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Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF)

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Abertas as inscrições para oficina do II Festival de Teatro Verônica Moreno

O II Festival de Teatro Verônica Moreno está com inscrições abertas para a oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe, conduzida pelo Coletivo Mulheres da Vida (SP). O encontro será em 28 de setembro, das 9h às 13h, no Complexo Cultural Samambaia, com participação gratuita para interessados a partir de 16 anos. O evento é realizado com patrocínio de R$ 300 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). A oficina será ministrada pela atriz Fernanda Viacava e pela iluminadora Nara Zocher. A proposta é apresentar exercícios práticos e materiais utilizados no processo de criação do espetáculo Gabri[elas], explorando a construção de dramaturgias baseadas no encontro entre artistas e personagens reais. A atividade contará com 20 vagas, abertas a atores, estudantes de artes cênicas e demais interessados. A oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe será ministrada pela atriz Fernanda Viacava e pela iluminadora Nara Zocher, no Complexo Cultural Samambaia | Foto: Rogério Alves/Arquivo Imaginário Cultural Fernanda Viacava tem experiência no teatro, cinema e televisão, com atuações em produções como A Menina que Matou os Pais e Sintonia (Netflix). Pelo trabalho em Gabri[elas], recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Passos (MG). Nara Zocher é formada pelo Teatro Escola Macunaíma e pela USP, e atua como atriz, iluminadora e pesquisadora em projetos de integração das artes cênicas em São Paulo. “Para a oficina dentro do festival, teremos a oportunidade de compartilhar algumas pílulas da criação do espetáculo, utilizando conceitos muito caros ao teatro, tanto em sua simplicidade quanto em sua complexidade técnica”, explica Viacava. O II Festival de Teatro Verônica Moreno será realizado de 27 de setembro a 2 de outubro no Complexo Cultural Samambaia. A programação reúne dez espetáculos selecionados por chamada pública, além de atividades formativas, rodas de conversa, exposição, homenagens e ações de acessibilidade. As apresentações incluem grupos locais, nacionais e universitários, com diferentes linguagens e faixas etárias. Fundo de Apoio à Cultura O FAC é o principal mecanismo de fomento cultural do Governo do Distrito Federal (GDF). Criado para apoiar artistas, produtores e coletivos, o fundo possibilita a realização de projetos em diferentes linguagens artísticas e assegura a descentralização das políticas públicas de cultura, ampliando o acesso da população a iniciativas gratuitas em todas as regiões administrativas. [LEIA_TAMBEM]De acordo com a coordenação do projeto, a escolha de Samambaia como sede tem relação direta com a trajetória da atriz e diretora Verônica Moreno, homenageada pelo festival. “O evento impacta diretamente a cidade de Samambaia, que passa a receber espetáculos e atividades formativas em um espaço público de cultura que leva o nome de uma artista fundamental para a região”, afirma Marília Abreu, coordenadora geral do projeto. Todas as sessões terão acessibilidade em Libras. A programação também inclui o Prêmio Verônica Moreno, que homenageia mulheres de destaque no teatro do Distrito Federal. → Oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe · 28 de setembro, das 9h às 13h · Complexo Cultural Samambaia · Inscrição neste link · Atividade gratuita, com 20 vagas → II Festival de Teatro Verônica Moreno · 27 de setembro a 2 de outubro · Complexo Cultural Samambaia · Entrada gratuita A Oficina Gabri[elas] é gratuita; serão disponibilizadas 20 vagas → Programação 27/9 (sábado) · 19h – Solenidade de abertura, exibição do filme Verônica Moreno e o Teatro da Transformação e entrega do Troféu Verônica Moreno à artista Áurea Liz · 20h30 – Abertura da exposição Salão de Palhaçaria Feminina+ 28/9 (domingo) · Das 9h às 13h – Oficina Gabri[elas] — Narrativas que nos Compõe · 16h – Roda de conversa “Teatro como ferramenta de transformação” · 20h – Espetáculo convidado: Varieté Perpétua – Uma gala para Verônica (DF) 29/9 (segunda-feira) · 10h – Espetáculo Pai Nosso (Coletivo Arar/DF) – 14 anos · 15h – Espetáculo O Vestido da Rainha (Cia Bambolina/SP) – Livre · 20h – Espetáculo Gabri[elas] (Coletivo Mulheres da Vida/SP) – 16 anos 30/9 (terça-feira) · 10h – Espetáculo Inventando Moda (Cia Boca do Lixo/GO) – Livre · 15h – Espetáculo Zezinho e o Livro Mágico (Grupo Caras/DF) – Livre · 20h – Espetáculo Amélie (Trupe Trabalhe Essa Ideia/DF) – Livre 1º/10 (quarta-feira) · 20h – Espetáculo O Misterioso Desaparecimento de W (Adriana Nunes/DF) – 16 anos 2/10 (quinta-feira) · 10h – Espetáculo Ofélias Explicam (Chia Liaa/DF) – 16 anos · 15h – Espetáculo Sementes – Sessão Azul (Casulo Teatro/DF) – Livre

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Complexo Cultural de Planaltina recebe a mostra Lumiato com três peças de teatro de sombras

Com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF) e apoio do Complexo Cultural de Planaltina, a Mostra Lumiato, com sessões gratuitas de teatro de sombras, promete encantar públicos de todas as idades, nos próximos três fins de semana. A iniciativa, realizada pela Companhia Lumiato Teatro, é uma referência nacional e internacional na linguagem do teatro de sombras contemporâneo e apresenta três espetáculos que combinam arte visual, narrativa poética e temáticas sensíveis e relevantes. O teatro de sombras é uma linguagem em que utiliza luz e sombra, em projeções de silhuetas de personagens, figuras e cenários. O projeto é voltado a estudantes dos ensinos fundamental e médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ー tanto da rede pública como da privada ー e aberto a famílias e à comunidade em geral. A mostra reúne as montagens Iara – O Encanto das Águas, 2 Mundos e Memória Matriz. Os espetáculo da Mostra Lumiato propõem reflexão sobre lendas indígenas e colonização da América, entre outros temas | Fotos: Divulgação/Diego Bresani De acordo com os organizadores, cada obra propõe uma experiência artística única e reflexiva, abordando desde lendas da cultura indígena até questões ligadas à colonização das Américas e à memória feminina transmitida por gerações. O diretor e fundador da Cia. Lumiato, Thiago Bresani, conta que a mostra é resultado do trabalho de pesquisa da companhia com a linguagem do teatro de sombras para diferentes faixas etárias. “Cada espetáculo tem uma faixa etária e é diferente dentro dessa linguagem. Com isso, o público terá três percepções e experiências diferentes com a linguagem”, explica. Bresani conta que algumas apresentações contam com tradução em libras (língua brasileira de sinais) e audiodescrição. As peças Cada espetáculo é dedicado a uma faixa etária  ⇒ Iara – O Encanto das Águas (classificação livre) apresenta a história de um jovem indígena que tem um sonho enigmático com uma mulher sobrenatural. Em busca de respostas, ele recorre ao pajé da aldeia e acaba descobrindo os mistérios da lenda da sereia brasileira, mergulhando também nas profundezas do próprio destino. Sessões abertas ao público: sexta-feira (8), às 10h, 15h e 19h, e sábado (9), às 17h. ⇒ 2 Mundos (classificação 12 anos) é inspirado no processo de colonização, propõe uma reflexão sobre o encontro — e o confronto — entre culturas. A partir de um conflito trágico, a narrativa aponta para uma nova possibilidade de esperança e reconstrução. Sessões abertas ao público: sexta-feira (15), às 15h e 19h, e sábado (16), às 19h. ⇒ Memória Matriz (classificação 14 anos) aborda a relação entre mãe e filha, marcada pelos legados geracionais e pelas tecnologias de gênero que determinados contextos históricos impõem sobre o processo de tornar-se mulher. Com delicadeza e força, o espetáculo provoca uma reflexão sobre identidade, afeto e resistência. Sessões abertas ao público: sexta-feira (22), às 15h e 19h, e sábado (23), às 19h.

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Projeto leva oficinas de crochê gratuitas à Estrutural com foco em renda e inclusão

A comunidade da Estrutural recebe uma nova etapa do projeto Vigília Cultural Artesanato, Empreendedorismo & Formação. A iniciativa promove oficinas gratuitas de crochê com foco na valorização do artesanato local, geração de renda e fortalecimento da cultura no Distrito Federal. O programa conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC-DF) e apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Nesta edição, o projeto fornece gratuitamente todo o material necessário, camisetas para os participantes e, pela primeira vez, também oferece transporte. Ao longo das aulas, os alunos confeccionam peças artesanais de crochê, como bolsa, cropped e turbante. A proposta reconhece o artesanato como uma das engrenagens da economia criativa no DF, com mais de 11 mil profissionais formalizados, e que hoje é também um vetor de turismo, inclusão e desenvolvimento social. Um dos principais objetivos do Vigília Cultural é apresentar um modo de gerar renda para famílias carentes | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília "Esse apoio foi fundamental para manter a iniciativa. Sem o FAC, seria muito difícil dar seguimento ao projeto”, destaca o produtor e gestor cultural Márcio Apolinário. Segundo ele, o principal objetivo é oferecer à comunidade a chance de aprender um ofício com potencial de geração de renda. “Com esse conhecimento, os alunos podem se sustentar e ajudar suas famílias de forma simples”, afirma. Nesta edição, o foco são as oficinas de crochê, escolhidas por terem maior adesão nas experiências anteriores com outras técnicas artesanais, como acessórios manuais, flores do cerrado e cestaria. “O crochê foi o que mais atraiu participantes. Por isso, decidimos repetir”, explica Apolinário. Ele acrescenta que outras técnicas não estão descartadas, como a cerâmica, mas lembra que exigem uma estrutura mais complexa, com uso de forno, por exemplo. “O crochê é mais acessível, com linha e agulha, já dá para começar a produzir.” Márcio Apolinário explica a escolha pelo crochê para essa edição do projeto: "É mais acessível, com linha e agulha, já dá para começar a produzir" O público é majoritariamente feminino, composto por mulheres que sustentam as próprias famílias e, muitas vezes, levam os filhos pequenos para o espaço. “Algumas crianças também aprendem o crochê ou ficam desenhando. A faixa etária é bem variada. Há homens participando também, mas a adesão maior é das mulheres, muitas em situação de vulnerabilidade. Por isso, além das aulas, a gente também oferece um lanche durante o encontro.” [LEIA_TAMBEM]A seleção é feita de forma acessível, com divulgação em grupos de WhatsApp da comunidade, carro de som, faixas no local e apoio da agência do trabalhador, que ajuda no processo de inscrição. “Tivemos uma boa adesão, com cerca de 42 participantes no total. A maior procura foi pelo turno da noite, então fizemos algumas adaptações nas turmas.” A dona de casa Joana*, 26 anos, decidiu participar da oficina de crochê ao enxergar na oportunidade uma forma de retomada profissional e geração de renda. Mãe de duas meninas, ela está atualmente fora do mercado de trabalho. “Estava em casa só cuidando delas, e a nossa renda é muito apertada”, explica. Ela conta que estava tentando se reinserir no mercado quando engravidou da filha mais nova. “Assim que comecei a trabalhar de novo, descobri que estava grávida. Mas tive pressão alta na gestação e precisei sair do trabalho”, relata. O contexto de vulnerabilidade também se agravou com a perda do companheiro. “As meninas da assistência social me falaram que estava tendo esse curso, e eu aproveitei.” Agora, mesmo com uma bebê recém-nascida nos braços, Joana* se mostra animada com a oportunidade. “Nunca tinha feito crochê, mas sempre via vídeos. Minha avó sabe fazer de tudo. Achei legal porque tem umas peças, tipo sapatinhos, que estão em alta. Vim pela oportunidade. Dá pra cuidar da bebê e aprender ao mesmo tempo.” Domingas de Jesus:  "Meu objetivo é realmente aprender, colocar em prática e conseguir uma renda extra" A diarista Domingas de Jesus, 60, está adorando participar da oficina de crochê. Ela soube do curso por meio de um carro de som. Apesar de nunca ter feito crochê antes, ela está empolgada com o aprendizado e vê no curso uma oportunidade de renda. “Meu objetivo é realmente aprender, colocar em prática e conseguir uma renda extra. Vai me ajudar, sim”, afirma. Além de aprender um novo ofício, ela destaca que a oficina também tem sido importante para o convívio e o bem-estar. “Ajuda a distrair, a gente conhece mais pessoas, convive mais com a cidade. Gostei bastante”, finaliza. *O nome da entrevistada foi trocado por motivos de segurança  

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