ermida Dom Bosco; 12h: Saída da Procissão Náutica de Dom Bosco, a partir do deck da Ermida Dom Bosco; 13h30: Passagem pela Ponte JK; 14h: Retorno para Ermida Dom Bosco; 15h30: Dispersão das embarcações na Ermida Dom Bosco; 16h30: Carreata da Ermida de São João Bosco até a Paróquia São João Bosco (Núcleo Bandeirante); 18h: Missa na Paróquia São João Bosco. *Com informações da Secretaria de Turismo do DF

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Passeios e visitas para aproveitar os dias de folia no DF

No Parque Ecológico Dom Bosco, na QI 29 do Lago Sul, um dos locais mais indicados para apreciar o pôr-do-sol, está a pequena capela dedicada ao padroeiro de Brasília | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A pandemia de Covid-19 tornou o ano atípico e no qual a tradicional folia de carnaval não terá vez. Está aí, portanto, uma boa oportunidade para diversificar a programação no período. São quatro dias de recesso e, para o brasiliense que não vai deixar o quadradinho, há várias opções de lazer e passeios. Lugares como o Zoológico, Jardim Botânico e Mirante da Torre de TV são sempre lembrados. Mas as opções vão além e podem envolver, por exemplo, o turismo rural no Circuito Rajadinha, em Planaltina. Ou a escolha de uma das sete rotas de Brasília sugeridas pela Secretaria de Turismo (Setur). Há a chance, ainda, de conhecer monumentos menos famosos como o Memorial dos Povos Indígenas, no Eixo Monumental. E o Museu Vivo da Memória Candanga, no Núcleo Bandeirante. “Brasília oferece inúmeras opções para todos os gostos, idades e experiências. O morador pode escolher, por exemplo, um roteiro cultural ou arquitetônico e ‘redescobrir’ a cidade onde mora. Eles estão disponíveis no site da Setur”, sugere a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça.   Rota arquitetônica A rota arquitetônica é um trajeto com paradas em 12 espaços modernos da capital. Um caminho que passa além dos tradicionais pontos turísticos e sugere uma foto, por exemplo, no edifício-sede do Sebrae Nacional, de beleza e arquiteturas inovadoras. Ou uma espiada no Espaço Lúcio Costa, na Praça dos Três Poderes. É sair da rotina, mesmo estando em casa. “Não tem folia, afinal enfrentamos uma pandemia. Mas opção não falta. O Lago Paranoá também traz experiências únicas como o Parque Asa Delta, a Ermida Dom Bosco e vários mirantes pelo DF”, aponta Vanessa.   Confira abaixo as dicas:   Rotas de Brasília – Disponíveis no portal da Secretaria de Turismo. São sete e-books com roteiros sugeridos para conhecer a capital: Rotas arquitetônica, cultural, do cerrado, naútica, cívica, da paz (religiosa) e fora dos eixos.   Museus – Entre os museus administrados pela Secretaria de Cultura, estão abertos o Museu Nacional da República e o Museu Vivo da Memória Candanga. A Substância da Terra: O Sertão e Brasília em acervo são as exposições em cartaz no Museu Nacional. Já a mostra Poeira, Lona e Concreto – com documentos e objetos das primeiras décadas da capital e de candangos que construíram a cidade -, pode ser conferida no Museu Vivo da Memória Candanga. Visitação: ambos os museus estão abertos sábado e domingo, das 10h às 16h. Entrada gratuita.   A mostra Poeira, Lona e Concreto – com documentos e objetos das primeiras décadas da capital e de candangos que construíram a cidade -, pode ser conferida no Museu Vivo da Memória Candanga | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília   Memorial dos Povos Indígenas – Apresenta uma grande diversidade de utensílios indígenas usados por diversas etnias brasileiras, como cocares, cestos e enfeites faciais. Atualmente, o espaço está com três exposições em andamento, com destaque para Bosque das Línguas Indígenas no Brasil. Visitação Memorial dos Povos Indígenas – Aberto sábado e domingo, das 9h às 15h. Entrada gratuita.   Centro Cultural Três Poderes – Aberto somente no sábado e domingo de carnaval, o conjunto cultural reúne três atrações na Praça dos Três Poderes: o Espaço Lúcio Costa, o Panteão da Pátria e o Museu da Cidade. Além da bela maquete de Brasília, o local dedicado ao urbanista Lúcio Costa conta com uma galeria com cópias de croquis da construção da cidade. A exposição fica no subsolo e o acesso é feito pela própria praça, em frente ao Palácio do Planalto. Visitação Centro Cultural Três Poderes – Aberto sábado e domingo, das 9h às 15h. Entrada gratuita.   Mirante da Torre de TV – Considerada uma das mais belas vistas de Brasília ao oferecer uma visão panorâmica de 360 graus, o Mirante da Torre de TV vai abrir apenas em parte do feriado. Na segunda e terça-feira, estará fechado para visitação. Aberto sábado e domingo, das 12h às 18h. Na quarta-feira de cinzas, funciona das 14h às 18h. Entrada gratuita.   Ermida Dom Bosco – O Parque Ecológico Dom Bosco, na QI 29 do Lago Sul, é um dos locais mais indicados para apreciar o pôr-do-sol em Brasília. Um deck recém-construído é o novo point por lá. Localizada na beira do Lago Paranoá, a Ermida conta com ciclovia, trilhas para caminhada e pista de skate. A pequena capela dedicada a Dom Bosco, padroeiro de Brasília, também é uma atração à parte no passeio. Visitação Ermida Dom Bosco: O parque abre todos os dias, das 6h às 18h. A capela está aberta das 8h às 18h.   Circuito Rajadinha – São onze chácaras localizadas na Colônia Agrícola Rajadinha 1, na região de Planaltina, que integram o circuito de turismo rural. O projeto foi criado pela Emater-DF. No roteiro, o visitante pode conhecer um pouco da diversidade agrícola da capital. Conhecer e comprar flores e plantas ornamentais, informações sobre decoração, paisagismo e alimentos orgânicos, experimentar produtos da gastronomia rural, como pães, bolos, biscoitos e doces. Por conta da pandemia, é recomendável ligar antes e agendar a visita. Visitação: as propriedades rurais estarão abertas no feriado de Carnaval. Contatos: Freiman Jardins (99272-2292)/Art Flora (99205-6639)/ Chácara Flora Brasília (99251-6714) / Cactos Renato e Hercília (99290-8485)/ Sol Orquidário (99690-9993)/ Cactos e Suculentas Lucimar Freiman (99174-6935)/ Viveiro Ouro Verde (99319-6710)/Delícias da Roça (99605-5174).   O Jardim Botânico é uma boa pedida pra quem gosta de estender a toalha xadrez e fazer um piquenique. O visitante também pode apreciar os jardins temáticos e ter contato com as mais diversas espécies do cerrado, espalhadas pelo parque | Foto: Agência Brasília   Jardim Botânico – Neste fim de semana prolongado, o Jardim Botânico (JBB) continua com sua programação normal, no Lago Sul. Ou seja: funciona todos os dias, menos na segunda-feira. O horário é de 9h às 17h. Apenas na quarta-feira, o parque abrirá a partir das 14h. Uma boa pedida pra quem gosta de estender a toalha xadrez e fazer um piquenique. Além de apreciar os jardins temáticos e ter contato com as mais diversas espécies do cerrado, espalhadas pelo parque. Para quem vai passar o dia, o JBB conta atualmente com dois pontos gastronômicos. No Centro de Visitantes, o Bistrô Jardim Bom Demais oferece café da manhã, brunch, almoço e lanches à sombra de belos eucaliptos. Outra opção é o Caliandra Café, que serve café da manhã e almoço. Visitação: aberto sábado, domingo e terça-feira, de 9h às 17h. Quarta-feira, de 14h às 18h. Ingressos a R$ 5. Pedestres e ciclistas podem entrar gratuitamente entre 7h30 e 9h.   Zoológico – O feriado de carnaval também é um bom momento para conhecer os novos moradores do Jardim Zoológico. O primeiro é um filhote de anta, macho, nascido há pouco mais de um mês. Espécie em extinção, o caçula do Zoo ainda não possui nome, algo que será definido em uma enquete que será promovida nas redes sociais. O outro é Tupã, um pequeno macaco bugio-de-mãos-ruivas, filhote do casal Bela e Lipe. Outro animal em risco na natureza, o primata nasceu em setembro do ano passado e é pura desenvoltura. O Jardim Zoológico não funcionará na segunda-feira de carnaval (15). Nos outros dias, estará aberto das 9h às 17h. A entrada no parque é permitida somente até as 16h, mas a bilheteria funciona até as 17h. Só estão sendo vendidos somente 1.500 ingressos por dia, em virtude da pandemia. Visitação: aberto sábado, domingo, terça e quarta-feira de cinzas, das 9h às 17h (entrada somente até às 16h). Fechado na segunda-feira. Ingressos a R$ 5 e R$ 10. Crianças até cinco anos de idade não pagam. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]

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Aniversário do sonho de Dom Bosco é comemorado com reformas e missa

Sem custos extras aos cofres públicos, reforma é executada com mão de obra direta de diversos órgãos do GDF | Foto: Renato Alves / Agência Brasília No dia em que se comemora 137 anos do sonho de Dom Bosco, padroeiro da capital, o Governo do Distrito Federal (GDF) entrega à população a reforma do parque que ostenta o nome do padre italiano que profetizou Brasília em 30 de agosto de 1883. Com a presença de frequentadores e autoridades, foi realizada neste domingo (30) uma missa campal no Monumento Natural Dom Bosco para celebrar a fé, comemorar a data e entregar o espaço público totalmente revitalizado. Foram cumpridas à risca todas as medidas de proteção recomendadas pelas autoridades de saúde contra o coronavírus, como mostram as imagens desta reportagem. Veja mais no vídeo: Os relatos do público resumem a qualidade do trabalho no local. Priscila Bastos, 35 anos, não participava de uma celebração presencial desde que a pandemia do coronavírus começou. “Escolhi estar aqui hoje, com a minha família, por ser um lugar aberto. Me surpreendi com as reformas que foram feitas no parque. Está um lugar mais bonito e agradável, e fico muito feliz de participar de um momento como esse”, elogia a nutricionista. A ciclista Débora Almeida, 32, escolheu o domingo ensolarado para pedalar com amigas e também aprovou a ampla revitalização do espaço. “Das outras vezes que vim aqui estava muito abandonado”, lembra. “Desta vez está muito organizado, com ciclofaixas e lixeiras. É fundamental ter um lugar seguro para praticarmos esportes. Com certeza vamos voltar mais vezes”, acrescenta a dona de casa. Nutricionista, Priscila Bastos curtiu sua primeira celebração presencial desde o início da pandemia: “Me surpreendi com as reformas. Está um lugar mais bonito e agradável” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Integração O secretário de Governo, José Humberto Pires, lembra que a ação só foi possível, em tão pouco tempo, por causa da integração de vários órgãos do Poder Executivo local. “O parque estava muito depredado e precisava de uma reforma, que não era feita há anos”, lembra. “Além do GDF, também contamos com o apoio da sociedade civil. Isso significa que todos estão incluídos na recuperação da cidade. Agora o local está cuidado, zelado e organizado para receber a população”, arremata o gestor. Sem custos extras aos cofres públicos, as intervenções são executadas desde 18 de agosto com mão de obra direta de diversos órgãos do governo. Os serviços incluem limpeza e revitalização geral tanto da área verde quanto das estruturas que fazem parte do Monumento Natural Dom Bosco. Participam da força-tarefa as secretarias de Meio Ambiente, de Governo, de Turismo e de Cidades. [Olho texto=”“Precisamos trabalhar para que essa cidade seja a terra prometida, uma cidade do bem e da prosperidade para todos”” assinatura=”Padre Jonathan de Souza, reitor do Santuário Dom Bosco” esquerda_direita_centro=”centro”] Além das pastas, integram as ações a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), a Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia de Saneamento Ambiental  (Caesb), o Departamento de Trânsito (Detran-DF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Administração Regional do Lago Sul. Socioeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão subordinado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), também reforçam a lista de trabalhadores no projeto. Débora Almeida elogia segurança, organização e limpeza do parque: “Com certeza vamos voltar mais vezes” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Reforma Com o trabalho, agora será possível ver a verdadeira cor das pedrarias que compõem o anfiteatro, o palco, as escadarias e a arquibancada do equipamento público. A beleza dos detalhes ainda foi ressaltada com novas pinturas, reposição de vidros, troca de fechaduras e reforma de calçadas. Além disso, os três conjuntos de banheiros tiveram a parte hidráulica reformada, louças trocadas e pintura executada. Presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão explica que as intervenções não param por aí. Em breve, também serão entregues pistas com acessibilidade que facilitarão o deslocamento de pessoas com dificuldade de locomoção. “Será uma reforma contínua, pois a ideia é fazer manutenções constantes nesses espaços. Além de organizado e limpo, o espaço revitalizado também traz o conforto aos frequentadores”, enfatiza Cláudio. Também começou a substituição de luminárias e foram instaladas novas lixeiras. O investimento também engloba itens de segurança, com instalação de guarda-corpo e corrimão, e em acessibilidade, com construção de rampas. O monumento Eu ♥️ Brasília recebeu novas demãos de tinta e todos os píeres de madeira foram consertados, com troca das ripas, e envernizados. Andar com fé: público respeitou as regras de distanciamento e uso de máscaras | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Administrador do Lago Sul, Rubens Santoro Neto, lembra que, antes da pandemia, cerca de cinco mil pessoas frequentavam o parque semanalmente. “Além de valorizar o patrimônio público histórico e ecológico do DF, atraímos mais visitantes para o local. A Ermida Dom Bosco antecede a história de construção de Brasília e sua preservação resgata compromissos ambientais e históricos. Para nós é um legado que preservamos com orgulho”, declara. Turismo Durante todo o mês de agosto, a partir das homenagens ao padroeiro de Brasília, foi realizada uma série de atividades de estruturação e divulgação do turismo religioso, unindo na figura do santo as mais diversas crenças religiosas. É o que explica a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Promovemos várias atividades on-line voltadas para mostrar este enorme potencial do turismo religioso, respeitando a pluralidade das manifestações sagradas que tornam Brasília este local tão especial e místico”, afirma. Em dia de sol convidativo à população, águas azuladas do Paranoá realçam a vegetação do Cerrado | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Entre os produtos apresentados pela Secretaria de Turismo está o programa Ciclo da Paz, que oferece um roteiro turístico voltado para quem tem interesse em conhecer melhor esta Brasília espiritual. O roteiro foi criado para que visitantes – e moradores – possam conhecer templos e monumentos de fé erguidos na capital federal, de modo que todas as crenças dialoguem em torno da ideia de cidade sonhada por Dom Bosco. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o padre Jonathan de Souza, reitor do Santuário Dom Bosco, realizar uma celebração aberta na Ermida é tornar concreto o sonho do santo italiano. “Precisamos trabalhar para que essa cidade seja a terra prometida, uma cidade do bem e da prosperidade para todos. Por isso, celebrar esse sonho de Dom Bosco é também sermos visionários, sonhar com o futuro de uma sociedade melhor”, destaca o religioso, que acompanhou de perto a preparação da missa. Mayara: “É muito importante que um governo acredite em todas as religiões, pois são elas que direcionam a população” | Foto: Renato Alves / Agência Brasília A secretária de Desenvolvimento Social, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, também prestigiou o evento e ressaltou a importância de investir no turismo religioso na capital. “É uma forma de resgatar a fé da nossa cidade. É muito importante que um governo acredite em todas as religiões, pois são elas que direcionam a população. Dom Bosco idealizou essa cidade. Nós, enquanto poder público, temos que investir para que a profecia de Dom Bosco continue se cumprindo nesta cidade”, reforça. Além da primeira-dama, participaram da celebração os secretários de Governo, José Humberto Pires, e da Unidade de Assuntos Religiosos, Kildare Meira, entre outros importantes atores sociais da capital | Foto: Renato Alves / Agência Brasília Para o secretário da Unidade de Assuntos Religiosos, Kildare Meira, o turismo religioso também é importante, pois movimenta a economia do DF. “A catedral é um dos locais mais visitados na nossa cidade. Se cuidamos desses espaços, estamos cuidando também daqueles que frequentam esses locais. Acreditar no sonho de Dom Bosco também é acreditar em Brasília”, destacou. 11° parque A Ermida Dom Bosco é o 11º parque reformado desde o ano passado. Na lista de reformas constam os seguintes: Saburo Onoyama, Cortado, Olhos D’Água, Águas Claras, Parque das Garças, Denner, Ezechias Heringer, Copaíbas, Tororó e Areal. Outros espaços públicos do gênero devem ser revitalizados até o final deste ano.

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Ermida Dom Bosco de cara nova

A força-tarefa do Governo do Distrito Federal para revitalizar a Ermida Dom Bosco já mudou a cara do local. São 14 frentes de trabalho simultâneas para entregar o parque completamente novo no aniversário de 137 anos do sonho de Dom Bosco, padroeiro de Brasília, que profetizou a capital no centro do país em 30 de agosto de 1883. Antes da pandemia de coronavírus, o parque recebia cerca de cinco mil pessoas semanalmente. Sem custos extras aos cofres do GDF, as intervenções são executadas desde 18 de agosto com mão de obra direta de diversos órgãos do governo. Os serviços incluem limpeza e revitalização geral, tanto da área verde quanto das estruturas que fazem parte do Monumento Natural. Veja mais no vídeo: Agora será possível ver a verdadeira cor das pedrarias que compõem o anfiteatro, palco, escadarias e arquibancada. A beleza dos detalhes ainda foi ressaltada com novas pinturas, reposição de vidros, trocas de fechaduras e reformas de calçadas. Além disso, os três conjuntos de banheiros tiveram a parte hidráulica reformada, louças trocadas e pintura executada. Fotos: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Também começou a substituição de luminárias e há previsão de instalar 20 novas lixeiras. O investimento ainda é em segurança, com instalação de guarda-corpo e corrimão, e em acessibilidade, com construção de rampas. O monumento Eu ♥️ Brasília recebeu novas demãos de tinta e todos os píer de madeira foram consertados, com troca das ripas, e envernizados. “Foi feita toda uma intervenção no sentido de tornar o parque mais aprazível, organizado e limpo. É toda uma ação de diversos órgãos de governo fazendo com que os parques se tornem espaços de lazer para as pessoas, e que elas tenham conforto quando forem às nossas unidades de conservação”, aponta o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão. A psicóloga Raquel Freire Coelho, 29 anos, escolheu começar o dia do aniversário contemplando a vista privilegiada da Ermida. “Aqui me remete a momentos felizes, me sinto bem e tem toda a história envolvida, o contato com a natureza, as trilhas. É maravilhoso. Esta foi a primeira vez que vim desde o início da pandemia e percebi que está tudo sendo mexido. Acho que está melhorando”, opina a moradora da Asa Sul. “Brasília tem lugares maravilhosos que às vezes não damos tanto valor assim. É preciso entender que é um lugar nosso. Não é só o GDF que tem que cuidar de tudo. Também temos que fazer a nossa parte. Não sei como as pessoas conseguem deixar lixo e ir embora com paz na consciência”, observa. Raquel Coelho começou o dia do seu aniversário passando pela Ermida. Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Rejane Pieratti endossa o coro pela manutenção. “Estamos entregando mais uma vez um espaço revitalizado, mas precisamos que toda a comunidade cuide”, diz. No próximo domingo (30), às 9h, haverá uma missa em homenagem a Dom Bosco e será celebrada no local. O evento será transmitido ao vivo no Instagram da Secretaria de Turismo (Setur). Além do Instituto Brasília Ambiental, os órgãos envolvidos na força-tarefa são: Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap); Secretarias de Meio Ambiente, de Governo, de Turismo e de Cidades; Companhias Energética de Brasília (CEB) e de Saneamento Ambiental  (Caesb); Departamentos de Trânsito (Detran) e de Estradas de Rodagem (DER); Serviço de Limpeza Urbana (SLU); Administração Regional do Lago Sul. Também participam socioeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). 11º parque A Ermida Dom Bosco é o 11º parque reformado desde o ano passado. Na lista, ainda constam o Saburo Onoyama, Cortado, Olhos D’Água, Águas Claras, Parque das Garças, Denner, Ezechias Heringer, Copaíbas, Tororó e Areal. A escolha do local não é por acaso: este mês é comemorado o Agosto de Dom Bosco, padroeiro da cidade. “Sabemos que, em Brasília, os parques são verdadeiramente os locais de lazer. Desde que conseguimos fazer a parceria estreita com o Brasília Ambiental, nos dedicamos a fazer essa melhoria dos parques já existentes, planos de manejo daqueles que não têm e dar acesso com maior conforto e segurança do público”, conta o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. “Uma das grandes bandeiras desta gestão é a união dos órgãos. Nós estamos nessa para somar a força de trabalho desde o início – com serviços como a limpeza e recuperação de pedras do palco, da escadaria, do anfiteatro, instalação de corrimão e criando um caminho com acessibilidade para cadeirantes ou pessoas com problemas de mobilidade”, explica Aires Soares, da Diretoria de Urbanização da Novacap. Dom Bosco Era agosto de 1883 quando um padre italiano sonhou com uma terra próspera, construída exatamente nas coordenadas onde Brasília foi inaugurada, 77 anos depois, emoldurada pelo Lago Paranoá. Passados 137 anos, é a primeira construção de alvenaria da cidade, inaugurada em 1957, antes mesmo de Brasília. Mais tarde, ao redor, foi criado o Parque Ecológico Ermida Dom Bosco – recentemente recategorizado como Monumento Natural com 131 hectares de área verde. “A ação integrada entre órgãos e empresas do governo valoriza o patrimônio histórico e ecológico do DF, melhora a infraestrutura das unidades de conservação ambiental, atraindo visitantes e preservando um dos mais importantes legados naturais”, ressalta o administrador regional do Lago Sul, Rubens Santoro Neto. Ele lembra que o monumento antecede a história de construção de Brasília e sua preservação resgata compromissos ambientais e históricos. “Para nós é um legado que preservamos com orgulho”, emenda. Secretária de Turismo, Vanessa Mendonça também enalteceu a integração do GDF. Segundo ela, isso faz toda a diferença na recuperação dos monumentos, espaços públicos e parques da cidade. “A Ermida tem uma característica especial, existe uma exploração de ecoturismo, contemplação, náutico e religioso”, disse. A titular da pasta aponta que o local é importante para a população e está incluído no roteiro ecumênico da pasta.

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Monumento Natural Dom Bosco passa por ampla reforma

Estão previstos no local serviços como pintura de meios-fios, roçagem, troca de fechaduras e lavagem do auditório e da capela, que receberá novos vidros | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Começaram, nesta terça-feira (18), os trabalhos de revitalização do Monumento Natural Dom Bosco, onde está localizada a Ermida Dom Bosco. O local todo, incluindo a capela e o auditório, passará por limpeza, serão construídas rampas de acesso, e equipes farão a roçagem e poda de árvores. O trabalho será executado por uma força-tarefa que reúne vários órgãos , numa ação que vai economizar cerca de R$ 500 mil aos cofres públicos, com mão de obra direta, como socioeducandos do sistema Prisional. A Ermida é a primeira construção de alvenaria da cidade, inaugurada em 1957, antes mesmo de Brasília. Mais tarde, ao redor, foi criado o Parque Ecológico Ermida Dom Bosco – recentemente recategorizado como Monumento Natural. A Secretaria de Governo e o Brasília Ambiental coordenam a ação que já revitalizou outros parques no DF. Entre 2019 e 2020 foram dez parques ecológicos: Saburo Onoyama, Cortado, Olhos D’Água, Águas Claras, Parque das Garças, Denner, Ezechias Heringer, Copaíbas, Tororó e Areal. A Ermida é o décimo-primeiro. A escolha do parque se deu porque neste mês é comemorado o Agosto de Dom Bosco, padroeiro da cidade. A previsão de conclusão dos trabalhos é para o dia 30 deste mês, com a realização de uma missa. O lugar conta com 131 hectares de área verde e atua, também, como uma unidade de conservação ambiental. A superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água do Brasília Ambiental, Rejane Pieratti, explica que essas áreas vão além das práticas esportivas e de lazer. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] De acordo com a superintendente, estão previstos serviços como pintura de meios-fios, roçagem, troca de fechaduras e lavagem do auditório e da capela, que receberá novos vidros e pintura. Ainda será construída uma rampa de acesso para pessoas com dificuldade de mobilidade, instalação de novos corrimões nas escadas e reparos nos banheiros, como a troca das louças do banheiro, tudo viabilizado pela parceria entre Brasília Ambiental, Secretaria de Governo, Turismo, Cidades, CEB, Caesb, Detran, DER-DF, Funap, SLU, Novacap e Administração Regional do Lago Sul. As ações são uma solução eficaz, rápida e baixo custo para o orçamento do GDF. Os brasilienses usam o espaço para andar de bicicleta, caminhar, fazer trilhas, piquenique e nadar no lago, além de visitar a capelinha. Uma companhia de ballet da cidade está usando o espaço para treinar. A professora de ballet Juliana Nobre contou que a trupe fará uma apresentação numa mostra de dança. E que optaram por um espaço amplo para ensaiar e gravar a apresentação. “Só temos a sala de aula e não a estamos usando muito. A nossa preferência é por espaços abertos e, por isso, escolhemos a Ermida”, afirmou a professora Juliana Nobre. As alunas têm aproveitado o espaço. “O lugar transmite muito Brasília, é a cara da cidade: amplo, com várias linhas e aberto”, destacou a professora. A bailarina e servidora pública Alana Deeter contou que é diferente dançar na Ermida. “Não estamos acostumadas com esse ambiente e temos alguns desafios: o piso, o sol. Mas temos a vista maravilhosa e a amplitude do lugar que compensa e nos tira da zona de conforto”, afirmou. “A população de Brasília tem forte ligação com a natureza, protege e frequenta os nossos parques. Por isso, desde o início do governo, a Secretaria do Meio Ambiente está junto com a força-tarefa de revitalização de parques” afirmou o secretário, Sarney Filho . Turismo A secretaria de Turismo, Vanessa Mendonça, enalteceu a integração do GDF em mobilizar e trabalhar com as empresas públicas e outros órgãos. Segundo ela, isso faz toda a diferença na recuperação dos monumentos, espaços públicos e parques da cidade. “A Ermida tem uma característica especial, existe uma exploração de ecoturismo, contemplação, náutico e religioso”, disse. De acordo com a secretária, o local é importante para a população e está incluído no roteiro ecumênico da Setur. “ A cidade que é boa para sua população, também é boa para os turistas”, afirmou Vanessa Mendonça. Ela afirmou, ainda, que o governo está ressignificando o turismo religioso no DF, dando mais estrutura, qualificação e promoção.

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Lucília Garcez construiu-se junto à capital

[Numeralha titulo_grande=”25″ texto=”dias para os 60 anos de Brasília” esquerda_direita_centro=”centro”] Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.   Lucília Garcez conta que adotar Brasília misturou-se com definir rumos da vida, fazer outras escolhas . “Tudo está enraizado naquelas manhãs ensolaradas nos gramados da UnB”, confessa. Foto: Arquivo pessoal Não nasci aqui, mas sou brasiliense. Ao acompanhar Brasília se construir como cidade, fui me construindo como sou hoje. Normalmente, as pessoas estão ligadas a uma cidade por meio dos ancestrais, das famílias, da sua história individual desde o nascimento. No caso de Brasília, principalmente para minha geração, é diferente. Nós nos ligamos à cidade em que vivemos por opção, por um vínculo simbólico genuíno, autêntico, voluntário. Em algum momento de nossas vidas escolhemos viver aqui e passamos a nos sentir mais de Brasília que de qualquer outro Estado. E essa escolha se renova todos os dias. Esse vínculo com Brasília não foi imediato. Em 1965, quando cheguei aqui, naquele julho frio e empoeirado de um talco vermelho, meu coração dilacerado de saudades se recusava a encontrar aconchego na paisagem horizontal. Eu procurava, sem encontrar, as encostas de Minas, os horizontes de Minas, os mistérios das serras indevassáveis. [Olho texto=”Sorvete na Pigalle, namorar na fonte sonora e luminosa em frente à Torre, pizza no Casebre ou no Roma, doces da confeitaria Flamingo, volta turística ao lago com parada obrigatória na Ermida – tão longe – tão perto, chá dançante nas tardes de domingo na Torre, Congressinho, Gilberto Salomão, festa dos Estados, cineminha no Bruni, Cultura ou Escola-Parque…” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Mas aqui a linha do pôr-do-sol era desnuda, extravagante, aberta ao infinito. Como se a vida se oferecesse descarnada de obstáculos, como se o espectro de opções para o que viria estivesse inteiramente exposto, como se todos os caminhos estivessem disponíveis e se mostrassem sem subterfúgios. Minha melancolia inicial e meu recolhimento foram pouco a pouco se iluminando com esse sol desinibido e franco. E fui aprendendo a amar o cerrado, a reconhecer suas cores, suas árvores, suas flores, seus pássaros, seus movimentos, suas cachoeiras escondidas. Deslumbrei-me com as surpresas da convivência com amigos vindos de lugares tão diversos, com sotaques tão exóticos para meus ouvidos caipiras, com interesses tão diferentes e múltiplos. Na minha turma de segundo grau encontrei o Brasil e a vontade – que nunca mais me deixou e que me mobiliza ainda – de conhecer mesmo o meu País. O colégio de freiras era um catálogo de falares e de costumes que tornava a rotina escolar uma sequência saborosa de descobertas. Sorvete na Pigalle, namorar na fonte sonora e luminosa em frente à Torre, pizza no Casebre ou no Roma, doces da confeitaria Flamingo, volta turística ao lago com parada obrigatória na Ermida – tão longe – tão perto, chá dançante nas tardes de domingo na Torre, Congressinho, Gilberto Salomão, festa dos Estados, cineminha no Bruni, Cultura ou Escola-Parque… Depois a Universidade, próxima, acolhedora, convidativa, amigável e ao mesmo tempo catalisadora de tudo o que deveríamos aprender sobre a repressão e a truculência do arbítrio. O fim da inocência social e as experiências inaugurais da cidadania e da política. A consciência da ética. Os primeiros amores e os que viriam no futuro, as primeiras perdas – os amigos desaparecidos, os primeiros sucessos, os primeiros fracassos, as primeiras decepções, os livros fundamentais, os primeiros sonhos e esperanças compartilhados. E o mitológico Beirute: testemunha-cúmplice de paixões arrasadoras, flertes, mortes e ressurreições do amor, casamentos e separações, finais e recomeços. Não sei bem quando, nesses anos de juventude, eu fui me desligando de tudo o que ainda me prendia à infância remota e abraçando o novo, o desafio, a indagação sobre o futuro, o questionamento do mundo. Adotar Brasília como minha cidade misturou-se com definir os rumos da vida, fazer outras escolhas fundamentais. Tudo está enraizado naquelas manhãs ensolaradas nos gramados da UnB. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”]toys E então veio o trabalho, minha primeira sala de aula numa cidade-satélite. Os contrastes e as injustiças sociais, que se perpetuariam e se acentuariam nesta cidade-espelho do Brasil, já estavam colocados para mim, mal saía da adolescência. As reflexões e as decisões assumidas no interminável trajeto diário da Asa Sul para o Gama, naquele ano emblemático de 1968, galvanizaram um destino inarredável de educadora, que nunca me abandonou. Mais que nunca “o passado e o futuro convergem a um ponto que é sempre presente”. Todos os dias, na sala de aula, nas palestras, nas reuniões de trabalho, ou quando venho para o computador produzir meus textos, vem comigo aquela menina de dezessete anos que acordava de madrugada, deixando para trás a doce despreocupação burguesa, para ir, cheia de sonhos, esperanças, coragem e entusiasmo, encontrar seus alunos na escolinha de madeira encravada na terra vermelha, perto do hospital do Gama. Lucília Helena do Carmo Garcez, 69 anos, doutora em Linguística e professora aposentada da UnB, mora no Lago Norte

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