Festival Multicultural de Cinema chega à terceira edição em Sobradinho com recursos do FAC
A cidade de Sobradinho vai respirar cultura entre os dias 19 e 22 de março. É que a região administrativa será palco da terceira edição do Festival Multicultural de Cinema – Femucine. Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) no Teatro de Sobradinho, o evento inclui na programação gratuita mostra competitiva de curta-metragens, exibição de produções infantis e inclusivas e videoclipes, feira de artesanato, exposição de arte visual e atrações musicais. Além das mostras de filmes, o Femucine terá todos os dias atrações musicais encerrando a programação, feiras e exposições | Fotos: Gabriel Bags/Divulgação Este ano, o tema “Mitakuye Oyasin – Por todas as nossas relações”, que se inspira na sabedoria indígena Lakota, propõe uma reflexão sobre a conexão das relações interpessoais e com o meio ambiente. “Todos os filmes das mostras da competitiva, da infantil e da inclusiva foram escolhidos baseados neste tema. Então eles abordam as relações interpessoais, familiares, de amizade. No caso da infantil, focamos na relação com o meio ambiente, na conscientização e na preservação”, explica a diretora do Festival Multicultural de Cinema, Janaína Montalvão. A mostra principal é composta por 16 filmes selecionados entre os mais de 300 inscritos. Já a mostra infantil e a inclusiva contam com quatro produções. Para o público de pessoas com deficiência (PcDs), a experiência será diferenciada, com sessão à meia-luz, som adaptado e monitores. Além disso, a programação tem ainda a mostra com 10 videoclipes de artistas locais, como o rapper Japão, o grupo Viela 17 e a cantora de MPB Priscila Lima. “A formação de público é vital para o cinema. Não seria possível levar os alunos da rede pública sem o FAC”, afirma a diretora do Femucine, Janaína Montalvão Alunos da rede pública participarão das sessões infantis e inclusivas na quinta-feira (20) e na sexta-feira (21). Serão quatro escolas classe de Sobradinho e Sobradinho II, além de turmas do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). “A formação de público é vital para o cinema. Não seria possível levar os alunos da rede pública sem o FAC, porque não teríamos verba de transporte e nem de alimentação. Esse recurso é reconhecimento aos idealizadores, aos organizadores, aos artistas e uma forma de incentivar a cadeia produtiva do cinema, tanto para quem consome, quanto para quem produz, porque o cinema nacional independente ainda não tem público espontâneo no Brasil”, avalia Janaína. Paralelamente às mostras, o Femucine terá todos os dias atrações musicais encerrando a programação, além das feiras e exposições. A mostra de artes visuais presta uma homenagem ao artista de Sobradinho Tom Mello, que terá obras expostas no foyer do Teatro de Sobradinho. O festival também fará um tributo ao fundador do Boi de Seu Teodoro, o maranhense Teodoro Freire. No dia do encerramento do festival e do anúncio dos premiados, será exibido um documentário sobre a vida do mestre de autoria de William Alves, além da entrega de um troféu simbólico. No mesmo dia, o público terá a oportunidade de conferir a reprises dos filmes vencedores: melhor júri técnico, melhor júri popular e duas menções honrosas. Programação 3ª edição Femucine 19/3 (quarta-feira) → 19h: Cerimônia de abertura → 20h: Mostra Competitiva: Maputo; Fossilização; Sagrada Travesti do Evangelho; Tudo que Importa; e Deixa → 21h30: Show com Banda Micélia 20/3 (quinta-feira) → 9h30: Mostra Infantil → 20h: Mostra Competitiva: S2 AB; Águas; Firmina; Pé de Chinelo; Nem Tudo São Rosas; e KM 100 → 21h30: Show com Gabriel Werta 21/3 (sexta-feira) → 9h30: Mostra Infantil → 14h: Mostra Inclusiva → 20h: Mostra Competitiva: Os Donos do Segredo; Pupá; Pedagogias da Navalha; Sertão 2138; e Javyju — Bom dia → 21h30: Show com Jope Chaves 22/3 (sábado) → 14h: Mostra de videoclipes → 19h: Mostra Homenagem → 20h: Cerimônia de premiação → 21h30: Show com 3 de Kopas Banda.
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Festival em Sobradinho reunirá filmes e videoclipes
O festival chega como um espaço de narrativas de resistências, afetos e arte periférica, propondo ser vitrine de realizadores e artistas mulheres, negros e LGBTQIA+, fortalecendo o protagonismo desses grupos e promovendo o cinema independente| Foto: Divulgação Femucine Produtores de audiovisual do Distrito Federal e do entorno têm até o dia 10 de fevereiro para se inscrever na Mostra de Videoclipes do Festival Multicultural de Cinema de Sobradinho, que acontecerá de 8 a 11 de março, no Teatro de Sobradinho. Serão selecionados dez trabalhos que vão ser apresentados no dia 11 de março, sábado, último dia da mostra. A produtora do evento, Janaína Montalvão, ressaltou que o objetivo, além de dar visibilidade ao trabalho dos produtores locais, é promover uma discussão sobre o trabalho produzido na cidade. “Hoje, os videoclipes são importantes porque a vitrine do artista é a internet, local onde são apresentados”, explicou Janaína. Não haverá premiação para os participantes. Com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o Femucine tem a temática “Corpos e Territórios na Tela” O festival de cinema traz uma proposta multicultural que une o audiovisual a outras linguagens artísticas, e a mostra de videoclipes é mais um espaço aberto para demonstrar o trabalho de profissionais do DF e artistas que levam a música por meio do audiovisual. Embora para participar da exibição o artista deva ser do DF ou do entorno, o material produzido pode ser feito em qualquer lugar. Além da mostra de videoclipes, haverá a de filmes. Entre eles, será feita a seleção de 12 títulos para participar da apresentação competitiva, cujo prêmio para o primeiro colocado é de R$ 3 mil, na votação no júri técnico, e de R$ 1,5 mil na seleção do júri popular. O Femucine recebeu R$ 120 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A temática para essa edição é “Corpos e Territórios na Tela”, que faz a junção social e geográfica da pluralidade de narrativas de diferentes realidades. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com os organizadores, além de unir o cinema às mais variadas expressões artísticas, o festival chega como um espaço de narrativas de resistências, afetos e arte periférica, propondo ser vitrine de realizadores e artistas mulheres, negros e LGBTQIA+, fortalecendo o protagonismo desses grupos e promovendo o cinema independente.
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