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Educação promove último aulão do Enem Inclusivo e Especial

O último aulão do projeto Enem Inclusivo e Especial foi realizado na manhã deste sábado (8), no Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (CESAS), com estudantes, familiares e professores. A ação encerrou a edição de 2025 do projeto da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Especial (Subin) da Secretaria de Educação do Distrito Federal, que, ao longo de 13 sábados, preparou alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas provas acontecem neste domingo (9) em todo o país. O evento contou com a presença da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; do secretário da Pessoa com Deficiência do DF, Willian Ferreira da Cunha; da subsecretária da Subin, Vera Lúcia Barros; e da coordenadora da Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto, Sandra Cristina de Brito. Secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (à direita) e a estudante Marinete Brito Nascimento, de 38 anos, do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais, que conheceu o projeto da SEEDF por meio de uma ONG de moda inclusiva | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF “Estamos aqui no último aulão do Enem Integral Inclusivo, um momento muito especial, com direito até a desfile dos estudantes. A expectativa é grande, principalmente porque amanhã é o grande dia. Quero reforçar para que todos cheguem cedo! Os portões abrem ao meio-dia e fecham às 13h; depois disso, não tem mais como entrar. Então, nada de atrasos. Estamos confiantes e torcendo muito pelo sucesso de cada participante”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. "Quero reforçar para que todos cheguem cedo! Os portões abrem ao meio-dia e fecham às 13h; depois disso, não tem mais como entrar. Então, nada de atrasos. Estamos confiantes e torcendo muito pelo sucesso de cada participante” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O aluno Nicolas Xavier da Silva, de 18 anos, autista de nível 1 de suporte e concluinte do ensino médio no Centro Educacional (CED) Incra 8, em Brazlândia, contou que a experiência no curso foi positiva e o ajudou a se preparar para o exame. “A preparação foi muito boa. Os professores explicavam de forma simples, inclusive para os alunos com deficiência visual, pois até fizeram audiodescrição das aulas. Eu consegui entender bem o conteúdo e acredito que posso me destacar em português, história e filosofia”, disse. Pensando no futuro universitário, o estudante já sabe o que pretende fazer. “Como já estudei inglês por seis anos, quero seguir na área e fazer Letras - Inglês. Esse curso tem me ajudado muito a me sentir mais preparado e confiante para o Enem”, completou. O jovem também é escritor e está se preparando para lançar seu segundo livro, Pequenos Mundos: Barquinho de Papel. O lançamento da obra está previsto para o dia 8 de dezembro, na Biblioteca Nacional. O pai, Sansão Barbosa, acompanhou o filho em todo o processo e celebrou com orgulho mais essa conquista. “A gente descobriu esse talento do Nicolas durante a pandemia, quando ele começou a se interessar por leitura e a escrever pequenas histórias. Fomos incentivando e, com o tempo, ele foi ganhando confiança. O primeiro livro ele lançou com o apoio da escola, e agora já está indo para o segundo. É um orgulho muito grande ver o quanto ele se dedica e o quanto a escrita tem ajudado no desenvolvimento dele”, contou o pai. Inclusão e respeito O secretário da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal, Willian Ferreira da Cunha, compartilhou sua trajetória pessoal de superação e aprendizado e destacou a importância de políticas públicas que promovam acessibilidade e garantam dignidade às pessoas com deficiência. “Nós, pessoas com deficiência, não tínhamos oportunidades como essa no passado. Hoje, é um privilégio estar aqui em um espaço que garante acessibilidade, cidadania e dignidade. A inclusão só acontece quando caminhamos juntos. Eu também enfrentei dificuldades nos estudos, mas, com as ferramentas certas, consegui chegar à universidade. Agora, nosso compromisso é fazer com que mais pessoas com deficiência tenham seus direitos garantidos e realizem seus sonhos”, afirmou.  Fashion Inclusivo Entre os participantes estava também Marinete Brito Nascimento, de 38 anos, estudante do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) da Asa Sul e modelo do projeto Fashion Inclusivo,  associação sem fins lucrativos que, há 14 anos, promove a representatividade de pessoas com deficiência no mundo da moda. Alunos do Fashion Inclusivo desfilaram para os convidados ao final do evento “Por meio do Fashion Inclusivo, eu vim parar nesse aulão para realizar o meu sonho de entrar na universidade e me deparei com uma equipe totalmente inclusiva. A subsecretária Vera me deu todo o suporte para que eu me sentisse empoderada. Saio diferente de quando cheguei: mais confiante na minha capacidade e muito grata por todo o acolhimento. A cada encontro, aquele sorriso dela parecia dizer: ‘Pode contar comigo’. Isso fez toda a diferença”, contou Marinete. A estudante tem deficiência visual e aproveitou para falar também do carinho dado pela professora aposentada Ângela Ferreira, que tem contribuído para ampliar o espaço das pessoas com deficiência na moda. “O Fashion Inclusivo mostra para a sociedade que também somos consumidores e que podemos, sim, ter estilo. Levo essa mensagem por onde passo: independentemente das nossas condições, todos nós podemos usar um bom estilo e ocupar nosso lugar na moda”, completou. Ação qualificada  A subsecretária de Educação Inclusiva e Especial, Vera Lúcia Barros, explicou que o projeto Enem Inclusivo e Especial é uma ação que valoriza a singularidade de cada estudante e promove uma inclusão real e afetiva.[LEIA_TAMBEM] “Esse projeto não é uma ação quantitativa, mas, sim, qualitativa. O que buscamos aqui é a efetividade da inclusão, garantir que cada estudante seja visto, ouvido e acolhido em suas necessidades. Ao longo de 13 sábados, das 8h ao meio-dia, tivemos a presença constante dos alunos e de seus pais, que foram parte essencial dessa caminhada. Agora, com o encerramento e a certificação de 25 participantes, sentimos a alegria de ver cada um mais preparado e confiante para o Enem”, ressaltou. O projeto, criado em 2019, tem como objetivo potencializar a aprendizagem dos estudantes da educação especial da rede pública do DF que vão participar do Enem e de outros processos seletivos de ingresso no ensino superior. Além de preparar os alunos para as provas, a iniciativa orienta sobre o processo de inscrição e o uso dos recursos de acessibilidade, fortalecendo a autonomia e a confiança dos participantes.   *Com informações da Secretaria de Educação

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Desfile do Fashion Inclusivo contou com apoio da PMDF

A Polícia Militar do Distrito Federal, por meio da comandante-geral, coronel Ana Paula Habka, acompanhou, nesta segunda-feira (21), o desfile Fashion Inclusivo durante a Hair Brasília 2025 — a maior feira de beleza do Centro-Oeste, realizada na Arena BRB Mané Garrincha. O evento foi marcado pelo compromisso com a inclusão. A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka, interagindo com os modelos: “É uma honra participar de um evento que traduz, com sensibilidade e força, o protagonismo de pessoas com deficiência” | Foto: Divulgação/PMDF  Com os lemas “O preconceito fora de moda!” e “Não somos diferentes. Fazemos a diferença!”, o Fashion Inclusivo é uma associação sem fins lucrativos que tem como missão promover a inclusão de pessoas com deficiência no universo da moda. A iniciativa, idealizada pela professora Ângela Ferreira, existe desde 2010 e hoje conta com mais de 70 modelos — entre crianças, jovens e adultos — de 3 a 67 anos de idade e com os mais diversos tipos de deficiência. Durante o desfile, os modelos desfilaram na passarela levando ao público uma mensagem de empatia, valorização da diversidade e quebra de estigmas. “A inclusão é um valor essencial para uma sociedade verdadeiramente justa”, declarou a coronel Ana Paula Habka. “É uma honra participar de um evento que traduz, com sensibilidade e força, o protagonismo de pessoas com deficiência”. *Com informações da PMDF

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Primeira-dama prestigia moda sem preconceito no Mané Garrincha

Mayara Noronha se emocionou com os desfiles de 15 modelos especiais | Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília   “O essencial é invisível aos olhos, só se pode ver com o coração.” A frase do autor do clássico infantil O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry, capta no íntimo a proposta da ação social “Fashion Inclusivo”, há seis anos realizada como atração paralela na 10ª edição do Hair Brasília and Beauty – uma mostra de que a beleza nem sempre está no físico e visível, mas em pequenos gestos humanos que tocam o nosso âmago. Maior evento de beleza regional, o encontro estará em curso até esta terça-feira (16), no Estádio Nacional Mané Garrincha. Madrinha da iniciativa inclusiva, a primeira-dama do DF, Mayara Noronha, esteve no local na tarde desta segunda-feira (15) e se emocionou com os desfiles de 15 modelos especiais, mostrando que o que está fora de moda mesmo é o preconceito. “Por mais que seja um evento comercial, ele também tem esse lado social e a gente sabe que esse mundo da beleza eleva a autoestima. A nossa missão na terra é cumprir o papel de ajudar ao próximo, ajudar a quem precisa, ninguém veio para viver sozinho e a porta do meu gabinete estará sempre aberto para iniciativas como essas”, enfatizou Mayara Noronha. Milena, 10 anos, desfilou sua graça infantil e encantou a todos no Mané Garrincha | Fotos: Vinícius de Melo / Agência Brasília   Participaram também do encontro os secretários do Trabalho, João Pedro Ferraz, e do Desenvolvimento Econômico e Social, Ruy Coutinho. Para Érika Lobo, idealizadora e diretora do Hair Brasília and Beauty, o desfile com modelos de portadores especiais tem como objetivo integrar todos na sociedade, enchendo o coração dos organizadores, modelos e público de alegria e emoção. “A ideia é mostrar a inclusão na sociedade, que há lugar para todos”, defendeu a empreendedora. Presidente da Associação Fashion Inclusivo, Valquíria Coimbra fala com o orgulho do projeto que ajudou a criar. “Temos a preocupação de olhar o próximo, de trabalhar a inclusão como um gesto de grandeza e humanidade”, diz. “Lá atendemos todos os tipos de portadores de deficiência. É um projeto que agrega muito amor”, garante. Autoestima Criado há dez anos, a partir de um modesto desfile no Shopping de Sobradinho, o Fashion Inclusivo, como o próprio nome sugere, visa a inserção por meio da moda. A missão máxima da associação, que conta hoje com 70 membros, entre crianças e jovens, é o de resgatar a autoestima das pessoas que fazem parte do projeto, preparando-os contra o preconceito e integrando-os na sociedade. Mãe da pequena Milena, 10 anos, deficiente de um dos braços, Andressa Struck conta que iniciativas como essa têm ajudado a preparar a filha para a sociedade. Vencedora de dois prêmios importantes no segmento – o de Miss Brasília e, recentemente, em Curitiba, o de Miss Brasil –, a pequena modelo está se acostumando a desfilar nas passarelas da moda e da vida. Missão primordial da associação, que conta hoje com 70 membros, é o de resgatar a autoestima das pessoas, protegend0-as do contra o preconceito e integrando-os na sociedade | Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília   “Participar de eventos como estes é mais importante do que os títulos de beleza que conquistamos, ainda mais para uma menina como ela que está numa fase de transição, já entrando na pré-adolescência e tendo que aprender a lidar com sua deficiência em sociedade”, observou Andressa. “É uma ação inclusiva que mexe muito com a autoestima dela”, revelou. Após o desfile, a primeira-dama participou de concorrida sessão de fotos com modelos, fazendo questão de fazer registros com todos e demostrando afeto. Grande entusiasta de iniciativas sociais no DF, Mayara Noronha confessa que gostaria de ser mais abrangente em sua missão. “Infelizmente não consigo abraçar o mundo como gostaria. O importante é criar um corrente do bem, se cerca de pessoas que se posicione com seus projetos e as coisas vão fluir da melhor maneira, vamos atender o máximo de gente”, acrescentou.

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