Mais de 150 empresas do Distrito Federal já receberam selo Parceira da Juventude
Quando Jhalisson Bruno foi contratado pela empresa Ferragens Pinheiro – estabelecimento do segmento de fornecimento de produtos em aço para construção civil no DF -, aos 15 anos, como menor aprendiz, não fazia ideia do futuro profissional que lhe aguardava. Passados 13 anos desde a sua entrada, Bruno, agora um adulto de 28 anos de idade, usufrui das experiências adquiridas pela primeira oportunidade profissional que recebeu. “Sabemos que, para quem é jovem, as oportunidades podem ser mais difíceis de serem conquistadas. Por isso, lançamos essa iniciativa para não somente reconhecer o trabalho fantástico dessas empresas, mas também incentivar a outras a fazerem o mesmo e investir no talento dos jovens. O governo Ibaneis está com os olhos voltados para a população jovem e para as famílias do DF” Rodrigo Delmasso, secretário da Família e Juventude “Comecei como auxiliar administrativo e fui crescendo na empresa, passei pelo almoxarifado, e agora estou no departamento de vendas. Passar por esses setores me permitiu conhecer todo o processo operacional”, afirmou. Assim como ele iniciou sua carreira, centenas de jovens estão nesse momento dando os primeiros passos na vida profissional em empresas que investem na mão de obra inexperiente e na preparação adequada do jovem. Por isso, a Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (SEFJ-DF) entregou, no mês de agosto, à empresa Ferragens Pinheiro, o selo Parceira da Juventude, que reconhece o compromisso de promover iniciativas ou contratações efetivas de jovens de 15 a 29 anos no DF. “É importante que o jovem inicie cedo no mercado de trabalho pois, desta forma, quando chegar na maturidade, ele estará mais preparado para ingressar em outras empresas”, destaca o gerente comercial da empresa, Rayffer Roberto Brito. Iniciar a vida profissional mais jovem proporcionou ao Jhalisson Bruno, condições de estabelecer a sua vida em muitos sentidos. “Construí minha vida e a minha família nesses anos que estou aqui. Trabalhar em uma empresa que te dá todo o suporte desde o início foi fundamental”, avalia, enquanto recorda o valor do primeiro salário que ajudou a amenizar as contas em casa. “Pagava tudo para mim, desde cursos à roupa”, lembra. São histórias de superação como essa que a SEFJ-DF iniciou uma jornada de reconhecimento às empresas que dão oportunidades aos jovens. Já são 156 selos entregues pela pasta desde o ano passado. “Sabemos que, para quem é jovem, as oportunidades podem ser mais difíceis de serem conquistadas. Por isso, lançamos essa iniciativa para não somente reconhecer o trabalho fantástico dessas empresas, mas também incentivar a outras a fazerem o mesmo e investir no talento dos jovens. O governo Ibaneis está com os olhos voltados para a população jovem e para as famílias do DF”, declara Rodrigo Delmasso, secretário da SEFJ-DF. As empresas reconhecidas poderão utilizar o Selo em seus materiais de publicidade e também anexá-lo nas dependências do estabelecimento. Para solicitar o selo, basta enviar um e-mail para gab.sefj@buriti.df.gov.br com a seguinte documentação anexa: ✅ Formulário de solicitação disponível no site acesse.one/Ew3gc ✅ Cartão CNPJ ✅ CPF do responsável legal pela empresa ✅ Resumo das ações empreendidas pela empresa que favoreçam jovens entre 15 e 29 anos no DF, de acordo com as metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas *Com informações da SEFJ-DF
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Uma relação de amor e cumplicidade com a cidade
A família Brito comemora a chegada da terceira geração nascida em Brasília. O pequeno Luís Guilherme, de 7 meses, ganhou uma festa para ser apresentado aos muitos amigos que os Brito acumularam na cidade, ao longo de 67 anos, desde que seu bisavô, Getúlio Pinheiro de Brito, chegou à capital, a convite de Juscelino Kubitschek. A avó do menino, Janine Brito, da primeira geração de sua família a nascer na cidade, fala de sua história com Brasília, marcada por muitas fases e muitos questionamentos, que ao longo do tempo se transformaram em enorme cumplicidade. Janine tem duas filhas, Deborah e Natália, esta última mãe de Luís Guilherme. A empresa fundada pelo pai de Janine, a Ferragens Pinheiro, tem hoje 62 anos e é comandada por ela | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília [Olho texto=”“Acho que tenho uma missão, contribuir para que essa cidade seja ainda melhor. É uma obrigação nossa, faz parte da nossa missão” – Janine Brito, empresária” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Assim como muitos meninos e meninas que nasceram em Brasília ou vieram para cá pequenos nas décadas de 1960 e 1970, Janine, depois de passar férias no Rio de Janeiro, voltava para o Planalto Central sonhando com a vida à beira-mar, com a cidade moderna, cosmopolita. “Eu pensava: meu Deus, como eu queria morar no Rio, em São Paulo, cidades grandes, metrópoles. Eu dizia: nunca vou viver a vida toda em Brasília. Mas com o passar do tempo fui me apaixonando por esta cidade, pela proposta dela. Aos poucos fui percebendo que Brasília possuía uma qualidade de vida superior à das outras cidades”, disse. Janine conta que foi crescendo com Brasília, criando uma relação de cumplicidade com a cidade e, a partir daí, resolveu cuidar de sua parceira. “Aos poucos fui descobrindo a cidade. É a confeitaria com que você se identifica mais, a padaria predileta. Com isso vamos descobrindo o lugar que tem mais a ver com a gente. Assim, Brasília foi fazer parte da minha vida e da minha história.” “É importante mostrar as raízes de Brasília. Se São Paulo tem famílias quatrocentonas, aqui temos as famílias sessentonas, aquelas que chegaram aqui há 60 anos e permanecem de geração para geração”, avalia Janine. A brasiliense conta que suas filhas também adoram a cidade. “Elas gostam de viajar, mas amam voltar para cá”, disse. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A empresa fundada pelo pai de Janine, a Ferragens Pinheiro, tem hoje 62 anos e é comandada por ela. A empresária destaca a importância da mulher no processo de formação de Brasília. Além dela, as duas filhas trabalham na empresa da família, assim como outros parentes. “Acho que tenho uma missão, contribuir para que esta cidade seja ainda melhor. É uma obrigação nossa, faz parte da nossa missão”, conclui.
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