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Escola de Música de Brasília

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Projeto de musicalização melhora concentração e disciplina de estudantes do DF

Do tema de Piratas do Caribe ao clássico We Will Rock You, do Queen,  o repertório do projeto de musicalização das escolas cívico-militares anima estudantes de 11 a 14 anos no Distrito Federal. Desenvolvido nos colégios de gestão compartilhada com o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), o projeto está em atividade regulamentar em seis das 17 escolas participantes. Desde o início, mais de 350 já passaram pela banda de música; atualmente, 237 alunos estão matriculados. O major Elias Cordeiro (C) ensaia com alunos do CEF 1 do Riacho Fundo II e lembra o início do projeto: “Começamos do zero, com instrumentos doados pela Secretaria de Segurança Pública, e o Corpo de Bombeiros entrou com os músicos. Desde então, temos crescido junto com esses meninos” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ministradas no contraturno escolar, as aulas são oferecidas como atividadecomplementar para os alunos interessados em aprender um instrumento musical. Entre os cursos disponíveis, estão os de flauta transversal, clarineta, saxofones alto e tenor, trompa, trompete, trombone, bombardino, tuba, lira, tarol (caixa), surdo, prato e bombo. As aulas ocorrem duas vezes por semana, em quatro turmas, com duração de duas horas cada aula. “Em um mês, um mês e meio, eles já conseguem ler o pentagrama e reconhecer as notas, entendendo tempo, compasso e duração”  Major Eraldo Azevedo, coordenador musical das escolas de gestão compartilhada do CBMDF Segundo o coordenador musical das escolas de gestão compartilhada do CBMDF, major Eraldo Azevedo, as aulas não começam diretamente com a prática no instrumento. O primeiro passo é a musicalização por meio da teoria. “É um pouquinho mais chato, mas em um mês, um mês e meio, eles já conseguem ler o pentagrama e reconhecer as notas, entendendo tempo, compasso e duração”, explica. Só depois dessa etapa os alunos passam a experimentar os instrumentos. O processo de escolha é feito de forma orientada. Os instrumentos são apresentados, e cada estudante pode se identificar com algum deles. A equipe sempre avalia se o aluno tem aptidão – no caso da clarineta, por exemplo, primeiro testam a boquilha e a palheta antes de montar o instrumento completo. Se um estudante não se adapta, é direcionado para outro instrumento até encontrar aquele em que melhor se encaixa. “Eles escolhem, sim, mas nós também orientamos para que encontrem o caminho certo”, aponta o coordenador. Atualmente, entre as 17 escolas cívico-militares sob gestão do Corpo de Bombeiros, cinco participam do projeto de musicalização em atividades regulamentares: Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Núcleo Bandeirante, CEF 1 do Riacho Fundo II, CEF 19 de Taguatinga, CEF 407 de Samambaia e CEF 4 de Planaltina. Impacto No CEF 1 do Riacho Fundo II, cerca de 50 alunos sentem o impacto diariamente na formação de música. Ocupando o posto de maestro, o major Elias Cordeiro avalia que a experiência de trabalhar com os alunos do CEF 1 é muito prazerosa e lembra que, quando iniciaram a turma em julho de 2023, os estudantes não sabiam nada de música. “Começamos do zero, com instrumentos doados pela Secretaria de Segurança Pública [SSP-DF], e o Corpo de Bombeiros entrou com os músicos”, rememora. “Desde então, temos crescido junto com esses meninos”. Para prender a atenção dos alunos, o maestro utiliza como base o ensino coletivo de instrumentos de banda, sopro e percussão, e trabalha músicas variadas, muitas vezes sugeridas pelos próprios estudantes. “Eles pedem determinadas músicas, e nós providenciamos os arranjos, como aconteceu com Piratas do Caribe”, exemplifica. Ele também se surpreende com o talento de muitos jovens. Alguns alunos, após cerca de um ano e meio no projeto, já conseguiram aprovação na Escola de Música de Brasília. “No próximo ano, pretendo oferecer um curso preparatório para que mais deles possam ingressar”, anuncia. Pavimentando sonhos Emanuelle de Meira participa dos grupos: “Quando cheguei a essa escola e vi que tinha uma banda, já no primeiro dia pensei em participar. Hoje estou aqui, muito feliz com o meu progresso” Seguir a carreira musical é um dos sonhos da aluna Emanuelle Vitória de Meira, 12. Ela conta que sempre teve vontade de aprender música, mas, no início, enfrentou descrédito. Chegou a tocar flauta na igreja, mas acabou se afastando. “Sempre que eu tentava tocar alguma coisa, as pessoas falavam que eu não ia conseguir, que não ia dar certo”, relata.  [LEIA_TAMBEM]Mas um dia a situação mudou: “Quando cheguei a essa escola e vi que tinha uma banda, já no primeiro dia pensei em participar. Falei com a minha mãe, preenchi a inscrição e entrei no projeto no ano passado. No começo, tive bastante dificuldade para tirar todas as notas, especialmente as mais graves, e muitos diziam que eu era ruim, mas continuei persistindo. Hoje estou aqui, muito feliz com o meu progresso”. Emanuelle acredita que o projeto tem contribuído também para sua vida pessoal: “Acho que as pessoas vão se alegrar em me ver melhor, e isso já faz diferença no meu dia a dia”. Quanto ao futuro, pretende seguir no caminho da música e conciliar com outro interesse: “Sempre tive gosto por línguas, faço inglês no CIL [Centro Interescolar de Línguas] e quero continuar”, compartilha. “Meu sonho é ir para os Estados Unidos e tocar lá. Aqui eu toco bombardino, mas quero mudar para o trompete, para quando chegar lá poder tocar direitinho”. Oportunidade aberta “Se houver desorganização, não funciona. Percebemos que os alunos acabam se organizando e se disciplinando a partir da própria prática musical” Major Elias Cordeiro Segundo o maestro Cordeiro, a música tem ajudado a melhorar o desempenho escolar e também a disciplina. “A música exige organização, porque são muitos detalhes”, explica. “Se houver desorganização, não funciona. Percebemos que os alunos acabam se organizando e se disciplinando a partir da própria prática musical”. Para o estudante Miguel Galdino, 13, o projeto trouxe melhorias importantes: antes, ele tinha dificuldade de atenção e notas baixas, mas depois que entrou na banda, passou a se concentrar melhor e a alcançar resultados positivos na escola. Miguel afirma gostar muito de estar ali e pensa em seguir na carreira musical no futuro. No início, queria tocar flauta, mas o maestro o direcionou para o bombardino, instrumento que toca até hoje. Rafael Carvalho pensava em flauta doce, mas, durante as aulas, identificou-se com a flauta transversal: “Estou amando essa experiência” Sem ter experiência prévia com instrumentos, Rafael Carvalho, 13, decidiu experimentar a oportunidade de entrar na banda. Inicialmente,  pensava que tocaria flauta doce, mas identificou-se com a flauta transversal, instrumento que toca atualmente. “Estou amando essa experiência, principalmente por conviver com os colegas e pela música também, que é algo especial pra mim”, diz. Em um ano de aprendizado, ele reconhece que a maior dificuldade foi tocar músicas muito rápidas, mas garante que a prática o ajudou a se concentrar mais, tanto na escola quanto em casa.    

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Do estudo à profissionalização: ações do GDF garantem direitos fundamentais a crianças e adolescentes

“Aqui, o povo acolhe.” A fala da jovem Letícia Dourado, 14 anos, é sobre os centros olímpicos e paralímpicos (COPs), equipamentos geridos pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF) que, atualmente, atendem mais de 44 mil alunos. Mas não é exagero dizer que a declaração se aplica a todo o Distrito Federal. Os 12 centros olímpicos e paralímpicos do DF oferecem 32 modalidades esportivas e têm papel transformador na vida dos alunos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por meio de diferentes programas e iniciativas, o Governo do Distrito Federal (GDF) acolhe crianças e adolescentes, garantindo-lhes acesso a direitos como educação, esporte e profissionalização. Ações como essas serão mostradas pela Agência Brasília na série de reportagens Esta é a Nossa História, que levará o cidadão em uma viagem pelo DF para conhecer como os projetos do governo mudaram a realidade de pessoas e comunidades inteiras nestes últimos seis anos. Os próprios COPs são um grande exemplo. Hoje, em todo o DF, são 12 unidades, que oferecem 32 modalidades, do futebol à bocha, passando, entre outros, por atletismo, natação e judô. Para uns alunos, eles são uma alternativa para ocupar o tempo livre no contraturno escolar. “Faz muita diferença, é bom para a gente. As crianças que não fazem esporte ficam sem fazer nada”, relata Rebeka Evangelista, 11 — há cinco no COP da Estrutural. José Kauê Ramos treina badminton com o sonho de se tornar atleta paralímpico | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para outras, o espaço é até mais do que isso. “Eu entrei por causa da ansiedade. Aí eu frequentei as aulas e melhorei muito. Estou boa, graças ao esporte”, aponta Sofia Silva, 11. “O badminton me ajudou muito a crescer, tanto como atleta quanto como pessoa. [Me ajudou] a evoluir, melhorar e conhecer mais gente com a minha deficiência”, emenda José Kauê Ramos, 14, que, desde o nascimento, convive com uma paralisia no plexo braquial e, agora que entrou para o COP, sonha em ser um atleta paralímpico: “Já treinei com alguns que foram para Paris”. “Eu entrei por causa da ansiedade. Aí eu frequentei as aulas e melhorei muito”, diz Sofia Silva, de 11 anos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Os centros olímpicos e paralímpicos têm um papel transformador na vida de milhares de jovens e adolescentes do Distrito Federal. Por meio do esporte, promovemos inclusão social, saúde, cidadania e uma alternativa concreta para afastar nossos jovens de situações de risco, como violência e evasão escolar. Além disso, essas iniciativas são essenciais para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e para a formação de cidadãos mais preparados para o futuro”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Com o investimento contínuo do governo, como a construção da unidade do Paranoá, reafirmamos nosso compromisso de democratizar o acesso ao esporte e oferecer oportunidades reais de mudança de vida”, acrescenta Junqueira, cuja pasta também é responsável por iniciativas como a Escola de Esporte, no Complexo Aquático Cláudio Coutinho, e o Compete Brasília, que financia passagens aéreas e terrestres para atletas de todas as idades, incluindo os jovens, participarem de competições fora de Brasília. Educação e profissionalização O programa Jovem Candango ofereceu oportunidades e aprendizados profissionais a Andressa dos Santos, Emmanuelly Sabino e Maria Eduarda de Oliveira | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Além do acesso ao ensino formal, no âmbito da Secretaria de Educação, este GDF garante às crianças e adolescentes ensino de idiomas, nos Centros Interescolares de Línguas (CILs); de música, na Escola de Música de Brasília; e de esportes, no Centro Integrado de Educação Física (Cief) e nos Centros de Iniciação Desportiva (CIDs). No período final dos estudos, já é importante também começar a pensar no acesso ao mercado de trabalho. E é para isso que existem programas como o Intermediação de Mão de Obra, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda (Sedet). Também, o selo Empresa Parceira da Juventude e o Jovem Candango, ambos da Secretaria da Família e Juventude. “Eles entram jovens e saem adultos”, comenta a diretora da EC 203 de Santa Maria, Ariane Mayara Alves, sobre os impactos positivos nos estudantes de programas como o Jovem Candango | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O programa Jovem Candango é uma porta aberta que abrirá muitas outras no caminho profissional dos jovens em situação de vulnerabilidade do DF. Graças ao apoio contínuo do governador Ibaneis Rocha, estamos impulsionando a juventude do DF para a chance de vida que buscam”, reforça o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. A iniciativa é voltada a jovens a partir de 14 anos, que estejam no ensino médio. No momento, são 1.102 contratados e a meta para este ano é elevar o número para 3 mil. Paralelamente aos estudos, eles fazem uma espécie de estágio em órgãos do GDF e recebem uma bolsa. Valor que fez diferença na vida de Emmanuelly Sabino, 17. “Agora eu consigo comprar minhas coisas, consigo fazer o que não conseguia antes, porque minha família é de baixa renda. Muitas das minhas coisas eu conquistei por mim mesmo, como meu celular”, celebra. Mas, mais até do que o dinheiro, a experiência é a maior conquista para os jovens candangos. “Sempre tive medo de não conseguir entrar em um trabalho por causa disso. Mas agora eu sei muito mais”, enfatiza Emmanuelly. Suas colegas de trabalho na Escola Classe 203 de Santa Maria fazem coro. “Me deu muitas experiências novas e muito aprendizado também”, diz Andressa Pereira, 17. “A gente cresce emocionalmente, vê futuro, vê que consegue crescer mais, vê os objetivos, vê as coisas de outras formas”, completa Maria Eduarda de Oliveira, 19. Os gestores também aprovam a iniciativa, seja pela troca com os adolescentes, seja pela oportunidade de ajudá-los no início da vida profissional. “Eles fazem com que a gente consiga ter a engrenagem rodando. E nós estamos educando também, [a forma] como eles falam, dizendo o que é certo e o que é errado…”, pontua a diretora da EC 203, Ariane Mayara Alves. Ao falar sobre a forma como os aprendizes saem da experiência, ela resume, de certa forma, o objetivo da rede de ações voltada a esse público: “Eles entram jovens e saem adultos”.  

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Curso Internacional de Verão movimenta a Escola de Música de Brasília 

Com programação até o dia 25 deste mês, o Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (Civebra) conta, este ano, com recursos de R$ 1,6 milhão de apoio da Secretaria de Educação Federal (SEEDF). É a 46ª edição do curso.  Escola de Música tem atrações programadas até o dia 25, com acesso gratuito ao público | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “O Civebra celebra a diversidade musical, promovendo a troca de conhecimentos entre estudantes e músicos de altíssimo nível”, resume o diretor da Escola de Música de Brasília, Davson de Souza. “É um espaço democrático, que reforça o evento como um dos mais importantes do país, contribuindo para o desenvolvimento cultural e artístico da nossa cidade e do Brasil.” Com mais de 3 mil inscritos, Civebra oferece 50 cursos nesta edição A edição deste ano conta com a participação de músicos de renome internacional. Entre os brasileiros, destacam-se a pianista Maria Teresa Madeira, o guitarrista Lula Galvão, o gaitista Pablo Fagundes e o cravista Alessandro Santoro. Marcam presença ainda o fagotista bielorrusso Serguei Kuushynchykau, a flautista italiana Lívia Lanfranchi, a harpista venezuelana Marisela González, o trombonista japonês Yu Tamaki Hoso e a violoncelista americana Carrie Pierce.  Com 50 cursos e mais de 3 mil pessoas inscritos, o festival transforma Brasília em um polo de educação musical. Durante o evento, são oferecidas aulas, oficinas e apresentações diárias, que atraem tanto estudantes quanto professores de diferentes partes do mundo.  Homenagens  Esta edição do festival presta homenagens a dois ícones da música: Joaquim Antônio Callado da Silva, flautista e compositor carioca, considerado o pai do choro, e Maurice Ravel, compositor francês cuja obra completa 150 anos neste ano. A homenagem a Callado ganha ainda mais relevância, pois o choro foi declarado patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2024. Além dos músicos convidados, participam ex-alunos da Escola de Música de Brasília. Artistas como o violonista Pedro Aguiar, o pianista Arthur Mardem, o percussionista Bruno Lucini e o maestro Leandro Gazineu retornam para compartilhar suas experiências e conduzir oficinas e masterclasses, contribuindo para a formação de novos talentos e para a democratização do acesso à música. Concertos e recitais gratuitos A programação do Civebra inclui concertos e recitais gratuitos, de segunda a sábado, sempre a partir das 18h. As apresentações são fruto da interação entre os artistas convidados e os estudantes durante os cursos. A agenda será atualizada diariamente no site da Escola de Música de Brasília, permitindo ao público acompanhar as novidades e desfrutar das apresentações ao vivo. Confira a programação completa. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Ex-aluna da Escola de Música de Brasília ministra masterclass no CEM 03 de Taguatinga

Os alunos do Centro de Ensino Médio (CEM) 03 de Taguatinga participaram, na quinta-feira (8), de uma masterclass ministrada pela cantora lírica e ex-aluna da Escola de Música de Brasília (EMB) Manuela Korossy. O evento contou com a presença de 120 estudantes de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) do próprio CEM, além de 30 estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 10 de Taguatinga. A cantora Manuela Korossy (C), que mora nos Estados Unidos, com a turma da EMB: “Se não fosse pela Escola de Música, eu não teria a menor chance de estar onde eu estou, porque, felizmente, a gente tem essa possibilidade de estudar música gratuitamente no Brasil” | Foto: André Amendoeira/SEE Durante o intensivo, Manuela compartilhou seu conhecimento, relembrou experiências no Brasil e no exterior, respondeu perguntas dos participantes e, no final, fez algumas demonstrações das habilidades vocais. Ex-aluna da EMB e da Universidade de Brasília (UnB), ela está se preparando para concluir o bacharelado em canto lírico na Juilliard School, em Nova York (EUA). “Se não fosse pela Escola de Música, eu não teria a menor chance de estar onde eu estou, porque, felizmente, a gente tem essa possibilidade de estudar música gratuitamente no Brasil”, revelou a cantora. “Agora que eu praticamente todo ano vou para a Europa e estou morando nos Estados Unidos, vejo que [nesses lugares] é muito difícil você ter um ensino de música tão acessível quanto a gente tem no Brasil.” A vice-diretora do CEM 03 de Taguatinga, Erica Costa, avalia como importante a experiência dos alunos. “No evento, a Manuela foi muito feliz na fala dela, porque conseguiu alcançar os meninos”, valorizou. “É importante porque mostra a realidade para eles, mostra que é possível, mas que não é fácil”. Manuela Korossy se apresentará gratuitamente na quinta (15), às 20h, no Teatro Plínio Marcos, no Complexo Cultural Funarte, no concerto lírico Gomes & Verdi – O canto lírico entre o Brasil e a Itália do século 19. Os ingressos podem ser adquiridos online, gratuitamente, sendo necessário a doação de 1kg de alimento não perecível na entrada do espetáculo. *Com informações da Secretaria de Educação do DF    

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Festivais de música, cinema ao ar livre e desfile de moda na programação do fim de semana

Uma série de eventos fomentados pelas secretarias de Turismo e de Cultura e Economia Criativa preenche o fim de semana dos brasilienses. O público poderá escolher entre diversas opções para aproveitar os dias de descanso. Confira a agenda cultural desta sexta (14) a domingo (16), que conta com cinema ao ar livre, saraus, desfiles, festas juninas e shows que passam pelo instrumental, rock e axé. Não fique de fora! Cinema ao ar livre Uma sessão de cinema ao ar livre realizada pelo coletivo Cinema no Olho da Rua e a Feira Filme Queimado ocupará a Biblioteca Nacional de Brasília, às 20h de sábado (15). Sob o céu estrelado, os brasilienses terão a oportunidade de contemplar quatro filmes brasileiros: A Garimpeira (2023), Rema nascentes (2023), Suplício Noturno (2022) e Júpiter em Ascensão (2023). A sessão é gratuita e para todas as idades. Basta levar uma canga, cadeira ou almofada e aproveitar. A 5ª edição da Feira de Fotografia Analógica Filme Queimando será realizada na Biblioteca Nacional de Brasília | Foto: Divulgação/ Vinicius Campos A programação faz parte da 5ª edição da Feira de Fotografia Analógica Filme Queimando, que reúne amadores e profissionais da arte fotográfica. O evento conta, ainda, com oficinas de fotografia (para as quais é necessário fazer a inscrição), além da venda de materiais de fotografia analógica em geral. A feira tem início a partir das 15h em frente à Biblioteca Nacional (Eixo Monumental). Festivais de música O Festival Música Transforma reúne talentos de quatro regiões do país | Foto: Divulgação As atrações gratuitas da 3ª edição do Festival Música Transforma seguem até sábado (15). Talentos de quatro regiões do país se apresentam nos palcos de Brasília, com gêneros instrumentais que passam pelo erudito, popular, jazz e brasilidades. Nesta sexta-feira (14), a apresentação será de Zé Krishna (DF), às 20h, no Eye Patch Panda. Já no sábado (15), o evento de encerramento tem início às 15h com apresentações dos alunos da Escola de Música de Brasília. Mais informações estão disponíveis nas redes sociais e no site do evento. A banda Joe Silhueta é uma das atrações do Festival Rock Brasília | Foto: Divulgação Para quem é mais do rock, o Fest Rock Brasília reúne 20 artistas e bandas autorais do Distrito Federal e do Entorno, sábado (15), das 16h às 23h, e domingo (16), das 15h às 22h. Com entrada franca, o evento será na Torre de TV (Eixo Monumental). A programação conta com apresentação da Brasília Metal Legends, grupo que reúne musicistas diversos para homenagear bandas de heavy metal brasiliense dos anos 1980 e 1990. Para saber mais, é só acessar o site do festival. Já para os fãs de axé, a 3ª edição do Festival Magia Negra leva teatro e muita música ao Complexo Cultural de Samambaia, sábado (15) e domingo (16), a partir das 15h. O evento também conta com oficinas culturais e a entrada é gratuita, com o recebimento de doações de uma lata de leite em pó ou 1 kg de ração animal. O espaço conta com acessibilidade em geral, incluindo instalações para cães-guias (tapete EVA, água, ração e saquinho higiênico) e um transporte para alunos de instituições públicas. Feiras e saraus Neste domingo (16), Brasília recebe a 4ª edição da Feira Capital Cult no Eixão Norte (altura da 109/110). O evento será das 10h às 18h e visa a inclusão de diversas culturas em um ambiente para toda família. Fomentando o ecoturismo, o cronograma está repleto de oficinas como plantios de mudas do Cerrado, prática na pirâmide de bambu e skate, além de shows com a participação de artistas como a cantora Dhi Ribeiro. A Festa do Fuazeiro seguirá as tradições do festejos juninos | Foto: Divulgação/ Isabel Gandolfo Para combinar com o mês junino, o Centro Tradicional de Invenção Cultural  (813 Sul) recebe a Festa do Fuazeiro, que vai comemorar os 20 anos de Seu Estrelo e o Fuá Terreiro, neste sábado (15), a partir das 19h. A programação repleta de dança, música e teatro celebra o aniversário da moderna tradição popular do DF e inclui uma cerimônia para a entrega do Título de Cidadão Honorário do DF ao Mestre Tico Magalhães. O Sarau do Museu terá foco na diversidade | Foto: Divulgação/ Diego Feroni Também no sábado (15), o Museu Histórico e Artístico de Planaltina será palco de um sarau com foco na diversidade, explorando nuances das vivências LGBTQIA+ das comunidades do DF. O primeiro espetáculo do projeto Sarau do Museu – Como nos Tempos do Quintal – Baile da Vera tem início às 19h. Também na pegada da inclusão, um evento que evidencia o protagonismo de pessoas com deficiência e promove diálogos sobre acessibilidade ocupa o Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), de sexta (14) a domingo (16). O Festival Trilha da Inclusão conta com seminários, cursos, feira, oficinas e apresentações multiculturais com música, dança e teatro – além de uma exposição do artista plástico Odrus. Para acessar a programação completa e os horários, basta ir na página do evento. Desfile no MAB O projeto Sense Moda Criativa será realizado no MAB | Foto: Divulgação/ Victor Diniz O Museu de Arte de Brasília (MAB) promove, neste sábado (15), uma série de desfiles mostrando trabalhos inéditos de estilistas do DF, resultados de seleção e curadoria do projeto Sense Moda Criativa. A tarde voltada à moda autoral de Brasília começa às 15h e inclui performances com as drag queens Licorina Impéria, Piper Impéria e Tonhão Nunes, com música do DJ Lugui. A entrada é gratuita.

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Celebrações pelo Dia das Mulheres continuam durante todo o mês de março

As celebrações do Dia Internacional da Mulher na Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) começaram na última semana, mas vão continuar até o final do mês de março. O pontapé foi dado no Espaço Cultural Professora Neusa França, que recebeu servidoras da pasta na última sexta-feira (8) para uma tarde de programação rica em temas relacionados ao universo feminino. A violinista Beatriz Ágda, aluna da Escola de Música de Brasília (EMB), fez a abertura da programação | Fotos: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF O Dia Internacional da Mulher é celebrado no dia 8 de março desde o século 20, e continua sendo um marco significativo para reivindicação dos direitos das mulheres em diferentes épocas. A SEEDF preparou uma programação com diversas palestras, apresentações culturais e sorteou brindes para as servidoras. Temas como saúde da mulher, autoconfiança e autoconhecimento foram abordados entre as apresentações de música e dança. A abertura da programação, às 14h30, contou com a apresentação da violinista Beatriz Ágda, aluna da Escola de Música de Brasília (EMB) e também da rede pública do DF. Na sequência, foi realizada uma palestra sobre saúde da mulher pela médica ginecologista Renata Reis. Temas como direitos reprodutivos, ciclo menstrual e práticas preventivas para a saúde da mulher foram abordados com maior profundidade. A médica deu dicas importantes para as servidoras. “É importante lembrar que o autoexame não previne câncer de mama, que a melhor prevenção se faz com boa alimentação e exercícios físicos regulares. Mas é sempre importante estar em contato com o próprio corpo e tratar do tema da saúde da mulher.” Servidoras da SEEDF participaram de sorteio durante o evento no Espaço Cultural Professora Neusa França O público presente ainda pode desfrutar da apresentação do coro feminino da Escola de Música de Brasília, Cantares, e apresentações de dança com o Projeto Dança e Consciência, que trouxe a expressão cultural e política da dança do ventre para os palcos do auditório. Foi realizada ainda a palestra interativa da professora Welma Gama, CEO do projeto Bem Me Quero e autora da obra Mulheres que Inspiram. A palestrante propôs dinâmicas interativas de exemplificação voltadas para o autoconhecimento e o empoderamento feminino. Para finalizar o evento de sexta (8), diversos brindes, como vouchers para limpeza de pele, maquiagem e livros, foram sorteados entre os participantes. Programação Durante a continuação da programação de celebração do Dia do Mulher, a Assessoria de Qualidade de Vida e Bem-Estar no Trabalho (ASQVT) realizará uma Oficina de Imersão em Dança do Ventre e também a palestra O Poder da Decisão – Ativando Mulheres para as servidoras da SEEDF. Oficina de Imersão em Dança do Ventre com Amanda Rosa – Data: início em 12/3/24 (serão oferecidas duas turmas e os encontros acontecerão às terças-feiras, com duração de 40 a 50 minutos) – Horário: Turma 1 – 10h às 10h50 / Turma 2 – 11h às 11h50 – Local: Espaço da Mulher da SEEDF, 2º andar Torre B Shopping ID – Faça a sua inscrição aqui Palestra ‘O Poder da Decisão – Ativando Mulheres’ com Rowânia Araújo – Data: 21/3/24 – Horário: 10h às 12h – Local: Espaço da Mulher da SEEDF, 2º andar Torre B Shopping ID – Faça a sua inscrição aqui *Com informações da SEEDF

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Concerto abre curso de verão da Escola de Música de Brasília

Na noite deste domingo (14), a Escola de Música de Brasília (EMB) apresentou o concerto de abertura do 45º Curso Internacional de Verão de Brasília (Civebra). A iniciativa é considerada referência no cenário musical mundial. O evento, aberto ao público, foi marcado por homenagens aos renomados músicos/compositores Giacomo Puccini e Henry Mancini, que deixaram um legado na história da música. Este ano, curso homenageia as obras de Giacomo Puccini e Henry Mancini | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF O curso é realizado desde 1977 e já se tornou um evento oficial no calendário da cidade e do país. Todos os anos, as atividades homenageiam artistas conhecidos em todo o mundo. Este ano, o curso vai até o próximo dia 27. “O Civebra é um espaço único para o desenvolvimento musical, educacional e cultural”, afirma o diretor da EMB, Davson de Souza. “Compartilhar conhecimentos e experiências musicais e celebrar a trajetória de artistas como Puccini e Mancini é uma forma de enriquecer a formação musical/cultural dos participantes e do público.” O publicitário e cantor Paulo Henrique dos Santos Lima, que estava na plateia, expressou sua gratidão pela oportunidade de assistir ao espetáculo gratuitamente: “É uma chance única de vivenciar a magia da música, proporcionada pelo Civebra. A EMB abre suas portas para todos, democratizando o acesso à arte, e isto é muito bacana”. Atividades O curso oferece diversas atividades, incluindo canto coral noturno (presencial) e palestras noturnas, com links disponibilizados momentos antes no site oficial da EMB. Os concertos estão agendados para as 18h30 no Teatro Carlos Galvão e para as 20h no Teatro Levino de Alcântara, todos os dias. Já o concerto de encerramento será no próximo dia 27, às 19h, no Teatro Levino de Alcântara. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Civebra é considerado um marco na formação musical, e proporciona aos participantes uma imersão intensiva no mundo artístico. A importância desse curso transcende o aprendizado técnico, pois incentiva a troca de conhecimentos e experiências entre diferentes gerações e estilos, consolidando-se como um celeiro de talentos e contribuindo significativamente para o enriquecimento cultural da comunidade. Até o dia 27, os 3 mil alunos matriculados no 45º Civebra poderão assistir às aulas presenciais das 9h às 12h e das 15h às 18h, na Escola de Música de Brasília. *Com informações da Secretaria de Educação

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Festival na Escola de Música de Brasília traz diversidade sonora do Brasil

Até a sexta-feira (3), os apreciadores da boa música e de diferentes estilos musicais podem prestigiar a 6ª edição do festival Conexões Camerísticas, que reúne grupos profissionais de música de câmara no Teatro Levino de Alcântara, da Escola de Música de Brasília. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), o evento terá entrada gratuita. O festival reúne 15 grupos, pré-selecionados de todas as regiões do país, que apresentam diversos estilos musicais, como música popular brasileira (MPB), choro, músicas eruditas e outros gêneros mais populares. Diretora de arte do festival, a flautista Sammille Bomfim destaca a experiência única que o evento proporciona, com músicos de todo o Brasil explorando uma ampla variedade de estilos. Conexões Camerísticas segue com apresentações nestas quarta (1º) e sexta (3), a partir das 19h30 | Fotos: Tatiana Reis “É um trabalho de autoperformance e uma imersão dentro dos mais diferentes estilos musicais. A música de câmara remete a séculos passados, com apresentações que eram promovidas em espaços pequenos, como as câmaras de palácios, com poucos músicos e uma maior apuração na forma de tocar, de maneira cuidadosa e minuciosa, com outros níveis de exigência do músico, como os quartetos de cordas e quinteto de madeiras, e hoje são formações que estão dentro de todos os estilos musicais”, detalha Bomfim. Desde a quinta edição do festival, o evento recebe apoio do FAC, o que tem sido fundamental para a sua execução. “O recurso proporciona a estrutura, como palco, iluminação, gravação, sonoplastia. E o principal: conseguimos valorizar os músicos, com um cachê justo e adequado para as apresentações”, conta a diretora artística. Apresentações Os músicos foram selecionados por meio de um edital de seleção e processo de curadoria O festival apresenta cinco grupos por noite, com formações de dois a oito integrantes, representando diferentes estados do Brasil. Nesta quarta-feira, a partir das 19h30, as atrações são Duo Affretato (RJ), Duo Foz (MG), Dynamos Duo (DF), Quarteto Capital (DF) e Fórmula Duo (PB). Por sua vez, na sexta-feira, os grupos Duo Guerra-Rimoldi (MG), Trio Característico (MG), DaniLu Duo (PB/DF), Duo Arraes-Moyer (DF) e Descobertas (DF) fecham o encontro. Na última segunda-feira (30/10), o festival estreou com apresentações dos grupos Quarteto Transversal (DF), Karla Dias e Diogo Gianchristoforo (DF), Paloma Pitaya e Pedro Iaco (SP), Duo Calliandra (DF) e Liberarte Trio (DF). Os músicos que se apresentam no festival foram selecionados por meio de um edital de seleção e processo de curadoria, destacando o crescimento do gênero musical desde a primeira edição realizada pelo Quarteto Transversal, que organizou o evento. [Olho texto=”“Recebemos 87 inscrições de vários locais do país, e ficamos muito surpresos e felizes, pois uma das propostas do evento é fomentar e fortalecer a música de câmara e isso tem estimulado a formação de novos músicos. Na primeira edição do festival, tivemos dificuldades em conseguir oito grupos para a apresentação e agora recebemos a inscrição de 51 grupos somente aqui do DF”” assinatura=”Sammille Bomfim, diretora de arte do festival” esquerda_direita_centro=”direita”] “Recebemos 87 inscrições de vários locais do país, e ficamos muito surpresos e felizes, pois uma das propostas do evento é fomentar e fortalecer a música de câmara e isso tem estimulado a formação de novos músicos. Por exemplo, na primeira edição do festival, tivemos dificuldades em conseguir oito grupos para a apresentação, e agora recebemos a inscrição de 51 grupos somente aqui do DF, o que é um marco cultural para a cidade, e 36 de outros estados”, salienta Bomfim. Uma das artistas selecionadas, a pianista e professora de piano da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Luciana Noda elogia a iniciativa de promoção da música de câmara e destaca a liberdade da programação. Ela fará duas apresentações em um repertório com músicas nacionais. “Ficamos muito felizes, e essa será a primeira vez que vamos nos apresentar em Brasília. A iniciativa de promoção da música de câmara é muito legal. O convite para outros grupos tocarem é único no Brasil, um evento democrático, com músicos do país inteiro, em um palco bacana, que rompem as barreiras da música erudita e tocam diversos estilos com uma programação que contempla a liberdade”, afirma Noda. A pianista se apresenta na quarta-feira, às 19h30, com Marcelo Vasconcelos, no grupo Fórmula Duo, e no mesmo horário na sexta-feira (3), com o violinista Daniel Marques, formando a DaniLu Duo. Programação Quarta-feira (1º) – A partir das 19h30 ? Duo Affretato – RJ ? Duo Foz – MG ? Dynamos Duo – DF ? Quarteto Capital – DF ? Fórmula Duo – PB Sexta-feira (3) – A partir das 19h30 ? Duo Guerra-Rimoldi – MG ? Trio Característico – MG ? Danilu – PB/DF ? Duo Arraes-Moyer – DF ? Descobertas – DF Mais informações nas redes sociais do projeto ou pelo site do festival.

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Escola de música da rede pública do DF é referência nacional

Localizada no coração da capital, a Escola de Música de Brasília (EMB) tornou-se uma instituição de renome, reconhecida em todo o país por oferecer uma ampla gama de cursos e programas para estudantes de todas as idades e níveis de habilidade. Desde as primeiras turmas formadas, a escola, fundada em 1964, se empenhou em nutrir nos alunos o amor pela música, oferecendo instrução de alta qualidade em uma variedade de disciplinas musicais, desde a musicalização infanto-juvenil, qualificação profissional ou formação técnica. Atualmente, 2,2 mil estudantes estão matriculados na escola. A escola, fundada em 1964, atende atualmente 2,4 mil estudantes | Fotos: Álvaro Henrique/Ascom SEEDF Segundo o diretor da EMB, Davson de Souza, a escola desempenha um papel vital na promoção da cultura musical no DF. “A Escola de Música de Brasília é um local onde os sonhos musicais ganham vida. Temos uma abordagem equilibrada, que combina tradição com inovação, o que tem permitido que os estudantes explorem seu potencial artístico e desenvolvam uma compreensão profunda da linguagem universal da música”, afirma. Por ser a única escola pública do DF a oferecer o ensino de musicalização e profissionalizante em música, a EMB adota dois critérios distintos de admissão: para estudantes de toda a comunidade do DF, entre 8 e 14 anos, a entrada é realizada por sorteio. Já para os estudantes a partir dos 15 anos, entrada somente por teste e/ou entrevista A escola tem sido um celeiro de talentos musicais que alcançaram reconhecimento nacional e até mesmo internacional. Muitos de seus ex-alunos seguiram carreiras de sucesso na música, seja como solistas, membros de orquestras renomadas ou professores influentes. Além disso, a EMB desempenha um papel crucial na formação de músicos que alimentam a rica cena cultural de Brasília, enriquecendo a cidade com sua música diversificada. A EMB promove uma série de concertos abertos ao público, que acontecem em seus dois teatros: o Levino de Alcântara e Carlos Galvão. Davson de Souza destaca também a importância da educação musical no desenvolvimento integral dos membros da EMB. “A música não é apenas uma forma de entretenimento, mas também uma ferramenta para o crescimento profissional, pessoal e social. Através do processo de aprendizado musical, os alunos desenvolvem habilidades como raciocínio rápido, disciplina, criatividade e trabalho em equipe, que são transferíveis para todas as áreas da vida”, observa. Desde o início, a instituição busca formar músicos completos, abrangendo não apenas a técnica instrumental, mas também a teoria musical, a apreciação estética e a expressão artística. A escola sempre teve como missão estimular a paixão pela música em seus alunos, oferecendo um ensino que vai além das notas e acordes, proporcionando uma formação integral e um ambiente inspirador. Como funciona A escola oferece formação em todos os instrumentos de música erudita – piano, violão, harpa, canto lírico e popular –, instrumentos de música antiga e instrumentos de música popular, além da prática de conjunto, orquestra sinfônica, banda sinfônica e canto coral. A unidade escolar especializada oferta ainda cursos de musicalização infanto-juvenil (8 a 14 anos de idade). O diretor da EMB, Davson de Souza, se orgulha e destaca a importância da educação musical A partir dos 15 anos, os estudantes podem fazer cursos de qualificação profissional (cursos básicos) e cursos técnicos em instrumentos musicais erudito e popular, canto, documentação digital, processos fonográficos, iluminação de palco, arranjo (musical), técnicas de palco. Uma vez por ano, em janeiro durante as férias de verão, realiza o Curso Internacional de Verão de Brasília (Civebra), com estudantes e professores/músicos de Brasília, do Brasil e vários outros países. Por ser a única escola pública do DF a oferecer o ensino de musicalização e profissionalizante em música, a EMB adota dois critérios distintos de admissão: para estudantes de toda a comunidade do DF, entre 8 e 14 anos, a entrada é realizada por sorteio. Já para os estudantes a partir dos 15 anos, entrada somente por teste e/ou entrevista. Os professores da EMB dão aulas de instrumentos musicais, canto, orquestra, banda , coral e componentes curriculares teóricos nos diversos cursos oferecidos nos três turnos. Localizada na 602 Sul e com uma área construída de 7,7 mil m², a EMB possui 94 salas de aula, um teatro de câmara de 150 lugares (Teatro Carlos Galvão) para pequenas apresentações. Possui também o Teatro Levino de Alcântara com 590 lugares, para concertos e grandes apresentações. Cursos variados para todos os amantes da música A Escola de Música de Brasília oferece uma ampla gama de cursos para atender às necessidades e interesses dos estudantes. Seja qual for o nível de habilidade ou preferência musical, a EMB tem algo a oferecer. Entre os cursos disponíveis, destacam-se: [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] ? Cursos Instrumentais: A EMB oferece aulas individuais e em grupo para uma variedade de instrumentos, como piano, violino, violoncelo, guitarra, bateria, flauta, saxofone e muitos outros. Os alunos têm a oportunidade de receber instrução especializada e desenvolver as habilidades técnicas. ? Canto e Técnica Vocal: A escola possui uma equipe de professores altamente capacitados para orientar os alunos no desenvolvimento das habilidades vocais. São oferecidas aulas de canto individuais e em grupo, abrangendo técnicas vocais, expressão e interpretação musical. ? Teoria Musical e Composição: A compreensão da teoria musical é essencial para qualquer músico. A EMB oferece cursos abrangentes de teoria musical e composição, fornecendo uma base sólida para a prática musical e incentivando a criatividade artística dos estudantes. ? Música de Câmara, Práticas de Conjunto, Orquestra e Banda Sinfônica: Os estudantes têm a oportunidade de participar de grupos de Música de Câmara, Práticas de Conjunto, Orquestra e Banda Sinfônica e Corais, aprimorando suas habilidades de conjunto e vivenciando a experiência de tocar em conjunto com outros músicos talentosos. Geralmente, as inscrições são abertas entre os meses de maio e junho e entre o final de outubro e início de novembro, com a publicação dos editais. Em seguida, acontecem as entrevistas e testes dos inscritos para a seleção das vagas. Os interessados devem ficar atentos nas informações divulgadas no site oficial da Escola de Música de Brasília e também na página da Secretaria de Educação, que indicam datas, requisitos de inscrição e processos seletivos. Essa reportagem faz parte da série O que a Nossa Rede Tem, que mostra os serviços que a rede pública de ensino do Distrito Federal oferece. *Com informações da SEEDF

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Ex-aluno da Escola de Música retorna ao DF para concerto especial

Brasília, conhecida por sua arquitetura marcante, também é lar de muitos talentos musicais. Entre esses está Júlio Alves, ex-aluno e ex-professor da Escola de Música de Brasília (EMB) que se tornou um violonista profissional nos Estados Unidos. Hoje, após todo o sucesso internacional, ele retorna ao DF para realizar um concerto especial. Com entrada gratuita, a  apresentação será às 19h desta quarta (14), no Teatro Carlos Galvão, da EMB. Júlio Alves: “É praticamente a escola que representa quase tudo da minha formação” | Foto: Felipe de Noronha/SEE Além de se destacar como aluno da Escola de Música, Júlio também teve a oportunidade de compartilhar o conhecimento adquirido como professor na própria instituição. Durante anos, ele inspirou e orientou jovens músicos, transmitindo a paixão pela música e incentivando-os a explorar o potencial artístico.  “Essa apresentação representa não apenas um reencontro emocionante com minhas raízes musicais, mas também uma oportunidade única para compartilhar minha experiência e inspirar os estudantes da EMB que trilham caminhos musicais semelhantes”, afirma o artista. Vocação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Desde criança, Júlio demonstrou um amor incondicional pela música. Aos oito anos, teve contato com o violão e matriculou-se na EMB, onde aprimorou sua técnica, expandiu o repertório e desenvolveu uma compreensão maior da música, o que o levou a seguir carreira fora do Brasil. “É praticamente a escola que representa quase tudo da minha formação”, afirma. “Foi algo maravilhoso e um período no qual descobri a minha vocação; foi aqui que aprendi a amar a música”. Com o desejo de explorar novos horizontes e buscar oportunidades musicais além das fronteiras brasileiras, Júlio decidiu seguir o sonho de se tornar um violonista profissional nos Estados Unidos, onde atualmente é professor universitário de música.  “Quando eu comecei a tocar, não sonhava em ser professor fora do Brasil”, lembra. “Foi algo que aconteceu e eu resolvi abraçar todas as oportunidades que surgiram para ir para os Estados Unidos, onde permaneço há quase duas décadas. Mesmo com todas as dificuldades, não desisti de um novo sonho que começava ali.”

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