‘O Agente Secreto’, longa que representará o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, abre o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) foi aberto na noite de sexta-feira (12) com a exibição de O Agente Secreto, longa que representará o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, na categoria de Melhor Filme Internacional. A edição de 2025 do FBCB já é considerada a maior da história do evento: serão nove dias de programação, até 21 de setembro, com um filme a mais tanto na Mostra Competitiva Nacional quanto na Mostra Brasília. Confira a programação. Escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, O Agente Secreto abriu o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, na sexta (12) | Fotos: Divulgação/Secec-DF “O Festival de Brasília tem uma influência muito grande no cinema brasileiro, desde o Cinema Novo. Isso não é para qualquer festival, é motivo de muito orgulho. Temos não só otimismo, mas a certeza de que será uma das melhores edições de todos os tempos”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. O secretário destacou ainda a requalificação do Cine Brasília, sede oficial do evento. “Temos um espaço restaurado, estruturado e com contrato de gestão duradouro, que garante políticas públicas de acesso ao cinema bem alicerçadas. Isso se reflete no Festival, hoje planejado com zelo e respeito ao cinema brasileiro”, completou. Abrantes já anunciou a próxima edição: de 11 a 19 de setembro de 2026. Escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, O Agente Secreto retrata a escalada da violência política, a corrupção policial e a manipulação da informação pela imprensa Além do Plano Piloto A descentralização é uma das marcas do Festival de 2025. Além do Cine Brasília, a programação alcança Planaltina, Gama e Ceilândia, que recebem sessões do Festivalzinho, da Mostra Brasília e da Competitiva Nacional. “Esses espaços também terão votação de júri popular, permitindo que o público participe ativamente da escolha da obra mais aclamada”, destacou Sara Rocha, diretora-geral do Cine Brasília e do FBCB. Programação extensa Ao todo, 80 filmes serão exibidos em seis mostras: Competitiva Nacional, Mostra Brasília, Caleidoscópio, Festival dos Festivais, Coletivas Identidades e História(s) do Cinema Brasileiro. O Festivalzinho e as sessões especiais completam a agenda. Seguindo a tradição, a edição também promove debates, seminários, homenagens, oficinas gratuitas e o Ambiente de Mercado, que conecta profissionais do setor. Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa: "O Festival de Brasília tem uma influência muito grande no cinema brasileiro, desde o Cinema Novo. Isso não é para qualquer festival, é motivo de muito orgulho" 'O Agente Secreto' Escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, O Agente Secreto retrata a escalada da violência política, a corrupção policial e a manipulação da informação pela imprensa, revelando as estratégias de repressão do Estado e seus efeitos sobre quem ousava pensar diferente no Brasil da década de 1970, em pleno regime militar. A trama acompanha Marcelo (Wagner Moura), professor universitário que precisa deixar São Paulo e fugir para Recife a fim de escapar de agentes governamentais. Na tentativa de se proteger, descobre estar sob vigilância dos próprios vizinhos. [LEIA_TAMBEM]Com fotografia de tons sombrios e atmosfera de suspense político, o longa conduz o público por uma narrativa de tensão e resistência, reafirmando a força autoral de Kleber Mendonça Filho no cenário internacional. Ao longo de 2 horas e 40 minutos, o filme reúne um elenco estrelado, que inclui ainda Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, João Vitor Silva e Luciano Chirolli. Premiado em festivais internacionais, O Agente Secreto conquistou quatro troféus no Festival de Cannes, entre eles o Prêmio da Crítica (Fipresci) e o Prix des Cinémas Art et Essai. Wagner Moura tornou-se o primeiro brasileiro a receber o prêmio de Melhor Ator (Le Prix d’Interprétation Masculine), enquanto Kleber Mendonça Filho foi reconhecido como Melhor Diretor. Roteirizado pelo próprio Mendonça Filho e produzido em parceria com Wagner Moura, Emilie Lesclaux e Brent Travers, o longa tem estreia marcada para 6 de novembro nos cinemas de todo o Brasil. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Festival de Brasília abre programação especial dos 60 anos com filme que pode representar o Brasil no Oscar
Noite de gala para celebrar os 60 anos da mais tradicional e longeva mostra de cinema do país. A 58ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) começou na noite desta sexta-feira (12), com exibição do longa O Agente Secreto, que pode representar o Brasil na disputa do Oscar. A edição deste ano é a maior da história. Serão nove dias de programação, com um longa a mais na Mostra Competitiva Nacional e outro na Mostra Brasília (confira a programação completa aqui). “Esses 60 anos são marcantes, o Festival de Brasília tem uma influência muito grande no cinema brasileiro, desde o Cinema Novo. Isso não é para qualquer festival, é motivo de muito orgulho, é uma edição especialíssima e que a gente tem não só o otimismo, mas uma certeza de que vai ser um grande festival, dos maiores do país e talvez uma das melhores edições do nosso Festival de Brasília”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “A gente tem um Cine Brasília restaurado, extremamente potente, bem estruturado, com um contrato de gestão duradouro que permite a gente ter aqui uma política pública de acesso ao cinema muito bem alicerçada. Ao mesmo tempo, a gente também conseguiu transferir isso para o festival. A gente tem um festival hoje em que não há mais aquelas incógnitas, a gente consegue programá-lo. Então, isso mostra o zelo que se tem e o respeito que se tem por esse ativo cultural tão poderoso que é o cinema brasileiro”, acrescentou o secretário, que já anunciou a data da próxima edição do FBCB: 11 a 19 de setembro de 2026. A 58ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) começou na noite desta sexta-feira (12), com exibição do longa O Agente Secreto | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Maior da história, a edição de 2025 também aposta na descentralização. Além de ocupar sua tradicional casa, o Cine Brasília, estão marcadas exibições para Planaltina, Gama e Ceilândia. “A gente está com a programação do Festivalzinho, da Mostra Brasil e da Mostra Competitiva Nacional descentralizada, entre os pontos Sesc [Gama e Ceilândia] e o Complexo Cultural de Planaltina. Os pontos também recebem votação de júri popular para todo mundo poder assistir o filme e se envolver nessa dinâmica de premiar a obra mais aclamada pelo público”, enfatizou Sara Rocha, diretora-geral do Cine Brasília e do FBCB. O público fez fila para acompanhar a sessão de abertura. Uma das espectadoras era a designer Maria Clara Freitas. “É um dos festivais mais antigos do país, tem uma importância muito grande, e eu acho que é muito bonito ver que o Brasil reconhece a importância do Festival de Brasília”, comemorou. A especialista de relações governamentais Débora Luna foi outra a acompanhar o primeiro filme. E já revelou estar ansiosa para os demais dias de programação do FBCB: “É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Mas é super legal, porque Brasília tem muito espaço para a arte, para o cinema. Então, tem muita coisa para ver, é difícil até se planejar, mas já quero ver algumas coisas nos próximos dias”. Já o arquiteto João Augusto celebrou o fato de o festival e o Cine Brasília receberem uma das estreias do filme, que tem se destacado no circuito internacional. “Tem um significado especial para mim, porque eu sou daqui. Mas também porque faz parte de uma longa tradição, boa parte da cultura nacional, dos principais filmes, foram lançados aqui, grandes artistas. Então, acho que é mais um componente histórico que contribui para o sucesso de hoje.” O arquiteto João Augusto celebrou o fato de o festival e o Cine Brasília receberem a estreia do filme, que tem se destacado no circuito internacional Ao longo da programação, que termina no domingo (21), serão oferecidos ainda debates e oficinas abertos ao público. No Cine Brasília, os espectadores também têm à disposição apresentações musicais, feirinha de artesanato e estandes com lanchonetes. O Agente Secreto O novo filme do cineasta Kleber Mendonça Filho vem encantando plateias ao redor do mundo. O longa faturou dois prêmios no Festival de Cannes, na França: Melhor Diretor e Melhor Ator para o protagonista, Wagner Moura. Agora, ele está entre os postulantes a defender o título do Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2026. O selecionado será anunciado na próxima segunda-feira (15). “O Festival de Brasília faz parte da minha formação como pessoa e como alguém que trabalha com o cinema. Eu comecei a vir aqui como jornalista e crítico, depois eu comecei a exibir meus curtas aqui. Mas eu não deixei de observar que O Agente Secreto vai estar abrindo a edição de 60 anos do festival e, para mim, é uma honra, é incrível estar aqui e a experiência coletiva de ver um filme no Cine Brasília é uma das melhores que existem no mundo. Exibir aqui é sensacional, é um dos meus cinemas preferidos no mundo”, exaltou o diretor, que já venceu um Candango, de Melhor Curta, em 2009, por Recife Frio. “O cinema brasileiro hoje está em um período muito fértil, todo o mundo está vendo e isso é muito prazeroso, esse reconhecimento é muito bom, mas o principal para mim é o próprio povo brasileiro começar a amar o cinema brasileiro. Tudo isso que vem acontecendo nos últimos anos é algo que tem transformado a autoestima do povo brasileiro em relação à sua produção cinematográfica. E esse florescimento tão bonito é fruto de décadas, de muita gente, de muitos profissionais que vêm aí lutando para pavimentar esse caminho. Então, nós temos que celebrar pensando nessa grande linhagem de profissionais do audiovisual que vêm construindo esse caminho para a gente estar aqui hoje celebrando 60 anos deste festival. São ativos culturais, equipamentos culturais potentes, que a gente tem que lutar para que continuem existindo fortes”, emendou a atriz Maria Fernanda Cândido. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, estão em andamento os trâmites para a construção de um anexo do Cine Brasília Haverá uma nova exibição do longa no Cine Brasília neste sábado (13), às 10h, seguida de um debate com o diretor e o elenco. Os ingressos, porém, já estão esgotados. Festival Criado em 1965, como Semana do Cinema Brasileiro, o FBCB chega aos 60 anos como a mais longeva mostra do país. O fato de esta ser a 58ª edição ao longo de seis décadas se dá em razão de um hiato de dois anos em meio à ditadura militar — na pandemia, o festival foi feito de forma remota. Neste ano, a mostra homenageia a atriz Fernanda Montenegro, que completa 80 anos de carreira. Mas não faltarão honrarias ao legado do cineasta Vladimir Carvalho. Morto em novembro do ano passado, o ex-professor da Universidade de Brasília (UnB) foi figura marcante na história do FBCB e, hoje, dá nome à sala de exibições do Cine Brasília. “As homenagens são muito importantes. A Fernanda Montenegro, por exemplo, tem essa característica primeiro de ser uma unanimidade nacional, mas ela foi ganhadora do prêmio de Melhor Atriz da primeira edição, em 1965. E está aí viva, plenamente produzindo, tem filmes e peças novas. Então, é uma pessoa que não só tem uma história consolidada, como está aí viva no seu auge de produtividade, mesmo na idade dela. Essas homenagens todas ajudam a fortalecer o festival, que é um festival com história e com tradição”, apontou o diretor artístico do FBCB, Eduardo Valente. A atriz Maria Fernanda Cândido: “O cinema brasileiro hoje está em um período muito fértil, todo o mundo está vendo e isso é muito prazeroso" Cine Brasília Casa do FBCB, o Cine Brasília foi o primeiro equipamento público cultural da cidade, aberto em 22 de abril de 1960, um dia depois da inauguração de Brasília. Hoje, é o único cinema de rua do Distrito Federal, além de ser a maior sala de cinema do Brasil em atividade, com capacidade para atender 620 pessoas. Nos últimos anos, ele recebeu reformas que melhoraram o espaço e trouxeram mais tecnologia, acessibilidade e conforto, e ampliou o acesso ao público, com programação ampla, regular e acessível definida por uma gestão compartilhada entre o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), e uma organização da sociedade civil (OSC). Agora, se prepara para ganhar um anexo, que constava no projeto original do arquiteto Oscar Niemeyer. Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, estão em andamento os trâmites para a construção do prédio, que poderá, inclusive, abrigar o acervo do cineasta Vladimir Carvalho. “É um trabalho que está sendo feito, a gente já detectou que o Cine Brasília merece um anexo e na sua originalidade se previa um anexo aqui. O lote já está separado, nós estabelecemos um acordo de cooperação técnica com o IAB [Instituto Arquitetos do Brasil], uma instituição muito respeitada e em breve essa instituição lançará o edital para selecionar o projeto arquitetônico do anexo do Cine Brasília. Isso é algo para já, a gente já vai deixar em breve esse legado também”, contou Abrantes.
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Festival de Brasília tem filmes, shows e DJs em Planaltina, Gama e Taguatinga
A 57ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) estende suas atividades a outras três regiões administrativas do Distrito Federal: Gama, Taguatinga e Planaltina. De 30 de novembro a 6 de dezembro, a programação gratuita inclui exibições de filmes e apresentações com DJs e bandas. A DJ Silvana é uma das atrações da programação do Festival no Gama, no dia 6 de dezembro | Foto: Divulgação Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, promover o FBCB de forma descentralizada é mais uma oportunidade para democratizar o acesso à cultura do audiovisual. “Esta é uma iniciativa importantíssima do Festival, e mostra que não estamos só pensando em premiações, mas em promover a cultura das grandes obras de cinema, para fazer chegar essa arte tão rica àqueles que não teriam a possibilidade de prestigiar um evento como esse. Isso é descentralizar, verdadeiramente, a nossa cultura; é fazer chegar na ponta o que temos de melhor do segmento do audiovisual”, afirma Claudio Abrantes. Para as duas mostras competitivas, o público das três cidades também poderá participar do Voto Popular de Melhor Filme. O voto é aberto 30 minutos após o início das sessões e fecha 1h após o término, sendo computado por meio de código individual e intransferível, disponibilizado no ingresso gratuito que dá acesso à sessão. Antes e depois das exibições noturnas, DJs e grupos musicais embalam o público que for curtir as áreas de convivência e praça de alimentação do evento. A agenda de descentralização ocorre em parceria com a Cia. Lábios da Lua (Gama), o Complexo Cultural de Planaltina e o Centro Universitário Estácio (Taguatinga), além das administrações regionais A 57ª edição do FBCB conta com o apoio da Câmara Legislativa do DF, Cinemateca Brasileira, Cine Brasília, Canal Brasil, Canal Like, Telecine, Globo e Metrópoles. O festival é realizado pelo Instituto Alvorada Brasil e pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, em gestão compartilhada que se estende às três próximas edições do festival, culminando em 2026, na 59ª edição. O patrocínio é do Sebrae. Para mais informações, acesse festcinebrasilia.com.br. A dupla Margaridas vai unir diferentes gêneros musicais, como hip-hop e MPB, no dia 4 de dezembro, em Taguatinga ⇒ Programação no Gama Local – Cia. Lábios da Lua (Quadra 4, Lote 16, Loja C e D – Setor Sul) Sábado (30) · 19h – DJ Bruna Val · 20h – Filme de Abertura: Criaturas da Mente (RN/PE/RJ, 124 min) · 21h30 – Coco de Quebrada · 22h30 – Encerramento Domingo (1/12) · 19h – DJ Brotha · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Maremoto (RN, 23 min), Chibo (RS, 18 min), Suçuarana (MG, 84 min) · 22h30 – DJ J4k3 · 23h30 – Encerramento Segunda-feira (2/12) · 10h – Festivalzinho · 19h – DJ Boquinha MC Dub · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Inflamável (DF, 20 min), Javyju – Bom Dia (SP, 25 min), Pacto Da Viola (DF, 99 min) · 22h30 – Dj Fraktal · 23h30 – Encerramento Terça-feira (3/12) · 10h – Festivalzinho · 18h – Mostra Brasília: Caravana Da Coragem (11min), A Sua Imagem Na Minha Caixa De Correio (17min), Nada (132 min) · 19h – DJ Rubens MC no Beat · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30min), Mar De Dentro (PE, 9 min), Confluências (DF, 26 min), Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá (MG, 132 min) · 22h30 – Dj Valbert Neném · 23h30 – Encerramento Quarta-feira (4/12) · 10h – Festivalzinho · 18h – Mostra Brasília: Cerimonial (30 min), Manequim (9 min 54 seg), ONA (15 min), Manual Do Herói (143 min) · 19h – DJ New Way · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30 min), E Assim Aprendi A Voar (RO, 15 min), Mãe Do Ouro (MG, 18 min), Enquanto O Céu Não Me Espera (AM, 80 min) · 22h30 – DJ Doda · 23h30 – Encerramento Quinta-feira (5/12) · 10h – Festivalzinho · 18h – Mostra Brasília: Cerimonial (30 min), Xarpi (25 min), Via Sacra (20 min), A Câmara (129 min) · 19h – DJ Altervir · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30 min), Descamar (DF, 13 min), Kabuki (SC/SP, 15 min), Salomé (PE, 117 min) · 22h30 – DJ Willian Vinil · 23h30 – Encerramento Sexta-feira (6/12) · 10h – Festivalzinho · 18h – Mostra Brasília: Cerimonial (30 min) + Kwat e Jaí – Os bebês heróis do Xingu (20 min), Cemitério Verde (24 min), Tesouro Natterer (84 min) · 19h – DJ Silvana · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30 min), Dois Nilos (RJ, 20 min), E seu Corpo é Belo (RJ, 22 min), A Fúria (SP, 102 min) · 22h30 – Banda Lúpulo e Cereais Não Maltados · 23h30 – Encerramento ⇒ Programação em Planaltina Local – Complexo Cultural de Planaltina (Avenida Uberdan Cardoso, St. Administrativo, Lote 02) Sábado (30) · 17h – DJ Mica · 20h – Filme de Abertura: Criaturas da Mente (124 min) · 21h30 – Real Samba · 22h30 – Encerramento O DJ Rubens MC no Beat vai se apresentar no dia 3 de dezembro, no Gama Domingo (1º/12) · 17h – DJ Maoli · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Maremoto (RN, 23 min), Chibo (RS, 18 min), Suçuarana (MG, 84 min) · 21h30 – DJ Ana Ximenes · 22h30 – Encerramento Segunda-feira (2/12) · 10h – Festivalzinho · 17h – DJ Jannu · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Inflamável (DF, 20 min), Javyju – Bom dia (SP, 25 min), Pacto da Viola (DF, 99 min) · 21h30 – DJ Rud · 22h30 – Encerramento Terça-feira (3/12) · 10h – Festivalzinho · 17h – DJ Alan Def · 18h – Mostra Brasília: Cerimonial (30 min) + Caravana Da Coragem (11 min) + A Sua Imagem Na Minha Caixa De Correio (17 min) + Nada (132 min) · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Mar De Dentro (PE, 9 min), Confluências (DF, 26 min), Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá (MG, 132 min) · 22h30 – DJ Fagner Souza · 23h30 – Encerramento Quarta-feira (4/12) · 10h – Festivalzinho · 17h – DJ Nilma Naiz · 18h – Mostra Brasília: Cerimonial (30 min), Manequim (9 min 54 seg), ONA (15 min), Manual do Herói (143 min) · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30 min), E Assim Aprendi A Voar (RO, 15 min), Mãe Do Ouro (MG, 18 min), Enquanto O Céu Não Me Espera (AM, 80 min) · 22h30 – DJ Disson · 23h30 – Encerramento Quinta-feira (5/12) · 10h – Festivalzinho · 18h – Mostra Brasília: Cerimonial (30 min), Xarpi (25 min), Via Sacra (20 min), A Câmara (129min) · 19h – DJ Odara Kadiegi · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30 min), Descamar (DF, 13 min), Kabuki (SC/SP, 15 min), Salomé (PE, 117 min) · 22h30 – DJ Sapo · 23h30 – Encerramento Sexta-feira (6/12) · 10h – Festivalzinho · 18h – Mostra Brasília: Cerimonial (30 min), Kwat e Jaí – Os bebês heróis do Xingu (20 min), Cemitério Verde (24 min), Tesouro Natterer (84 min) · 19h – DJ New Nay · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30 min), Dois Nilos (RJ, 20 min), E seu Corpo é Belo (RJ, 22 min), A Fúria (SP, 102 min) · 22h30 – Grupo Omo Ayó · 23h30 – Encerramento ⇒ Programação de Taguatinga Local – Centro Universitário Estácio (CSG 09, Lotes 11/12/15/16, Taguatinga Sul) Sábado (30) · 19h – Som ambiente · 20h – Filme De Abertura: Criaturas Da Mente (RN/PE/RJ, 124 min) · 22h – Coletivo Isso Aqui é DF (DJ Savana, DJ Janna, ITNDBRSL) · 0h – Encerramento Domingo (1/12) · 18h – Samba Na Comunidade + Sarau-Vá · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Maremoto (RN, 23 min), Chibo (RS, 18 min), Suçuarana (MG, 84 min) · 22h05 – Som Ambiente · 23h – Encerramento Segunda-Feira (2/12) · 10h – Festivalzinho · 19h – DJ Janna · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Inflamável (DF, 20 min), Javyju – Bom Dia (SP, 25 min), Pacto Da Viola (DF, 99 min) · 22h40 – DJ Ketlen · 23h40 – Encerramento Terça-Feira (3/12) · 10h – Festivalzinho · 18h – Mostra Brasília: Caravana Da Coragem (11 min), A Sua Imagem Na Minha Caixa De Correio (17 min), Nada (132 min) · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30 min), Mar De Dentro (PE, 9 min), Confluências (DF, 26 min), Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá (MG, 132 min) · 23h30 – Disco N’ Funk (Dj Jean C + Lethal Breakz) · 0h30 – Encerramento Quarta-Feira (4/12) · 10h – Festivalzinho · 18h – Mostra Brasília: Cerimonial (30 min), Manequim (9 min 54 seg), ONA (15 min), Manual Do Herói (143 min) · 19h – DJ J4k3 · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30 min), E Assim Aprendi A Voar (RO, 15 min), Mãe Do Ouro (MG, 18 min), Enquanto O Céu Não Me Espera (AM, 80 min) · 22h30 – Margaridas · 23h30 – Encerramento Quinta-Feira (5/12) · 10h – Festivalzinho · 18h – Mostra Brasília: Cerimonial (30 min), Xarpi (25 min), Via Sacra (20 min), A Câmara (129 min) · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30 min), Descamar (DF, 13 min), Kabuki (SC/SP, 15 min), Salomé (PE, 117 min) · 22h30 – Boom Clap (DiAfreeka + Negra Eve) · 0h30 – Encerramento Sexta-Feira (6/12) · 10h – Festivalzinho · 18h – Mostra Brasília: Cerimonial (30 min), Kwat e Jaí – Os bebês heróis do Xingu (20 min), Cemitério Verde (24 min), Tesouro Natterer (84 min) · 19h – Som Ambiente · 20h – Mostra Competitiva Nacional: Cerimonial (DF, 30 min), Dois Nilos (RJ, 20 min), E seu Corpo é Belo (RJ, 22 min), A Fúria (SP, 102 min) · 23h – Pratanes · 23h40 – Dj Wellz + Jay Lee · 0h40 – Encerramento *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Inscrições prorrogadas para oficinas e cursos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Quem ainda não se inscreveu no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) tem até sexta-feira (15) para participar das capacitações oferecidas pelo mais longevo festival de audiovisual do país. Devido a problemas técnicos na computação dos formulários, a organização do evento também solicita que quem já se inscreveu no evento reenvie o formulário preenchido. As inscrições estão abertas para cineastas de todo o Brasil. O evento, que ocorrerá de 30 de novembro a 7 de dezembro, celebra 59 anos este ano e oferece seis oficinas voltadas para diferentes idades e níveis de experiência no mercado, abordando temas que lançam um olhar para a revolução digital e tendências do audiovisual brasileiro. As atividades são gratuitas e presenciais, com exceção da oficina Criação de Obras Audiovisuais para o Público Infantojuvenil, realizada em ambiente virtual. O evento, que ocorre de 30 de novembro a 7 de dezembro, celebra 59 anos este ano e oferece seis oficinas voltadas para diferentes idades e níveis de experiência no mercado | Foto: Divulgação/FBCB As oficinas, rodas de negócio, mentorias e pitchings, além de oferecer um rico ambiente de networking, também são uma oportunidade de crescimento profissional para os amantes do audiovisual. As inscrições estão abertas pelo link Inscrições Oficinas. É necessário criar o cadastro para a inscrição. Os selecionados serão contatados por e-mail até o dia 20 de novembro. Confira as atividades abaixo Oficinas – 30 de novembro e 1º de dezembro Meu Pequeno Ator: Método de atuação audiovisual para pais e filhos com Larissa Mauro e Fernanda Rocha – 2 a 5 de dezembro Criação de obras audiovisuais para o público infanto juvenil com Janaina Tokitaka (online) – 3 e 4 de dezembro Audiovisual com inteligência artificial com Mike Araujo e Victor Lima – 4 a 6 de dezembro Produção virtual com Diogo Costa Pinto – 5 a 7 de dezembro Assistente de direção: porque alguém tem que manter a ordem no caos criativo do set com Bartô – 5 a 7 de dezembro Desenvolvimento visual e criação de portfólio para os mercados de animação e jogos digitais com Monique Alencar * Ocorrem no Cine Brasília, Iesb (Asa Sul), Jovem de Expressão (Ceilândia) e online. Rodas de negócio – 2 a 4 de dezembro, com 18 players Dezenove representantes de canais, produtoras e distribuidoras importantes do mercado nacional participam de reuniões de negócio com realizadores e produtores do Distrito Federal e todo Centro-Oeste. Entre eles estão canais como Warner Bros Discovery, Globo (Globonews, Globoplay), Canal Brasil, Canal Curta!, distribuidoras como a Embaúba Filmes, Downtown Filmes, O2 Filmes e Descoloniza Filmes, e produtoras como a Vitrine Filmes, Gullane e Boutique Filmes. O festival exibe mais de 79 filmes brasileiros, em mostras competitivas e paralelas que ocorrem no Cine Brasília e em sessões descentralizadas em Planaltina, Ceilândia e Gama | Foto: Divulgação/FBCB Clínica de projetos + pitchings abertos – 2 a 4 de dezembro A Clínica de Projetos terá mentoria do premiado diretor Victor Lopes, que seleciona, entre os inscritos, 8 longas-metragens do Distrito Federal participantes, que apresentam seus pitchings e concorrem a premiações como de melhor projeto de ficção, oferecido pelo Projeto Paradiso, e melhor documentário, concedido pela Rio2C, o maior encontro de criatividade da América Latina. Nas mentorias para pitchings, oito produções do DF em desenvolvimento ou finalização serão orientadas pelo diretor de cinema e TV, Victor Lopes (Fausto Fawcett na Cabeça), vencedor de mais de 40 prêmios nacionais e internacionais. O objetivo é construir um pitching de vendas a ser apresentado para players convidados ao festival, ampliando oportunidades de negócios para o audiovisual candango, com direito a prêmios de parceiros. O Festival Entre 30 de novembro e 7 de dezembro de 2024, o festival exibe mais de 79 filmes brasileiros, em mostras competitivas e paralelas que ocorrem no Cine Brasília e em sessões descentralizadas em Planaltina, Ceilândia e Gama. Os ingressos para as sessões da Mostra Competitiva Nacional no Cine Brasília custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), e estarão à venda sempre a partir de duas horas antes do início da sessão, exclusivamente na bilheteria do cinema. Todas as demais mostras e atividades do festival são gratuitas. Apenas para a Mostra Brasília há distribuição gratuita de ingressos, também a partir de 2 horas antes da sessão. O ingresso é o único meio que habilita a votação do júri popular.
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Lançado edital para realização do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec) lançou, nesta terça-feira (21), o Edital de Chamamento Público para a seleção de organização da sociedade civil (OSC) que, em parceria com a pasta, será responsável por realizar as 57ª, 58ª e 59ª edições do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), referentes aos anos de 2024, 2025 e 2026. A previsão de realização do festival será entre os meses de setembro a novembro, sendo cada edição com duração de oito dias corridos, em formato híbrido, com exibições de filmes presenciais, e as demais ações em ambientes também presenciais, virtuais ou via canal de TV | Foto: Arquivo/Secec A inscrição das OSCs que tenham interesse em participar será feita de forma virtual. As entidades terão desta terça até as 23h59 de 20 de junho para apresentarem suas propostas, conforme indicações do edital. “Essa colaboração permite um planejamento de execução bem-estruturado, garantindo que o evento seja realizado com critérios bem-estabelecidos e uma dinâmica consistente, à altura do que uma promoção desse porte merece” Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Parceria estendida De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a parceria estendida por três anos com a OSC que vai realizar o festival com a secretaria representa um grande ganho para a cultura, em especial para o setor de audiovisual do país. “A novidade deste edital é a parceria dessa operacionalização por três edições seguidas, O Que entendemos que é fundamental para manter a continuidade e a qualidade do festival. Essa colaboração permite um planejamento de execução bem-estruturado, garantindo que o evento seja realizado com critérios bem-estabelecidos e uma dinâmica consistente, à altura do que uma promoção desse porte merece”, ressaltou. Para o secretário, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é um dos grandes legados da cultura do DF: “O nosso festival é reconhecido não só nacionalmente, mas também no cenário internacional. E ter uma gestão eficiente, com planejamento e transparência, é o que fará o sucesso do nosso evento e a entrega que a sociedade e toda a comunidade cinematográfica e setor do audiovisual esperam e merecem”. Investimento O investimento para a realização do FBCB contará com um recurso total de R$ 9 milhões, com a previsão orçamentária de R$ 3 milhões para cada um dos exercícios: 2024, 2025 e 2026. Os recursos da parceria serão repassados em nove parcelas conforme cronograma do plano de trabalho aprovado, após a assinatura do Termo de Colaboração. De acordo com o cronograma previsto no edital, a finalização do processo de contratação da OSC está prevista para 8 de agosto, com a assinatura do Termo de Colaboração. A previsão de realização do festival será entre os meses de setembro e novembro, sendo cada edição com duração de oito dias corridos, em formato híbrido, com exibições de filmes presenciais, e as demais ações em ambientes também presenciais, virtuais ou via canal de TV. Serviço – Edital de chamamento público para realização das 57ª, 58ª e 59 edições do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – Chamamento público para celebração de Termo de Colaboração com a OSC – Formulário de inscrições – Período: até as 23h59 de 20 de junho – Para mais informações, acesse www.cultura.df.gov.br/editais-abertos/. *Com informações da Secec
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Últimos dias para se inscrever no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), o mais longevo festival de audiovisual do país, está com inscrições abertas somente até o próximo domingo (12). O evento, que está na 56ª edição, reunirá em sua grade os dez melhores longas-metragens e outros 20 curtas-metragens inscritos. As exibições serão realizadas entre os dias 9 e 16 de dezembro, no Cine Brasília. O FBCB conta com o fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). Foram investidos R$ 2,75 milhões na realização do festival, superando o investimento da última edição, que foi de R$ 2 milhões. No ano passado, o evento movimentou a economia cinematográfica brasiliense, gerando mais de 160 empregos diretos e indiretos. “O festival é motivo de grande orgulho, sempre destacamos sua importância para todas as artes, a cultura e, sobretudo, a economia da nossa cidade”, enfatiza o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Na 56ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foram investidos R$ 2,75 milhões | Foto: Hugo Lira/Secec Das 30 obras selecionadas, seis longas e 12 curtas serão direcionados para a Mostra Competitiva Nacional; outros quatro longas e oito curtas irão para a Mostra de Brasília, que contempla produções locais. Serão privilegiadas obras inéditas finalizadas entre 2022 e 2023, portanto filmes já inscritos em edições anteriores não poderão participar. Para concorrer, é preciso registrar a candidatura no site oficial do FBCB. O endereço eletrônico também traz informações sobre o regulamento de seleção de filmes, o edital das premiações e o formulário de inscrição. A divulgação da seleção ocorrerá até o início de dezembro. Prêmios em dinheiro [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além da oportunidade de ter sua produção exibida no cinema mais tradicional da capital federal, os produtores selecionados ainda disputam premiações em dinheiro. Na Mostra Competitiva Nacional, os prêmios são de R$ 30 mil para longas-metragens e R$ 10 mil para curtas. Já na Mostra Brasília, a concorrência é de R$ 240 mil em prêmios concedidos pelo 25º Troféu Câmara Legislativa. A avaliação das obras ficará a cargo de um júri composto por três comissões com profissionais renomados do audiovisual brasileiro, cujas identidades serão reveladas após os resultados. A direção artística do festival é de Anna Karina de Carvalho.
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Festival promove debates e oficinas no Cine Brasília
Detergente, bolhas de sabão, a tensão de trabalhar diante de uma pandemia e a paixão pela poesia levaram o diretor pernambucano Taciano Valério a criar o roteiro do filme Espumas ao Vento. A revelação foi feita pelo cineasta de Caruaru no segundo dia de debates com os realizadores dos filmes da Mostra Competitiva do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), que ocorreu nessa quarta-feira (16). Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), com a organização da sociedade civil Amigos do Futuro, o evento vem promovendo uma série de atividades ao longo do dia, como as fundamentais discussões sobre os filmes exibidos na noite anterior. [Olho texto=”“Participar é melhor do que não participar e a participação pode ser essa, sentado na plateia. Não é só ser selecionado, mas ir aos eventos, prestigiar o que tem na sua cidade”” assinatura=”Eduardo Valente, cineasta, crítico e programador de cinema” esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu trabalhei um tempo como vendedor de detergentes e esse imaginário se misturou com a realidade artística”, contou Taciano. O belo trabalho de construção dos personagens do longa, conduzido por um elenco poderoso e coeso liderado pela atriz Rita Carelli e os veteranos Everaldo Pontes e Mestre Sebá, também foi lembrado durante o encontro, assim como a questão do pertencimento de uma produção que tem orgulho de ter sido desenvolvida no interior de Pernambuco. “Espumas ao Vento é um filme do interior e feito no interior”, destacou o diretor. Historiador e cineclubista do Rio de Janeiro, o diretor Uilton Oliveira falou da experiência de realizar Nossos passos seguirão os seus… (RJ), um filme histórico sem muito apoio das instituições que cuidam da memória cinematográfica do país. Ele também destacou a figura do operário Domingos Passos, tema do curta exibido na noite anterior. Encontros ocorreram na tarde de quarta-feira (16), no Cine Brasília | Foto: Barbara Bergamaschi Já a diretora Marisa Arraes, que divide a direção de Anticena (DF) com Tom Motta, explicou o processo metalinguístico da trama construída a partir de uma história que destaca questões como a luta de classes entre um patrão insensível e seu cozinheiro recém-demitido. “Fomos atrás de um filme que tentasse mostrar como a realidade natural das pessoas interfere na forma como elas fazem o roteiro. Mesmo o título do filme nasceu a partir dessa construção”, detalhou. Trocas e aprendizado Importantes encontros também ocorreram na tarde de quarta-feira. Um deles foi o debate O protagonismo do olhar feminino no cinema nacional reuniu Ana Johann, da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (Abra); Maíra Carvalho, representante da Brada (coletivo de diretoras de arte do Brasil); Ana Caroline Brito, da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan); Joanna Ramos, representante do Movielas; Isabel Lorenz, representante da Figurinistas Associados de São Paulo (FigA); e Julia Zakia, da DAFB (coletivo de mulheres e pessoas transgênero do Departamento de Fotografia do Cinema Brasileiro); com a mediação da produtora Daniela Marinho, representando a Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV) e a Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro (API). [Olho texto=”“Muitas vezes uma pessoa sabe muito bem explicar seu projeto ao vivo, mas não consegue traduzir e colocar desse mesmo modo no papel. Pensar formas de inscrição que não são só textuais é uma iniciativa democrática e que permite um acesso mais amplo de toda a população às políticas públicas”” assinatura=”Lais Valente, assessora jurídico-legislativa da Secec” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A proposta do encontro, transmitido virtualmente e com participação do público, foi discutir o protagonismo da mulher em todas as áreas de criação e produção de obras audiovisuais e, sobretudo, os desafios que ainda existem na ocupação desses espaços por mulheres. “Acho que a gente pode ir dando um passo de cada vez para chegar no lugar que a gente deseja. E o jeito da gente sobreviver a isso tudo foi se juntando. Quando são diretoras ou produtoras mulheres, em geral, as equipes possuem mais mulheres, esse número aumenta um terço, mostrando que as mulheres se acolhem. Mas não basta ser mulher, tem que ser mulher consciente, engajada e que se coloque no propósito de agir, de fato”, declarou Maíra Carvalho. Em paralelo, o festival recebeu também a palestra Festivais de Cinema: Modos de usar, de Eduardo Valente, cineasta, crítico e programador de cinema, trabalhando desde 2016 como delegado do Festival de Berlim no Brasil. O conteúdo apresentado condensou as informações de um curso oferecido por Valente na Universidade Federal Fluminense (UFF), pretendendo analisar para que serve um festival de cinema e para quem eles são feitos. Trazendo um pouco da sua extensa experiência nesses eventos, Eduardo também falou sobre como se destacar nesses eventos e pensar estratégias do que fazer com o filme em um universo de tantas produções. “A gente tem que ir se informando e tentar participar. E entrar na cara dura, porque sem cara dura no cinema a gente nem acorda, quanto mais fazer um filme, quanto mais distribuir internacionalmente”, brincou. “Participar é melhor do que não participar e a participação pode ser essa, sentado na plateia. Não é só ser selecionado, mas ir aos eventos, prestigiar o que tem na sua cidade.” [Olho texto=”“Trazer esse intercâmbio proporciona um mercado criativo, não só uma mostra competitiva. Então, eu vejo, cada vez mais, a importância desse outro lado do FBCB como um alicerce, uma fundação para que esse cinema continue evoluindo”” assinatura=”Andrey Hermuche, diretor de arte e cenógrafo ” esquerda_direita_centro=”direita”] A programação de atividades formativas seguiu ao longo da tarde com a realização do segundo painel da 1ª Conferência do Cinema Nacional, com a mesa Desvendando a Lei Paulo Gustavo. O público pôde esclarecer dúvidas com Lais Valente, assessora jurídico-legislativa da Secec, e Marcos Souza, assessor no Senado e participante ativo na criação e redação da Lei Complementar nº 195/2022. Marcos destacou que durante a tramitação da lei muitas contribuições da sociedade civil e dos agentes culturais foram incorporadas em oitivas, como, por exemplo, formas alternativas de inscrição, inaugurando o que ele chamou de uma “nova era na política pública de cultura”. A assessora da secretaria, por sua vez, comentou que a iniciativa foi importantíssima, pois existe uma tradição da oralidade muito forte na cultura brasileira, que não se reflete nas políticas culturais. “Muitas vezes uma pessoa sabe muito bem explicar seu projeto ao vivo, mas não consegue traduzir e colocar desse mesmo modo no papel. Pensar formas de inscrição que não são só textuais é uma iniciativa democrática e que permite um acesso mais amplo de toda a população às políticas públicas”, acrescentou Lais Valente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ela destacou ainda que muitas das premissas previstas na Lei Paulo Gustavo já estão aplicadas nos editais do FAC-DF, promovido pela Secec, como, por exemplo, a implementação de cotas e pontuações diferenciadas para mulheres, pessoas pretas e pessoas LGBTQIA+, além dos projetos que tenham recursos de acessibilidade. Sobre este tema, Lais ainda aproveitou para convidar a população a participar do Conselho de Cultura do DF e de evento que será promovido no dia 28 de novembro, para formação de agentes culturais em acessibilidade. Enquanto isso, na área de convivência do Cine Brasília, o diretor de arte e cenógrafo que assina a cenografia do festival, Andrey Hermuche, concedeu a masterclass Métodos e Planejamento na Direção de Arte. O bate-papo propôs uma reflexão sobre a necessidade de um aprofundamento constante de criação e proposição do departamento de arte para a criação de novos contextos visuais. “A gente trabalha para o mundo, um mundo em transformação, e tudo se trata de uma percepção desse mundo. Como uma tecnologia hoje, até um celular, permite a uma pessoa criativa entregar produtos incríveis? Quem trabalha com a experiência do cliente tem que estar sintonizado nisso, acompanhando e estar introjetando novas linguagens, para criar em cima disso também”, defendeu. Hermuche também elogiou a diversidade das atividades do FBCB. “Eu sempre vejo como uma grande oportunidade o festival propor esses encontros de backstage com os técnicos e profissionais da área para atualizar a vivência de trabalho dentro dos processos criativos, do desenvolvimento de tecnologia, do aprendizado em diferentes praças. Trazer esse intercâmbio proporciona um mercado criativo, não só uma mostra competitiva. Então, eu vejo, cada vez mais, a importância desse outro lado do FBCB como um alicerce, uma fundação para que esse cinema continue evoluindo”, destacou. Serviço 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro ? Até 20 de novembro ? Local: Cine Brasília, com exibições também no Complexo Cultural de Planaltina e Complexo Cultural de Samambaia ? Confira aqui a programação completa ? Ingressos nas bilheterias *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Festival de Brasília do Cinema Brasileiro tem investimento de R$ 2 milhões
Foram dois anos de reinvenção, aprendizado e muito trabalho para que a maior festa do cinema do país, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), acontecesse, de forma virtual, durante a pandemia da covid-19. Em 2022, o evento volta fortalecido com formato híbrido e a presença garantida do público, sempre um elemento chave e marcante da trajetória da mostra que celebra, este ano, 55 edições. Esse foi só um dos desafios enfrentados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) nesta gestão para manter viva a chama de um dos mais emblemáticos símbolos da cultura local. Neste momento, segue aberta a inscrição para seleção de termo de colaboração com organização da sociedade civil (OSC) para gestão do evento marcado para o período de 14 a 20 de novembro, com duração de sete dias corridos. O investimento é de R$ 2 milhões. “Essas duas edições virtuais foram bastante pedagógicas para a secretaria e para o público, porque é um formato que veio para ficar. Voltamos a fazer o presencial, mas sem abrir mão do virtual”, informa o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “Até porque é uma forma, inclusive, de nacionalizar o festival de cinema, que se restringia à cidade de Brasília”, observa. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, diz: “Essas duas edições virtuais foram bastante pedagógicas para a secretaria e para o público, porque é um formato que veio para ficar. Voltamos a fazer o presencial, mas sem abrir mão do virtual” Festival 2022 gera expectativas A edição 2022 do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro promete ser marcante com o retorno do formato presencial. A expectativa é grande entre realizadores e público, essencialmente formado por estudantes, cinéfilos, jornalistas, realizadores, artistas e entusiastas da cultura de maneira geral. “A volta ao presencial é a grande expectativa, porque esse contato entre filmes na tela e plateia no Cine Brasília é a gênese do Festival de Brasília. Ali, no calor da hora, a temperatura sobe ou esfria. É o verdadeiro teste para cada filme e seus realizadores”, reverbera a subsecretária de Economia Criativa, Angela Inácio. O cineasta Rodrigo Séllos fala da expectativa para este ano: “Espero que seja um festival enorme, potente como ele sempre foi” Frequentador do Cine Brasília desde os tempos de estudante, o publicitário Fernando Matheus, 33 anos, não vê a hora para voltar a frequentar o espaço borbulhando de gente. “Até já voltei ao espaço depois da liberação, mas não é a mesma coisa. Sou grande fã do Cine Brasília, foi durante muito tempo meu playground, e ele durante o Festival de Cinema é mágico”, esfrega as mãos. “Que inveja de este ano eu não estar com o filme com a presença do público. Acho que é quando o cinema faz acontecer, numa sala escura com todo mundo. Espero que seja um festival enorme, potente como ele sempre foi”, torce o cineasta Rodrigo Séllos, que venceu o festival em 2020 com o longa-metragem Por Onde Anda Makunaíma?. Pandemia arrefecida Foi uma gestão de obstáculos com a chegada da pandemia da covid-19 poucos meses depois, ameaçando a realização do evento em 2020. “O festival só foi interrompido na época da ditadura, por força de um regime de exceção. E tínhamos todas as motivações para que ele não ocorresse na época da pandemia, quando o terror era muito grande e os governos estavam contingenciando as despesas para a área da saúde”, recorda o secretário. “Fiz um apelo ao governador Ibaneis Rocha, que liberou o recurso a tempo de promovermos o evento, que não deu tempo de fazer edital para convocar OSC; foi todo realizado com a própria equipe da secretaria, tarefa dificílima, deu um trabalho danado, mas conseguimos”, orgulha-se. Com curadoria do documentarista Silvio Tendler, as duas edições remotas foram um sucesso de execução e público, com um milhão de pessoas ligadas no evento via Canal Brasil, o YouTube da Secec e plataformas de streaming. “Foi uma das coisas mais difíceis da minha vida. Já tinha feito a curadoria e direção em 1996, mas era outro momento da vida e da realidade brasileira”, lembra o artista. “E conseguimos fazer, tornando-se um atrativo para todas as tribos e grupos que transitam em torno do Festival de Brasília”, diz aliviado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Grande vencedor com Por Onde Anda Makunaíma?, Rodrigo Séllos lamentou o fato de sua primeira participação na mostra competitiva do mais relevante evento cinematográfico do país não tenha sido com a participação do público presente, um termômetro sempre encorajador. “Foi frustrante não ter a plateia logo no ano que participo e ganho, mas enfim, foi ótimo o festival acontecer, foi fundamental ele não ter parado”, agradece. Diretor do curta-metragem Benevolentes, vencedor da Mostra Brasília, Thiago Nunes destaca que participar de uma edição atípica do festival, com projeção remota, lhe deu poder de alcance maior de público. “O cinema é uma área que se adapta. Assim como a música em suas multiplataformas, acontece a mesma coisa no cinema com o streaming. O formato virtual nos deu a chance de trazer o festival para as nossas casas”, avalia positivamente. “Importante acontecer esse evento num ano tão atípico, saber que houve um esforço enorme para ter continuidade mesmo sendo remoto”, reforça o diretor de fotografia e editor do curta, Vinícius de Oliveira. Baixe os catálogos digitais dos Festivais de 2020 e 2021: Catálogo Festival de Cinema 2021 Catálogo Festival de Cinema 2020 *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Websérie vai contar a trajetória de quatro rappers do DF
A periferia de Ceilândia, com toda sua diversidade cultural e singularidade cotidiana, vai ganhar o formato de websérie pelas mãos de um de seus artistas mais relevantes. Errou quem pensou no premiado cineasta da cidade, Adirley Queirós. Acertou quem lembrou do rapper Marquim, uma das vozes do cultuado grupo Tropa de Elite, coautor de sucessos como De Rolê na Quebrada e Opala 71 Azul. Rapper Marquim, do Tropa de Elite, dirige e é personagem da websérie financiada pelo FAC | Foto: Divulgação/Secec A ideia do projeto, que conta com R$ 80 mil de verbas do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e é intitulado Potoka, surgiu após consagração do artista no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), em 2014, quando o rapper protagonizou o drama Branco Sai, Preto Fica, do “brother” Adirley. [Olho texto=”“É um projeto que representa uma quebra de barreiras, de paradigmas, porque os protagonistas são pessoas com deficiências que fazem parte do mundo”” assinatura=”Rapper Filipe Costa, o Perninha” esquerda_direita_centro=”direita”] “Vamos contar a vida de quatro artistas do movimento hip hop que moram em quatro lugares diferentes do DF”, antecipa Marquim, que será um dos retratados da websérie junto com MC Real, DJ Bola Tribo e rapper Filipe Costa, o Perninha. Os quatro têm em comum o fato de serem artistas da periferia com algum tipo de deficiência. “Somos exemplo de superação”, diz, orgulhoso, Marquim, hoje com 52 anos. “É um projeto que representa uma quebra de barreiras, de paradigmas, porque os protagonistas são pessoas com deficiências que fazem parte do mundo”, endossa Perninha. O rapper Fillipe Costa, o Perninha, também ator e DJ, é um dos quatro personagens retratados na produção | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília O nome Potoka não poderia ter um jeito mais Ceilândia de ser: carrega nas entrelinhas ironia e contestação. “A gente quis fazer com K mesmo, pra ser algo diferente, tipo de gíria”, demarca Marquim. “Potoka quer dizer caô, cheio de história e conversinha, malandragem”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por enquanto, Marquim e a turma de Ceilândia vão começar com quatro episódios que serão veiculados num canal do YouTube criado pelo grupo. A direção do projeto ficará a cargo do próprio rapper e do parceiro Adirley Queirós. A ideia é espichar o projeto por mais 18 capítulos. A verba para tal, garante o artista, já está garantida. São cerca de R$ 230 mil vindos do governo federal. “Quando estivermos no final desse, o processo já andou e estamos aptos para poder usar o dinheiro para continuar a websérie”, torce. Enquanto o projeto está em fase de execução, fica a expectativa dos realizadores e do público. “O foco é atingir a rapaziada de 16 a 35 anos”, planeja Marquim. “Vai ser uma série com várias histórias da quebrada sem aquele peso que as pessoas projetam quando falam que rap é periferia”, entende Perninha.
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Cultura seleciona entidade para gestão do Festival de Cinema
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) divulgou, no Diário Oficial do Distrito Federal desta sexta-feira (2), o resultado provisório de classificação das instituições que disputam a gestão da 54ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB), com realização prevista para a primeira quinzena de dezembro, em formato virtual. Serão selecionados filmes de produção brasileira, entre curtas e longas-metragens da Mostra Competitiva Oficial e da Mostra Brasília. A OSC selecionada deverá incluir mostras paralelas, atividades formativas e cerimônias de abertura e encerramento | Foto: Nityama Macrini/Secec A comissão de seleção, formada por servidores da pasta, após análise dos projetos inscritos pelas organizações da sociedade civil (OSCs) interessadas, deliberou pela escolha prévia da Associação Amigos do Futuro, que alcançou a maior pontuação, obtendo 15 pontos. Pontuação: Associação Amigos do Futuro, pontuação 15; Associação Encanteria Cultural, pontuação 14; Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa – Aecec, pontuação 12; Companhia Voar Arte para a Infância e Juventude, pontuação 11. Confira aqui o resultado preliminar. As demais instituições não contempladas terão prazo de cinco dias corridos para interpor recurso fundamentado, que deve ser encaminhado ao e-mail protocolo@cultura.df.gov.br. Após a divulgação do resultado final de classificação, ocorre ainda a etapa de habilitação, que consiste na verificação da documentação enviada pela OSC selecionada. A Secec destinou R$ 2 milhões para o evento deste ano. Serão selecionados filmes de produção brasileira, de preferência inéditos, entre curtas e longas-metragens da Mostra Competitiva Oficial e da Mostra Brasília. A OSC selecionada, após o resultado definitivo, deverá incluir na programação mostras paralelas, rodas de conversas, atividades formativas e cerimônias de abertura e encerramento. O resultado final do chamamento público será publicado no DODF e no site da Secec. Acompanhe nossos canais institucionais e fique por dentro desse e de outros editais da pasta. Memória Patrimônio cultural do Distrito Federal, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é o mais antigo encontro dedicado ao cinema nacional no Brasil. Realizado anualmente, é prestigiado por oferecer ambiente de encontro e conversas e participação de apreciadores e críticos – agentes responsáveis pela manutenção do audiovisual no país. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O evento nasceu em 1964, por meio da iniciativa do historiador e crítico Paulo Emílio Sales Gomes, responsável pelo primeiro curso superior de cinema da Universidade de Brasília (UnB). Até 1967, o encontro era intitulado Semana do Cinema Brasileiro. Em 2007, recebeu o registro de Patrimônio Imaterial pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Este ano, o festival chega à 54ª edição. De grande prestígio, o Festival se tornou um medidor de lançamento dos melhores filmes nacionais, revelando atores, técnicos e espectadores. O Júri Popular, manifestação da opinião do público sobre os filmes, fez de Brasília a plateia mais crítica e participativa do país. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec)
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