GDF leva pavimentação com bloquetes a ruas da Estrutural
A Estrutural vive uma nova fase de urbanização com a chegada da pavimentação de ruas que ainda estão em solo exposto e com a recuperação de trechos desgastados pelo tempo. A ação inclui também a pintura das fachadas das casas com cores escolhidas pelos próprios moradores, em um trabalho de zeladoria que utiliza materiais doados por órgãos públicos e parceiros privados e mão de obra de programas sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). Os insumos estão armazenados na Vila Olímpica e serão aplicados conforme o avanço da rede de água nos trechos prioritários. José Pereira da Silva elogia o trabalho, mas lembra: “O governo faz a parte dele. Agora basta a população fazer a dela: cuidar. É dinheiro público” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O motorista escolar José Pereira da Silva, 50 anos, lembra que antes da pavimentação convivia com lama e dificuldade até para sair de casa para trabalhar. “Tinha que colocar sacola no pé para ir trabalhar”, lembra. “Muito buraco, muita lama. Agora não. Agora já sai e já pisa no bloquete”. “Nós vivíamos no meio de poeira ou lama. Entrava governo, saía governo e nada fazia. Agora ficou bonito. Tem asfalto, tem água. Hoje tenho orgulho” Francisco Pereira, aposentado Ele também se surpreendeu ao voltar do serviço e encontrar sua fachada pintada: “Quando cheguei, o portão já estava pintado. Deu uma diferença na rua. Ficou melhor do que estava. Para José, a manutenção das melhorias depende da própria comunidade: “O governo faz a parte dele. Agora basta a população fazer a dela: cuidar. É dinheiro público”. Já o aposentado Francisco Pereira, 70, vive na Estrutural desde antes da chegada de rede de água regular, pavimento e até de endereços formais. E elogia a mudança: “Nós vivíamos no meio de poeira ou lama. Entrava governo, saía governo e nada fazia. Agora ficou bonito. Tem asfalto, tem água. Hoje tenho orgulho”. Trabalho em conjunto Vias pavimentadas: vários órgãos do GDF participam da ação de urbanização, que também recebe apoio de empresas parceiras “Por quase 30 anos, as pessoas viveram sem água legal, sem endereço e na lama; hoje, têm rede instalada, pavimentação, e estamos pintando as fachadas para deixar a cidade mais bonita” Alceu Prestes, administrador da Estrutural A urbanização envolve diversos órgãos e programas do GDF. Novacap, Secretaria de Governo (Segov-DF), Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) e Fábrica Social contribuem com materiais, logística, mão de obra e apoio técnico, enquanto empresas parceiras doam tintas e insumos para a pintura. O administrador regional da Estrutural, Alceu Prestes, aponta que a participação coletiva viabiliza as obras. “Por quase 30 anos, as pessoas viveram sem água legal, sem endereço e na lama; hoje, têm rede instalada, pavimentação, e estamos pintando as fachadas para deixar a cidade mais bonita”, afirma. “[Cada entidade] doou alguma coisa: bloquetes, cimento, meio-fio, tinta, mão de obra. O importante é entregar dignidade a quem sempre mereceu atenção”. Rede de água antes da pavimentação [LEIA_TAMBEM]A Administração Regional da Estrutural tem pavimentado apenas as vias que já receberam rede de água encanada, para evitar a quebra do piso recém-instalado. Isso ocorre por meio do programa Água Legal, que cadastra as famílias antes da instalação. Os próximos trechos com previsão de pavimentação incluem o Setor Oeste, onde as obras avançam após a implantação da rede, a Chácara do Suzano, com ruas que nunca receberam pavimento, e a Área Especial, rua sem saída ainda em solo exposto. O uso de bloquetes foi adotado devido à durabilidade para tráfego pesado, facilidade de manutenção — já que podem ser retirados e colocados sem quebra — e melhor drenagem, que reduz alagamentos e aquaplanagem. O material também retém menos calor e apresenta menor custo a longo prazo, garantindo conforto e segurança para pedestres e veículos. A combinação de pavimento, fachadas coloridas escolhidas pelos moradores e rede de água regular não representa apenas novas ruas, mas também endereços reconhecidos e participação direta da comunidade na transformação de áreas que antes não possuíam infraestrutura na Estrutural.
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Feirão do Trabalhador terá vagas de emprego e oportunidades para quem empreende ou busca capacitação profissional
Entre os dias 24 e 28 deste mês, Brasília receberá o Feirão do Trabalhador, evento promovido para gerar oportunidades no mercado de trabalho. Serão cinco dias de programação gratuita, especialmente voltada a quem procura emprego, para quem já empreende ou deseja empreender e para pessoas que buscam formas de desenvolver suas habilidades profissionais e estabelecer contatos de trabalho. O Feirão ocorrerá na área central de Brasília, ao lado da Biblioteca Nacional e próximo à Rodoviária do Plano Piloto, e oferecerá serviços como mentoria profissional, produção de currículos e atendimento jurídico e contábil. O espaço contará ainda com estandes de empresas e startups com divulgação de vagas de emprego e oportunidades de negócios, exposição de produtos e serviços de empreendedores locais, além de área de networking para conexões profissionais. Arte: Sedet-DF A programação do Feirão do Trabalhador também terá palestras ministradas por especialistas de diferentes áreas de conhecimento, pertinentes para quem deseja se profissionalizar. Programas como RenovaDF, QualificaDF, PreparaçãoDF e Fábrica Social estarão presentes no evento, que contará com diversas oficinas para capacitação profissional. Os visitantes poderão ainda receber brindes, como acesso a cursos gratuitos e materiais de estudo sobre empreendedorismo e mercado de trabalho, e desfrutar de atrações culturais ao longo dos dias de evento. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa é promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), em parceria com o Instituto de Capacitação, Desenvolvimento e Inovação (ICDI). “O Feirão do Trabalhador demonstra o compromisso do Governo do Distrito Federal em ampliar oportunidades, fortalecer a economia local e aproximar a população das políticas públicas que realmente fazem diferença”, afirma o titular da pasta, Thales Mendes. O gestor adianta algumas das oportunidades que a secretaria preparou para os visitantes do feirão: “Nesta edição, serão ofertadas mais de 4 mil vagas de emprego, e nossa expectativa é a melhor possível. Além disso, o evento reúne todos os serviços da Sedet, incluindo acesso aos programas da secretaria e linhas de crédito para empreendedores, reforçando nosso esforço para impulsionar ainda mais o desenvolvimento do DF e a geração de emprego e renda”. Feirão do Trabalhador · Data: de 24 a 28 deste mês · Horário: das 8h às 20h · Local: ao lado da Biblioteca Nacional de Brasília · Mais informações: rede social do ICDI. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF)
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Costurando sonhos: Fábrica Social formou mais de 3,1 mil pessoas desde 2019
Histórias de superação e recomeço são comuns na Fábrica Social do Governo do Distrito Federal (GDF), coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Desde 2019, o equipamento formou mais de 3,1 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, ampliando o acesso da população a oportunidades concretas de inserção no mercado de trabalho. Apenas neste ano, 322 alunos já conquistaram o certificado de conclusão e uma nova turma será iniciada em breve. Localizado na Cidade do Automóvel, o centro de educação profissional fornece o curso de costura industrial, dividido em oito módulos. São contempladas diversas áreas de uma fábrica, incluindo malharia inicial e avançada, tecido plano, serigrafia, bordado computadorizado, bolsas e acessórios, bonés e similares. A capacitação tem duração de um ano e ocorre de segunda a sexta-feira — das 8h às 12h ou das 14h às 18h. Desde 2019, a Fábrica Social já formou mais de 3,1 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília "A Fábrica Social é um dos exemplos mais inspiradores do nosso compromisso com a inclusão produtiva”, reforça o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. “Cada certificado entregue aqui representa muito mais do que uma nova habilidade: significa resgatar a autoestima, abrir caminhos para a independência financeira e devolver a esperança para quem mais precisa. É esse impacto humano e econômico que torna a Fábrica Social um patrimônio do nosso Distrito Federal.” A instrutora Elisângela Cedrini, 49, é exemplo de que a formação pode mudar vidas. Ela começou o curso em 2023, após perder o emprego durante a pandemia e passar por problemas de saúde. Em pouco tempo, se apaixonou pela máquina de costura e passou a planejar um futuro em que a linha e a agulha fossem protagonistas. Hoje, tem graduação e pós-graduação em design de moda e compartilha o conhecimento com os alunos no mesmo local em que teve a chance de recomeçar. “O curso mudou totalmente a minha vida. Eu era da área de saúde, tinha 40 e poucos anos e tive que recomeçar do zero. Fiquei um ano e seis meses aqui, primeiro estudando e depois na parte de produção, e voltei para trabalhar”, conta Elisângela. “Tenho alunos que já fazem peças incríveis que enchem meus olhos de lágrimas. É extraordinário ver a pessoa plantando a sementinha dela, cheia de esperança para recomeçar, assim como eu. Aqui é um lugar que você pode transformar sua vida, seguir vários rumos. São vários módulos com linguagens e técnicas diferentes em que a pessoa pode se identificar com alguma delas”. Elisângela Cedrini, instrutora: "O curso mudou totalmente a minha vida. Fiquei um ano e seis meses aqui, primeiro estudando e depois na parte de produção, e voltei para trabalhar" Entre os alunos, destaca-se Teresa Régia Araújo, 42 anos, que com muita determinação ganhou uma nova profissão e mais qualidade de vida. Mãe atípica de três filhas, ela estava sem nenhuma fonte de renda quando descobriu a Fábrica Social. Cinco meses de aula foram suficientes para essa realidade mudar: Teresa, que não sabia nem colocar a linha na agulha, já oferece pequenos serviços no bairro em que mora, no Gama, e traça novos objetivos profissionais. “Aprendi a costurar roupa, fazer alguns reparos, modelagem do começo ao fim e a desenhar também”, conta Teresa, que costurou, inclusive, a roupa das filhas para participar das quadrilhas juninas deste ano. “A costura está me trazendo qualidade de vida. Posso ter uma vida melhor em casa, sem precisar me deslocar para longe, podendo cuidar das minhas filhas, sem precisar estar correndo 24 horas.” Quem também não entendia o funcionamento das máquinas de costura e hoje está craque no assunto é Cléber Vagner Dino, 56. Após perder o emprego durante a pandemia, ele passou por um período de desânimo e depressão. A virada de chave começou recentemente, com o ingresso na Fábrica Social. “Minha mãe até tem uma máquina de costura, mas eu não entendia nada. Aprendi tudo aqui e foi altamente desafiador. Ficamos uma semana aprendendo só passar a linha para começar a fazer um ponto”, revela. Mais do que aprender uma profissão, Cléber encontrou motivação e novas perspectivas de vida. Animado com as possibilidades, ele já domina diferentes técnicas e se arrisca em softwares de modelagem digital, área na qual pretende seguir carreira. “O conhecimento que adquiri aqui abriu um novo horizonte para mim. Renovou minha vida, conheci novas pessoas, mudou tudo. Hoje consigo olhar qualquer roupa e vou tentar fazer”, afirma. Já a costureira Vanuza da Silva, 39, viu na formação uma oportunidade de aprender uma nova habilidade e agregar valor no próprio trabalho. “Como eu faço crochê, às vezes preciso forrar a peça. Antes eu tinha que terceirizar, agora eu mesma posso fazer isso. Também faço bolsas, roupas”, afirma a moradora do Recanto das Emas. “Muito gratificante estar aqui fazendo esse curso.” A aluna Teresa Régia Araújo, que antes de começar o curso não sabia nem colocar a linha na agulha, já oferece pequenos serviços no bairro onde mora, no Gama: "A costura está me trazendo qualidade de vida" Mais informações O desenvolvimento do conteúdo programático, acompanhamento pedagógico e monitoria/instrutoria são feitos por uma organização da sociedade civil, contratada por meio de termo de colaboração com a Sedet. O investimento é de cerca de R$ 6 milhões por ano. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e ao GDF, como os enxovais utilizados na rede pública de saúde. O espaço dispõe de 470 máquinas de costura industriais, entre caseadeiras, galoneiras, overlock e interlock. “Nosso objetivo é gerar oportunidade para as pessoas que queiram atuar em uma nova atividade, queiram a profissão, para que possam produzir até mesmo da própria casa”, salienta o secretário. Segundo Thales Mendes, a oferta de qualificação profissional será ampliada nos próximos meses, com abertura de mais vagas e de uma unidade da Fábrica Social no Sol Nascente. “Nosso governador Ibaneis Rocha já anunciou que será um equipamento com 2,4 mil metros quadrados. Vamos descentralizar parte da produção, nos aproximando mais do nosso aluno”, afirma ele sobre o compromisso com a expansão da iniciativa. Para participar, os interessados devem ser inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 200. Os alunos recebem uma bolsa de R$ 304, além de lanche e auxílio-transporte, como ajuda de custo para incentivá-los a não desistir do projeto. Também há um auxílio de produtividade, com um percentual sobre o que produzem após a fase de instrução. As inscrições são divulgadas no site da Sedet-DF. * Colaborou Karol Ribeiro
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Hmib recebe mil mantas e 200 lençóis doados pela Fábrica Social
O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) recebeu, na quarta-feira (30), uma doação de mil mantas e 200 lençóis confeccionados pela Fábrica Social — projeto da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). A entrega faz parte da Campanha do Agasalho Solidário 2025, idealizada pela primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Distrito Federal. A iniciativa tem como objetivo substituir peças do enxoval hospitalar com maior tempo de uso, contribuindo para o bem-estar dos pacientes do Hmib | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Com dimensões padronizadas, os lençóis (2,70m x 1,70m) e as mantas (2,20m x 1,60m) possuem etiquetas de identificação da rede pública e foram produzidos conforme as especificações técnicas da Secretaria de Saúde (SES-DF). A iniciativa tem como objetivo substituir peças do enxoval hospitalar com maior tempo de uso, contribuindo para o bem-estar dos pacientes da unidade. [LEIA_TAMBEM]Segundo a diretora-geral do Hmib, Marina da Silveira, a chegada dos itens representa mais do que a reposição de enxoval. "É um gesto concreto de cuidado e acolhimento aos nossos pacientes. Diariamente lidamos com mães, bebês e crianças que enfrentam momentos delicados, e oferecer conforto e dignidade no atendimento é parte essencial da nossa missão. Somos imensamente gratos”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Nova turma da Fábrica Social vai capacitar 310 costureiros para o mercado de trabalho
Mais de 310 alunos iniciaram o curso de capacitação profissional em costura promovido pela Fábrica Social. A iniciativa, do Governo do Distrito Federal (GDF), incentiva a qualificação de pessoas em situação de vulnerabilidade social, criando oportunidades para os capacitados ingressarem no mercado de trabalho e garantirem a autonomia socioeconômica. Todos os participantes da nova turma da Fábrica Social estão inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e possuem renda familiar per capita de até R$ 200. Ao todo, são mais de 670 alunos ativos no projeto do GDF nas mais diferentes áreas profissionais. Com 470 máquinas de costura industriais à disposição, os novos alunos da iniciativa são preparados para diversos cenários de atuação e aprendem desde o simples manuseio dos aparatos até a parte de corte, modelagem, bordados e serigrafia. “O curso é bem abrangente, pois a ideia é preparar profissionais completos para o mercado de trabalho”, enfatiza a instrutora Débora Silva dos Santos. Segundo a professora, durante as aulas, os alunos têm acesso ao verdadeiro potencial do mercado de trabalho da costura. “É um mundo muito abrangente: a pessoa pode trabalhar em casa de forma autônoma, com vestuário, moda pet, entre outros. Esse curso abre muitas oportunidades para quem não tem muitas alternativas de renda e até mesmo tempo”, prossegue. Com 470 máquinas de costura industriais à disposição, os novos alunos da iniciativa são preparados para diversos cenários de atuação e aprendem desde o simples manuseio dos aparatos até a parte de corte, modelagem, bordados e serigrafia | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Uma das novas alunas da Fábrica Social é Elizabeth Osório, 48. A venezuelana recém-chegada a Brasília comemora a oportunidade de se qualificar profissionalmente. “Eu tinha um pouquinho de experiência, que aprendi em casa com a minha mãe, desde pequenina, mas nada profissional. É uma porta que se abriu para abençoar a minha vida”, diz. A jovem Micaele Melo, 26, acredita que o aprendizado obtido durante o projeto vai lhe abrir portas no mercado de trabalho. “É uma oportunidade única que estou tendo na minha vida, aprendendo com mestres e mestras da costura. Estou atrás de uma qualificação para estar construindo meus produtos, para entrar no mercado de trabalho e abrir portas para mim”, relata. Uma das novas alunas da Fábrica Social é Elizabeth Osório; a venezuelana recém-chegada a Brasília comemora a oportunidade de se qualificar profissionalmente Assim como Elizabeth, a paixão de Micaele pela costura vem de família. “Tenho sangue de costureira e aos poucos estou me profissionalizando para ser uma designer, ter minha marca e estar no mercado de trabalho bombando. Quem não vem está perdendo, é uma oportunidade de aprender, com qualidade, de forma gratuita”, avalia. Mais informações Para participar, os interessados devem ser inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 200. Os alunos recebem uma bolsa de R$ 304, além de lanche e auxílio-transporte, como ajuda de custo para incentivá-los a não desistir do projeto. Também há um auxílio de produtividade, com um percentual sobre o que produzem após a fase de instrução. O curso, de um ano, ocorre de segunda a sexta-feira e é dividido em nove módulos, abrangendo diversas áreas de uma fábrica, incluindo gestão de estoque. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e ao GDF, como os enxovais utilizados na rede pública de saúde. Além da costura, a Fábrica Social abrange áreas de aprendizado como construção civil, jardinagem e cultivo de alimentos, marcenaria sustentável e instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos.
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Fábrica Social fecha 2024 com 577 pessoas capacitadas no setor têxtil
O programa Fábrica Social ganhou força neste Governo do Distrito Federal (GDF) em 2024. A iniciativa, que havia formado cerca de 700 pessoas nos últimos cinco anos, foi ampliada e deu qualificação profissional para 577 alunos somente neste ano, se consolidando como uma oportunidade de mudança de vida para a população em situação de vulnerabilidade. Nesta quinta-feira (19), receberam o diploma 352 aprendizes do curso de corte e costura industrial. O programa Fábrica Social, que oferece cursos de costura, modelagem e serigrafia, capacitou 1.130 pessoas somente em 2024 | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Voltado para pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e com renda per capita de até R$ 200, o programa oferece cursos como costura, modelagem e serigrafia, além de abordar habilidades técnicas e criativas que ampliam as chances de inserção no mercado de trabalho. “O curso representa uma renovação para nós mulheres que não tínhamos expectativa de conhecimento e informação. Desde o primeiro dia, me senti encaixada aqui”, relata a aluna Rafaela Soares dos Santos, 34 anos. “O curso representa uma renovação para nós mulheres que não tínhamos expectativa de conhecimento e informação”, ressalta a aluna Rafaela Soares dos Santos A complexidade e a abrangência da capacitação permitem que os alunos concluam as aulas já prontos para o mercado de trabalho, como destaca Maria de Jesus Feques, 55: “Eu já fiz vários cursos na área da costura, mas eu nunca vi nada tão completo como a Fábrica Social. Meu sonho era fazer parte deste programa”. Além do papel social de capacitar e aumentar a empregabilidade, a Fábrica Social também dá retorno para usuários de outros serviços públicos executados pelo próprio GDF. É de lá que saem, por exemplo, os enxovais usados na rede pública de saúde. “Esse é um programa de corte e costura que tem durabilidade de um ano. A pessoa recebe uma bolsa e está aprendendo bastante nessa área têxtil. Dentro do processo de qualificação profissional, a gente produz material de cama para as unidades de saúde do DF. Em breve faremos uma entrega simbólica de aproximadamente 30 mil lençóis, então, é muito provável que, com isso, todos os lençóis da rede pública hoje sejam fabricados pelas mãos dos alunos da Fábrica Social”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda, Thales Mendes. Histórias que inspiram Para Maria de Jesus Feques, o curso também foi um divisor de águas. Diagnosticada com autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), ela encontrou no programa um ambiente acolhedor que atenda às suas necessidades. “Me sinto respeitada e abraçada, o que me deu a oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente”, afirma. Diagnosticada com autismo e TDAH, Maria de Jesus Feques se encontrou no programa: “Me sinto respeitada e abraçada, o que me deu a oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente” A aluna Ana Larissa Diógenes Santos, de 24 anos, também destaca o impacto positivo da capacitação em sua vida. “Eu sempre gostei de costura, mas tinha receio. Aqui aprendi corte, modelagem, serigrafia e bordado. Hoje, sonho em ser uma grande modelista e costureira”, compartilha a jovem de Santa Maria. Novos horizontes Para Elisangela Pereira Dutra, de 42 anos, a Fábrica Social foi o impulso que precisava para transformar sua paixão pela costura em um negócio. “Eu sempre fui autônoma e insisti até conseguir entrar no programa. Hoje vejo como essa oportunidade está me ajudando a construir algo melhor para minha vida e minha família”, celebra. A Fábrica Social foi o impulso que Elisangela Pereira Dutra para abrir seu próprio negócio: “Essa oportunidade está me ajudando a construir algo melhor para minha vida e minha família” Com a conclusão dos cursos, muitos alunos planejam investir em equipamentos próprios e iniciar pequenos negócios, além de buscar oportunidades em lojas e ateliês. “Quando saírem daqui, estarão prontos para entrar no mercado ou abrir seu próprio negócio, pois possuem uma formação completa e especializada”, destacou um dos coordenadores do programa.
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Mais 352 pessoas em situação de vulnerabilidade têm suas vidas transformadas pela Fábrica Social
Trezentas e cinquenta e duas pessoas receberam nesta quinta-feira (19) mais do que um certificado de conclusão de curso de Corte e Costura Industrial. Elas ganharam uma oportunidade, um caminho profissional em graças ao trabalho da Fábrica Social, projeto do Governo do Distrito Federal (GDF) capitaneado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda. O resultado da transformação na vida de 352 formandas resultou na confecção de 30 mil lençóis a serem distribuídos na rede pública de saúde, o que foi elogiado pela vice-governadora Celina Leão. “Mais que certificados, são possibilidades reais de reinserção no mercado de trabalho, levando dignidade para a população” Celina Leão, vice-governadora “Esse programa representa a oportunidade de uma vida melhor para pessoas em situação de vulnerabilidade. Mais que certificados, são possibilidades reais de reinserção no mercado de trabalho, levando dignidade para a população, que é o nosso maior propósito”, avalia Celina Leão. A transformação na vida dessas pessoas, que ajudam milhares de outras pessoas com o material produzido, ecoa entre as histórias de quem recebeu o diploma. Aos 36 anos, Deborah Louise Rodrigues é uma delas. Formada em Comunicação Social, ela sempre sonhou em aprender a arte da costura. “Era uma oportunidade de construir minhas próprias peças e também de inclusão profissional e social”, conta Deborah. Deborah Louise Rodrigues classifica a participação no programa Fábrica Social como um ponto de virada na vida dela | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para ela, a Fábrica Social se tornou um verdadeiro ponto de virada. “A fábrica, como diz o próprio slogan, é uma fábrica de sonhos”, afirma. Além de se capacitar, Deborah se envolveu em um trabalho social significativo, produzindo enxovais para a rede pública de saúde e também enviados às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul este ano. “Eu toco em pessoas através das minhas mãos com lençóis que a gente costura, seja para pessoas acamadas, seja para pessoas desabrigadas”, emociona-se. Neuza Ferreira Brito, 53 anos, também aprendeu um novo ofício. Foi entre as máquinas de costura e as colegas de projeto que ela encontrou forças para superar desafios emocionais, incluindo a depressão. Neuza Ferreira Brito se emociona: “Hoje, eu sei que há uma Neuza antes e uma Neuza depois da Fábrica Social” “O curso me ajudou a controlar as emoções, a lidar com as pessoas e a melhorar como ser humano. Eu pensei que não seria capaz, que não ia conseguir. Hoje, eu sei que há uma Neuza antes e uma Neuza depois da Fábrica Social”, afirma, emocionada. Além da superação pessoal, Neuza agora se sente pronta para dar novos passos em sua jornada profissional. “Tenho em mente trabalhar por conta própria, ser autônoma e dar continuidade a tudo o que aprendi aqui”, compartilha. A iniciativa que capacitou Deborah, Neuza e outras 6 mil pessoas foi enaltecida pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. Thales Mendes: “A maior mudança que a gente pode trazer é a mudança da oportunidade” “A maior mudança que a gente pode trazer é a mudança da oportunidade. Quando a gente senta com o governador Ibaneis Rocha ele nos dá liberdade de pensar e criar iniciativas que fazem a diferença na vida das pessoas. E a Fábrica Social é isso, é mudar a vida das pessoas”, elogiou. Ainda segundo o secretário, o GDF vai encerrar o ano com um investimento robusto em qualificação. “ Vamos chegar a R$ 300 milhões em qualificação profissional para colocar as pessoas em condições de ocupar as vagas de trabalho”, finalizou. Fábrica Social Com o evento desta quinta (19), o GDF fecha o ano com 577 pessoas formadas. Elas confeccionaram 108 mil itens, entre lençóis, camisetas, bonés, bandeiras, coletes e outros produtos. Para participar, os interessados devem ser inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda per capita de até R$ 200. Os alunos recebem uma bolsa de R$ 304, além de lanche e auxílio-transporte, como ajuda de custo para incentivá-los a não desistir do projeto. Também há um auxílio de produtividade, com um percentual sobre o que produzem após a fase de instrução. O curso, de um ano, ocorre de segunda a sexta-feira e é dividido em nove módulos, abrangendo diversas áreas de uma fábrica, incluindo gestão de estoque. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e ao GDF, como os enxovais utilizados na rede pública de saúde.
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Fábrica Social tem vagas abertas para cursos de qualificação profissional
O Centro de Qualificação Profissional Fábrica Social abre inscrições para o Curso de Corte e Costura Industrial, na modalidade presencial. São mil vagas, sendo 600 para início imediato, e o excedente será destinado para o cadastro reserva, que poderá ser utilizado durante todo o exercício de 2025. A Fábrica Social tem o objetivo de promover a educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social e criar oportunidades concretas aos alunos para que consigam ser inseridos no mercado de trabalho e tenham autonomia socioeconômica | Foto: Arquivo/Agência Brasília O período de inscrição vai de 1º a 20 de novembro, por meio da plataforma, ou em uma das 14 agências do trabalhador no Distrito Federal. Sobre a Fábrica Social A Fábrica Social tem o objetivo de promover a educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), e criar oportunidades concretas aos alunos para que consigam ser inseridos no mercado de trabalho e tenham autonomia socioeconômica. A Fábrica Social possui 470 máquinas de costura industriais com o objetivo de possibilitar ao aluno o aprendizado e a experiência de uma unidade têxtil completa | Foto: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Podem participar famílias cadastradas no CadÚnico, com renda familiar per capita de até R$ 200. O curso tem duração de 12 meses, de segunda a sexta, das 8h às 12h ou das 14h às 18h, e os alunos recebem uniforme, lanche, auxílio de R$ 304 e auxílio-transporte (passe estudantil), além de um auxílio produtividade, onde o aluno recebe por item produzido. Atualmente, o centro está com 600 alunos em dois turnos, vespertino e matutino, e oferece os cursos de corte e costura e serigrafia. O desenvolvimento do conteúdo programático tem acompanhamento pedagógico e monitoria/instrutoria. A Fábrica Social possui 470 máquinas de costura industriais, dentre elas caseadeiras, galoneiras, overloque, interlock, máquinas de costura reta, refiladeiras e pespontadeiras com o objetivo de possibilitar ao aluno o aprendizado e a experiência de uma unidade têxtil completa. A Fábrica Social está situada na Cidade do Automóvel, SCIA Qd 14, Conj 2/4, Lote 16, telefones de contato (61) 3773-9498, (61) 3773-9570 e Whatsapp (61) 98199-2315. Requisitos – Possuir, preferencialmente, cadastro atualizado no CadÚnico – Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal – PBF – Ter renda familiar per capita de até R$200,00 (duzentos reais) – Residir no Distrito Federal – Ter idade mínima de 16 anos – No caso de inscrição de jovens de 16 e 17 anos, será obrigatório o preenchimento do formulário de autorização pelos pais ou responsáveis legais do menor. A ficha será disponibilizada no sítio eletrônico da Sedet/DF – Não ter participado de edição anterior de capacitação e qualificação no Programa Fábrica Social – Pessoas com deficiência – PCD (apresentar o laudo médico – validade máxima de 12 meses em caso de doença temporária). Destinação de vagas Conforme anexo I do Edital de Inscrições, a destinação das vagas ocorrerá preferencialmente da seguinte forma: – 80% para cadastro geral – CG – 5% para pessoas com deficiência – PCD, desde que a deficiência declarada não se configure como impeditiva ao exercício das atividades do curso pretendido – 5% para idosos PI (idade igual ou superior a 60 anos completos) – 5% para jovens oriundos das Unidades de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, a partir de 16 (dezesseis) anos até 18 (dezoito) anos incompletos, ambos até 20/11/2024, que já cumpriram medida socioeducativa ou que estejam cumprindo, em regime semiaberto ou aberto – 5% para estrangeiro em situação regular no país, que esteja desempregado em busca de nova qualificação e/ou requalificação na área de corte e costura *Com informações da Sedet-DF
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Com mais de 6 mil formados, Fábrica Social é motor para transformar vidas
Em uma fábrica, as matérias-primas que entram são transformadas em um produto manufaturado. Na Fábrica Social, projeto do Governo do Distrito Federal (GDF), são os trabalhadores que entram e saem diferentes. Por meio da capacitação profissional e do convívio com outros participantes, eles transformam a própria realidade. Sthephany Santiago: “Além de aprender, a gente faz amizade; e, na minha questão mesmo, me deu um ânimo de vida, porque, como eu estava na depressão, para mim foi como uma saída daquele estado” | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Sthephany Santiago, 32, é um exemplo. Ela buscou o programa em uma fase difícil da vida, após perder o irmão e ser vítima de uma tentativa de feminicídio. “Além de aprender, a gente faz amizade; e, na minha questão mesmo, me deu um ânimo de vida, porque, como eu estava na depressão, para mim foi como uma saída daquele estado”, lembra. Fábrica Social permite aperfeiçoamento em costura, o que ajuda muitas pessoas a construir uma nova vida Hoje, ela já projeta um futuro na área da costura e quer abrir o próprio negócio para trabalhar de casa, dando atenção aos dois filhos. A iniciativa, que já formou mais de 6 mil pessoas, tem o objetivo de promover a educação profissional de inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar per capita de até R$ 200. Qualificação “Os alunos que estão lá, em sua grande maioria, são pessoas em situação de vulnerabilidade, que buscam, por meio de uma qualificação dessas, a esperança de ter uma vida melhor – e, quando a gente faz parte dessa história, não tem preço” Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda “O foco do Governo do Distrito Federal é oferecer oportunidades, e sabemos que o conhecimento transforma vidas, por isso este GDF investe na capacitação profissional das pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, mostrando o caminho para quem deseja ingressar no mercado de trabalho ou quem sabe até abrir seu próprio negócio”, reforça a vice-governadora Celina Leão. “O principal é que tenham a chance de garantir sua autonomia, com uma vida digna e honesta”, aponta. “Os alunos que estão lá, em sua grande maioria, são pessoas em situação de vulnerabilidade, que buscam, por meio de uma qualificação dessas, a esperança de ter uma vida melhor – e, quando a gente faz parte dessa história, não tem preço”, emenda o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. O gestor também destaca o auxílio pago aos participantes ao longo da formação: “Eles recebem uma bolsa durante o período em que estão lá, de R$ 304 [mais lanche e auxílio-transporte], que, na verdade, é uma ajuda de custo para incentivá-los a não desistir no decorrer. E tem um auxílio de produtividade. Quando os alunos finalizam a parte de instrução, passam para a produção e, no processo de produção, eles recebem um percentual daquilo que é produzido”. Estrutura A instrutora Neide Bueno assegura: “Eles saem prontos para o mercado de trabalho” O curso, que tem duração de um ano — com aulas de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h ou das 14h às 18h —, é dividido em nove módulos, que contemplam todas as áreas de uma fábrica, incluindo até gestão de estoque. “Eles saem prontos para o mercado de trabalho”, explica a instrutora Neide Bueno. “Saem totalmente preparados, sem medo. A Fábrica Social dá esse suporte de que eles precisam, todo o maquinário [são 470 máquinas de costura industriais], tudo que precisam para aprender desde o início da costura, desde o inicial até a máquina de botoneira, caseadeira, bordado… Eles têm todo esse conhecimento aqui”. Parte dos materiais produzidos é destinada a ações sociais e a serviços do próprio GDF. É da Fábrica Social que saem, por exemplo, os enxovais usados na rede pública de saúde. O subsecretário de Integração das Ações Sociais, Ricardo Lustosa Jacobina, exalta esse retorno, mas reforça que o maior ganho do projeto é outro. Mercado de trabalho Déborah Louise conseguiu se requalificar na Fábrica Social: “A Déborah hoje é uma pessoa que se reencontrou, que sentiu que estava viva, com o potencial que sempre teve” “O aluno chega aqui sem nenhum conhecimento e aprende a trabalhar”, pontua o gestor. “A devolução do cidadão para a sociedade é um fato. Mas o que acontece? Ele passa a fazer parte do mercado de trabalho. Então ele é qualificado por meio da Fábrica Social para estar inserido no mercado de trabalho. Eu falo que é a ‘fábrica dos sonhos’. A gente não devolve só a questão profissional, devolve dignidade.” Que o diga a aluna Déborah Louise, 36. Ela entrou na Fábrica Social há pouco mais de um ano, para escapar de um quadro depressivo. Depois de deixar o antigo trabalho para cuidar dos filhos, a dona de casa vinha enfrentando dificuldades para retornar ao mercado de trabalho e viu no projeto a oportunidade de se qualificar. Além do aprendizado, ela descreve como “muito gratificante” a oportunidade de ter produzido enxovais para hospitais, agasalhos para pessoas em situação de vulnerabilidade e lençóis para os afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul: “É uma honra muito grande e indescritível, uma sensação incrível, muito prazerosa”. Tudo isso transformou a vida de muitas pessoas – e disso é a própria Déborah quem fala: “A Déborah hoje é uma pessoa que se reencontrou, que sentiu que estava viva, com o potencial que sempre teve, colocando em prática no relacionamento interpessoal, no conhecimento adquirido e na oportunidade de estar ajudando ao próximo, ajudando a melhorar o ambiente em que eu estou inserida e compartilhando o meu melhor com as pessoas”.
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GDF de Ponto a Ponto: Sedet anuncia novas unidades da agência do trabalhador e da Fábrica Social
Para ampliar o acesso da população a oportunidades de emprego, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), terá novas unidades da agência do trabalhador e do programa Fábrica Social. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (19) pelo titular da pasta Thales Mendes durante participação no podcast da Agência Brasília, GDF de Ponto a Ponto. “Vamos abrir duas agências, no Sol Nascente/ Pôr do Sol e no Itapoã. Fizemos também a contratação de mais duas carretas que servirão como unidades móveis para levarmos a agência onde não tem unidade física. É uma forma de dar oportunidade a todos aqueles que queiram trabalhar para que conquistem a sua vaga de emprego”, adiantou. Atualmente, o DF conta com 14 agências com sedes físicas e uma itinerante. Thales Mendes (dir.): ““A agência do trabalhador é a casa do trabalhador. Nós temos um banco de dados com mais de 150 mil pessoas e podemos cruzar quem quer ser contratado com quem quer contratar” | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília As unidades são centros de atendimento onde a população pode buscar informações sobre vagas de emprego, formação profissional e abertura de micro e pequenas empresas, além de servir como espaço para empresas da cidade efetuarem contratações. “A agência do trabalhador é a casa do trabalhador. Nós temos um banco de dados com mais de 150 mil pessoas e podemos cruzar quem quer ser contratado com quem quer contratar”, explicou. Nas últimas semanas, a agência bateu recorde de vagas com mais de mil sendo ofertadas por dia. “A nossa expectativa é superar a marca das mil vagas”, complementou. Outro programa da pasta que será expandido com a criação de mais uma sede é a Fábrica Social. Além das unidades da Estrutural, voltada para formação em corte e costura, e do Complexo Penitenciário da Papuda, com os cursos de pré-moldados, uma fábrica será erguida no Sol Nascente/ Pôr do Sol. O projeto é destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade, tem duração de 12 meses e oferece auxílio de R$ 304 por mês. “Nós temos um compromisso do governo de lançar mais uma Fábrica Social na região do Sol Nascente/ Pôr do Sol para produzir placas de endereçamento. A ideia é fazer essas placas de identificação das casas, quadras e conjuntos pelas mãos dos nossos alunos”, afirmou. O secretário completou que o programa também tem um papel de retorno à sociedade. Na Estrutural, os alunos confeccionam os materiais de cama da rede hospitalar pública do DF. Já na Papuda, os reeducandos que integram a fábrica são responsáveis por produzir materiais como bloquetes que serão usados no calçamento da cidade. A primeira área a ser beneficiada será Santa Luzia, na Estrutural. Capacitação profissional 50 Número de profissões nos cursos oferecidos no QualificaDF Uma das principais frentes da Sedet para incentivar a inserção no mercado de trabalho é o investimento em capacitação profissional. A pasta conta com diversos programas do segmento, como o RenovaDF, voltado para a qualificação básica em construção civil; o QualificaDF, que oferta cursos nas 50 profissões mais buscadas no DF; e o QualificaDF Móvel, que oferece em unidades itinerantes aulas nas funções mais demandadas da região administrativa onde a carreta está estacionada. “Nós criamos diversas iniciativas para que alcançássemos êxito nesse sentido. A gente profissionaliza toda e qualquer pessoa que queira adquirir um novo conhecimento”, afirmou o secretário. Thales Mendes destacou que o RenovaDF, considerado o programa de maior investimento em qualificação profissional do país, já formou mais de 23 mil pessoas. A iniciativa surgiu em 2021 da necessidade de mercado das grandes construtoras trabalharem com profissionais qualificados nas obras de Brasília. “Em vez de contratar uma empresa de zeladoria da cidade, preferimos fazer a qualificação profissional dessas pessoas dando oportunidade para que elas aprendessem uma nova profissão diante da necessidade do mercado”, revelou. Todos os programas de qualificação do GDF são acessados pelo site da Sedet, onde é feito um cadastro eletrônico. Quem não tem acesso, pode preencher o formulário em uma das unidades da agência do trabalhador. Incentivo Outra linha de trabalho da pasta envolve projetos de incentivo social e fiscal. Lançado em novembro do ano passado, o programa Cesta do Trabalhador tem levado alimentos à mesa dos desempregados do Distrito Federal. Em menos de um ano foram entregues mais de 30 mil cestas básicas a pessoas que estão sem emprego formal há pelo menos seis meses. O projeto foi criado para atender uma parcela da população que não se enquadra em outros benefícios sociais, mas que precisa de um auxílio. “A realidade é muito dura para algumas pessoas e percebemos isso nas agências do trabalhador no momento em que as pessoas procuram as vagas de emprego. Muitas não tiveram acesso a programas de benefício, então surgiu a ideia de criar a Cesta do Trabalhador para quem está há seis meses desempregado e não participa de nenhum outro programa do DF. Basta entregar o documento e comprovante de residência. Temos um prazo de 72 horas para entregar na casa do cidadão. É dignidade de fato e respeito”, definiu. Já no ponto de vista do auxílio fiscal, o governo conta com os programas Prospera, voltado para pequenos empresários, e Emprega-DF, esse para as empresas. O primeiro é um financiamento para pequenos e médios negócios, enquanto o segundo é um benefício fiscal sobre o ICMS por meio da concessão de crédito presumido. “O Prospera é muito legal, porque é como se fosse um banco que o governo empresta dinheiro para as pessoas que queiram melhorar ou criar o próprio negócio. O Emprega-DF faz parte desse contexto de incentivo fiscal para as empresas, onde é feito um planejamento dos próximos cinco anos. A contrapartida é que elas desenvolvam mais o mercado produtivo do DF, gerando emprego. Então entra nesse circuito virtuoso, em que queremos dar oportunidade para as pessoas de serem patrões ou ótimos empregados”, defendeu Mendes.
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