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Fisioterapia pélvica

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Hospital Regional de Santa Maria oferece serviço de fisioterapia pélvica

De extrema importância para a saúde toda, ter os músculos do assoalho pélvico fortalecidos é essencial, pois eles são responsáveis pelo controle da urina e das fezes e também seguram os órgãos pélvicos como a bexiga, o útero e reto. Hoje, a fisioterapia pélvica, também conhecida como uroginecológica, é a área da fisioterapia responsável pela prevenção e/ou tratamento de transtornos relacionados aos músculos do assoalho pélvico. Ela trabalha o fortalecimento de toda a musculatura envolvida na parte baixa do abdômen. No Hospital Regional de Santa Maria, o serviço de fisioterapia pélvica é ofertado no ambulatório de fisioterapia, com mais de 10 atendimentos por dia | Foto: Divulgação/IgesDF A fisioterapia pélvica trabalha com a prevenção da flacidez e fortalecimento da musculatura da região pélvica por meio de exercícios próprios e indicados por especialistas. Mas também trabalha com a reabilitação – quando os músculos já estão flácidos – e faz com que eles voltem à função de sustentar os órgãos pélvicos e controlar urina e fezes. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o serviço de fisioterapia pélvica é ofertado no ambulatório de fisioterapia, de segunda a sexta-feira, no período da manhã, com exceção das quartas, em que o atendimento é no período vespertino. São realizados 12 atendimentos por dia. Hoje, cerca de 30 pacientes estão em tratamento, alguns vão três vezes na semana, outros duas, dependendo da complexidade de cada caso. “Aqui no ambulatório de fisioterapia do HRSM atendo tanto homens quanto mulheres. As disfunções mais frequentes são a incontinência urinária aos esforços, disfunção erétil e urinária pós-prostatectomia, dores durante a relação sexual, endometriose, diástase abdominal e casos de bexiga hiperativa, que é uma disfunção que necessita de uso de medicação associada à fisioterapia”, explica a fisioterapeuta uroginecológica do HRSM, Vanessa Almeida. O serviço de fisioterapia pélvica é ofertado no ambulatório de fisioterapia do HRSM, de segunda a sexta-feira, no período da manhã, com exceção das quartas, em que o atendimento é no período vespertino Hoje, 45% das mulheres são acometidas pelo problema, enquanto nos homens é apenas 15%. As mulheres estão mais suscetíveis à disfunção urinária, pois a vagina, a uretra, o reto e o intestino estão localizados muito próximos um do outro. Uma disfunção em qualquer um desses órgãos pode atrapalhar todos os outros. “Às vezes, os pacientes se isolam devido à incontinência urinária e isso ainda é pior quando ocorre a incontinência fecal. Perder urina ou fezes não é algo normal e as pessoas que possuem esse problema precisam procurar ajuda profissional. O acometimento nas mulheres é uma questão multifatorial. Durante a gravidez sofremos mais impacto com o peso do bebê, geralmente a gente tem muito ganho de gordura abdominal, além disso, a musculatura feminina tende a ser mais fraca que a do homem. Também tem a questão do sobrepeso e até o excesso de carga na academia que contribuem para o desenvolvimento da incontinência urinária”, informa. Para a fisioterapeuta, toda mulher deveria fazer a fisioterapia pélvica como forma preventiva de disfunções, pois elas afetam até mesmo a vida sexual, gerando dor e desconforto nas relações sexuais, além de problemas com a autoestima e isolamento social. “Atualmente, são indicadas dez sessões para o tratamento de disfunções e 20 sessões para pacientes do pós-cirúrgico, pois são casos geralmente mais complexos quando o paciente retorna de uma cirurgia. Nos homens, a disfunção causada pode ser a urinária e a disfunção erétil, mas revertidas com o fortalecimento do assoalho pélvico”, enfatiza Vanessa. Resultados  A técnica de enfermagem Maria de Jesus Sales, de 39 anos, possui incontinência urinária mesmo não tendo passado por nenhuma gestação ou parto. Ela está fazendo as sessões de fisioterapia uroginecológica há cerca de dois meses e já percebe melhora e diferença em sua vida. “Nunca tive filhos, mas estava com perda urinária e isso me incomodava muito. Se eu tossisse ou espirrasse eu perdia xixi sem perceber. Depois que observei que essa situação era frequente, fui atrás de atendimento. Nestes dois meses de tratamento, já observei uma melhora significativa e não estou mais perdendo urina. Isso melhorou muito minha qualidade de vida”, relata satisfeita. A fisioterapeuta explica que são realizados exercícios de mobilidade para relaxar ou melhorar a força da musculatura pélvica, aumentar a resistência muscular e eles são orientados a fazerem alguns exercícios em casa diariamente. Na fisioterapia pélvica são envolvidas as áreas da urologia (que se refere ao sistema urinário), ginecologia e coloproctologia (que se refere ao sistema intestinal). Hoje, os atendimentos na especialidade são panoramas 3, ou seja, os pacientes são encaminhados via regulação. Além disso, são pacientes de todo o Distrito Federal, tendo em vista que o serviço só é ofertado nos hospitais regionais de Santa Maria (HRSM), Asa Norte (Hran), Taguatinga (HRT) e Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). *Com informações do IgesDF  

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Saúde disponibiliza fisioterapia pélvica para mulheres

O objetivo da fisioterapia pélvica é fortalecer o assoalho pélvico e melhorar a consciência corporal das pacientes| Foto: Geovana Albuquerque/Secretaria de Saúde Muita gente desconhece, mas a Secretaria de Saúde disponibiliza na rede pública a fisioterapia pélvica, serviço envolvido na saúde da mulher, voltado para a reabilitação do assoalho pélvico. A fisioterapia pélvica reúne diferentes técnicas fisioterapêuticas utilizadas com a finalidade essencial de melhorar o controle, percepção e qualidade da musculatura do assoalho pélvico (MAP). “A fisioterapia pélvica disponibilizada pela Secretaria de Saúde assiste pacientes em pós-operatório de cirurgias urológicas, ginecológicas, pacientes com incontinência urinária e fecal, prolapsos, transtornos sexuais e dor pélvica. Em idosas, principalmente, há uma incidência muito alta de incontinência urinária, o que atrapalha muito a qualidade de vida das mulheres que por vezes precisam utilizar fraldas”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) em Fisioterapia, Raquel Andrade. O objetivo e função da fisioterapia pélvica é fortalecer o assoalho pélvico e otimizar a consciência corporal das pacientes. Com o tratamento há considerável melhora na qualidade de vida pois auxilia no alívio dos sintomas de transtornos sexuais, vaginismo, dor pélvica, endometriose, dores durante a relação sexual, incontinência urinária por esforço, prolapso (bexiga caída), entre outros. [Olho texto=”“A fisioterapia pélvica disponibilizada pela Secretaria de Saúde assiste pacientes em pós-operatório de cirurgias urológicas, ginecológicas, pacientes com incontinência urinária e fecal, prolapsos, transtornos sexuais e dor pélvica. Em idosas, principalmente, há uma incidência muito alta de incontinência urinária, o que atrapalha muito a qualidade de vida das mulheres que por vezes precisam utilizar fraldas”” assinatura=”Raquel Andrade, Referência Técnica Distrital em Fisioterapia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo Raquel, as técnicas de reabilitação do assoalho pélvico também atuam como método preventivo e/ou coadjuvante à cirurgia, a fim de potencializar o sucesso dos processos cirúrgicos, evitar a recidiva e acelerar a reabilitação no pós-operatório. Evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho de peso durante a gestação, praticar exercícios físicos regulares e exercícios para fortalecer o assoalho pélvico são medidas que podem ser úteis na prevenção da incontinência urinária e melhora da qualidade de vida da mulher. De acordo com a RTD em Fisioterapia, o tratamento fisioterapêutico segue dois pilares principais: melhorar a funcionalidade de todas as estruturas pélvicas, em especial a musculatura do assoalho pélvico e, orientar comportamentos que favoreçam a cura da doença, a manutenção e promoção da saúde. “Cabe ao profissional fisioterapeuta avaliar o paciente, elaborar o diagnóstico funcional, prescrever e planejar tratamento”. Atendimentos O atendimento de fisioterapia pélvica começa na Atenção Primária à Saúde (APS), que acolhe a paciente com orientações preventivas e presta os primeiros cuidados para algumas disfunções do assoalho pélvico. Raquel afirma que a abordagem pode ser por meio de palestras relacionadas tanto aos cuidados de saúde gerais (idosos, planejamento familiar), quanto medidas relacionadas diretamente às disfunções do assoalho pélvico. “Caso a paciente apresente sintomas de perda urinária ou fecal, urgência ao urinar, dor na região pélvica, ela deve procurar a sua Unidade Básica de Saúde onde receberá as devidas orientações e caso seja necessário, será encaminhada ao serviço especializado, na Atenção Secundária”, informa. Na Secretaria de Saúde o serviço de reabilitação pélvica é ofertado por profissionais especializados nos hospitais regionais da Asa Norte (HRAN), Taguatinga (HRT), Santa Maria (HRSM) e no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O encaminhamento para reabilitação pélvica segue a nota técnica de fisioterapia uroginecológica. O HRAN e o HRSM têm vagas reguladas pelo Sistema Nacional de Regulação (SISREG). No HRT, a marcação se faz no próprio local com devido encaminhamento médico e o HMIB tem fluxo interno de atendimento. Estrutura pélvica O assoalho pélvico é uma estrutura formada por 13 músculos, fáscias e ligamentos que formam uma rede de sustentação para os órgãos localizados na cavidade pélvica. Quando ocorre alguma alteração na musculatura pélvica podem ocorrer disfunções como a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício ou movimenta-se; gases involuntários; perda involuntária de urina e fezes; prolapso (bexiga caída); dor durante a relação sexual entre outros. *Com informações da Secretaria de Saúde

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