Drenar DF, mais mobilidade, novas creches e UBSs vão marcar inaugurações em 2025
Se o ano de 2024 ficou marcado pela inauguração de grandes obras como os viadutos do Paranoá/Itapoã e do Jardim Botânico, da Escola Técnica do Paranoá e da entrega de centenas de moradias à população, 2025 não será diferente. Para a temporada que se inicia, estão previstas a conclusão de obras como o Drenar DF, maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal com investimento de R$ 180 milhões, e a abertura de novas creches e de unidades básicas de saúde (UBSs). O DF terá inaugurações e lançamentos de obras em suas 35 regiões administrativas. Áreas como saúde, educação e segurança pública serão priorizadas, ampliando a infraestrutura e a disponibilidade de equipamentos públicos à população. Somados, os investimentos para 2025 devem atingir R$ 4,5 bilhões. “Vamos entrar em janeiro com os pés no acelerador para otimizar as obras e encaminhar as licitações das obras no primeiro trimestre” Governador Ibaneis Rocha “Vamos entrar em janeiro com os pés no acelerador para otimizar as obras e encaminhar as licitações das obras no primeiro trimestre. Ainda temos muita coisa para fazer em 2025 e 2026 e vamos trabalhar focados para entregar essas realizações”, destacou o governador Ibaneis Rocha. O Drenar DF tem previsão de entrega para o primeiro semestre. Paralelamente, o GDF vai trabalhar nos projetos do Drenar Taguatinga e do Drenar Ceilândia, cidades que demandam a ampliação da estrutura de águas pluviais. O Drenar vai ganhar obras para desafogar o escoamento pluvial em Ceilândia e em Taguatinga | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília “Vai ser um ano de grandes realizações para o GDF. Nós temos obras em todas as cidades e em todas as áreas do governo. Importante destacar que não se trata somente de obra da infraestrutura: temos muitas obras de equipamentos públicos para ajudar na qualidade do serviço prestado pelo GDF”, acrescentou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Novas UBSs e UPAS Em 2025, o governo vai iniciar o cronograma de entrega de 13 UBSs. Também vai começar a construção de sete novas unidades de pronto atendimento (UPA), que devem ficar com a inauguração para o próximo ano. Novos hospitais vão tomar forma, como o do Guará, o do Recanto das Emas e o de São Sebastião, assim como a reforma ou reconstrução dos hospitais de Sobradinho, Planaltina, Brazlândia e Taguatinga devem ser finalizadas. “A área da saúde está passando por uma reformulação completa nos equipamentos que já estavam edificados e que são equipamentos antigos”, acrescentou o secretário de Governo. Mais creches e salas de aula A Educação ganhará mais de 50 obras, como creches e salas de aula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A Educação tem mais de 50 obras em andamento, incluindo quatro reconstruções, o que representa mais de 8 mil vagas para atender à crescente demanda no DF. A capital também terá a oferta de creches ampliadas em Samambaia, Santa Maria, Planaltina, Estrutural, Recanto das Emas, Guará, Vila Telebrasília, Taguatinga, Jardins Mangueiral e Setor Taquari, no Lago Norte. Mobilidade urbana O DF vai alcançar mil quilômetros de ciclovias, somando as existentes, as que vão ser entregues e as iniciadas neste ano | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A mobilidade também será atendida com a conclusão do viaduto do Noroeste e a construção de mais três: um ligando o Jardim Botânico a São Sebastião e outro em Planaltina e na DF-079, entre o Park Way e a Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB). Com a ampliação da malha cicloviária, o DF vai alcançar mil quilômetros de ciclovias, somando as existentes, as que vão ser entregues, e as iniciadas neste ano. O GDF vai ainda licitar a construção da Rodoviária da Estrutural e da Rodoviária do Arapoanga, além de finalizar a obra da Rodoviária do Gama. Também será feito um investimento de R$ 400 milhões a R$ 600 milhões em asfaltos e calçadas. O cronograma inclui a construção do Terminal Asa Norte e o lançamento da primeira etapa do BRT Norte. No metrô, destaque para a expansão da linha 1 no trecho de Samambaia, que será de 3,6 km, a partir do atual ponto. No trajeto, serão construídas duas estações nas proximidades da unidade de pronto atendimento (UPA) e do Centro Olímpico. “Vamos começar pela supressão vegetal e construção de viadutos necessários para a obra e a drenagem”, detalha José Humberto Pires de Araújo. Mais segurança A Casa da Mulher Brasileira chegará a Recanto das Emas, Sobradinho II e São Sebastião | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Novas delegacias de Polícia e grupamentos do Corpo de Bombeiros Militar também vão reforçar a estrutura dos profissionais das forças de segurança. Para a segurança e acolhimento das mulheres, serão inauguradas as unidades da Casa da Mulher Brasileira no Recanto das Emas, em Sobradinho II e em São Sebastião. Agricultura e alimentação A área da Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa) será reformada com um investimento estimado em R$ 24 milhões, contemplando a pedra (local onde os comerciantes podem vender seus produtos no atacado), o telhado, o asfaltamento e os banheiros de um dos principais pontos de hortifrutigranjeiros da capital. O GDF também vai construir novos empórios rurais, um em Planaltina e outro no Paranoá no mesmo molde do inaugurado em 2024 em Sobradinho. Turismo, cultura, esporte e lazer Na cultura, o início da segunda etapa das obras do Teatro Nacional Claudio Santoro vai marcar o calendário de 2025, assim como a reforma do Cine Itapuã do Gama. O esporte também será acolhido pelo governo, com a reforma do Estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, celeiro de atletas de alto nível, além de obras no Estádio Adonir Guimarães, em Planaltina. A iniciativa privada fará parte deste trabalho de renovação dos estádios, atuando no Serejão, em Taguatinga, e no Estádio JK, no Paranoá. Ainda no campo do esporte, terá andamento a obra do Centro Olímpico do Paranoá. A Feira da Torre também será reformada, com previsão para inauguração no aniversário de 65 anos de Brasília, em abril. Outras feiras lançadas no ano passado vão ganhar forma, como a do Paranoá e a de Santa Maria, as mais antigas da cidade serão reformadas.
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Escola Técnica do Paranoá levará o nome do ex-administrador Sérgio Damaceno
Em fase final de obra para ser inaugurada, a Escola Técnica do Paranoá terá o nome de Escola Técnica Leste Sérgio Damaceno, em uma homenagem póstuma ao ex-administrador da cidade falecido recentemente. O decreto que oficializa o nome foi publicado nesta terça-feira (26) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Destacado na atuação junto ao Corpo de Bombeiros Militar do DF, Damaceno foi administrador do Paranoá de 2019 a 2022 | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A homenagem feita pelo governador Ibaneis Rocha reconhece a trajetória de Sergio Damaceno, que, ao longo de sua carreira, dedicou-se à administração pública e ao serviço militar, sempre com o objetivo de melhorar a vida da comunidade do Paranoá. Sérgio Damasceno faleceu na última terça-feira (19), aos 50 anos, deixando um legado de trabalho e dedicação. Durante o governo Ibaneis Rocha, ele ocupou o posto de administrador do Paranoá, entre 2019 a 2022. Damasceno também integrou o quadro do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, A Escola Técnica Leste Sérgio Damasceno está localizada na Quadra 1, Conjunto A, Área Especial 1, no Paranoá. Quando inaugurada, será a terceira entregue por este GDF, que abriu as portas de uma unidade em Brazlândia e outra em Santa Maria.
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Escola Técnica do Paranoá atenderá mais de 2 mil alunos
A Escola Técnica do Paranoá está prestes a entrar na rotina dos moradores da região. A obra, que possui um investimento de R$12,3 milhões, está na etapa final de acabamento e terá capacidade para atender aproximadamente 2,4 mil alunos. Os estudantes terão acesso aos cursos de técnico em desenho de construção civil e em edificações, bem como em serviços públicos e privados. De acordo com o subsecretário de Infraestrutura Escolar da Secretaria de Educação, Leonardo Balduino, a Escola Técnica do Paranoá é uma realização dos anseios da comunidade na busca de especialização profissional. A construção está sendo realizada na Quadra 1, Conjunto A, na Área Especial 1 do Paranoá, ao lado do Estádio JK Paranoá | Foto: Divulgação/SEE-DF “Com o novo espaço, os estudantes conseguirão ter acesso à educação, direito preconizado na Constituição, preparando-se para exercerem a cidadania e terem qualificação para o trabalho. A nova Escola Técnica está próxima à residência de muitos alunos, que não vão mais precisar gastar muito tempo com deslocamento”, afirma. Balduino acrescenta que a instituição vai beneficiar os estudantes, que poderão ingressar em um curso técnico com o objetivo de explorar mais habilidades e aprimorar mais conhecimentos. A construção está sendo realizada na Quadra 1, Conjunto A, na Área Especial 1 do Paranoá, ao lado do Estádio JK Paranoá. A obra está na etapa de acabamentos, concluindo a urbanização e a área externa. Ainda estão faltando as ligações definitivas de energia, água, esgoto e água pluvial. As equipes vão iniciar a pintura das fachadas na próxima semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Expectativa O estudante Moisés Silva Freire, 14 anos, mora ao lado de onde ocorrem as obras de construção da Escola Técnica do Paranoá. De acordo com ele, a estrutura traz novas expectativas para uma possível profissionalização no futuro. “Quando eu chegar à minha maioridade, pretendo, sim, utilizar a escola técnica. E também será bom para tirar as pessoas que ficam na rua fazendo coisa errada. Essa é mais uma oportunidade para que tenham uma oportunidade melhor”, defendeu. Já o vigilante Fernando Aires, 31, reforçou a necessidade de facilitar o acesso a educação para reduzir a criminalidade na região. “É uma boa saber que tem uma escola técnica aqui perto porque abre oportunidades, principalmente para os jovens que ficam nas ruas”, pontuou.
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Escola Técnica do Paranoá será também uma incubadora de empresas
A primeira escola técnica do Distrito Federal a ter uma incubadora de empresas será a do Paranoá. A instituição vai oferecer cursos que auxiliem alunos a atender a demanda do mercado com inovação. Com capacidade para até 960 alunos, a programação pedagógica do colégio conta com a oferta da formação técnica em edificações, em desenho industrial e em sistema de energias renováveis. O investimento na Escola Técnica do Paranoá é de R$ 12,3 milhões, recursos da Secretaria de Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) | Foto: Francisco Zagari/Divulgação A previsão é que as aulas comecem assim que a obra for concluída. Já está em andamento a aquisição de mobiliário e o plano de cursos a serem aprovados pelo Conselho de Educação do DF. Todo o conteúdo foi escolhido pela população, em audiências públicas. A unidade deverá ficar pronta em julho do próximo ano. O professor de matemática e empreendedorismo da Secretaria de Educação, Francisco Zagari, destacou que os cursos escolhidos pela população do Paranoá ainda não são oferecidos no DF. [Olho texto=”“A característica dos jovens daqui é terminar o ensino médio e trabalhar para participar das despesas de casa. Essa escola vai qualificar esses estudantes”” assinatura=”Francisco Zagari, professor de matemática e empreendedorismo da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A escola funcionará em três turnos. Segundo Zagari, a grade de cursos seguirá os moldes de projeto semelhante da Universidade de Brasília (UnB). Além da graduação em técnico, também serão ofertados cursos de formação continuada, que são de menor duração. O administrador do Paranoá, Sérgio Damasceno, disse que a população da região administrativa está fazendo contagem regressiva para a inauguração da Escola Técnica. “As pessoas chegam a fazer fotos da obra”, disse Damasceno. Segundo o administrador, a construção de uma escola técnica sempre foi uma demanda da população do Paranoá. “A característica dos jovens daqui é terminar o ensino médio e trabalhar para participar das despesas de casa. Essa escola vai qualificar esses estudantes”, prevê. O investimento na Escola Técnica do Paranoá é de R$ 12,3 milhões, recursos da própria Secretaria de Educação e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A obra está gerando 70 empregos e o prédio segue padrão estabelecido pelo FNDE. No projeto há depósito de materiais, secretaria, recepção, sala de professores e de coordenação, diretoria, refeitório e vestiários. A previsão é de que as obras sejam concluídas em julho de 2022 A rede pública de ensino do Distrito Federal já conta com 13 unidades escolares que ofertam educação profissional e tecnológica em funcionamento, entre elas, o Centro de Educação Profissional e Tecnológica de Brazlândia, inaugurado em janeiro deste ano. Incubadora de empresas A incubadora de empresas é uma forma de estimular o empreendedorismo. Ela fortalece e prepara as pequenas empresas com o intuito de fazê-las sobreviver no mercado. É um local que abriga esses negócios, oferecendo estrutura capaz de estimular, fornecer e agilizar a transferência de resultados de pesquisa para atividades voltadas à produção. O professor Zagari, especialista em incubadora de empresas, disse que essa é uma forma de ajudar os alunos a pensarem em entrar no mercado de trabalho como empreendedores, e não como empregados, o que é mais comum. “Na incubadora o estudante desenvolve um projeto e pode criar sua empresa. Dessa forma, ele empreende e gera empregos. Muitas vezes os projetos vão ao encontro dos interesses da população. É uma ótima oportunidade não só para os estudantes, mas também para toda a comunidade”, explicou Zagari. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um dos exemplos de projetos desenvolvidos por incubadoras no DF é o de geração de energia solar, que, além da renda obtida pelos empresários, beneficiou a população com energia mais barata. O ensino profissionalizante oferece oportunidades de trabalho imediato ao estudante que conclui o ensino médio na rede pública. No Paranoá, daremos o passo seguinte: não só o profissional será formado, mas também encorajado a empreender na área de formação, a abrir uma empresa e administrá-la numa incubadora dentro da própria escola. “Teremos lá, portanto, o ciclo completo de estudo e vida profissional autônoma”, pontuou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá.
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