Mais de 150 enfermeiros são capacitados em assistência a pacientes com feridas
Cerca de 160 profissionais da Secretaria de Saúde (SES-DF) foram capacitados em cuidados a pacientes com lesões de diferentes complexidades. Realizado nesta semana, o “Curso em Assistência de Enfermagem à Pessoa com Ferida” ocorreu no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O intuito é aprimorar o atendimento nas atenções Primária, Secundária (especializada) e Terciária (hospitalar). Evento reúne profissionais de todas os níveis de atenção da Secretaria de Saúde | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Foram indicados para o curso enfermeiros das sete regiões de saúde com perfil multiplicador. Isto é, capazes de retornar às unidades de lotação e repassar os conhecimentos adquiridos, independentemente do nível de atenção em que atuam”, aponta o gerente de Serviços de Enfermagem na Atenção Primária e Secundária da SES-DF, Ávallus André Araújo. “Profissionais capacitados oferecem um tratamento mais eficaz e resolutivo”, avalia o gerente de Serviços de Enfermagem na Atenção Primária e Secundária, Ávallus André Araújo Organizada pela Gerência de Serviços de Enfermagem na Atenção Primária e Secundária (Genfaps), a capacitação possui carga horária de 10 horas com certificação aos participantes. O conteúdo incluiu anatomia e fisiologia da pele, etapas do processo de cicatrização, classificação e avaliação das feridas, terapias disponíveis na rede e fluxo de atendimento do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, discutiu-se o impacto psicológico das feridas na vida dos pacientes. Por mês, são realizados mais de 6 mil procedimentos de curativos na rede pública. “Profissionais capacitados oferecem ao paciente um tratamento mais eficaz e resolutivo, reduzindo o tempo de cicatrização e melhorando a qualidade de vida dos usuários”, ressalta Araújo. Para o enfermeiro Clauber Paulino da Silva, que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) 15 de Ceilândia, o treinamento deve ajudar bastante no cuidado adequado. “Na Atenção Primária, lidamos com uma variedade de lesões diariamente, e essa capacitação ensina a ser mais assertivo na escolha de um tratamento direcionado ao paciente”, conta. Onde procurar ajuda? A rede de mais de 170 UBSs é a porta de entrada preferencial para o usuário que precisa de avaliação e tratamento de feridas. “Sempre orientamos que o usuário busque primeiro a Atenção Primária, onde nossos profissionais de enfermagem estão preparados para avaliar a lesão e, se necessário, encaminhar o paciente para um nível de atenção mais especializado”, aconselha. *Com informações da SES-DF
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Simpósio de Análises Clínicas aproxima estudantes do mercado de trabalho
Para preparar os futuros profissionais do curso de Técnico em Análises Clínicas (TAC), a Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb), vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), realiza, nesta quarta-feira (22), o I Simpósio de Análises Clínicas. O intuito é apresentar para os estudantes do primeiro ciclo de 2024 as inúmeras possibilidades de trabalho que a formação oferece desde o início dos estudos. O evento é realizado no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). O I Simpósio de Análises Clínicas levou aos estudantes do primeiro ciclo de 2024 as inúmeras possibilidades de trabalho que a formação oferece desde o início dos estudos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para isso, palestras com profissionais da área, incluindo servidores da SES, abordaram diversos temas que farão parte da rotina dos futuros técnicos. Entre eles, controle de qualidade aplicado aos laboratórios de emergência, rotina laboratorial para exames de emergência e unidades de terapia intensiva (UTI) da rede pública do DF e coleta de amostras para pesquisa de vírus respiratórios. Para a aluna Marcel Fleury, o simpósio é uma boa oportunidade para se preparar para o mercado de trabalho, além de considerar que os estudos são complementares para o curso de biomedicina A aluna Marcel Fleury, que tem 36 anos e mora na Asa Norte, afirma que o simpósio é uma boa oportunidade para se preparar para o mercado de trabalho. Além disso, como estudante de biomedicina, ela afirma que os estudos são complementares. “É muito bom para entender melhor as áreas de atuação. Além disso, um curso complementa o outro”, afirma a estudante que pretende trabalhar com perfusão extracorpórea. Ou seja, monitorando os aparelhos que regulam as funções vitais de pacientes durante procedimentos cirúrgicos. Inocência Fernandes, diretora executiva da Fepecs, afirma que as aulas do curso de técnico em análises clínicas foram retomadas após atuação da SES com o remanejamento de servidores da saúde Reforço da saúde A diretora executiva da Fepecs, Inocência Fernandes, explica que as aulas do curso de técnico em análises clínicas foram retomadas após atuação da SES com o remanejamento de servidores da saúde. “Foi um trabalho de equipe para viabilizar as aulas com foco na formação de pessoas em vulnerabilidade”, ressalta. Para auxiliar os estudantes a darem prosseguimento aos estudos, o diretor da Etesb, Roberto Carlos Alves Louzeiro, explica que a grade horária do curso, que é de 40 horas semanais, é montada ouvindo os alunos. “O objetivo é evitar a evasão escolar e apoiar os estudantes”, afirma. Criado em 1964, o curso é gratuito e já formou 260 técnicos em análises clínicas. Ele foi pausado durante a pandemia, já que os professores, que são profissionais de saúde da SES, precisaram atuar na linha de frente de combate à covid-19. As aulas foram retomadas no início deste ano. Atualmente, são 20 estudantes selecionados por meio de edital. A duração do curso é de um ano e meio. O coordenador do TAC, Edejan Heise de Paula, observa que um dos grandes diferenciais oferecidos aos alunos é que os estágios são realizados dentro de unidades da própria SES, como os laboratórios da rede pública de saúde. “Oferecemos a integração do ensino com estímulo à socialização”, reforça.
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Fundação adota primeira política de gestão de riscos
A Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) tornou pública, nesta sexta-feira (15), a primeira política de gestão de riscos da instituição, que foi elaborada com orientação da Coordenação de Auditoria de Riscos e Integridade (Coris), da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), e aprovada pelo Comitê Interno de Governança (CIG). [Olho texto=”“A matriz de risco vai ajudar a enxergar, evitar e minimizar riscos. Mas, caso o risco aconteça, nos dá a possibilidade de observar e entender quais consequências esse risco traz”” assinatura=”Laís Nogueira Figueiredo, gerente de Planejamento e Controle Interno” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Considerada essencial pelas áreas de planejamento e controle interno da Fepecs, a política foi instituída de maneira inédita, a partir de oficinas promovidas pela CGDF, que serviram de consultoria àqueles setores. Auditores do órgão de controle apontaram a melhor maneira de adequar o mapeamento de riscos às necessidades e realidade da instituição, a fim de que o resultado fosse promissor. Após todo o trabalho de construção da política de riscos, o documento foi apresentado ao CIG durante uma reunião que, além de aprová-lo, definiu também a criação da primeira matriz de risco e, estabeleceu que os trabalhos começassem pela Unidade de Administração Geral (UAG), sendo seu escopo na parte de contratação e convênios. A gerente de Planejamento e Controle Interno da Fepecs, Laís Nogueira Figueiredo, explica: “A matriz de risco vai ajudar a enxergar, evitar e minimizar riscos. Mas, caso o risco aconteça, nos dá a possibilidade de observar e entender quais consequências esse risco traz”. O objetivo dessa política é não só mitigar os riscos assumidos pela instituição, mas também estabelecer aqueles que são aceitáveis e que, por si só, não implicam desafios de grande porte. Além disso, a política vai atender à nova lei de licitações, que entra em vigor no próximo ano e exige que seja feita uma análise de riscos prévia para todas as contratações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o coordenador de Planejamento e Gestão Estratégica da fundação, Evandro Martins Medeiros, “essa política contribuirá com as necessidades da nova legislação e, ao mesmo tempo, atenderá a uma demanda de governança”. CIG O Comitê Interno de Governança (CIG) é fruto de uma parceria com a CGDF que, no início deste ano, ofereceu suporte para voltar aos trabalhos que haviam sido interrompidos durante um longo período. Com a reestruturação do CIG, atividades de governança começaram a ser desenvolvidas no âmbito da Fepecs a partir do direcionamento da Subcontroladoria de Governança e Compliance da CGDF, que promoveu inúmeros encontros com gestores da fundação. As reuniões do CIG ocorrem sempre às segundas terças-feiras de cada mês, e, nesta semana, em sua 11ª edição, o comitê deliberou sobre o plano de ação e mecanismos de governança da Fepecs. *Com informações da Fepecs
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Reunião com servidoras do Acre debate Educação Permanente
Na manhã desta sexta-feira (4), servidoras do Departamento de Ensino e Pesquisa da Secretaria de Saúde do Acre visitaram as dependências da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), a fim de conhecer a estrutura da instituição e discutir sobre os cursos de qualificação para profissionais de saúde, ofertados pela Escola de Aperfeiçoamento do SUS (Eapsus). A expectativa é que as experiências exitosas da escola sejam replicadas no norte do país. A reunião foi presidida pela diretora-executiva da Fepecs, Inocência Rocha Fernandes, que deu as boas-vindas às visitantes e se colocou à disposição para “ajudar a fortalecer o SUS em todos os aspectos, principalmente no que tange às ações educativas em saúde”. A gestora explicou que a Eapsus é uma das escolas mantidas pela Fepecs, voltada para a parte pedagógica e de aperfeiçoamento dos servidores da rede pública. A expectativa é que as experiências exitosas da escola sejam replicadas no norte do país | Foto: Divulgação/Fepecs À frente da Escola há quatro meses, a diretora Fernanda Monteiro ressaltou a importância dos trabalhos desenvolvidos pelas gerências que compõem a Eapsus e destacou que “tem muito mais peso estar dentro da estrutura de uma Fundação”. Ela enfatizou que a Escola possui 79 cursos na plataforma EAD desde 2020, quando precisou instituir o modelo por conta da pandemia. De lá para cá já são cerca de 40 mil inscritos na plataforma, interessados em obter qualificação nos mais diversos temas direcionados à saúde. Como funciona A Eapsus recebe a solicitação de cursos formalizada por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e, a partir daí, realiza reuniões com a área demandante (se houver) e área técnica responsável pelo assunto, para montar um roteiro até o produto final, que é o curso solicitado. A escola também faz um monitoramento das necessidades do território de acordo com um Plano Diretor, que indica quais temáticas precisam estar inseridas nos cursos de aperfeiçoamento. Além disso, são feitas ações educativas periódicas para conhecer e adequar às demandas dos Núcleos de Educação Permanente (NEPs). Em 2019, a Eapsus avançou nas ações educativas e quase triplicou os números, passando de 28 para 67 num curto período de tempo, graças ao empenho e comprometimento da equipe que trabalha para levar conhecimento e qualificação aos servidores. Também é atribuição da escola realizar oficinas diagnósticas das necessidades dos cursos, uma ferramenta que possibilita preencher lacunas e fragilidades nos serviços de saúde da rede pública, e que proporciona organizar treinamentos contínuos. Troca de experiências As visitantes do Estado do Acre falaram sobre as dificuldades que encontram na adesão dos profissionais daquela secretaria às capacitações oferecidas, e ficaram impressionadas com a quantidade de opções que encontraram na plataforma EAD da Eapsus, que é aberta para todos, bastando criar uma conta com login e senha para ter acesso. A diretora da Eapsus se comprometeu a “apoiar na criação da Escola de mesmo modelo no estado do Acre” e destacou que “a educação permanente deve receber toda atenção dos gestores da saúde, pois é essa capacitação que faz diferença na área assistencial”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O encontro foi considerado muito positivo e uma oportunidade de trocar experiências sobre o modelo de saúde em dois estados diferentes, com peculiaridades e prioridades diversificadas. As gestoras ainda terão outros momentos futuros para debater e discutir novas ideias e conhecimentos adquiridos. Seminário Na oportunidade, as gestoras também puderam entregar às visitantes as camisetas do II Seminário de Educação Permanente em Saúde, que será realizado pela Eapsus nos dias 22 e 23 deste mês. O evento também será em comemoração aos dez anos da Escola. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde
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Saúde inicia dose de reforço para seus profissionais
A partir desta quarta-feira (6), a Secretaria de Saúde (SES) vai administrar com a dose de reforço os profissionais dessa área que receberam a segunda dose da vacina contra a covid-19 até 31 de março. Independentemente da marca do imunizante que recebeu à época, esse público poderá procurar os pontos de aplicação ou ser vacinado nas próprias unidades (confira abaixo onde se vacinar). Os profissionais de saúde têm 41 pontos de vacinação à disposição para receber a dose de reforço e vão precisar se identificar com um documento funcional ou da categoria de classe | Fotos: Bruno Ezaki/Agência Saúde-DF Para a dose de reforço, o imunizante a ser utilizado é da marca Pfizer-BioNTech. Nos locais de vacinação será exigido documento de identidade com foto, cartão de vacina ou comprovante emitido pelo Conecte SUS e comprovante de vínculo como trabalhador da saúde, a exemplo de crachá funcional, contracheque, carteira de trabalho ou declaração do empregador ou carteira do conselho profissional. A vacinação ocorrerá em 41 pontos que atenderão os profissionais da rede privada, da Administração Central da Secretaria de Saúde, Complexo Regulador, Samu, Parque de Apoio, Hemocentro, hospitais de Apoio e São Vicente de Paulo, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e Instituto de Cardiologia (ICDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os demais profissionais das atenções primária e hospitalar (nas unidades que possuem sala de vacina) serão vacinados nos respectivos locais de atuação. Os profissionais dos hospitais que não têm sala de vacina deverão procurar a UBS que estará vacinando com a dose de reforço. Aqueles que atuam na atenção secundária serão vacinados nos hospitais de referência da sua respectiva região de saúde, que possuem sala de vacina. Veja mais detalhes e os pontos de vacinação na apresentação abaixo: *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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