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Estação Praça do Relógio

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Campanha do GDF conscientiza contra exploração sexual infantil

Esta semana, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou uma campanha de caráter educativo e preventivo que busca conscientizar a sociedade contra a exploração sexual infantil e promover um turismo seguro e responsável no Distrito Federal. A iniciativa “Não é Brincadeira, é Crime!” é uma parceria da Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) com o Instituto Evolui e está em pontos movimentados da capital federal até 17 de abril. Campanha lançada pelo GDF divulga canais de denúncia sobre casos de exploração sexual de crianças e adolescentes | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A ação conta com fomento da Setur-DF de aproximadamente R$ 500 mil e tem como público-alvo a população e profissionais do setor turístico no enfrentamento desse grave problema social. Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, a campanha reforça o compromisso do DF em garantir um turismo seguro e ético, combatendo a exploração sexual infantil com informação, conscientização e ação. “Com a união de toda a sociedade e dos profissionais do setor, podemos transformar Brasília em uma referência nacional na proteção da infância e no enfrentamento desse crime. Juntos, fazemos do nosso destino um exemplo de turismo responsável e seguro para todos”, declarou. “Com a união de toda a sociedade e dos profissionais do setor, podemos transformar Brasília em uma referência nacional na proteção da infância e no enfrentamento desse crime” Cristiano Araújo, secretário de Turismo O objetivo do projeto é envolver e dialogar com toda a comunidade, incluindo famílias, educadores, crianças e adolescentes, bem como profissionais do setor turístico, como hoteleiros, motoristas de aplicativos, taxistas e guias turísticos. Além disso, há uma parceria de órgãos públicos e ONGs dedicadas à defesa dos direitos da infância e juventude. A vice-presidente do instituto Evolui, Laiz Cecília Paula de Queiroz, explicou a importância da participação de todos os setores em uma campanha com uma estrutura física que chama a atenção além do digital e atinge nichos mais diversos. “Os dados no nosso país são exorbitantes. Nossas crianças são exploradas sexualmente diariamente, aproximadamente 60% delas já foram abusadas por familiares ou pessoas próximas. Nos sentimos na obrigação de levantar um projeto para inibir esse crime, além do turismo sexual infantil existente no nosso país e também no Distrito Federal que nos preocupa muito. A gente espera que a população se conscientize, informe e dialogue com suas crianças”, destacou. A dona de casa Francisca Selma da Silva parou no estande para conhecer a campanha: “Me chamou a atenção visualmente. É um alerta para as pessoas do cuidado que a gente tem que ter com as crianças” A falta de informação e o tabu sobre o tema tornam muitas crianças e adolescentes vulneráveis a estes crimes, fazendo da informação e da comunicação uma estratégia eficaz na prevenção e no combate ao abuso e à exploração sexual infantil. Dessa forma, a campanha pretende sensibilizar a população sobre os sinais e impactos da exploração sexual infantil, estimular a denúncia de casos e capacitar profissionais do turismo para identificar e encaminhar situações suspeitas. Pontos de ação Foram montados estandes em pontos estratégicos com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Os locais contemplados são a Rodoviária Interestadual, a ⁠Estação Central do Metrô, ⁠a Estação Praça do Relógio, o ⁠Aeroporto de Brasília e a ⁠Rodoviária do Plano Piloto. “Você tem que estar atento a quem entra na sua casa e como anda nas ruas. A gente não sabe, é muita crueldade no mundo”, avalia a auxiliar administrativa Lidiane Lima “Alguns adultos param aqui, falam ter sofrido abusos quando crianças e como precisaram fazer terapias para entender que não era culpa deles, que eram apenas crianças sem discernimento. A gente mostra os meios de ajuda e eles passam as informações adiante” Chirlene Gonçalves dos Santos, professora Mesmo com a correria do dia a dia, os banners e placas chamaram a atenção de quem passou pela Estação Central do Metrô na Rodoviária do Plano Piloto – como a dona de casa Francisca Selma da Silva, 56, que voltava de Taguatinga e parou no estande da campanha para ver do que se tratava. “Me chamou a atenção visualmente. É um alerta para as pessoas do cuidado que a gente tem que ter com as crianças, se ver alguma coisa errada tem que denunciar. A gente fica com medo de falar, mas hoje em dia tem que se meter sim, para evitar o pior. É pela segurança dos pequenos e mais vulneráveis”, ressaltou. A aposentada Conceição Figueredo, 64, também parou para olhar os cartazes da iniciativa e comentou a necessidade de estar em alerta, porque o perigo pode estar dentro de casa: “Às vezes a gente não está atento e nossas crianças correm perigo. É um tio, um padrasto, até um irmão. Eu conheço casos até de pai. Então é uma ação educativa, as pessoas hoje estão muito ligadas nas redes sociais. Quanto mais dessas ações, melhor, e mais gente se liga”. Conceição Figueiredo diz que ações de conscientização são fundamentais para orientar sobre cuidados necessários Indo ao metrô com o filho de 8 anos firme nas mãos, a auxiliar administrativa Lidiane Lima, 35, reforçou a importância de falar sobre o tema: “Você tem que estar atento a quem entra na sua casa e como anda nas ruas. A gente não sabe, é muita crueldade no mundo. Então é sempre importante alertar”. Acolhimento e denúncia Trabalhando no estande da campanha montado na Estação Central do Metrô, a professora Chirlene Gonçalves dos Santos relatou que a ação tem funcionado, com muitas pessoas parando não apenas para entender como funciona o projeto, mas para buscar orientações de denúncia e, por vezes, desabafar sobre casos vividos relacionados ao tema. Após o acolhimento, a população recebe orientações de onde buscar ajuda e canais de atendimento. “Quando você fala um pouco sobre o assunto, muitos começam a relatar, e são histórias bem fortes. São pessoas que muitas vezes já denunciaram algo ou que estão querendo denunciar, mas ainda estão com medo. Alguns adultos param aqui, falam ter sofrido abusos quando crianças e como precisaram fazer terapias para entender que não era culpa deles, que eram apenas crianças sem discernimento. A gente mostra os meios de ajuda e eles passam as informações adiante, além de reconhecer a extrema importância de ações desse nível. Sentimos que estamos podendo fazer um pouquinho, dando essa oportunidade para a pessoa falar e procurar ajuda”, detalhou.  [LEIA_TAMBEM]  A sociedade tem um papel fundamental na proteção das crianças. No caso de denúncias, a orientação é utilizar o Disque 100. Outros canais disponíveis são o 190, para emergência policial; o 197, com o disque denúncia, e também a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), pelo telefone (61) 3207-5931. No DF também é possível contar com a rede de apoio dos conselhos tutelares e das unidades do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

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1ª Mostra de Fotografia do projeto Comunicador do Futuro estreia em Taguatinga

Nesta sexta-feira (28), a Estação Praça do Relógio, do Metrô-DF, em Taguatinga, abriu as portas para a 1ª Mostra de Fotografia do Projeto Comunicador do Futuro. A exposição traz cerca de 15 imagens produzidas por alunos das duas primeiras edições do curso, com foco na essência da fotografia e no olhar singular de cada participante. Com apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o projeto busca formar novos talentos na comunicação e no audiovisual. A mostra segue aberta ao público até 6 de abril. Frequentadores da Estação Praça do Relógio, em Taguatinga, podem apreciar a 1ª Mostra de Fotografia do Projeto Comunicador do Futuro, que estreou nesta sexta (28) | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo o coordenador do Comunicador do Futuro, Divino Cândido, a curadoria foi feita junto com os próprios alunos. “O espaço aqui não comporta tudo, então selecionamos algumas obras que representassem bem o projeto. A ideia é mostrar o talento deles, valorizar esse trabalho e permitir que o público reconheça o esforço e a criatividade de cada um”, afirma. Cândido ainda destaca que os alunos são de diversas idades e regiões do Distrito Federal. “Vimos participantes com mais de 70 anos. O projeto é para todos. Não tem idade para aprender, para se atualizar, para descobrir um novo caminho”, pontua. Adriano Santos atua na área de marketing e diz que o curso ampliou suas possibilidades de trabalho O aluno Adriano Santos, gestor de marketing, conheceu o projeto por acaso, ao passar pela Praça da Bíblia, onde a carreta do Comunicador do Futuro estava sendo montada. Curioso, decidiu se inscrever. Embora não trabalhasse diretamente com fotografia, sempre utilizou imagens no trabalho de marketing. Segundo ele, o curso contribuiu significativamente para a formação e ampliou as possibilidades profissionais. “Todos tinham boas fotos para mostrar, mas agradeço por estar aqui sendo reconhecido de alguma maneira”, finalizou. Para selecionar as obras, a equipe reuniu todos os trabalhos realizados ao longo do curso e aplicou alguns critérios como qualidade de imagem, criatividade nos ângulos e enquadramento. “Quando souberam da exposição, os alunos ficaram muito felizes e agradecidos. Para muitos, é a primeira vez que têm um trabalho exposto, o que valoriza o esforço deles e fortalece o currículo”, ressalta o professor de fotografia, Fernando Aleixo. Ele também reforça que o curso, por si só, já representa um grande desafio, especialmente para quem está começando. O aluno Ericson da Rocha, 41, conheceu o projeto pelas redes sociais, após assistir a uma reportagem na TV enquanto estava em casa. Como já tinha interesse em aprimorar seus conhecimentos em fotografia, aproveitou a oportunidade e se inscreveu. Ver a própria fotografia exposta é motivo de grande orgulho. “A gente se sente valorizado”, afirma. Atualmente, Ericson trabalha como motorista de caminhão e consegue uma renda extra por meio da fotografia, especialmente em projetos culturais. Trabalhando atualmente como motorista de caminhão, o aluno Ericson da Rocha ganha uma renda extra na área de fotografia Há cerca de um ano e dois meses, Ricardo Santos, aluno do projeto, tinha uma realidade bem diferente da atual. Trabalhava como vistoriador imobiliário e, hoje, atua como fotógrafo e produtor audiovisual. “Eu não tinha interesse nenhum em fotografia, não gostava nem de aparecer nas fotos. Meu primeiro contato foi no Comunicador do Futuro. Me interessei, comprei a minha câmera e comecei a aprender novas técnicas”, conta. Ele também fez o curso de produção audiovisual oferecido pelo projeto e, atualmente, é estudante de Produção Audiovisual no Instituto Federal de Brasília (IFB). Já atua na área como social media, fotógrafo de eventos e com produção audiovisual. Ricardo destaca que a equipe do projeto é muito tranquila e ensina todas as técnicas de forma clara. Bianca de Souza aprovou a iniciativa, destacando que a exposição fotográfica tornou o espaço mais interessante Para a estudante Bianca de Souza, que passa pelo metrô diariamente, a exposição deu outra vida para o espaço. “Achei muito incrível, porque geralmente aqui tudo é sem graça. Além disso, é muito bom apreciar obras de profissionais amadores e saber que estão ganhando essa oportunidade”, afirma. Contexto O Comunicador do Futuro, atualmente na segunda edição, tem levado a fotografia como ferramenta de expressão para diversas regiões do Distrito Federal. Além do curso de fotografia, o programa também oferece capacitações em Gerenciamento de Redes Sociais, Operação de Áudio e Produção Audiovisual. As atividades passaram por cidades como Samambaia, Ceilândia, Recanto das Emas e Paranoá, formando cerca de 370 alunos, que receberam a certificação. O curso de fotografia tem duração de aproximadamente um mês, em torno de 20 dias corridos. Nesse período, os alunos aprendem desde fundamentos, como ângulos e enquadramento, até o uso de câmeras profissionais. Também são realizadas aulas externas, para que possam aplicar na prática o que aprenderam em sala. A próxima edição já está marcada para o dia 14 de abril, que será no Sol Nascente. Em seguida, o projeto passará por Samambaia e Santa Maria. As inscrições já estão abertas. Para se inscrever, acesse este link. O curso é aberto a toda a população do Distrito Federal.

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Mostra de arte na estação de metrô Praça do Relógio celebra aniversário de Taguatinga

A Estação Praça do Relógio do metrô sedia, desta terça (4) até o próximo dia 19, a exposição Trilhando a História de Taguatinga, em comemoração aos 66 anos da quarta maior região administrativa do Distrito Federal. A mostra tem obras autorais do artista plástico Donizetti Garcia. A entrada é gratuita e a visitação é das 9h às 19h. O acervo, desenvolvido ao longo de 30 anos, narra a história de Taguatinga por meio de retratos que destacam cenas cotidianas da região administrativa. Ao todo, serão expostas 29 obras, sob a curadoria da artista Maria de Lourdes Pimentel. Além disso, o projeto realizará a doação de duas obras ao Metrô-DF, que ficarão em exposição permanente na estação Praça do Relógio. A mostra ‘Trilhando a História de Taguatinga’ registra a história da cidade que completa 66 anos | Fotos: Asley Ribeiro/Metrô-DF A iniciativa da mostra foi da Bossy Entretenimentos e a realização conta com o fomento do Fundo de Apoio Cultural (FAC) e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec) e da Administração Regional de Taguatinga. “Utilizei diversas técnicas de pintura em tela. Minha ideia sempre foi buscar manter viva a memória urbana de Taguatinga, sensibilizando e conscientizando os moradores e visitantes sobre a importância da preservação dessa história. Espero que a exposição destaque a impermanência e as constantes mudanças na paisagem urbana, e reforce a necessidade de valorizarmos nossas lembranças e o patrimônio coletivo”, explica Donizetti Garcia. Donizetti Garcia: “Minha ideia sempre foi buscar manter viva a memória urbana de Taguatinga, sensibilizando e conscientizando os moradores e visitantes sobre a importância da preservação dessa história” “Todo lugar tem sua história. Tive o privilégio de dividir minha história com Taguatinga. Com ela cresci, vi a cidade ser asfaltada, vi crescer o comércio da Avenida Comercial, vi a demolição da antiga caixa d’água, vi a criação dos shoppings, dividi minha adolescência com jogos de futebol nos campos enlameados do que hoje é o Taguaparque e estudei em escolas públicas como o CTR. Enfim, é uma linda história de compartilhamento de vida e alegrias das incertezas que o crescimento oferece”, completa o artista. Para o diretor de Administração do Metrô-DF, Leyvan Leite Cândido, receber a mostra de obras de arte que retratam a história de Taguatinga, na estação Praça do Relógio, centro da região administrativa, é um motivo de orgulho. “São trabalhos maravilhosos do Donizetti Garcia, que retratam a alma da cidade e a história de Taguatinga. São obras de arte dentro de uma outra obra de arte, uma obra de arte arquitetônica, que é o metrô. Esperamos que todas as pessoas que circulam pela estação Praça do Relógio possam desfrutar da mostra”, afirma Leyvan. O administrador regional de Taguatinga, Renato Andrade, ressalta: “Donizetti retrata nossa história e isso é de uma importância muito grande. Ele chegou a Taguatinga aos 3 anos, vindo de São Paulo, e retrata em quadros e painéis, a história da cidade, cada passo, cada construção importante, como o nosso relógio”. O artista Donizetti Garcia é um multifacetado artista plástico, administrador, arquiteto e professor. Um dos sócios fundadores da Associação Candanga de Artistas Visuais, Garcia iniciou os estudos de arte na Escola Parque 308 de Brasília e aprofundou-se na área ao estudar na Faculdade Dulcina. Ele cursou história da arte pela University of Massachusetts, nos EUA, e fez pós-graduação em artes visuais pelo Senac-DF. Além disso, é perito em análise de obras de arte pela Escola Técnica de São Paulo e especialista em design de interiores. Ao longo de mais de 30 anos de carreira, Garcia desenvolveu um rico acervo que inclui obras em metal, mosaico, acrílica e pastel seco. Serviço Trilhando a História de Taguatinga Até o dia 19 deste mês Horário: Todos os dias, das 9h às 19h Endereço: Estação Praça do Relógio. *Com informações do Metrô

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Exposição na Estação Praça do Relógio celebra o aniversário de Taguatinga

Em comemoração aos 66 anos de Taguatinga, a quarta maior região administrativa do Distrito Federal, o projeto Trilhando a História de Taguatinga apresenta uma exposição com obras autorais do artista plástico Donizetti Garcia. A mostra, com entrada gratuita, estará aberta ao público e escolas a partir desta terça-feira (4) até 19 de junho, das 9h às 19h, na Estação Praça do Relógio. O evento conta com o apoio da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). Arte: Metrô-DF Ao todo, serão expostas 29 obras, sob a curadoria da artista Maria de Lourdes Pimentel. Além disso, o projeto realizará a doação de duas obras ao Metrô-DF para a Estação Praça do Relógio. A iniciativa é realizada com o fomento do Fundo de Apoio Cultural (FAC). Conta ainda com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e da Administração Regional de Taguatinga. Sobre o artista Donizetti Garcia é um multifacetado artista plástico, administrador, arquiteto e professor. Um dos sócios fundadores da Associação Candanga de Artistas Visuais, Garcia iniciou seus estudos de arte na Escola Parque 308 de Brasília e aprofundou-se na área ao estudar na Faculdade Dulcina. Ao longo de mais de 30 anos de carreira, Garcia desenvolveu um rico acervo que inclui obras em metal, mosaico, acrílica e pastel seco. Parte dos seus trabalhos retrata as transformações urbanas de Taguatinga, cidade pela qual nutre um profundo laço afetivo. Serviço Data – Todos os dias, de 4 até 19 de junho Horário –  Das 9h às 19h Local – Estação Praça do Relógio Outras informações – (61) 98190-1404 *Com informações do Metrô-DF

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Metrô-DF dá a largada para a Caravana de Natal na segunda-feira

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) inicia, na próxima segunda-feira (18), o Encontro das Caravanas de Natal do Metrô e dos Caminhões, evento que será realizado na Estação Terminal Ceilândia, a partir das 20h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto é uma parceria comercial da companhia com a iniciativa privada que contará com um trem adesivado e iluminado, remetendo à magia do Natal, circulando em toda a linha até o dia 31 deste mês. No dia da estreia da caravana, haverá a presença de personagens de Natal, como o Papai Noel, ursos e noeletes. Posteriormente, em programação a ser definida, serão realizadas ações da caravana em três estações: Estação Terminal Ceilândia, Estação Águas Claras e Estação Praça do Relógio. *Com informações do Metrô-DF

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Obras em estações do metrô conscientizam sobre violência contra mulher

Murais de grafite com a proposta de alertar a sociedade sobre a naturalização de agressões contra a mulher chamam a atenção do público na capital federal. As obras, criações das artistas Key Amorim e Ganjart, estão disponíveis nas estações de metrô Praça do Relógio e Águas Claras, respectivamente. O trabalho – que busca chamar a atenção para este dia 25, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres – faz parte da iniciativa “Não deixe ela virar paisagem”, realizada pelo Instituto Gloria, plataforma de transformação social que possui uma rede de apoio para combater o ciclo de violência contra mulheres e meninas e que conta com o apoio da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), por meio da Gerência de Projetos Especiais. A ação é executada pela agência Artplan. Apesar da similaridade das artes, há uma diferença que singulariza o trabalho de cada artista: enquanto Key Amorim ilustra uma mulher negra, Ganjart desenha uma mulher branca. O objetivo é sinalizar que a violência doméstica não escolhe cor, etnia ou classe social. A iniciativa também contou com mobiliários urbanos espalhados por Brasília, com réplicas da artista Key Amorim reproduzidas digitalmente. Já a figura da mulher representada por Ganjart foi projetada em alguns painéis da cidade, seguindo a mesma lógica do mural. Artista Key Amorim expõe seu trabalho na Estação Praça do Relógio | Fotos: Divulgação/Metrô-DF [Olho texto=”“Apoiar ações como essa do Instituto Gloria é fundamental para informar a todas as 160 mil pessoas que usam o Metrô-DF diariamente da importância de se combater a violência contra a mulher”” assinatura=”Handerson Cabral, diretor-presidente do Metrô-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Os grafites e a arte digital foram finalizados nesta sexta-feira (24), revelando a seguinte mensagem: “Vários tipos de violência aconteceram nesse muro, mas muita gente não percebeu. Não deixe a violência contra a mulher virar paisagem. Denuncie. Ligue 180”. No mural, há também um QR Code, que direciona as pessoas para que possam ver a transformação completa da obra em um sistema de realidade aumentada. Elas foram iniciadas no dia 19 deste mês. Durante cinco dias, quem passou pelas obras com o olhar mais atento teve a oportunidade de perceber a transformação das ilustrações femininas, de uma representação confiante e sorridente para semblantes tristes e inseguros, cujas mudanças representam diversos tipos de violência, como física, psicológica, patrimonial e moral. Ambos os grafites sofreram as mesmas alterações, e todas as intervenções no Metrô-DF ocorreram à noite, como forma de representar o silêncio muitas vezes existente em casos de violência contra a mulher. Os mobiliários urbanos, igualmente, foram trocados durante a madrugada, com as mesmas modificações realizadas junto ao muro de sua estação correspondente. Na Estação Águas Claras, a intervenção artística é de Ganjart “Apoiar ações como essa do Instituto Gloria é fundamental para informar a todas as 160 mil pessoas que usam o Metrô-DF diariamente da importância de se combater a violência contra a mulher”, destaca o diretor-presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral. “Violência contra a mulher sempre esteve relacionada com processos culturais, ou seja, tão normalizada que impacta a não percepção social. Tudo vira paisagem. E o reflexo desta aceitação é o aumento contínuo da violência contra nós, mulheres”, afirma a fundadora e CEO do Instituto Gloria, Cristina Castro. A ação, igualmente, tem o objetivo de conscientizar sobre dados alarmantes na cidade. No Distrito Federal, de acordo com levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, houve um aumento de 205% nos casos de feminicídio, em comparação ao ano anterior. É mais que o triplo dos casos de 2022. *Com informações da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal   

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