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Funap-DF (Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso)

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Comunidade de Santa Maria recebe espaço reformado para pessoas idosas

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) entregou, nesta sexta-feira (8), a sede reformada da Associação Nova Cidadania, uma entidade sem fins lucrativos que oferece atividades culturais e desportivas para pessoas idosas de Santa Maria. O espaço ganhou uma cara nova a partir do trabalho de reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão da Sejus. Eles foram responsáveis pela pintura das paredes internas e externas, recuperação das telas dos alambrados, reconstrução do telhado e troca de toda a parte elétrica. Maria Terezinha comemora: “A comunidade fica mais estimulada a participar das atividades” | Fotos: Divulgação/Sejus-DF “Está maravilhoso. Frequento este espaço há 20 anos, e parece que hoje é a primeira vez que estou vindo aqui. Tudo limpo, pintura com cores alegres, iluminação muito boa. A comunidade está muito agradecida, empolgada e estimulada a fazer mais atividades aqui agora”, comemorou a professora de capoterapia (capoeira adaptada), Maria Terezinha de Almeida, 73 anos, moradora de Santa Maria. “Quando a gente está na cidade fazendo o GDF Mais Perto do Cidadão, é importante que a gente agradeça à comunidade a forma carinhosa e respeitosa com que eles recebem o Governo do Distrito Federal” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A Sejus passou a adotar essa política de entrega de um espaço reformado após cada edição do programa GDF Mais Perto do Cidadão. A primeira reforma foi a de uma quadra poliesportiva na Vila Roriz, no Gama, em outubro, durante a realização do programa na cidade. A quadra ganhou pintura do piso, troca do alambrado e recuperação das tabelas de basquete. Nas duas entregas ainda foram plantadas mudas de árvores, o que mostra uma responsabilidade desta iniciativa, além de social, também ecológica. Antônia Rodrigues não perdeu um evento da Sejus-DF em Santa Maria “Quando a gente está na cidade fazendo o GDF Mais Perto do Cidadão, é importante que a gente agradeça à comunidade a forma carinhosa e respeitosa com que eles recebem o Governo do Distrito Federal. Em contrapartida, agora a gente passou a deixar espaços reformados para que as pessoas desfrutem melhor de sua cidade”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. A última edição do programa realizada no início deste mês, e as pessoas idosas de Santa Maria foram protagonistas das ações. Na ocasião, o público 60+ teve acesso a diversos serviços em um espaço exclusivo, amplo e mais confortável, a Tenda do Idoso. No palco principal, os idosos ainda puderam participar de atrações como aulão de ginástica, capoeira especial e muita dança ao som do forró e da zumba. Cidade e inclusão O programa já contabilizou mais de 270 mil atendimentos e percorreu Água Quente, Arapoanga, Brazlândia, Ceilândia, Cidade Estrutural, Colônia Agrícola 26 de Setembro, Fercal, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II, Sol Nascente, Varjão, Vicente Pires e Gama. A próxima edição está programada para os dias 15 e 16 deste mês, em São Sebastião. *Com informações da Sejus-DF

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GDF Mais Perto do Cidadão leva serviços ao Paranoá até sábado (11)

Chegou a vez de o Paranoá receber a 15ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão. Desde a manhã desta sexta-feira (10), a população pode acessar os serviços do programa, com atendimentos que seguem no sábado (11), das 9h às 12h. Os interessados podem ser atendidos pelo Na Hora, Caesb, Codhab, Detran, Neoenergia, INSS, BRB, DER, Receita Federal, Funap e DPDF, entre outros órgãos. Além disso, há programação especial para as crianças. A estrutura está montada na Quadra 3, Área Especial – Estacionamento do Estádio Juscelino Kubitschek. “Em 14 edições do GDF Mais Perto do Perto do Cidadão, chegamos a 100 mil atendimentos. É o governo entregando cidadania para a população que mais precisa. O Paranoá vai somar números a esse quantitativo de utilização dos serviços públicos, cultura, cuidados com a saúde, muita informação e lazer nos quatro cantos do Distrito Federal”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O bombeiro Alex Nonato aproveitou para vacinar seu cachorro perto de casa | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília A técnica em enfermagem Thainá Miguel, 28 anos, aproveitou a ida ao local para resolver todas as pendências e ainda ter um momento de relaxamento. “Eu vim emitir a primeira identidade do meu filho. Deu tudo certo. Depois fui atendida na tenda de massagem”, detalhou. “Essas ações são ótimas, porque é difícil a gente conseguir horários para resolver essas coisas. A oportunidade de fazer tudo em um só lugar, sem hora marcada, é ótima”. Já o bombeiro civil Alex Nonato, 35, ficou satisfeito em encontrar a vacina antirrábica para o seu pet de forma gratuita e do lado de casa. “Fui procurar a vacina em outro lugar e soube que teria esse evento aqui. Foi muito interessante, super-rápido. Fico feliz em saber que tem toda essa estrutura montada aqui para receber as pessoas”, pontuou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As 14 primeiras edições passaram por Riacho Fundo II, Ceilândia, Planaltina – duas vezes-, Sobradinho, Samambaia, Brazlândia, Itapoã, Recanto das Emas, São Sebastião, Santa Maria, Sobradinho II, 26 de Setembro e Sol Nascente. Foram prestados milhares de atendimentos pelos mais diversos órgãos públicos do Distrito Federal. Graças ao programa, a população consegue acessar diversas pastas do DF sem precisar se deslocar até a área central, além de contar com serviços de bem-estar e lazer para toda a família.

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Paranoá receberá dois dias de GDF Mais Perto do Cidadão

A 15ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão será no Paranoá. Nas 14 anteriores já foram realizados 100 mil atendimentos por órgãos públicos do Distrito Federal. As atividades começam na sexta-feira (10), das 9h às 16h, e seguem até sábado (11), das 9h às 12h. A estrutura estará montada na Quadra 3, Área Especial – Estacionamento do Estádio Juscelino Kubitschek. “Cidadania, facilidade para utilização dos serviços públicos, cultura, cuidados com a saúde e muita informação são marcas do GDF Mais Perto do Perto do Cidadão que chega a 100 mil atendimentos em 14 edições. É o governo entregando cidadania para a sociedade”, enfatiza a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O GDF Mais Perto do Cidadão oferece serviços à população de todas as idades | Fotos: Jhonatan Vieira/ Sejus-DF A população terá acesso a atendimentos do Na Hora, Caesb, Codhab, Detran, Neoenergia, INSS, BRB, DER, Receita Federal, Funap, DPDF, entre outros. Haverá, ainda, atividades artísticas e de lazer para adultos e crianças, atendimento psicológico e assistência social, além de serviços de beleza. Visitas em todo DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As 14 primeiras edições passaram pelo Riacho Fundo II, Ceilândia, Planaltina – duas vezes-, Sobradinho, Samambaia, Brazlândia, Itapoã, Recanto das Emas, São Sebastião, Santa Maria, Sobradinho II, 26 de Setembro e Sol Nascente. O programa GDF Mais Perto do Cidadão foi instituído por decreto, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal, em 8 de fevereiro deste ano. O objetivo é promover inclusão social, dignidade da pessoa humana, bem-estar social, eficiência dos serviços públicos e acessibilidade. *Com informações da Sejus-DF

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Governador elogia inserção de reeducandos no mercado de trabalho

Fazer com que reeducandos do sistema prisional retomem o convívio em sociedade e consigam uma vaga no mercado de trabalho é uma das premissas do Governo do Distrito Federal. Essa ação foi destacada nesta quinta-feira (25) pelo governador Ibaneis Rocha em visita à sede da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O encontro foi acompanhado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, um dos principais defensores da ressocialização de presos, pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) e pelo Instituto Recomeçar, entidade que trabalha na inserção de ex-detentos no mercado de trabalho. A Novacap e a Funap são os braços do governo na ressocialização de pessoas em restrição de liberdade, seja nos presídios e unidades de internação, onde são feitos trabalhos de marcenaria, corte e costura e panificação, seja nas ruas, onde eles cuidam das cidades, a exemplo da manutenção de meios-fios e bocas de lobo e jardins. Ibaneis Rocha e Gilmar Mendes são defensores da ressocialização de ex-detentos | Foto: Renato Alves/ Agência Brasília Defensor da causa desde os tempos em que presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o governador Ibaneis Rocha considera essencial o apoio prestado pela administração pública nesse tema. “Na sociedade, muitos pensam que a maioria dessas pessoas vão passar o resto da vida na prisão, mas temos que ter a consciência da reeducação e da reinserção dessas pessoas no mercado de trabalho para que eles voltem a ter uma vida. Incentivamos essa contratação, em 2019 eram pouco mais de 800 pessoas trabalhando nos presídios e hoje temos 2.500 pessoas prestando serviço à sociedade e tendo uma oportunidade”, disse. Já o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes lembrou do trabalho que faz pela causa desde 2008, quando presidiu o STJ e também o Conselho Nacional de Justiça. Engajamento que ocorre dentro do próprio gabinete do ministro na Corte, onde ele emprega quatro ex-detentos. O magistrado também elogiou o GDF e a importância desse trabalho ser expandido. “Esse não é só um programa de direitos humanos, é um programa também de segurança pública. À medida que damos rumo à vida dessas pessoas, elas não voltam para o crime. É fundamental, e Brasília sempre é um exemplo. Que isso seja levado para todo o Brasil, que outras unidades da Federação mirem nesse exemplo”, destacou o ministro. Cuidado com as cidades Atualmente, a Novacap conta com 368 presos prestando serviços de jardinagem nos viveiros da companhia e na zeladoria das cidades, mas esse número chega a 1.538 reeducandos em quase oito anos. Esse papel social permeia todas as atividades da companhia, segundo o diretor-presidente Fernando Leite. “Desde os viveiros onde produzimos as mudas e flores até o plantio e a poda e a roçagem. O trabalho nas vias, a limpeza de bocas de lobo, tudo o que precisa de apoio e mão de obra nós contamos com esses trabalhadores. Aqui nós damos oportunidade de trabalhar, aprender e recomeçar no mercado de trabalho”, detalhou o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “Estamos participando do recomeço de vida de muita gente. A gente cuida da cidade e cuida das pessoas”, acrescentou Leite. Presidente do Conselho Deliberativo da Funap e secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani lembra outros pontos de um projeto considerado ganha-ganha para sociedade e detento. “Estamos falando de uma qualificação profissional para essa pessoa que está em conflito com a lei. Ela tem direito a uma bolsa no valor de 3/4 do salário mínimo, esse valor é direcionado para a família que está aqui fora, e tem a remição da pena, a cada três dias trabalhados ela tem direito a um de remição de pena”, explica. A secretária também recordou que foram os presos os responsáveis por fabricar 500 mil máscaras no combate à pandemia de covid-19 quando o custo unitário para compra era de R$ 5 e o governo produziu o material por menos de R$ 0,50. Oportunidade de recomeçar [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto da Novacap e da Funap em parceria com o Instituto Recomeçar tem três fases. Na primeira, a Funap faz a intermediação com a administração pública na busca por vagas de emprego para os detentos. Em seguida, a empresa responsável pela oportunidade de trabalho capacita e desenvolve habilidades junto ao apenado. Por fim, o Instituto Recomeçar aciona empresas privadas para contratação de ex-detentos, dando mais um passo no recomeço de uma vida. A coordenação é feita por Thaíse Miguel Cardoso da Rocha, ex-detenta, orgulhosa de sua atuação. “Fui presa em 2015 e, ao sair, busquei oportunidade no Recife. Quando voltei para o DF, procurei a Funap para me reinserir no mercado. Vim para a Novacap fazer um trabalho administrativo e foi aí que tive a virada de chave. Me destaquei, virei estagiária e com esse trabalho conheci o Instituto Recomeçar. Fui atrás dos donos do projeto e conseguimos inaugurar um espaço em Brasília, que hoje é desenvolvido aqui na Novacap. Tenho orgulho da minha resiliência e da minha força e de poder transformar outras vidas”, narra.

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Bocas de lobo limpas e calçadas novas em Ceilândia

O programa GDF Presente segue no trabalho de desobstrução e limpeza de bocas de lobo em Ceilândia. Duas vias importantes da cidade – a movimentada P2 Norte e a O8 – tiveram 15 bueiros lavados e desentupidos. Além disso, a Novacap e a administração local iniciaram a demolição e reconstrução de 370 metros de calçadas na quadra QNP 26, na parte sul da cidade. Trabalhos contemplam as principais vias da cidade | Foto: GDF Presente A preparação das bocas de lobo para o período chuvoso é um trabalho que não para no Distrito Federal. Em Ceilândia, pelo menos duas vezes por semana, as equipes estão nas ruas para o serviço, com o apoio de reeducandos da Fundação Nacional de Amparo ao Preso (Funap) e das equipes do Polo Oeste do GDF Presente.  “A grande maioria dos bueiros está repleta de terra e descartáveis, e alguns estão com a presença de raízes de árvores, o que acaba obstruindo as redes de água pluvial”, explica a gerente de Manutenção da Administração Regional de Ceilândia, Tatiana Sousa. “Dessa forma, mapeamos as principais ruas e estamos fazendo uma por uma.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Já na QNP 26, os operários trabalham na reconstrução de calçadas. O local, repleto de banquinhos, pontos de sombra e com um campo sintético e uma quadra poliesportiva, estava com os passeios quebrados ou desnivelados. “Essa é uma área agradável, frequentada por muitas crianças, idosos, o pessoal do futebol; e, com novas calçadas, fica mais seguro para todo mundo”, ressaltou o aposentado Sebastião Gomes, 70, frequentador do local. “Está ficando ótimo!”

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Servidores vistoriam reforma do Bosque dos Ipês

Brasília, 6 de agosto de 2022 – Uma vitória para o meio ambiente. Depois de seis meses de limpeza e tratamento do solo, um antigo lixão localizado próximo ao Polo de Cinema de Sobradinho, hoje, abriga quase mil mudas de plantas de árvores do cerrado, como ipês e cagaitas. Na manhã desta sexta-feira (5), uma equipe formada por servidores do GDF e da administração regional esteve no local para fazer a vistoria do espaço, agora denominado Bosque dos Ipês. A tarefa de recuperar o local foi árdua, mas realizada com afinco e sucesso ao longo de seis meses. Tudo graças à parceria com a Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Administração Regional de Sobradinho e integrantes da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Mais de 9 mil toneladas de entulho foram retiradas do local com o auxílio de 20 caçambas trucadas, três pás carregadeiras e uma retroescavadeira. “A inspeção era para ver se o projeto de reforma dessa área com o plantio dessas mudas está dando certo, se as mudas estão pegando, se está tendo alguma praga”, comenta o administrador da cidade, Abílio Castro Filho. “É normal que haja uma perda entre 10 e 15% das mudas nessa época de seca. Na próxima semana, vamos mandar um caminhão-pipa ao local para aguar as plantas”, planeja o coordenador do Polo Norte do GDF Presente, Ronaldo Alves. “Os reeducandos da Funap fizeram a limpeza manual onde as máquinas não conseguiram ir”. Morador há 58 anos na região, o professor e mestre em planejamento e gestão ambiental, Raimundo Pereira Barbosa, 68 anos, é o coordenador de um projeto para a revitalização do Ribeirão Sobradinho. Considera de relevância a recuperação do espaço e a vistoria do local. “A eliminação desse lixão foi necessária porque estava impactando a região dos condomínios de Sobradinho e a cabeceira do ribeirão”, destaca. “Interessante esse trabalho de vistoria do bosque; demonstra a intenção do poder público de dar continuidade ao trabalho de preservação do espaço”, observa.  

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GDF Presente limpa bueiro próximo à Feira dos Goianos

Com 8 mil boxes e 40 mil trabalhadores, a Feira dos Goianos vem passando por problemas com bueiros entupidos, por conta das fortes chuvas que caíram recentemente, somadas ao lixo jogado por pessoas que moram e/ou trabalham nas proximidades da região. Diante disso, o GDF Presente vem atuando para resolver os problemas na movimentada QI 15 de Taguatinga, realizando a limpeza de bocas de lobo da área. A limpeza de bueiros e bocas de lobo começou pela galeria Top Moda na Feira dos Goianos, onde as chuvas fortes chegam a causar alagamentos nas lojas | Foto: GDF Presente “Jogar lixo em locais irregulares causa alagamento nas lojas, prejudicando a vida dos comerciantes. Além disso, deixa as avenidas cheias de água, causando mais trânsito e aumentando a possibilidade de acidentes nas vias”, explica o gerente de Execução de Obras da região administrativa, Cristiano Alcântara Oliveira, alertando também para a chance de a água acumulada causar doenças e causar proliferação do mosquito da dengue. Quatro reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) trabalharam na ação realizada na galeria Top Moda na Feira dos Goianos. “Nós, da administração de Taguatinga, fazemos campanha com o intuito de mostrar às pessoas que não devem fazer descarte irregular, pois vão prejudicar a elas mesmas”, afirma o gerente de Execução de Obras. Há 21 anos como proprietário de lojas na Feira dos Goianos, Elias Alves Pereira, 51 anos, lamenta o problema que as bocas de lobo entupidas causam aos comerciantes. “Atrapalha as vendas, pois pode alagar aqui se houver descaso da população. Quem vai querer entrar em um lugar para comprar molhando os pés, sapatos e meias?”, questiona. “E o pior é que muitos que jogam lixo e causam isso trabalham aqui. Parece até que emprego anda fácil hoje em dia”, observa o empresário. “Brasileiro só sente dor quando pesa no bolso. Minha sugestão é que seja multado quem infringe essa regra e joga o lixo em lugar inadequado”, opina. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Elias conta com o apoio do GDF para resolver o problema e agradece esse início de limpeza. “Tanto o ex-administrador (Bispo Renato Andrade) quanto o atual (Ezequias Pereira) vieram aqui na semana passada e deram uma volta pela feira. Senti uma força de vontade muito grande deles para ajudar nesta situação. Mas volto a repetir: se as pessoas não forem mais conscientes, de nada vai adiantar”, finalizou o empresário.

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Nos viveiros da Novacap, trabalho e esperança para mulheres

O manuseio das plantas e o cheiro de natureza funcionam como uma terapia para ela.  Aos 33 anos, a baiana R.G.S. cumpre pena no regime semiaberto e é uma das 50 reeducandas que trabalham no Viveiro I da Novacap, localizado no Park Way.  As mãos cuidadosas da moça se ocupam do transporte de minúsculas mudas de sálvia-vermelha para um tabuleiro de plantio. Projeto atua para garantir a empregabilidade e perspectiva de vida para mulheres que vivem o dia a dia da ressocialização | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ela chegou ao viveiro há pouco mais de dez dias e já está ambientada. Trabalha com afinco, visando à remissão da pena que, pelos seus cálculos, ainda dura 15 anos. “Estar aqui é gratificante. Nossas plantas estão espalhadas por Brasília toda. Vão para os balões, praças, fica tudo lindo. Sou orgulhosa disso aqui”, confessa. R. deixa a Penitenciária Feminina de segunda a sexta, planta, cultiva e, ao final do dia, retorna ao local para dormir. Já C.M., 59, é a veterana da turma. São quatro anos de serviços prestados naquela imensidão de árvores, sementes e mudas. Mãe de quatro filhos e com dois netos, ela conta que tem como ‘filhas’ as mais variadas plantas.  “Retorno do fim de semana já curiosa para saber se está tudo bem, se tem alguma morrendo”, relata. “Meu sonho é um dia abrir uma floricultura”. As duas mulheres integram um projeto social da Novacap em parceria com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus). O objetivo é gerar empregabilidade e perspectiva de vida para elas que vivem o dia a dia da ressocialização. A iniciativa começou em 2017, com 30 reeducandas. Vagas para até 200 aprendizes Aprendizes recebem uma bolsa ressocialização no valor de R$ 978 e benefícios como vale-alimentação e transporte Atualmente, são 120 detentas atendidas e outras 80 estão sendo selecionadas pela Funap para o projeto. Além do Viveiro I da companhia, o de número II recebe os serviços de outras 70 moças. Do esforço delas, nascem as belas petúnias, sálvias e dálias que embelezam os mais de 500 canteiros ornamentais da capital. Mudas de ipês, arbustos, palmeiras, vasos ornamentais, entre outros, também saem dali. As aprendizes recebem uma bolsa ressocialização no valor de R$ 978 e benefícios como vale-alimentação e transporte. “A maioria dessas mulheres nunca trabalhou na vida. E a gente vê o quanto elas se sentem valorizadas aqui, de ter um ofício e contribuir para a nossa cidade”, ressalta a chefe da Divisão de Agronomia da companhia e responsável pelos dois viveiros do DF, Janaina Gonzales. “E o serviço delas é fundamental, pois não temos mão de obra suficiente na Novacap para o tanto que produzimos”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Recomeço e esperança Para a diretora adjunta de assuntos sociais e educacionais da Funap, Carla Miranda, a oportunidade de trabalhar “abre um leque de esperança” na vida dessas mulheres. “Faz toda a diferença, sem dúvida alguma. Depois de cumprida a pena, somente 5% delas voltam para o crime”, observa. “Muitas são arrimo de família, precisam ter renda. E, no viveiro, elas recebem essa grande oportunidade”. Não há um prazo para que as reeducandas permaneçam ali, já que tudo passa pelo cumprimento da pena. Há, sim, a convicção delas de que é possível recomeçar tendo a natureza como grande aliada.

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Curso de formação profissional tem aula inaugural na Papuda

Com objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional para reeducandos do regime semiaberto, que cumprem pena no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), localizado no Complexo Penitenciário da Papuda, as secretarias de Administração Penitenciária (Seape) e de Educação (SEE) e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) realizaram nesta segunda-feira (18) a aula inaugural dos cursos de Formação Inicial e Continuada no sistema prisional. [Olho texto=”“Apesar de todos os esforços empreendidos pela Funap, há carência de mão de obra especializada e cursos como esses”” assinatura=”Deuselita Pereira Martins, diretora executiva da Funap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os cursos oferecidos integram o Programa Novos Caminhos, da SEE. Ao todo, 80 reeducandos foram matriculados na primeira turma e terão oportunidade de aprender uma profissão ligada às áreas de copeiragem, pintura de paredes, administração e restauro de móveis antigos. Eles também poderão participar das oficinas de serigrafia, costura, serralheria e marcenaria. A carga horária para cada um dos cursos será, em média, de 120 horas. O titular da Seape, Geraldo Nugoli, esteve no evento e comparou o novo momento dos reeducandos à lenda da Fênix – uma ave mitológica que representa os ciclos da vida, o recomeço e a esperança num futuro melhor. “Hoje vocês têm a oportunidade de renascer das cinzas e escrever uma nova história. Tenho plena convicção de que todos aqui são capazes de reescrever sua história. Portanto, nunca deixem nada nem ninguém dizer o contrário”, disse Nugoli. Os cursos têm carga horária média de 120 horas e, ao todo, 80 reeducandos estão matriculados na primeira turma, tendo assim a oportunidade de aprender uma profissão | Foto: Ascom/Seape-DF Também participaram da aula inaugural o diretor da unidade prisional, Luiz Medeiros; a coordenadora do sistema prisional, Narjara Cabral; a coordenadora do Programa Novos Caminhos, Beatriz Natividade; e a coordenadora adjunta do programa, Elisângela Novais. [Olho texto=”“Pessoas cometem erros e precisam achar oportunidades para voltar ao caminho certo. Ainda há tempo de consertar as coisas, de recomeçar”” assinatura=”Luiz Medeiros, diretor do CIR” esquerda_direita_centro=”direita”] Além deles, marcou presença no evento a diretora de Educação Profissional, da Secretaria de Educação, Joelma Bomfim. Ela falou sobre o poder de transformação que todos os envolvidos nos cursos têm e sobre a perspectiva de mudança que existe por meio da educação profissional. “Todos vocês estão aqui decididos a estudar, a participar desses cursos e oficinas, porque carregam consigo a ideia da transformação. A Secretaria de Educação, juntamente com a Seape e a Funap, está permitindo a vocês que essa transformação aconteça. Que os novos caminhos possam trazer uma verdadeira transformação na vida de todos vocês”, destacou. A diretora executiva da Funap, a delegada Deuselita Pereira Martins, lembrou a importância da mão especializada para o acesso ao mercado de trabalho por parte dos reeducandos. “Apesar de todos os esforços empreendidos pela Funap, há carência de mão de obra especializada e cursos como esses, ofertados pela Secretaria de Educação aos nossos reeducandos, fundamentais para a capacitação e inserção deles no mercado de trabalho”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o diretor do CIR, Luiz Medeiros, a visão para o sistema prisional é de ressocialização. “Pessoas cometem erros e precisam achar oportunidades para voltar ao caminho certo. Ainda há tempo de consertar as coisas, de recomeçar”, assegurou Medeiros. O Programa Novos Caminhos conta com apoio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal, que tem o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica por meio de assistência técnica e financeira. *Com informações da Secretaria de Administração Penitenciária do DF

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Mais de 1,5 mil reeducandos do DF estão trabalhando

Cumprindo a sua missão de contribuir para a reintegração de pessoas que estão sob custódia do Estado oferecendo-lhes oportunidades de emprego, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), já realizou mais de 1.530 encaminhamentos para o mercado de trabalho entre janeiro e agosto deste ano. Os reeducandos dos regimes semiaberto e aberto são encaminhados para empregos presenciais, como na Novacap, que conta atualmente com mais de 300 colaboradores | Fotos: Acacio Pinheiro/Agência Brasília Além disso, o órgão mais que dobrou o número de vagas ofertadas para reeducandos, passando de 1.070 em 2019 para cerca de 2.300 em 2021. Somente em agosto, foram realizados 155 encaminhamentos. “O trabalho é uma nova oportunidade de vida para os detentos, onde eles aprendem um ofício e têm mais estímulo para continuidade dos estudos. Assim, humanizamos o sistema prisional e temos chance maior de reintegração desse indivíduo à sociedade. Por isso, além da inserção no mercado de trabalho, a Sejus, por meio da Funap, promove a capacitação de detentos em cursos nas mais variadas áreas”, diz a secretária de Justiça, Marcela Passamani. [Olho texto=”“No momento em que estão na prisão, com muito tempo ocioso, se envolver em um curso, além de aprender, se transforma em terapia, faz se sentirem úteis”” assinatura=”Solange Foizer, subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Funap possui atualmente 79 contratos com órgãos públicos e empresas privadas, que são quem oferecem as vagas de profissionalização e trabalho. Os reeducandos dos regimes semiaberto e aberto são encaminhados para empregos presenciais, como na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que conta atualmente com mais de 300 colaboradores, e nas Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF). Já os que se encontram em regime fechado têm a oportunidade de participar de oficinas de profissionalização, o primeiro passo para também conseguirem trabalho quando progredirem para os regimes semiaberto e aberto. Alguns exemplos são os cursos de panificação e de restauração de móveis, oferecidos na Penitenciária I do DF (Papuda), e o de confecção de capas de sofá, ministrado na Penitenciária Feminina do DF. A diretora da Funap, Deuselita Martins, ressalta o impacto que a profissionalização e os encaminhamentos para o mercado de trabalho têm na vida dos reeducandos. “De 2019 até agora, temos feito uma estatística de reincidência, e menos de 5% dos trabalhadores presos voltam a cometer crimes. O emprego é fundamental para a ressocialização”, explica. De acordo com o órgão, o setor com maior número de oportunidades para reeducandos é a construção civil. “Sempre temos vagas para pedreiro, marceneiro, eletricista, assentador de cerâmica”, conta Deuselita. Além de ganharem uma bolsa-ressocialização, que é dividida em três partes iguais (uma para o trabalhador, uma para a família e uma para a poupança), os reeducandos encaminhados pela Funap recebem uma remissão de um dia de pena a cada três trabalhados (benefício válido para os regimes fechado e semiaberto). [Numeralha titulo_grande=”1.539″ texto=”encaminhamentos para o mercado de trabalho foram feitos pela Funap entre janeiro e agosto” esquerda_direita_centro=”direita”] Cursos profissionalizantes A Funap, em parceria com a Secretaria de Educação, vai oferecer 520 vagas em cursos profissionalizantes por meio do Novos Caminhos (antigo Pronatec), programa do Ministério da Educação para fomentar a política de educação profissional e tecnológica. Até 2022, estima-se que cerca de 1.100 oportunidades em formações do tipo serão oferecidas aos reeducandos intramuros. Na Papuda, por exemplo, as turmas serão para cursos de pintor, copeiro, assistente administrativo e agente de limpeza. Já na Penitenciária Feminina, serão oferecidos cursos de corte e costura, maquiadora, balconista de farmácia e cuidadora de idosos. Cada estudante recebe uma bolsa de R$ 2,00 por hora/aula, além de material impresso. Os reeducandos interessados em se matricular nos cursos são selecionados pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), seguindo alguns critérios de triagem, como explica a diretora da Funap: “Entre os fatores, estão a proximidade da progressão para o regime semiaberto, ter documentos de identificação como identidade e CPF, e bom comportamento”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação, Solange Foizer, enumera os benefícios que os cursos profissionalizantes trazem para quem tem a oportunidade de fazê-los. “No momento em que estão na prisão, com muito tempo ocioso, se envolver em um curso, além de aprender, se transforma em terapia, faz se sentirem úteis. Muitos estão lá sem nenhuma formação técnica ou não concluíram a educação básica. É a educação, junto com a segurança, levando esperança para quem pode estar desesperançoso”, avalia.

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