Resultados da pesquisa

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília

Thumbnail

Portal InfoSaúde-DF bate recorde com mais de 4 milhões de acessos em 2024

O Portal de Informações e Transparência da Saúde (InfoSaúde-DF) alcançou recorde de acessos anual. Em 2024, de janeiro a dezembro, foram 4,2 milhões de consultas, frente aos 2,6 milhões de 2023. O portal foi desenvolvido pela Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com consultores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, e disponibilizado publicamente em 2020. Rodrigo Vidal, subsecretário de Planejamento em Saúde: “Com a supervisão do Cieges-DF, o portal ganhou novas funcionalidades e conteúdo inédito, ampliando sua capacidade de gerar informação pública para o controle social” | Foto: Divulgação/Agência Saúde Para o subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal, a incorporação do InfoSaúde-DF ao Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) ampliou a qualidade e o alcance das informações. “Com a supervisão do Centro, o portal ganhou novas funcionalidades e conteúdo inédito, ampliando sua capacidade de gerar informação pública para o controle social, e diversas ações potencializaram os resultados alcançados, como o desenvolvimento do portal Dengue DF, além de transformar tudo isso em transparência ativa”, afirma. Como funciona Ferramenta reafirma o engajamento na transparência dos dados da Saúde no DF | Arte: Divulgação/Agência Saúde O InfoSaúde-DF apresenta mapas alimentados por geolocalização, com o intuito de facilitar o acesso da população aos endereços das unidades de saúde da capital federal. Em formato de painéis, as informações públicas referentes à situação de saúde do DF são organizadas e disponibilizadas a usuários, servidores, pesquisadores e gestores. Além de servir para prestação de contas à população, os dados são úteis também no dia a dia – do acesso ao planejamento de serviços e tomadas de decisão. Vidal observa que a criação da Sala de Monitoramento em Síndromes Gripais, em julho de 2024, foi uma das funcionalidades para o portal que apoiaram a decisão de gestores e profissionais de saúde em diferentes níveis de atuação, além de garantir a transparência dessas informações para a população. “A Sala colaborou para o aumento da procura por informações, pois conta com mapas e painéis interativos que possibilitam o acompanhamento sistemático dos atendimentos relacionados à Classificação Internacional de Doenças [CIDs], além de internações, exames realizados e situações de agravo da síndrome respiratória aguda grave [SRAG]”, explica. Painéis Atualmente, estão em funcionamento 231 painéis. Desse total, 89 compõem o menu da Sala de Situação de Saúde do DF – seção destinada a fornecer um balanço consolidado dos atendimentos e procedimentos realizados diariamente pelos três níveis de atenção à saúde. Em 2024, o portal ganhou o Prêmio Ipê de Inovação em Transparência da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). A transformação digital do monitoramento – antes feito por mecanismos analógicos ou assíncronos – é o motivo da existência atual do InfoSaúde-DF, conforme pontua o subsecretário: “Nós temos disponíveis publicamente vários painéis informativos atualizados quase em tempo real da situação de saúde do DF. Este é um ganho monumental para a democratização da informação”. Acesse os painéis informativos. *Com informações da Secretaria de Saúde  

Ler mais...

Thumbnail

Selo Ipê: iniciativa premia equipes de Atenção Primária à Saúde no DF

As equipes participantes do 2º ciclo do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualis-APS) no Distrito Federal receberam o selo de qualidade Ipê após concluir com êxito o processo de capacitação e avaliação. A iniciativa – fruto de parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-Brasília) e a Universidade de Brasília (UnB) – reconhece o esforço de profissionais e gestores na qualificação dos processos de trabalho e no serviço ofertado à população. Neste ano, 615 equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) foram avaliadas, sendo que 83 receberam a classificação máxima. Entre as 52 equipes multiprofissionais (e-Multi) desse ciclo, 12 também tiveram a certificação de cinco ipês-roxos. A cerimônia ocorreu na quarta-feira (13). Oitenta e três das 615 equipes de APS receberam classificação máxima | Fotos: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF O selo de qualidade Ipê selecionou a árvore por ser considerada um símbolo de resistência frente às adversidades. A maior classificação do programa é a de cinco ipês-roxos, seguido por quatro ipês-amarelos, três ipês-amarelos, dois ipês-brancos e um ipê-branco. “Há toda uma lógica de indicadores que já estão pactuados entre as Regiões de Saúde e a Administração Central da SES. Existe também uma espécie de auditoria externa, realizada hoje em parceria com a UnB, em que se faz uma série de questionamentos e avaliações da performance dessas equipes,” explica o diretor de Estratégia de Saúde da Família (DESF), Sandro Rodrigues. Ele pontua que a certificação é importante para valorizar e reconhecer o trabalho dos servidores e profissionais de saúde que lidam diretamente com as demandas da população nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).? Programa Qualis-APS O Qualis-APS realizado no DF é atualmente o maior projeto de avaliação da atenção primária do Brasil. “Não temos outro sistema dessa magnitude. Tivemos um total de quase cinco mil usuários ouvidos, participando das pesquisas de satisfação. São números gigantes, condizentes com a robustez da APS aqui no Distrito Federal”, afirma Rodrigues. ?O programa é organizado em ciclos, cada um com quatro fases distintas que se repetem a cada nova etapa: de autoavaliação, de elaboração e execução do Plano de Ação para Qualidade (PAQ), de avaliação in loco e, por fim, de certificação. O primeiro ciclo ocorreu em 2022. Neuzimar de Oliveira: “Foi gratificante trabalhar nesse segundo ciclo, ter a premiação, esse reconhecimento. Isso nos dá, sim, uma força maior para o nosso dia a dia” Para a coordenadora da “equipe prata” oriunda da UBS 7 de Taguatinga, na Região de Saúde Sudoeste, Neuzimar de Oliveira, “falar da premiação é falar da importância do trabalho da APS, da valorização do servidor e mostrar para a população o quanto é valoroso participar diariamente do cuidado integral à saúde.” Essa foi a segunda vez que a sua equipe, que atende mais de quatro mil habitantes, conquistou os cinco ipês-roxos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Foi gratificante trabalhar nesse segundo ciclo, ter a premiação, esse reconhecimento. Isso nos dá, sim, uma força maior para o nosso dia a dia, e energia para voltar ao trabalho e dizer assim: ‘nós realmente somos capazes”, conta.? Representando a UBS 7 de Planaltina, na Região de Saúde Norte, a “equipe borboleta laranja” também ganhou pela segunda vez a premiação máxima. “A nossa equipe é muito comprometida. Mesmo com as adversidades, consegue bater indicador, fazer planejamento, realizar ações dentro da unidade”, relata com orgulho a gerente da unidade, Maura Helena Pereira. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Pesquisa utiliza jogos eletrônicos como ferramenta de promoção da saúde

Com primeiros registros há cerca de 5 mil anos, os jogos fazem parte da sociedade e podem ser usados para o aprendizado e até para a promoção da saúde, especialmente nas atuais versões eletrônicas, repletas de possibilidades proporcionadas pelas inovações digitais. O tema é abordado na 6ª Feira de Soluções para a Saúde, promovida até quarta-feira (29) pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília, com patrocínio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). Pesquisador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) da Fiocruz, Marcelo Vasconcellos detalhou, em palestra na feira, os potenciais dos jogos para disseminar informações de saúde, criar redes de apoio para pacientes de doenças graves, fortalecer a adesão a tratamentos e atuar diretamente para a melhora do quadro geral de saúde. Para reforçar a importância de não deixar produtos tóxicos ao alcance de crianças, a Fiocruz desenvolveu o jogo ‘Quem deixou isso aqui?!’ | Foto: Divulgação “Há pesquisas que apontam o retardamento de sintomas de Alzheimer em idosos que participam de jogos digitais, como o World of Warcraft”, afirma o pesquisador. De ação e aventura, esse jogo permite que os jogadores assumam o papel de um personagem, controlando as ações e interagindo com outras pessoas online. Já jogos gestuais, por exemplo, os disponíveis em plataformas como Nintendo Wii ou o Xbox Kinect, ou de realidade virtual são usados para pacientes em reabilitação, inclusive amputados. Luta contra o câncer Outros exemplos também chamam a atenção pelos resultados alcançados com públicos específicos. A série de jogos Re-mission, desenvolvida com foco em jovens pacientes acometidos por câncer, conta a história de uma personagem destruindo a doença dentro de um corpo humano. “Esse jogo aumenta a adesão ao tratamento e amplia a qualidade de vida das crianças com a doença”, detalha Marcelo Vasconcellos. Já o That Dragon, Cancer é um experiência imersiva, em que o jogador é conduzido pela história de uma família que tem um bebê de 12 meses diagnosticado com a doença. Desenvolvido pela empresa Numinous Games e baseado na experiência vivida pelos criadores, o jogo tem o objetivo de desenvolver empatia por quem enfrenta o câncer ou possui parentes acometidos. Em palestra na 6ª Feira de Soluções para a Saúde, o pesquisador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) da Fiocruz Marcelo Vasconcellos abordou o uso de jogos virtuais para retardamento do Alzheimer e para reabilitação de amputados, entre outras aplicações | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Entre os produtos brasileiros, o destaque vai para Quem deixou isso aqui?!, da FioCruz. Um verdadeiro desafio de ação em que uma criança caminha por uma casa e o jogador precisa retirar todos os produtos tóxicos do alcance dela, enquanto lida com distrações como atender o chefe ao telefone ou abrir a porta para visitas. A sequência – Quem deixou isso aqui?! De novo! – inclui na batalha virtual animais peçonhentos. Ganhando ou perdendo, o jogador recebe informações de como proceder em casos de intoxicação ou mordida de animais peçonhentos. Formatos mais tradicionais também são adotados para temáticas nem tão simples. O SUSlândia é um jogo de tabuleiro com situações bem conhecidas por gestores de saúde. Há cartas que envolvem resolver problemas do cotidiano desses profissionais: realizar novos concursos, reduzir a dependência de um tipo de medicação, lidar com a judicialização e atuar mesmo com restrições orçamentárias. Cada jogador pode assumir papéis tanto em unidades de saúde pública quanto da rede privada ou filantrópica, cada um com “poderes” e “fragilidades” parecidas com as características do mundo real. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Feira de inovações Diversas palestras integram a 6ª Feira de Soluções para a Saúde. Com o tema “Transformação digital na saúde”, o evento ocorre no Millenium Convention Center, em Brasília (DF), e reúne profissionais de saúde, gestores, pesquisadores, trabalhadores do setor, movimentos sociais, estudantes, instituições de pesquisa, empresários e empreendedores. A programação conta ainda com oficinas, workshops, mesas de negociações e a Hackatona SUS Digital, que selecionará propostas para o enfrentamento a pandemias. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador