Estrada que leva à Escola Classe Córrego das Corujas recebe obra de pavimentação
Estão em andamento as obras de pavimentação da via que dá acesso à Escola Classe Córrego das Corujas, no Sol Nascente. O trecho, de aproximadamente 5 km, já passou por terraplenagem e, agora, recebe a base de cascalho para posterior aplicação do asfalto. A obra, executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), conta com investimento de R$ 5,4 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) e integra o programa Caminho da Escola, que vai beneficiar diretamente os 150 alunos matriculados na unidade, além da comunidade do entorno. Além dos serviços de terraplenagem, a via receberá rede de captação de águas pluviais (drenagem), pavimentação asfáltica, sinalização e paisagismo. “Esta é mais uma obra do programa Caminho das Escolas, que demonstra o compromisso deste governo com o bem-estar e saúde das nossas crianças, em especial, com os estudantes da área rural do DF”, destacou o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. Além dos serviços de terraplenagem, a via receberá rede de captação de águas pluviais, pavimentação asfáltica, sinalização e paisagismo | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Um dos principais problemas enfrentados pela comunidade era o acúmulo de lama no período de chuvas e a poeira intensa na seca. Com a execução da drenagem e a construção de 14 bacias de contenção ao longo do trajeto, esses transtornos devem ser eliminados. “O pessoal vai chegar até a escola com mais conforto e segurança”, afirma o engenheiro do DER-DF responsável pela obra, João Bertini. Nos próximos dias, está prevista a aplicação de 2 km de asfalto, que avançará em direção à escola. Após a conclusão dessa etapa, será feita a sinalização horizontal e vertical da via, o que vai garantir mais segurança e controle de velocidade. As obras contam com cerca de 35 funcionários que atuam diretamente no canteiro e outros 80 de forma indireta. Acesso Segundo a coordenadora pedagógica da Escola Classe Córrego das Corujas, Patrícia Lustosa, a obra era uma demanda antiga da comunidade. “O acesso sempre foi muito difícil. Na seca, era muita poeira; na chuva, muita lama. Isso afetava tanto os alunos quanto os profissionais”, conta. “Muitas vezes ficávamos sem funcionários porque as pessoas não queriam vir trabalhar aqui, devido ao acesso. Também havia problemas de frequência dos alunos: como a maioria depende do transporte escolar, quando a estrada estava ruim, os ônibus quebravam ou não conseguiam passar, e as crianças acabavam faltando”. Patrícia Lustosa conta que a poeira afetava a saúde dos alunos e dos trabalhadores da escola Além disso, Patrícia explica que a poeira causava problemas de saúde, como alergias, que também levavam a faltas de aulas dos alunos. “Agora, com o asfalto, teremos muitos benefícios, inclusive economia de água, já que antes era preciso limpar e lavar as salas todos os dias por conta da poeira. A obra vai trazer melhorias não só para os estudantes, mas também para toda a comunidade e para os profissionais da escola”, afirma. Os dias de lama no período de chuvas e de poeira intensa na seca estão com o tempo contado para alunos e moradores da região. Essa é a expectativa da cozinheira Magda Campos, 38 anos, mãe de Matheus Henrique, 9. “Meu filho estuda aqui há três anos, e sempre foi muito difícil. A estrada era cheia de buracos, tinha muita poeira e ele acabou até internado por causa disso, porque pegou pneumonia e tem alergia. No tempo da chuva era ainda pior: o ônibus escolar atolava e, às vezes, eu tinha que vir buscar ele de carro, mas quase não dava para passar”, relata. Magda Campos comenta que a obra melhorará o conforto dos jovens e economizará com limpeza da escola Agora, com o asfalto, vai ser diferente. “Será melhor para a saúde dele, das outras crianças e até dos adultos. Até para manter a escola limpa vai ser melhor. Em casa também vai ajudar: os meninos chegavam todos encardidos, com tênis sujos, e a gente sofria até para lavar roupa. Então, vai melhorar muito”, avalia. Moradora da região, a dona de casa Patrícia Sousa, 31, também está na torcida pela chegada do novo asfalto. Mãe de um menino autista, ela conhece de perto as dificuldades de viver em uma estrada de terra: na seca, a poeira invade a casa e suja roupas recém-lavadas; na época da chuva, o lamaçal tornava o trajeto quase impossível. “Era muito aguardada essa obra, vai ajudar demais. Quem tem criança especial sabe da dificuldade de locomoção. Muitas vezes eu precisava amarrar sacolas nos pés dele para tentar proteger, mas rasgava no caminho e ele chegava todo sujo na escola. Agora, com o asfalto, teremos mais segurança, menos poeira e melhores condições para todos, especialmente para quem precisa caminhar”, afirmou. Caminho da Escola Patrícia Sousa: "Com o asfalto, teremos mais segurança, menos poeira e melhores condições para todos, especialmente para quem precisa caminhar" [LEIA_TAMBEM]O programa Caminho da Escola tem como objetivo garantir, prioritariamente, o acesso diário e a permanência de estudantes que vivem em áreas rurais e ribeirinhas nos colégios públicos de educação básica. Para isso, oferece ônibus, embarcações e bicicletas fabricados especialmente para atender às condições dessas localidades, onde o deslocamento costuma ser difícil. A iniciativa busca assegurar transporte escolar seguro e de qualidade, além de possibilitar a participação dos alunos em atividades pedagógicas, esportivas, culturais e de lazer previstas no plano pedagógico das escolas, mesmo quando realizadas fora do ambiente escolar. Em julho, a governadora em exercício à época, Celina Leão, inaugurou a pavimentação da via de acesso ao Centro Educacional (CED) Incra 9, em Ceilândia. Durante a agenda, ela também assinou três ordens de serviço para beneficiar outras instituições de ensino em áreas rurais. No caso do Incra 9, o trecho contemplado tem dois quilômetros de extensão, ligando o Km 17 da BR-070 à unidade. As intervenções incluem pavimentação, drenagem, sinalização e obras complementares, com investimento de R$ 2.938.406,33. Além da obra que dá acesso à Escola Classe Córrego das Corujas, a mesma ordem de serviço prevê a pavimentação de via que dá acesso a outra escola rural: a Escola Classe Jiboia. O investimento para essa obra será de R$ 8.004.084.
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Investimento de R$ 5,4 milhões vai levar 5 km de asfalto para escola na área rural do Sol Nascente
“Hoje, aqui no Sol Nascente, é como se a cidade estivesse sendo abraçada… Passaram tantos governos, e agora sim estão olhando para a gente.” O desabafo emocionado e aliviado de Simone Irene da Silva, moradora da região há 34 anos, resume o sentimento de quem esperou por décadas o pavimento asfáltico na porta de casa. Nesta quinta-feira (3), esse sonho começou a se concretizar com a assinatura da governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, para dar início à pavimentação dos 5 km de acesso à Escola Classe Córrego das Corujas. "Temos certeza de que até o final do nosso governo iremos entregar mais obras como essa, que dão dignidade a quem acessa as escolas, principalmente em áreas mais distantes, dentro do programa Caminho das Escolas, beneficiando as áreas rurais do nosso Distrito Federal", disse a governadora em exercício Celina Leão, nesta quinta (3) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A iniciativa faz parte do programa Caminho das Escolas, coordenado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), e já levou 29,2 km de asfalto para as vias de acesso às instituições de ensino da zona rural nos últimos cinco anos, totalizando um investimento superior a R$ 35,9 milhões. No Córrego das Corujas, as obras de pavimentação ao longo da via de 5 km contemplam também serviços de terraplenagem, drenagem (rede de captação de águas pluviais), pavimentação asfáltica, sinalização e paisagismo. O investimento é de R$ 5,4 milhões, provenientes de emendas parlamentares dos senadores Leila Barros e Izalci Lucas e da deputada distrital Paula Belmonte. Com as obras, cerca de 50 empregos devem ser gerados diretamente na região. "Hoje, aqui no Sol Nascente, é como se a cidade estivesse sendo abraçada", celebrou Simone Irene da Silva, moradora da região | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Essa é uma obra importantíssima, principalmente porque traz algo o que é prioridade para o nosso governo, que é o acesso a uma educação de qualidade, com condições de chegar até a escola. Nós sabemos que as crianças saem de casa limpas e acabam pegando muita poeira no caminho, isso afeta na qualidade de ensino desses alunos. Temos certeza de que até o final do nosso governo iremos entregar mais obras como essa, que dão dignidade a quem acessa as escolas, principalmente em áreas mais distantes, dentro do programa Caminho das Escolas, beneficiando as áreas rurais do nosso Distrito Federal”, afirmou Celina Leão. Além dos moradores do Córrego das Corujas, a intervenção vai beneficiar diretamente cerca de 100 alunos da educação infantil e do ensino fundamental que estudam em tempo integral na escola classe da região. “Meus filhos saem de casa limpinhos, mas chegam à escola todos sujos por causa da poeira”, contou Simone Irene. “Quando chove, então, vira lama. A manutenção do carro aumenta, o transporte fica mais difícil. Agora, com esse asfalto chegando, é só agradecer a Deus e ao governo. É um sentimento de acolhimento. Porque o pessoal só acredita nas obras do Plano Piloto, e agora isso mostra que eles olham para a gente do lado de cá também.” "Nós, que somos pais, vamos nos sentir mais seguros com a estrada", diz Grazielle Muniz, mãe de uma aluna da Escola Classe Córrego das Corujas Para o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur, o trabalho de pavimentar os acessos às escolas rurais continua pelos próximos meses. “Essa é a quinta escola que estamos lançando neste ano, dentro do programa, na área rural de Ceilândia/Sol Nascente e Brazlândia, entre entregues e as que começaram com as obras. Isso é a valorização do nosso governo com a área rural, com essas crianças que sofrem no trajeto até a escola. Com essa obra, a gente traz dignidade para essas famílias. Temos muito orgulho de trabalhar num governo que sabe reconhecer a melhoria de vida dessas pessoas”, acrescentou o chefe da pasta. Mãe de uma aluna, a recepcionista Grazielle Muniz, 26, acredita que a pavimentação deixará os pais e responsáveis mais tranquilos em relação à situação dos pequenos. "Vai ser uma melhoria maravilhosa para a gente. Às vezes o ônibus quebra e nossos filhos ficam lá esperando. Nós, que somos pais, vamos nos sentir mais seguros com a estrada. Acho muito importante o governo dar essa prioridade à questão da educação dos nossos filhos.” A professora Carla da Silva destaca a importância da pavimentação: "É importante para todos, principalmente para os alunos, que já chegam cansados do trajeto. Com o asfalto, será outra vida para eles" A diretora da EC Córrego das Corujas, Gicélia Oliveira dos Santos, destacou que a pavimentação vai beneficiar tanto os estudantes, que utilizam o transporte escolar, como os professores e demais colaboradores. “Sofremos muito com a seca e a chuva. Tivemos época de ficar sem acesso à escola, com os ônibus atolados e muita poeira. O asfalto vai trazer bem-estar, vai trazer dignidade para essa comunidade. É uma demanda de anos, uma luta antiga, e chega a ser inacreditável ver que o sonho vai ser realizado”, pontuou. [LEIA_TAMBEM]Já para a professora Carla da Silva, o asfalto vai refletir em mais economia no bolso dos funcionários, que muitas vezes arcam financeiramente com os prejuízos da estrada de terra. "Tem muito parafuso e prego na pista que acabam entrando nos pneus. Sem contar a poeira, a lama por causa da chuva, os buracos. É importante para todos, principalmente para os alunos, que já chegam cansados do trajeto. Com o asfalto, será outra vida para eles." Segurança e mobilidade Levar dignidade à população para além do Plano Piloto tem sido uma das marcas deste GDF. O programa Caminho das Escolas foi criado com esse objetivo, o de garantir a pavimentação de vias de acesso às escolas em áreas rurais para oferecer condições dignas à comunidade escolar. A Escola Classe Córrego das Corujas é apenas uma das três instituições que serão beneficiadas por um pacote de obras viabilizado por emenda federal de bancada, que soma R$ 22,4 milhões. O Centro Educacional Incra 9 também receberá melhorias: o acesso 2, que liga o km 17 da BR-070 à escola, será pavimentado com investimento de R$ 2,4 milhões. O acesso 1, com cerca de dois quilômetros, foi entregue em abril. Já a Escola Classe Jibóia contará com R$ 5,8 milhões para obras de infraestrutura viária, beneficiando seus 84 estudantes com mais segurança e qualidade no deslocamento. Por meio do programa, já foi possível viabilizar 29,2 km de acessos pavimentados às escolas rurais de 2020 para cá. Para este ano, a previsão é que, com a inauguração de todas as obras em andamento, sejam totalizados 42,9 km de vias asfaltadas que ligam às unidades de ensino.
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Escola rural de Ceilândia recebe visita antecipada do Papai Noel
Já é Natal na Escola Classe Córrego das Corujas, na zona rural de Ceilândia. Nesta segunda-feira (12), os 88 alunos da instituição foram surpreendidos com a presença ilustre do Papai Noel. O “bom velhinho” chegou um pouco antes da data em que é celebrado o Natal por um motivo especial: atender os pedidos feitos pelos estudantes nas cartinhas de fim de ano. Alunos da Escola Classe Córrego das Corujas, na zona rural de Ceilândia, ganharam o que pediram de presente | Fotos: Mary Leal/SEE Bonecas, skates, bolas, carrinhos de controle remoto, bicicletas, material escolar e camisetas do Brasil estavam entre os presentes pedidos. A aluna Alice Cristina, de 8 anos, deixou os brinquedos de lado e pediu material escolar para o próximo ano letivo. “Eu queria um caderno, mochila e lápis de cor”, conta a estudante, que ganhou um kit completo de material escolar. A aluna Nicole Yasmin, de 10 anos, se emocionou ao ganhar camiseta do Brasil A iniciativa é parte de uma parceria entre a Secretaria de Educação (SEE) com a campanha Papai Noel, dos Correios. “Neste ano a secretaria adotou as cartas dos alunos da Escola Classe Córrego das Corujas. É uma escola de difícil acesso e muito carente. Somos gratos em poder contribuir de alguma forma no sonho dessas crianças”, afirmou a diretora da Educação Infantil da Subsecretaria de Educação Básica da SEE, Maria Paula Vasconcelos. A felicidade de ganhar exatamente o que pediu pôde ser vista no rosto de Emily Joice, de 10 anos. A aluna do 5º ano se surpreendeu com a mochila rosa e um kit completo de material escolar: “Era o que eu mais queria, pois minha mãe não ia poder comprar. Estou muito feliz”. Emily Joice, de 10 anos, pediu material escolar: “Era o que eu mais queria, pois minha mãe não ia poder comprar” Já para a estudante Nicole Yasmin, 10, o que chegou primeiro foi a emoção. A aluna do 5º ano não conteve o choro e se emocionou ao ganhar duas camisetas da Seleção Brasileira. “Eu sempre quis ter uma camiseta do Brasil; pedia para minha mãe, mas ela não estava podendo comprar”, disse, ao falar da emoção. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A aluna ficou tão feliz com o presente que nem se importou com a derrota da seleção brasileira na Copa do Mundo. “Eu sou brasileira, e brasileira não desiste nunca”, declarou. A diretora da escola, Sheila Medeiros, comentou sobre a importância das cartinhas na vida dos alunos: “É um trabalho muito bonito que mexe com o sonho dessas crianças. Um sonho que, na maioria das vezes, é distante, foge da realidade de vida deles. Vivemos em lugar de difícil acesso, e ter essa presença mágica na escola acende uma luz na vida de cada um deles”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Pavimentação de via vicinal leva mais segurança a escola no Sol Nascente
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seagri) executou a pavimentação de um trecho da via de acesso à Escola Classe Córrego das Corujas, no Sol Nascente/Pôr do Sol. A ação, que teve apoio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), atingiu área vicinal equivalente a 1 quilômetro, com o objetivo de aumentar a segurança e conforto de estudantes e docentes. Foram usados resíduos da construção civil (RCC) e polímeros para o trabalho | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O subsecretário de Desenvolvimento Rural, Odilon Vieira Júnior, afirma que a estrada estava com diversos desníveis prejudiciais ao tráfego tanto em períodos de chuva quanto nos de estiagem. “Na época da seca, os carros escorregavam por causa do pó e, durante as chuvas, não passavam por causa da lama”, alega. O subsecretário de Desenvolvimento Rural, Odilon Vieira, diz que a ação corrigiu desníveis na estrada Segundo Vieira Júnior, o foco foram os trechos mais íngremes da via, além da área próxima à escola. A pavimentação foi feita com resíduos de construção civil (RCC), cedidos pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e polímeros (produto sustentável que estabiliza o solo e outros materiais) doados por uma empresa do Rio de Janeiro. O DER cedeu a frota de caminhões, e o trabalho foi concluído em 15 dias, com a participação de dez pessoas. “A estrada estava completamente esburacada por causa do tráfego de caminhões e carros, o que é um problema para a segurança de todos que passam por aqui. Então, primeiro corrigimos as imperfeições da estrada, tirando os desníveis, e depois, aplicamos o RCC e o estabilizador, que criaram uma capa no solo, semelhante ao asfalto”, comenta o subsecretário. O administrador regional do Sol Nascente/Pôr do Sol, Antônio José da Silva, afirma que a melhoria no acesso à escola era uma demanda antiga de toda a comunidade e que deve gerar impactos positivos a cada um dos moradores e frequentadores da área. “A pavimentação da estrada traz mais qualidade de vida e segurança para moradores, para os estudantes e até para o próprio GDF, na questão do policiamento, por exemplo”, completa ele, sobre a expectativa de que a entrada de viaturas na área rural seja facilitada. “Com a melhoria, as pessoas que moram aqui ganham muito mais qualidade de vida, e nós, que estamos trabalhando, ficamos mais tranquilos”, diz a diretora Sheila Medeiros A Escola Classe Córrego das Corujas recebe, diariamente, 87 alunos do 1º ao 5º ano em período integral. De acordo com a diretora da unidade, Sheila Medeiros, a situação ruim da estrada era sinônimo de preocupação aos estudantes e professores. “Já houve dias em que, se chovia, deixávamos o ônibus para trás e trazíamos as crianças para a escola a pé, com o medo do ônibus atolar ou tombar. Já passamos com as crianças pela lama, a pés descalços mesmo, para chegar ao ônibus. E também tivemos que liberar os alunos mais cedo porque eles corriam o risco de não conseguir ir embora se chovesse – fora a quantidade de carros que quebraram”, revela. Agora, com a mudança nos trechos mais íngremes, ela acredita que o trajeto até a unidade de ensino seja mais tranquilo. “Com a melhoria, as pessoas que moram aqui ganham muito mais qualidade de vida, e nós, que estamos trabalhando, ficamos mais tranquilos. Agora, temos uma estrada melhor, com mais acessibilidade, e que pode até despertar o interesse das pessoas em virem trabalhar na nossa escola”, completa.
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Escola rural faz exposição de artesanato produzido com materiais recicláveis
A 11ª edição da Festa Cultural da Escola Classe Córrego das Corujas, na área rural de Ceilândia, expôs, na tarde deste sábado (24), materiais educativos e produtos agrícolas produzidos por alunos de 6 a 14 anos ao longo deste ano. Os 60 estudantes e 25 profissionais que atuam na unidade, com a ajuda de colaboradores da comunidade, também participaram de apresentações culturais no evento, que contou com a presença do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, além da deputada distrital Luzia de Paula (PSB) e dos secretários de Educação, Júlio Gregório, e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal. O administrador de Ceilândia, Vilson José de Oliveira, e sua esposa, Herta Frayssat, o governador Rodrigo Rollemberg, o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal, e a deputada distrital Luzia de Paula (PSB). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília Rollemberg parabenizou a comunidade escolar pela exposição – que incluía artesanatos produzidos com sucata e material reciclável – e ressaltou que o governo promove melhorias na região do Córrego das Corujas para ampliar o conforto e a segurança de estudantes, pais e professores. “A iluminação pública na área, instalada com emendas parlamentares, e a constante fresagem do asfalto feita pela Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil) asseguram uma melhor condição de vida à comunidade”, destacou o governador. A escola tem 60 alunos, que estudam em um período de 10 horas. Na unidade, as atividades seguem o currículo da Educação Básica, mas, por ser rural, as disciplinas são adequadas à realidade deles. “Os alunos aprendem bastante sobre aspectos relacionados à vida no campo”, explicou a diretora da unidade, Suélia Gomes. Segundo o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural e Sustentável de Ceilândia, um dos nove existentes em Brasília, a região é uma das maiores em produção agrícola do DF. Na Escola Classe Córrego das Corujas, alunos e professores produzem alimentos como tomate, couve, alface e cheiro verde. Edição: Gustavo Marcondes
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