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Espaço Geek

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Biblioteca Nacional de Brasília será palco de oficinas e competições dos Jogos Educacionais

O Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) receberá a nova edição do projeto Jogos Educacionais do Distrito Federal (Jeduca-DF). Idealizada pelo Instituto Evolução com recursos públicos, a segunda temporada do projeto teve início neste mês e seguirá no local pelo período de seis meses com oficinas e competições. O objetivo é disseminar a cultura gamer e do e-sports na capital federal. “Fizemos uma primeira edição em parceria com a biblioteca. Foram três meses de curso e uma semana de campeonato. Agora, buscamos captar mais recursos para dar continuidade ao projeto e ampliar para outras modalidades de esporte eletrônico”, revela o presidente do Instituto Evolução, Windemberg Borges de Arruda. “Queremos atingir tanto os adeptos dos jogos, como conquistar os frequentadores da biblioteca, para que seja uma válvula de escape”, completa. O Jeduca-DF oferece aulas de segunda a quarta-feira, no Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Semanalmente, o projeto oferece aulas teóricas, competições internas e campeonatos abertos. A oficina de Pro Play é ministrada às segundas, quartas e sextas, das 14h às 18h, com foco nos jogos Valorant, League of Legends e Counter-Strike 2. Já o curso de Just Dance tem programação toda segunda, terça e quarta, das 14h às 20h. Todas as oficinas são gratuitas e voltadas a pessoas de 14 a 60 anos. As inscrições podem ser feitas no site da Federação Brasiliense de e-sports. À frente do curso de Just Dance, Tiago Silva é atleta da modalidade e costuma representar a capital em competições nacionais e internacionais. “Conheci o jogo em 2013, e desde então sou apaixonado: participo de competições, organizo torneios e eventos. Essa oficina tem como foco profissionalizar essa área, que sofre muito preconceito no Brasil. Queremos ensinar mais meninos e meninas, além de dissipar esse preconceito, ao conhecer a área. É um jogo muito completo, porque cumpre papel em diversas áreas ao estimular a parte neurológica e motora”, revela. "A realização desse evento na Biblioteca Nacional de Brasília é muito importante, porque mostra que o espaço está se adaptando ao que os jovens fazem hoje em dia" Tiago Silva, professor de Just Dance “A realização desse evento na Biblioteca Nacional de Brasília é muito importante, porque mostra que o espaço está se adaptando ao que os jovens fazem hoje em dia. É importante esse processo de visibilidade para atingir mais pessoas”, comenta Silva. Os Jogos Educacionais do Distrito Federal surgiram na Biblioteca Nacional de Brasília, equipamento público de gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), há alguns meses, com recursos de emenda parlamentar do deputado distrital Ricardo Vale. A continuidade do projeto ocorre com emenda parlamentar da deputada federal Erika Kokay. Jogos Educacionais do Distrito Federal (Jeduca-DF) Local: Biblioteca Nacional de Brasília (Sala de Cursos – térreo) Oficina Pro Play – Segundas (aulas teóricas), quartas (competição interna) e sextas (campeonato aberto), das 14h às 18h. Jogos: Valorant, League of Legends e Counter-Strike 2 Oficina de Just Dance – Segundas (aulas teóricas), terça (competição interna) e sextas (campeonato aberto), das 14h às 20h.  

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Espaço Geek da Biblioteca Nacional de Brasília se consolida como reduto de mangás e jogos eletrônicos

Em uma sala no segundo andar da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), o público infantojuvenil é transportado para outros universos por meio de histórias em quadrinhos, mangás, jogos eletrônicos e de tabuleiro. O Espaço Geek completou cinco anos de funcionamento em novembro e se consolidou como ponto de encontro de jovens e adolescentes, com oferta de computadores para disputas online e acervo de mais de 7,8 mil títulos voltados para a cultura geek. O local foi desenhado para oferecer a melhor imersão possível aos frequentadores, com isolamento acústico e decoração gamer. Estão disponíveis computadores e videogames de última geração, jogos de tabuleiro e mesas para Role-playing game (RPG). Os equipamentos fazem a festa do público geek, prova disso é que, apenas de janeiro a novembro deste ano, houve mais de 5,3 mil registros de uso. No mesmo período, o número de empréstimos chegou a 2.348, sendo quadrinhos, mangás, graphic novels e livros sobre ficção científica e fantasia. O local foi desenhado para oferecer a melhor imersão possível aos frequentadores, com isolamento acústico e decoração gamer | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Os estudantes Leonardo Moraes e Gabriel Cavalcante, ambos de 15 anos, conheceram o espaço em janeiro e, desde então, estão sempre por lá. “Um amigo nosso falou que aqui tinha mangás e a gente veio. Já li uns sete, tem muita variedade mesmo”, conta Gabriel. Já para Leonardo, a melhor parte são os videogames de última geração. “São muito melhores do que os que tenho em casa, muito bons mesmo. A gente vem para ler, para descontrair. É tão legal que o tempo passa correndo”, diz. Já o estudante Arthur Damacena, 22, descobriu o local em novembro em um campeonato de esportes eletrônicos. O morador de Sobradinho nunca tinha entrado na biblioteca. “Imaginava que aqui era só um ambiente de estudos, não sabia que dava para jogar nem que dava para ler vários tipos de livros”, conta. Sobre a área geek, ele ressaltou a qualidade dos computadores: “A configuração é muito boa, chega dá mais vontade de jogar.” Os computadores chegaram ao espaço em janeiro deste ano. A estreia dos aparelhos ocorreu em um torneio de jogos eletrônicos que reuniu cerca de 8 mil gamers, organizado pela Federação Brasiliense de Esportes Eletrônicos e Tecnologia (FBDEL), em parceria com o Instituto Evolução. O evento recebeu fomento da Biblioteca Nacional de Brasília e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF). O estudante Arthur Damacena, 22, descobriu o local em novembro em um campeonato de esportes eletrônicos Para usar os computadores e videogames, é preciso reservar um horário. O usuário tem duas horas para jogar e pode realizar as inscrições pessoalmente no balcão do segundo andar da biblioteca. O espaço funciona de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados, das 8h às 14h. Cultura jovem A comemoração do aniversário do Espaço Geek e da BNB, que completa 16 anos neste mês, será em uma sessão de RPG neste domingo (8), às 10h. A aventura vai ser no mundo do Star Wars, em que os jogadores vão investigar a invasão de uma base secreta do império fictício. Segundo a diretora da BNB, Marmenha Rosário, o ambiente gamer surgiu com o objetivo de diversificar o público do equipamento. “Recebemos pessoas que gostam de jogos eletrônicos, mangá, histórias em quadrinhos, cultura k-pop, que pegam material físico e aproveitam o espaço. Ainda temos aqueles que gostam dos jogos de mesa. Então, ajudou a deixar a biblioteca mais jovem e, aqui, eles podem conhecer outras coisas também”, salienta. A gestora observa que os títulos do acervo geek aparecem com frequência na lista de mais emprestados. “De dez livros da coleção de mais demandados, já aconteceu de cinco serem desse nicho”, disse. “Isso nos mostra que a biblioteca é um lugar diversificado, que atende tanto as crianças no espaço infantil, como também esse público mais jovem e aqueles que vêm para estudar para vestibular e concurso. É um equipamento democrático, à disposição de todos.” O bibliotecário Daniel Arcanjo, um dos coordenadores do espaço, salienta que a proposta é tornar o ambiente referência no universo gamer e aumentar ainda mais o quantitativo de frequentadores da BNB. “Queremos manter as atividades, com mais oficinas e torneios, fomentando o cenário geek de Brasília e tirando o estigma de que a biblioteca é um lugar de silêncio. Na verdade, é um lugar de cultura e de lazer”, enfatiza. A cultura geek se caracteriza pelo interesse por tecnologia voltada para o entretenimento. O termo é um neologismo em língua inglesa – sinônimo de nerd –, que no passado marcou pessoas como gente estudiosa e pouco relacionada socialmente. Atualmente traz o sentido positivo de interesse por ficção, jogos e “gadgets” (equipamentos eletrônicos).

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Dobra o número de usuários da Biblioteca Nacional de Brasília em relação a 2023

Nos primeiros quatro meses de 2023, o número de pessoas que frequentavam a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) girava em torno de 16 mil. Já em 2024, o número saltou para 31.839, o que representa quase duas vezes mais usuários do espaço público. Somente em abril deste ano foram 10.614 estudantes – quantitativo que, no mesmo mês do ano passado, foi de 3.954. Além de ser um ambiente calmo e silencioso, apropriado para estudar, a Biblioteca Nacional, que fica próxima à rodoviária, é de fácil acesso | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A diretora da Biblioteca Nacional, Marmenha Rosário, explica que o aumento tem relação com os trabalhos do último ano para cá, com investimento no público jovem por meio do Espaço Geek, clubes de leitura e lançamentos de livros. Além disso, o espaço mantém um calendário de aulões, exposições e eventos para atrair a população em geral, incluindo os que prestam o vestibular 60+. A estudante Maria Luíza Cardoso vai à Biblioteca Nacional de segunda a sexta-feira há um ano. Ela conta que também fez diversas amizades na biblioteca, por ser um ambiente onde há várias pessoas com uma meta em comum “Isso mostra que a gente está no caminho certo ao oferecer um serviço de qualidade aqui no centro de Brasília, mas também para as pessoas que vêm de todas as regiões administrativas, o que traz novos desafios para mantermos esse patamar de qualidade dos nossos serviços”, destaca a gestora. Acessível e silencioso A estudante Maria Luíza Cardoso, 26, faz parte desse público. Ela vai à Biblioteca Nacional de segunda a sexta-feira há um ano, chegando às 8h30 e saindo após as 17h30, depois de passar o dia estudando para concurso. Ela conta que também fez diversas amizades na biblioteca, por ser um ambiente onde há várias pessoas com uma meta em comum. De acordo com a diretora da BNB, Marmenha Rosário, o aumento do movimento tem relação com os trabalhos do último ano para cá, com investimento no público jovem por meio do Espaço Geek, clubes de leitura e lançamentos de livros “Contribui para o foco no nosso objetivo, por ser um ambiente apropriado para isso e ter toda essa estrutura, ar-condicionado, cadeiras muito boas, mesas espaçosas. Até a vista também contribui. Acho muito importante que o governo sempre valorize as bibliotecas públicas”, afirma. Além de ser um ambiente calmo e silencioso, apropriado para estudar, a Biblioteca Nacional é de fácil acesso, por ficar próxima à rodoviária – algo importante para o estudante Victor Aquino, 25, que sai de Ceilândia para estudar no Plano Piloto. “É essencial, porque aqui é bem-localizado, perto do Metrô e das estações de ônibus. Então, é bem acessível ao público e gratuito, o que é melhor ainda. Eu costumo usar a Biblioteca Pública de Ceilândia, que está fechada para a reforma. Vim para cá porque o ambiente aqui é mais propício e em casa eu perco o foco”, observa o jovem. Atualmente, os espaços de estudo, localizados no segundo e terceiro andares do prédio, possuem capacidade para atender 180 estudantes simultaneamente. A média diária de quem passa pelo local para estudar é entre 330 e 360 pessoas. “Quando comparamos isso às mais 23 bibliotecas públicas que temos no Distrito Federal, a gente vê que a Biblioteca Nacional é responsável por mais de 50% do público que frequenta as bibliotecas públicas no DF. Lógico que a gente também tem a maior estrutura, mas é um valor significativo”, acrescenta a diretora da BNB.

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