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Espaço Saúde do Estudante

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Espaço Saúde do Estudante oferece atendimentos de oftalmologia e fonoaudiologia

Dois anos após a reinauguração, o Espaço Saúde do Estudante, localizado no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cesas), na Asa Sul, tem sido referência em atendimentos de oftalmologia e fonoaudiologia, além de promover programas de saúde mental e enfermagem escolar, tudo oferecido gratuitamente. O espaço recebe, diariamente, dezenas de estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal.   As estratégias desenvolvidas são formuladas e executadas pela Gerência de Projetos de Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que possui como objetivo propor e executar ações de saúde destinadas aos discentes da rede pública. A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da SEEDF, Larisse Cavalcante, destacou a relevância de ter um espaço destinado a atuar com diferentes temáticas envolvendo o bem-estar dos alunos. O Espaço Saúde do Estudante fica localizado no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Cesas), na 602 Sul, aberto a todos os estudantes da rede | Fotos: Mary Leal/SEEDF “É fundamental. A aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades escolares têm como condição o desenvolvimento integral dos estudantes. Nesse espaço, são ofertados gratuitamente os cuidados referentes à saúde visual, auditiva e fonoaudiológica, além da saúde mental. A perspectiva pedagógica e de educação em saúde balizam todos os projetos que têm como fundamento o Programa Saúde nas Escolas”, afirma Larisse. O programa de saúde mental do estudante possui vários projetos, entre eles, “Acolhendo corações jovens: diálogos em saúde mental”; “Livres da fumaça - Prevenção ao uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)”; “Ciranda do coração; “Falando disso! Caminhos para prevenção a violência de gênero”; “Falando disso! Caminhos para uma infância segur”a e “Acolhimento e posvenção ao suicídio”.  [LEIA_TAMBEM]Larisse Cavalcante explica que falar sobre saúde mental com a comunidade escolar se tornou importante. “Os processos de adoecimento psíquico intensificaram-se após a pandemia; e, apesar de não ofertarmos um atendimento clínico, o acolhimento psicológico, a escuta especializada e a parceria com os demais órgãos e secretarias têm sido essenciais para apoiar nossos estudantes”. Foco no estudante  Há também o programa de fonoaudiologia, que faz triagens fonoaudiólogas escolares com estudantes da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental. Exemplo disso é o projeto Caminhos da Voz, com atendimentos em grupo aos estudantes a partir das alterações verificadas nas triagens. Já o projeto Fono em Cartaz contém palestras informativas voltadas para os educadores com o intuito de desenvolver estratégias de apoio a estudantes com dificuldades de linguagem oral, escrita e também audição. O programa de oftalmologia Novo Olhar recebe, diariamente, estudantes para a exames oculares e entrega de óculos completos, com armação e lente, gratuitamente. Além das consultas, a ação também promove oficinas de teste de acuidade visual para que técnicos oftalmológicos treinem profissionais de educação a fim de realizar uma melhor triagem dos estudantes nas escolas. O programa de oftalmologia Novo Olhar recebe, diariamente, estudantes para a realização de exames oculares Além desses programas, a Gerência de Projetos de Saúde do Estudante também promove projetos relacionados à prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e à gravidez na adolescência, oficinas sobre noções em primeiros-socorros e ações de combate à dengue. O contato para participar desses projetos é feito pela Coordenação Regional de Ensino (CRE), para encaminhar os alunos ou para inscrever as escolas. Apoio que transforma vidas Quem aproveitou a oportunidade de ficar em dia com os exames oftalmológicos e garantir óculos novos foi Marco Leite e Silva, de 44 anos. Ele estuda no Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas) e é considerado aluno com necessidade educacional especial (ANEE), por ter uma deficiência intelectual. Acompanhado pela mãe, Marco se mostrou muito empolgado em escolher a nova armação dos óculos e ainda elogiou a escola. O estudante do Cesas Marco Leite e Silva, de 44 anos, trouxe a mãe para ajudá-lo a escolher uma armação para os novos óculos “Hoje, vim para colocar os óculos para enxergar de perto e de longe. Aí, aproveitei esse espaço do Cesas feito para esse tipo de trabalho. Eu acho muito interessante, muito tranquilo e acessível", declarou. A mãe do estudante, Rosana Matos, 68, agradeceu não só à escola pelo espaço, mas também ao projeto, que tem ajudado bastante no desenvolvimento do filho. “Aqui você não está pagando a armação, você está ganhando uma nova. Você vai a uma loja hoje e é um absurdo, então, às vezes, o aluno fica sem poder fazer, sem poder usar, porque é muito caro”, complementou.  

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Programa do GDF cuida da saúde mental dos estudantes das escolas públicas

A preocupação com a saúde mental dos estudantes cresceu depois da pandemia de covid-19. Durante o retorno à escola, muitos alunos apresentaram sintomas de adoecimento mental. O Distrito Federal conta com um programa voltado para o bem-estar e a conscientização da comunidade escolar sobre o assunto. A iniciativa é da Secretaria de Educação (SEEDF) em parceria com a Secretaria de Saúde (SES-DF). Batizado de Programa de Saúde Mental dos Estudantes, o projeto conta com quatro diretrizes de desenvolvimento voltadas a estudantes desde o ensino infantil até a educação de jovens e adultos (EJA). A iniciativa mais antiga existe há cinco anos. Desde então, mais de dois mil estudantes foram atendidos. Nesta sexta-feira (14), uma cerimônia oficializou o programa atendendo a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares, instituída pela Lei nº 14.819 de 16 de janeiro de 2024. A pandemia de covid-19 aumentou o número de jovens com necessidade de apoio para cuidar da saúde mental | Foto: Mary Leal/Secretaria de Educação Estudantes da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental são atendidos pela Ciranda do Coração, que trabalha as competências emocionais dos pequenos na sede do Espaço Saúde do Estudante, na Asa Sul, após encaminhamento das escolas. Os demais projetos ocorrem dentro de sala de aula a partir da demanda. São eles: Acolhendo Corações Jovens, destinado a jovens das séries finais do ensino fundamental e aos do ensino médio; Prevenção ao Uso dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar e Tabaco, para estudantes do ensino médio e da EJA; e Caminhos para uma Escola Promotora de Bem Viver, disponível para suporte de alunos em sofrimento. “Hoje, além de lançar esses programas para toda a comunidade escolar, ofertamos uma parceria com a Saúde de um curso de capacitação para professores e profissionais da educação para que eles possam trabalhar essas temáticas dentro da escola”, explica a gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF, Larisse Cavalcante. “Esse não é um trabalho isolado, mas a escola tem um papel importante como promotora de saúde” Larisse Cavalcante, gerente de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante Para a gerente, os programas são uma oportunidade que a rede tem de repensar a questão da saúde mental. “Depois da pandemia percebemos o aumento do adoecimento dos nossos estudantes e vimos que, quanto mais eles conversam e têm oportunidade de falar sobre esses temas, mais eles constroem caminhos de promoção de saúde. Esse não é um trabalho isolado, mas a escola tem um papel importante como promotora de saúde”, complementa. Episódios de agressividade, desobediência e resistência ao estudo foram os motivos que levaram o pequeno Pierry do Carmo Nunes, 6 anos, a receber o atendimento do programa Ciranda do Coração. A mãe Luvania Oliveira Macedo conta que já havia tentado de tudo, mas não obtinha sucesso. “Eu não sabia mais o que fazer. Foi quando a coordenadora o encaminhou para o programa”, lembra. Luvania Oliveira Macedo comemora os avanços do filho, Pierry, após atendimento no Ciranda do Coração | Foto: Arquivo pessoal O menino passou a ter atendimento semanal com uma psicóloga no Espaço Saúde do Estudante e, paralelamente, foi diagnosticado com autismo. “Tem ajudado bastante. A partir daí, ele aprendeu regras e o comportamento dele na escola melhorou. O atendimento tem sido fundamental para a melhora dele”, analisa. “Antes ele fazia coisas possíveis e impossíveis para uma criança de 6 anos. Batia nos colegas, empurrava, se recusava a fazer as atividades, saía da sala sem permissão, subia no muro e na laje da escola, escalava a cerca elétrica”, recorda. Promoção da saúde O Saúde Mental dos Estudantes faz parte de uma iniciativa da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), por meio da Gerência de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Gease) da SEEDF. As escolas interessadas em solicitar os projetos do Programa de Saúde Mental dos Estudantes podem fazer durante todo o ano letivo por meio de formulários: Acolhendo Corações Jovens e Caminhos para uma Escola Promotora de Bem Viver. Já o Espaço Saúde do Estudante, onde ocorre um dos programas, fica no Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (Cesas) e foi reinaugurado no ano passado. O local oferece atendimento psicossocial em psicologia, saúde preventiva e consulta oftalmológica. No espaço, alunos da rede pública têm acesso a serviço de consultas oftalmológicas com acompanhamento e entrega de óculos, atendimento psicológico, orientação sobre saúde preventiva com atenção especial à gravidez na adolescência, prevenção de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e prevenção às drogas, e à violência no ambiente escolar e familiar.

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