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Fundo de Apoio à Cultura (FAC)

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Divulgados resultados preliminares de dois editais do FAC

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (17), os resultados preliminares da etapa de mérito cultural dos Editais nº 22/2025 e nº 23/2025, ambos vinculados ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Juntos, os editais integram a mesma política pública de fomento e ampliam o alcance do apoio a projetos em diferentes estágios de desenvolvimento. A seleção foi feita por comissões formadas por profissionais de notória especialização, credenciados previamente, que atribuíram notas com base em critérios técnicos e artísticos previstos nos editais. Os editais vinculados ao FAC atendem a artistas de várias idades e especialidades | Foto: Divulgação/Secec-DF No caso do Edital nº 22/2025 – FAC II/Audiovisual, o resultado preliminar apresenta dezenas de projetos considerados aptos em modalidades como produção de curtas, desenvolvimento de longas e obras seriadas, jogos digitais e apoio a cineclubes, com valores que variam conforme a linha de apoio.  Já o Edital nº 23/2025 - FAC II/Demais Áreas amplia oportunidades para novos proponentes, abrangendo música, design e moda, artes plásticas e visuais,  cultura popular e manifestações tradicionais e originárias, entre outras áreas culturais. O Edital nº 23 é dividido pelas categorias Regionalizado I por Região Administrativa; Regionalizado I – entre Regiões Administrativas; e Regionalizado II. A divulgação dos resultados marca uma etapa decisiva do processo seletivo e abre prazo para recursos, conforme previsto nos editais. Após essa fase, os projetos habilitados poderão avançar para a formalização do Termo de Ajuste de Apoio Financeiro, garantindo a liberação dos recursos. *Com informações da Secec-DF  

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Bibliotecas públicas e jovens do socioeducativo recebem 400 exemplares do livro ‘Tranquilo, mas agiliza’

A partir desta semana, as bibliotecas públicas do Distrito Federal e adolescentes da Unidade de Internação do Recanto das Emas vão receber 400 exemplares do livro Tranquilo, mas agiliza, primeira parte da trilogia criada pelo artista urbano brasiliense Pedro Sangeon, conhecido pelo personagem Gurulino. A publicação foi viabilizada com R$ 100 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), e conta com elaboração e gestão da Casa Jasmim. Publicação terá 300 exemplares distribuídos aos socioeducandos da unidade, vinculada à Sejus-DF  | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A leitura amplia horizontes, fortalece o pensamento crítico e abre novas possibilidades para que cada um possa transformar a própria realidade” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Dos exemplares distribuídos, 300 serão destinados aos jovens em atendimento socioeducativo da Unidade de Internação do Recanto das Emas, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em um encontro especial marcado para 3 de dezembro. Os outros 100 exemplares vão integrar o acervo das bibliotecas públicas do DF, garantindo acesso gratuito para leitores de todas as idades. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, a entrega dos exemplares enfatiza o compromisso do GDF com ações que estimulam a leitura e apoiam o desenvolvimento dos jovens. “O incentivo à leitura é fundamental para a ressocialização dos jovens”, afirma. “A leitura amplia horizontes, fortalece o pensamento crítico e abre novas possibilidades para que cada um possa transformar a própria realidade”. Arte transformadora [LEIA_TAMBEM]Com 190 páginas, Tranquilo, mas agiliza reúne tirinhas reimaginadas e desenhos inéditos que apresentam o primeiro encontro dos personagens que dão vida ao universo do Gurulino, projeto brasiliense de quadrinhos e arte urbana que aborda o cotidiano de forma contemplativa e reflexiva, valorizando momentos de pausa, autorreflexão e autorregulação emocional. “A ideia é trazer uma coleção que possa compor um perfil do trabalho de forma cronológica e de criação, para que o público não só desfrute dos textos e desenhos, mas também possa acompanhar como se desenvolveu o trabalho, os personagens e os enredos”, explica Pedro Sangeon. Segundo o autor, o livro é um convite para desacelerar a mente com um humor que mistura reflexão e toques de fantasia. “O que eu espero é que possamos deixar a arte oferecer a esses jovens a mesma coisa que ofereceu para mim: novas perspectivas de vida, novas janelas de assimilação da realidade”, pontua. “Acredito que a arte ajuda a refletir, ajuda a reinventar a vida, criando alternativas onde antes não havia; e sobretudo, ajuda a dar asas à própria imaginação”.  

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Divulgado resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital 10 – FAC I

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, nesta quarta-feira (26), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital nº 10/2025 – FAC I, que seleciona projetos culturais para celebrarem Termo de Ajuste de Apoio Financeiro com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A lista reúne as iniciativas consideradas habilitadas e inabilitadas, organizadas nos anexos regionalizados e na modalidade de ampla concorrência. O resultado marca uma fase central do processo seletivo, pois confirma quais propostas atenderam a todas as exigências formais previstas no edital. O processo contempla diferentes categorias de seleção: Regionalizado I por RA, Regionalizado I entre RAs, Regionalizado II e Ampla Concorrência, distribuídas nos anexos I, II e III. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, a etapa é fundamental para garantir transparência e previsibilidade aos proponentes. “O FAC é a principal política pública de fomento à cultura do DF. Ao divulgar o resultado preliminar com clareza e permitir que todos acompanhem cada passo, reforçamos nosso compromisso com a transparência, com a democratização dos recursos e com o fortalecimento da produção cultural em todas as regiões da cidade”, afirmou. Divulgado resultado preliminar da etapa de habilitação do Edital nº 10/2025 – FAC I, que seleciona projetos culturais para celebrarem Termo de Ajuste de Apoio Financeiro com o FAC | Foto: Divulgação/Secec-DF Recursos De acordo com o edital, foram considerados inabilitados os projetos que deixaram de cumprir qualquer dispositivo previsto no item 12 da seleção. As fichas de avaliação da habilitação podem ser consultadas no site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic). Os proponentes que desejarem contestar o resultado podem apresentar recurso fundamentado, destinado ao subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, no prazo de cinco dias corridos a partir do primeiro dia útil após a publicação. Após essa etapa, não caberá novo recurso administrativo. O resultado final da habilitação será divulgado após a análise dos recursos apresentados dentro do prazo. [LEIA_TAMBEM]Cultura do DF O Edital nº 10/2025 – FAC I representa uma das principais portas de entrada para artistas, coletivos, produtores e agentes culturais que buscam financiamento público para desenvolver projetos que movimentam a economia criativa, ampliam o acesso à cultura e fortalecem iniciativas em diferentes regiões administrativas. “Mais do que distribuir recursos, o FAC impulsiona trajetórias e fortalece o ecossistema cultural do Distrito Federal. Cada edital que avançamos com transparência e segurança jurídica contribui para que mais pessoas possam criar, trabalhar e transformar suas comunidades por meio da cultura”, destacou o titular da Secec-DF. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Divulgado resultado final do Edital FAC I com mais de 100 projetos culturais selecionados

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou, no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (15), o resultado final da etapa de mérito cultural do Edital nº 10/2025 — FAC I, referente ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC). A seleção contempla projetos de diversas áreas artísticas, com valores que variam até R$ 100 mil por iniciativa, abrangendo todas as regiões administrativas do DF. O edital avaliou propostas em segmentos como música, teatro, dança, artes visuais, literatura, capoeira, design, fotografia, manifestações populares e cultura hip-hop, entre outros. As análises foram realizadas por profissionais de notória especialização, credenciados pelo Edital nº 03/2023 e indicados pelo Conselho de Administração do FAC. Os projetos aprovados passam agora à fase de habilitação, etapa que antecede a assinatura dos termos de ajuste e o repasse dos recursos. Entre as iniciativas selecionadas estão o Festival de Blues de São Sebastião — 3ª edição, o Piano no Metrô, o Projeto Itinerância 2026: Literatura na Bicicleta, e o Mais Cultura nas Escolas — 3ª edição, de Planaltina. O edital avaliou propostas em segmentos como música, teatro, dança, artes visuais, literatura, capoeira, design, fotografia, manifestações populares e cultura hip-hop, entre outros | Foto: Divulgação/Secec-DF O edital faz parte da política de descentralização dos recursos do FAC, permitindo que artistas e produtores culturais de regiões como Ceilândia, Planaltina, Santa Maria, Itapoã, Paranoá e Sol Nascente possam desenvolver ações culturais com impacto direto em suas comunidades. “O FAC reafirma seu papel como principal instrumento de fomento à cultura do Distrito Federal. Essa etapa mostra a força da produção cultural das regiões e o compromisso do GDF em garantir acesso democrático aos recursos públicos”, ressaltou o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. O resultado completo, com a lista de projetos aptos e suplentes, pode ser consultado no Diário Oficial do DF nº 196, de 15 de outubro de 2025, e no site oficial da Secec-DF. Perfis A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) divulgou o perfil consolidado dos aprovados e suplentes do Edital FAC I — Fundo de Apoio à Cultura, contemplando projetos nas modalidades Regionalizado I e II e Ampla Concorrência. O levantamento confirma o caráter descentralizador da política cultural, com iniciativas selecionadas em todas as regiões administrativas do DF. Na ampla concorrência, foram classificados 270 projetos — incluindo suplentes —, com maior concentração no Plano Piloto (27%), seguido por Jardim Botânico (7%), Ceilândia (6%) e Planaltina (6%). Já nas etapas Regionalizadas I e II, 196 propostas foram aprovadas ou suplentes, com destaque para Guará (14%), Jardim Botânico (9%), Taguatinga (8%), Gama (8%) e Sobradinho (8%). Os dados revelam ainda a predominância de pessoas físicas (90%) entre os proponentes, reforçando o papel do FAC como mecanismo de apoio direto aos trabalhadores da cultura. Em termos de diversidade de gênero, há equilíbrio: na ampla concorrência, mulheres representam 45% dos selecionados, enquanto na etapa regionalizada são 36%. A análise racial mostra que pessoas pretas e pardas compõem cerca de 50% dos contemplados, e mais de dois terços dos proponentes possuem ensino superior completo. A presença de representantes de todas as identidades de gênero e grupos étnicos demonstra o alcance inclusivo das políticas do FAC. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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DF tem fim de semana com cinema, música, teatro e esporte em espaços públicos

O último fim de semana de setembro será intenso no Distrito Federal. Música, cinema, teatro e esporte ditam a programação de lazer da cidade que ocorre com apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) ou em espaços públicos sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A animação A Viagem de Chihiro terá sessões sábado e segunda pela programação da mostra Ghibli Fest | Foto: Divulgação Após o encerramento do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Cine Brasília recebe a Ghibli Fest, mostra inédita que reúne filmes do Studio Ghibli até 1º de outubro. Clássicos como A Viagem de Chihiro e Meu Amigo Totoro estarão em cartaz. O primeiro terá sessões sábado (27), às 18h10, e segunda (29), às 22h; e o segundo será exibido sexta-feira (26), às 20h30, sábado (27), às 16h, e domingo (28), às 11h. Os ingressos custam R$ 10, com promoção especial de R$ 5 para quem for com cosplay. A música também é destaque na agenda cultural. A Casa Jardim, na 716 Norte, será palco da segunda edição do projeto Sons da Diáspora. O evento, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), presta uma homenagem a Tim Maia, que completaria 83 anos em setembro. De sexta (26) a domingo (28), a partir das 19h, artistas locais como LuArau, Pratanes, Rayara Correia e Jeff Brito revisitam o soul e o funk do “Síndico”. As apresentações gratuitas mediante retirada do ingresso no site. LuArau é uma das atrações do festival Sons da Diáspora, no espaço A Casa Jardim | Foto: Divulgação/Humberto Araújo No sábado (27) é a vez da estreia do projeto Ocupe uma Praça, na Praça Tangará, em Águas Claras. Pela manhã, a programação infantil é destaque com circo, mágica, distribuição de doces em homenagem a Cosme e Damião e a apresentação do clássico Os Saltimbancos, às 10h. À tarde, o espaço se transforma em palco do rock independente com as bandas DF 147, Elffus, Lya, Velha Carcomida e Pedras no Deserto, selecionadas entre 120 inscritas no chamamento público. Programação diversificada A iniciativa Diversom ocupa o Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, no domingo (28), às 10h, com uma sessão especial acessível em celebração à Semana Internacional do Surdo. A atividade gratuita consiste em um tour tátil com intérpretes de Libras, audiodescrição, placas em braile, abafadores acústicos e apoio a cadeirantes e pessoas autistas. No Centro Cultural Três Poderes, o projeto Circuito Arte e Cidade promove também no domingo (28), às 10h e às 15h, visitas teatralizadas e sensoriais que revelam histórias e curiosidades sobre espaços públicos e turísticos da cidade. A iniciativa é viabilizada pela Política Nacional Aldir Blanc no DF. Projeto leva visitas teatralizadas a pontos turísticos da cidade | Foto: Divulgação/Vanessa Acioly No Recanto das Emas, ao lado da Unidade de Internação de Adolescentes do Recanto das Emas (Unire), tem a segunda etapa do Campeonato Brasiliense de Motocross 2025. Promovido pela Federação de Motociclismo do DF, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), o evento reunirá pilotos de todo o país em 13 categorias, distribuindo R$ 23 mil em premiações. Além das corridas, o público poderá aproveitar áreas para piqueniques, vila gastronômica e espaço infantil. A entrada é gratuita mediante retirada de ingressos online. A programação é de sexta-feira (25) a domingo (28), a partir das 10h. O Campeonato Brasiliense de Motocross 2025 será disputado no Recanto das Emas | Foto: Divulgação Além disso, o projeto Lazer Para Todos segue em funcionamento aos domingos e feriados, garantindo a entrada franca no Jardim Botânico e no Zoológico de Brasília. Os espaços funcionam das 9h às 17h e das 8h30 às 17h, respectivamente. Para incentivar ainda mais a visitação, o GDF conta com o programa Vai de Graça, que permite transporte público gratuito aos domingos e feriados.

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Com apoio do FAC, projeto Identidade Nagô valoriza cultura afro-brasileira em escola do Lago Norte

Patrimônio cultural imaterial da humanidade, a capoeira ganhou destaque na Escola Classe Aspalha, no Lago Norte. Durante quatro meses, o projeto Identidade Nagô ofereceu oficinas de capoeira, maculelê, puxada de rede e musicalidade para crianças a partir de 6 anos. A iniciativa é da União da Capoeira do Distrito Federal (UCDF), com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Projeto Identidade Nagô oferece oficinas de capoeira, maculelê, puxada de rede e musicalidade para crianças a partir de 6 anos | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A cada semana, os alunos mergulharam em histórias, cantos e movimentos que reforçam a identidade afro-brasileira como parte da formação do povo brasileiro, aprendendo sobre ancestralidade e cidadania. Diante do sucesso da primeira edição, haverá um segundo ciclo de oficinas, iniciado ainda neste mês. “Quando a escola recebe cultura, quem ganha são os estudantes. Eles aprendem dentro e fora da sala de aula, e isso enriquece todo o processo pedagógico”, afirma a diretora, Juliana Pereira. De acordo com a gestora, o projeto dialoga com o compromisso da unidade em promover uma educação integral e antirracista. “Os estudantes passaram por uma sensibilização desde o início do ano sobre a nossa formação enquanto povo cultural, com as raízes que vieram da África que formaram o povo brasileiro”, explica. “É uma forma da criança perceber a influência africana na formação do Brasil. Trabalhamos a autoestima, a valorização da diversidade e desmistificamos preconceitos ainda associados à capoeira”.   A proposta incluiu diferentes vertentes da arte-luta, como angola, regional e contemporânea, além de danças populares, como jongo e coco de embolada. “Queremos oferecer uma experiência imersiva. A capoeira é patrimônio da humanidade e uma ferramenta educacional, cultural e social que abraça todos os públicos”, salienta o coordenador do projeto, Eduardo Coelho Segovia, conhecido como Mestre Foca. Em compromisso com a inclusão social, a iniciativa teve interpretação em Libras e materiais em Braille para estudantes cegos e com baixa visão. “Além disso, um dos nossos professores tem artrite reumatoide severa, que limita os movimentos das mãos e dos pés, mas não impede que ele compartilhe o conhecimento que adquiriu em mais de 40 anos. Mostra que a arte afro-brasileira é, realmente, uma arte sem limites”, revelou o Mestre Foca. Ao longo de quatro meses, alunos da Escola Classe Aspalha mergulharam em histórias, cantos e movimentos que reforçam a identidade afro-brasileira No encerramento dos encontros, os alunos participantes mostraram a outras turmas a potência do que aprenderam, com direito a apresentação de maculelê, roda de dança e bate-papo sobre as origens das expressões culturais. As amigas Ana Júlia Mota, 10 anos, e Júlia Jacomini, também 10, foram escolhidas para contar a história do Mestre Bimba, responsável por criar a primeira escola de capoeira no Brasil, em 1932, localizada em Salvador. [LEIA_TAMBEM]No texto, as meninas ressaltaram a importância dos saberes do mestre para a valorização e fortalecimento da cultura afro-brasileira. “Foi uma experiência maravilhosa; poucas pessoas têm oportunidade de ter capoeira na escola, uma atividade originada pelos africanos e que faz parte da nossa cultura”, comentou Ana Júlia. Para Júlia, a melhor parte foi aprender os movimentos da dança e ter uma atividade diferente no dia a dia. “Gosto de artes diferentes e achei bem divertido, superlegal, uma coisa única de um continente diferente”, disse. O estudante Renan de Castro, 10, se divertiu tanto durante as oficinas e apresentações que, se dependesse dele, seriam permanentes. “Aprendemos várias coisas, vários golpes, tivemos muitas atividades. O ruim é que acabou hoje”, desabafou no encontro final. “Gostei muito de aprender sobre a nossa cultura”. Renan de Castro, estudante: "Aprendemos várias coisas, vários golpes, tivemos muitas atividades. O ruim é que acabou hoje" Localizada no Núcleo Rural Vale do Palha, a escola recebe 240 estudantes a partir dos 6 anos em período integral, nos anos iniciais do ensino fundamental. Além do Identidade Nagô, a instituição conta com outras ações sobre ancestralidade. Entre elas, o projeto Ubuntu, Juntos Somos Mais Fortes utiliza a fotografia para fortalecer a identidade das crianças e incentivar a expressão artística, com atividades desde a concepção até a revelação de uma fotografia.

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FAC lança dois editais que somam R$ 49,2 milhões para projetos culturais no DF

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) lançou, nesta quarta-feira (3), dois editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) que, juntos, destinam R$ 49,2 milhões para fomentar projetos culturais em diversas áreas. As inscrições serão abertas em 11 de setembro, exclusivamente pelo  site da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic), e seguirão até 10 de outubro. O edital voltado para o audiovisual prevê R$ 11,13 milhões para iniciativas voltadas ao setor | Foto: Divulgação/Secec-DF Edital para o audiovisual O Edital nº 22/2025 – FAC II – Audiovisual prevê R$ 11,13 milhões para iniciativas voltadas ao setor. Entre as linhas de apoio estão o desenvolvimento de projetos de longa-metragem ou obra seriada, produção de curtas, finalização ou distribuição de obras, mostras, festivais, cineclubes, desenvolvimento de jogos digitais, pesquisas sobre audiovisual e preservação de acervos. De forma inédita, algumas categorias são exclusivas para pessoas negras, ampliando a representatividade no setor e reforçando a política de inclusão da Secec-DF. O edital também segue diretrizes da Lei Orgânica da Cultura (LOC) e do Decreto nº 38.933/2018, com o objetivo de descentralizar a execução dos projetos e democratizar o acesso aos recursos públicos. O edital para demais áreas culturais engloba projetos de dança, design e moda, gastronomia, circo, música e ópera, entre outros Edital para demais áreas culturais Já o Edital nº 23/2025 – FAC II – Demais Áreas oferece R$ 38,1 milhões para uma ampla variedade de expressões artísticas e culturais. Serão contemplados projetos de arte técnica (backstage), arte transformista e cultura LGBTQIAPN+, artes plásticas e visuais, artesanato, cultura hip hop e urbana, manifestações tradicionais e originárias, dança, design e moda, gastronomia, circo, música, ópera, teatro, literatura, leitura e oralidade, além de patrimônio material e imaterial, produção cultural e rádios e TVs educativas e culturais sem caráter comercial. O edital não abrange produções audiovisuais, já contempladas no processo específico do FAC II/2025 Audiovisual. [LEIA_TAMBEM]Suplementação de recursos Nos dois editais, os valores previstos poderão ser ampliados pela Secec-DF, caso haja interesse público e disponibilidade orçamentária. A medida busca aumentar o alcance e o número de projetos beneficiados em todo o Distrito Federal. Inscrições Para concorrer, os proponentes devem apresentar suas propostas, com toda a documentação obrigatória, entre 11 de setembro e 10 de outubro, exclusivamente pelo formulário eletrônico disponível no site da Sufic. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Com apoio do FAC-DF, projeto apresenta música instrumental a estudantes da rede pública

Uma imersão no universo da música instrumental: essa é a proposta do projeto Palco-Céu Para Duas Violas Orgânicas, promovido com apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). A iniciativa leva apresentações artísticas a oito escolas do Distrito Federal, para cerca de 4,8 mil estudantes a partir dos 6 anos, até o dia 28 de agosto. O repertório original é interpretado pelo Duo Palco-Céu, composto pelos músicos Thiago Ribeiro, que toca viola da gamba, e R.C. Ballerini, com a viola caipira. Para completar o espetáculo, Jun Cascaes transforma a música em gestos e a produtora Débora Zimmer insere elementos da natureza que enriquecem o show, como sons de pássaros, cachoeiras e ventos. “O objetivo é fazer com que a música instrumental tenha mais espaço no cotidiano dos estudantes, para que vivam uma experiência diferente”, explica Ballerini. R.C. Ballerini explica que o projeto leva a música instrumental para mais perto dos jovens | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O Duo Palco-Céu tem 18 músicas autorais e preparou outras quatro para esta edição. As faixas valorizam os timbres orgânicos de cada viola. “São instrumentos bem diferentes que se complementam. A viola caipira tem cordas pinçadas, com um ataque mais rápido, agudos mais abertos; e a viola da gamba tem um som mais anasalado. É um instrumento tocado com arco, que visualmente lembra o violoncelo”, observa Ballerini. Além das duas violas, também há espaço para a flauta nativa americana, tocada por Thiago Ribeiro. Ele ressalta que o repertório, sem vocais, busca a conexão direta com o público, rompendo a expectativa de que a música precise sempre de letra. “A gente percebe que, quando contextualizamos a história dos instrumentos e mostramos a origem de cada sonoridade, os estudantes se envolvem mais. Passam a ouvir de outra forma, com mais atenção, entendendo que a música instrumental também pode contar histórias”, explica. Thiago Ribeiro: a música instrumental também pode contar histórias As apresentações são precedidas por ensaios abertos, com o intuito de mostrar como ocorre o processo criativo, e cada unidade recebe um guia pedagógico e vídeos didáticos sobre outras edições do projeto. Para promover acessibilidade, a equipe selecionou escolas com estrutura adequada para pessoas com deficiência e reserva locais prioritários para aquelas com mobilidade reduzida, baixa visão ou transtorno do espectro autista. Além disso, uma das exibições terá interpretação em Libras e dispositivos auditivos de condução óssea, com os quais os alunos com deficiência auditiva poderão sentir a música por meio de vibração transmitida pelos ossos do crânio. Também serão disponibilizados materiais em braille com descrições da performance e dos figurinos. Heloá Alves e Fernanda Braga aprovaram o que ouviram: "Hoje em dia as músicas só têm palavrões, coisas indecentes, e gostei bastante do que eles tocaram" Na última quinta-feira (21), foi a vez do Centro Educacional 6 de Ceilândia receber a iniciativa. As estudantes Heloá Alves, 16 anos, e Fernanda Braga, 17, acompanharam os ensaios e a performance final. “Foi uma oportunidade interessante em que aprendemos sobre cultura”, afirma Heloá. A amiga completa: “Foi bem legal. Hoje em dia as músicas só têm palavrões, coisas indecentes, e gostei bastante do que eles tocaram.” [LEIA_TAMBEM]O coordenador pedagógico da unidade, Valter Silva, pontua que o projeto oferece um aprendizado para além da sala de aula. “Muitas vezes, é aqui na escola que um estudante vai assistir uma peça de teatro ou uma apresentação musical pela primeira vez. Então, os múltiplos saberes envolvem conhecimentos científicos, vivências, experiências e acesso a repertório cultural. Projetos assim são fundamentais para que possamos dar efetivamente um repertório completo para os nossos estudantes”, comenta. O projeto já passou pela Escola Classe (EC) 6 do Paranoá, pelo Centro de Ensino Médio (CEM) 2 do Gama e pela Escola Classe 5 do Guará. As próximas paradas serão na Escola Bilíngue de Taguatinga (25), CED Gisno, na Asa Norte (26), Centro de Ensino Fundamental (CEF) 27 de Ceilândia (27) e CED São Francisco, em São Sebastião (28). Para mais informações, acesse a rede social oficial do projeto.

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Em homenagem ao folclore, grupo reverencia lendas nacionais em espetáculo de dança

No Mês do Folclore Nacional, o Grupo Pele apresenta uma obra dançada, contada e encantada, para não deixar cair no esquecimento as lendas que sempre fizeram parte do imaginário dos brasileiros. O espetáculo Inabitável está em cartaz no Teatro Paulo Autran, no Sesc Taguatinga, com sessões neste sábado (16), às 19 horas, e domingo (17), às 18h. Na sexta-feira (15), estudantes do Centro de Ensino Médio 12 de Ceilândia e pessoas com deficiência visual, que viveram a experiência a partir da audiodescrição, estiveram na plateia. Inabitável é parte do projeto Pele em Trânsito, que conta com financiamento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), e une dança, circo e contação de histórias. Com direção dos coreógrafos Catherine Zilá e Carlos Guerreiro, a história, escrita em parceria com a brasiliense Telma Braga, mergulha na cultura popular e representa, por meio dos movimentos, o conto de seres encantados. A partir de dois seres encantados, 'Inabitável' discute a perda da memória decorrente das novas tecnologias | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Quem vier vai reconhecer referências a Curupira, Saci, Cuca, Iara, mas nada muito caricato. A ideia foi trazer para este espetáculo dois seres encantados com a reflexão sobre a perda da memória a partir de novas tecnologias”, conta Catherine. O cenário também dá destaque às questões ambientais e a perda de espaço físico submetida à era tecnológica. “Sempre que a gente traz esse resgate da cultura popular, também trazemos, de maneira direta ou indireta, a preocupação com o meio ambiente. Esses dois seres vão perdendo espaço, mas não somente no imaginário, o espaço onde eles estão, nas matas, nos rios”, complementa a co-diretora e coreógrafa.    Para o professor de educação física, Eduardo Augusto, a dança e o teatro são novidades para muitos estudantes. “A dança é algo novo, não é algo que eles estão acostumados a ver em sala de aula, apesar dos esportes, e poucos conheciam esse ambiente ou sabiam como funciona, então foi um momento muito importante e gratificante”, disse.  Comprometidos com a acessibilidade, o Grupo Pele leva à população do DF sessões inclusivas. Neste sábado, haverá intérprete de Libras durante a apresentação. Para a assistente social Zozimeire dos Santos, que tem deficiência visual, participar da apresentação por meio da audiodescrição é poder enxergar de maneira subjetiva o espetáculo, mas, ainda assim, fazer parte do show. A assistente social Zozimeire dos Santos comemora a interpretação em Libras do espetáculo: "Somos incluídos" “Cada um de nós, seja com baixa visão ou perda total, precisa da audiodescrição. Com ela, entendemos o que está acontecendo, somos incluídos ali. A peça nos possibilita isso. Eu quero agradecer ao Governo do Distrito Federal por proporcionar o FAC para a nossa cultura”, celebrou.  Bom para todos O cenário da peça destaca questões ambientais e a perda de espaço físico submetida à era tecnológica [LEIA_TAMBEM]O espetáculo Inabitável conta com o trabalho de mais de 14 pessoas desde a montagem do cenário até a divulgação. “Não fazemos arte sozinhos, por isso esse apoio é tão fundamental. Por meio do FAC conseguimos, também, pagar de maneira justa os artistas que estão dentro e fora de cena, além de conseguir preços mais acessíveis para a população que vai nos assistir”, destacou Catherine.  Outros quatro espetáculos circulam o DF pelo projeto Pele em Trânsito. Ceilândia recebeu a obra A Sós. Após a passagem por Taguatinga, com Inabitável, o Grupo segue para o Plano Piloto, com Um Lugar de Amor, e, em março de 2026, apresenta O Labirinto de Vidro, no Gama.   

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Centro de Artes de Brasília ganha apoio do FAC em projeto de inclusão e formação artística

“A arte salva, cura, resgata; ela toca em lugares, profundidades e sentimentos que recuperam e ajudam todas as pessoas.” Com esse pensamento, Maregilbe Cavalcante, gastrônomo e professor aposentado, tem frequentado a oficina de cerâmica do projeto SustentArt: Capacitando Gerações por Meio da Arte. Para ele, trabalhar com argila é arteterapia, cuidado e criatividade. Essa é a essência da iniciativa organizada pelo Centro de Artes de Brasília, na Vila Telebrasília. O SustentArt é financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) e tem como objetivo abrir caminhos para a economia criativa e oferecer oportunidades reais de desenvolvimento pessoal e coletivo, por meio de ações culturais, para jovens e adultos entre 18 anos e 60 anos de idade. Maregilbe Cavalcante reforça que, para ele, o trabalho com a argila é ato de autocuidado e estimula a criatividade | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Ao todo, 70 alunos vão poder participar das oficinas gratuitas de formação básica nas áreas de pintura, desenho e processo criativo, objetos de arte e arteterapia, cerâmica, mosaico, xilogravura e música, que já começaram em 4 de agosto. A professora e escritora Sylvia Simão, colega de Maregilbe na oficina de cerâmica, atesta a transformação proporcionada pela iniciativa na vida dos participantes. Ela acredita que projetos como o SustentArt funcionam como apoio emocional para pessoas em situação de instabilidade, que passam por mudanças nas fases da vida.  “É muito importante que sejam disponibilizadas as iniciativas sem custo porque, em geral, quem está passando por esses problemas não está profissionalmente estável e não tem como arcar com os custos”, observou. Para o fisioterapeuta Gabriel Lavoura a superação é física e pessoal. Na primeira tentativa de desenhar com apoio profissional, ele afirma que aprendeu muito mais sobre como ver a vida com mais sensibilidade, luz, sombra e cor. “Eu não enxergava a vida dessa maneira. Acho que dou conta, mas cheguei aqui achando que não ia dar. Estou na minha segunda aula e muito satisfeito e confiante”, relatou. As oficinas são realizadas uma vez por semana em cerca de 4 horas de formação. Cada participante pôde se inscrever em apenas uma modalidade para que outras pessoas também fossem contempladas no projeto. As vagas foram prioritárias para pessoas de baixa renda, negras, indígenas, com deficiência, LGBTQIAP+ e mulheres em situação de vulnerabilidade. O projeto SustentArt mudou o modo de Gabriel Lavoura ver a vida: mais sensibilidade, luz, sombra e cor “A gente costuma dizer que, dentro dos objetivos de desenvolvimento sustentáveis (ODS), o SustentArte está muito presente e é importante. Ele gera Felicidade Interna Bruta (FIB) porque trabalha projetos sociais mais a geração de renda e de trabalho, além da sustentabilidade. Mas nós não fazemos nada sozinhos. Então, buscamos patrocinadores, apoiadores, investidores e agora contamos com o FAC, que foi quem acreditou, de fato, no nosso projeto”, ressaltou a coordenadora do Centro de Artes, Lídia Henrique. Para as aulas, todos os arte-educadores e assistentes convidados da iniciativa já são cativos do espaço. “Essa é uma oportunidade para eles, que são renomados no mercado, com excelência de currículo e portfólio, terem a oportunidade de também fazer parte do FAC. Com isso, estamos incentivando a mão de obra, a geração de trabalho, não só das pessoas aqui da Vila, como também do próprio Centro de Artes”, completou. São oferecidas oficinas gratuitas de formação básica nas áreas de pintura, desenho e processo criativo, objetos de arte e arteterapia, cerâmica, mosaico, xilogravura e música Ao todo, serão seis meses de formação e, após esse período, haverá curadoria das peças e obras produzidas pelos participantes para uma exposição, de divulgação e venda, na galeria MD’Azevedo, do próprio centro, em março de 2026. Também será impresso um catálogo com as obras e realizado um evento aberto ao público com apresentação musical. Quase 50 anos [LEIA_TAMBEM]São cerca de cinco décadas de uma história que começou ainda na sala de aula de uma universidade do DF. Gildred Nascimento foi de aluna a professora de artes até idealizar, com o marido Manoel de Azevedo, um artista plástico português, o Centro de Artes. Fundada em 1978, a escola ganhou lugar na Vila Telebrasília em 2013. Em 47 anos de existência, o Centro já recebeu mais de mil alunos, inclusive artistas plásticos importantes do Distrito Federal para o mercado das artes ou trabalhos independentes. O espaço segue o legado de formação e democratização do acesso à cultura, fortalecendo a identidade cultural da Vila, fomentando a inclusão social e formando novos públicos para as artes visuais.

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