Recolhimento de animais mortos requer cuidados; veja como e quando acionar o GDF
O que fazer ao encontrar um animal morto em uma área pública do Distrito Federal? Essa é uma dúvida que muitos moradores têm ao se deparar com bichos sem vida em locais públicos. Na capital federal, dois órgãos são responsáveis pelo recolhimento. A maior parte deles é feita pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU). No entanto, quando há risco epidêmico ou qualquer vulnerabilidade à saúde humana, a retirada é feita pela Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do DF (SES). A maior parte dos animais mortos encontrados em áreas públicas é recolhida pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) | Foto: Divulgação/SLU Animais de pequeno, grande e médio porte são recolhidos pelo SLU, por meio de uma empresa terceirizada que, este ano, fez 99 viagens para a realização do serviço. Animais muito pequenos, como roedores e pássaros, são recolhidos pelos próprios trabalhadores da limpeza urbana. Todos são enviados para o aterro sanitário, onde são enterrados. Segundo o órgão, capivaras e cachorros, normalmente vítimas de atropelamento nas vias do DF, são as espécies mais recolhidas pelos profissionais. O acionamento é feito pela própria população pelo telefone 162. É necessário informar a localização e a espécie do bicho. “O que pedimos é que a população nos ajude com o maior número de informações no acionamento, com a localização exata e até com imagens. Tudo isso facilita o nosso serviço”, revela o assessor especial da Diretoria de Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo. O SLU conta com duas equipes específicas para o serviço. Cada uma tem um caminhão e dois profissionais que atuam de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e aos sábados, das 8h às 12h. Cuidado epidemiológico Duas espécies exigem um recolhimento diferenciado, feito pela Diretoria de Vigilância Ambiental por meio do programa de vigilância de raiva e febre amarela: morcegos e primatas não humanos, como macacos e micos. Este ano, o órgão recolheu 85 morcegos, dos quais seis apresentaram resultado positivo para teste de raiva, e 28 primatas não humanos. “É importante que esses animais epidemiológicos passem pelo programa da Vigilância Ambiental, porque os monitoramos com encaminhamento para o diagnóstico de vírus da febre amarela e da raiva para que, em caso de positividade, as equipes de saúde possam fazer ações de bloqueio da área, trabalhar a conscientização e desencadear ações de vacinação e detecção”, explica a bióloga Gabriela Toledo, da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses da SES. Por conta de risco à saúde humana, a retirada de duas espécies é feita pela Diretoria de Vigilância Ambiental: morcegos e primatas, como macacos e micos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As ações de vigilância ocorrem mediante acionamento da população pelos números 3449-4432 e 3449-4434 ou pelo e-mail zoonosesdf@gmail.com. “Orientamos que a população não manipule esses animais mortos. Se possível, apenas isolar a área e entrar em contato com a gente da forma mais rápida possível. Quanto mais rápido conseguirmos acessar o animal, melhor será a amostra e o diagnóstico”, comenta a bióloga. Localização, fotos e tipo do animal são informações essenciais para o atendimento. Os acionamentos via telefone podem ser feitos de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, que é o mesmo horário dos recolhimentos. Nos horários em que não há atendimento ou no fim de semana, a recomendação é o contato pelo e-mail.
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Zoonoses tem 12 animais para adoção, e um deles pode ser seu!
Quem tem interesse em adotar um bichinho de estimação pode aproveitar a oportunidade e iniciar o ano com um novo membro na família. A Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, da Secretaria de Saúde, está com sete cães aptos para adoção. São três machos e quatro fêmeas. Também há cinco gatos disponíveis, sendo dois machos e três fêmeas. Os bichinhos estão disponíveis para adoção e aguardam ansiosamente por um novo lar. Os animais disponíveis para adoção já estão vacinados | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde DF “Os cães e gatos foram vacinados contra raiva. Além disso, os cães já realizaram exames para leishmaniose e foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Todos os animais estão em excelentes condições para serem adotados”, informa o gerente de Zoonoses, Isaías Chianca. Cinco gatos estão disponíveis na Zoonoses Quem deseja adotar um bichinho deve comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 9h às 15h, de segunda a sexta-feira. Para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, comprovante de residência, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal. “No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto à guarda responsável de animais domésticos e às medidas de prevenção e controle de doenças. Antes de ser doado, cada animal fica em observação por dez dias”, explica. Quem tiver interesse em castrar seu animal é só avisar na hora da adoção, pois existe uma parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental, que faz castração gratuitamente. É só ligar e agendar”, explica Isaías Chianca. Dócil e brincalhona, a cachorrinha Vilma espera há oito meses por um novo lar Vilma é uma das cadelas que estão para adoção. Ela tem 1 ano e meio e chegou na Zoonoses em maio do ano passado. Há oito meses aguarda ansiosamente por um lar que a acolha com muito amor e carinho, e vai retribuir com muito companheirismo e brincadeiras. A fêmea é dócil e serelepe. Wagner chegou junto com Vilma no canil da Zoonoses. Os dois foram apreendidos no Parque Nacional devido ao risco que corriam estando junto com animais silvestres. Ele é mais quieto e arredio, mas não se esquiva quando recebe carinho. Além dos dois, têm ainda o Gigante, a Zara, o Zorro, a Liza e a Gardênia. Para quem prefere os felinos, há cinco gatos disponíveis para adoção. Todos adultos e saudáveis. Juma está na Zoonoses há quase um ano. Ela chegou com três meses e até hoje não foi adotada. Um pouco desconfiada, depois de algum tempo se acostuma e ativa seu ronronar. Controle de Zoonoses Antes de ser colocado para adoção, cada animal fica em observação por dez dias A Secretaria de Saúde não possui a competência de recolher animais abandonados. A Gerência de Controle de Zoonoses efetua o recolhimento de animais domésticos (cães e gatos) que possam oferecer risco à saúde da população, como disseminação de doenças. “O recolhimento precisa de vínculo epidemiológico. Em casos de políticas de desocupação em que somos notificados, nós não recolhemos animais saudáveis. Só agimos em situações que podem causar risco à saúde pública”, acrescenta o gerente de Zoonoses. Nos casos em que o animal apresenta comportamento agressivo e até mesmo tenha ocorrido o ataque, a Dival também faz o recolhimento do animal: basta ligar no número da Gerência de Zoonoses e informar o endereço da proximidade em que o animal está. O telefone é o 2017-1342. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Vacina antirrábica disponível nos núcleos de Vigilância Ambiental
Para manter a saúde de cães e gatos em dia, é essencial protegê-los do vírus da raiva. A proteção pode ser adquirida com vacina, disponível durante todo o ano nos 14 núcleos de Vigilância Ambiental existentes no DF. O funcionamento desses locais é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Confira aqui os locais. A vacina para cães e gatos contra o vírus da raiva está disponível durante todo o ano nos 14 núcleos de Vigilância Ambiental do DF | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF [Olho texto=”A raiva é a única doença infecciosa de origem viral que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Estima-se que a capital federal tenha uma população de 345.033 cães e gatos, dos quais 308.419 são cães e 36.613, gatos. “No Distrito Federal, o único caso da raiva humana foi registrado em 1978. O último caso diagnosticado de raiva em cães foi em 2000 e, em gatos, no ano de 2001″, explica o médico veterinário e gerente substituto da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Laurício Monteiro. O vírus rábico circula no DF em morcegos, nos bovinos, como bois e búfalos, nos equídeos, como cavalos, pôneis e burros, e outros animais. A Vigilância Ambiental recomenda à população levar os animais que, eventualmente, ainda não foram vacinados até os núcleos da Vigilância Ambiental. A doença A raiva é a única doença infecciosa de origem viral que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas a óbito em praticamente 100% dos casos. A enfermidade acomete todas as espécies de mamíferos, inclusive os seres humanos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Uma vez infectado com o vírus rábico, o animal pode tornar-se agressivo, mordendo pessoas, animais e objetos, ou ficar triste, procurando lugares escuros. Outros sinais podem ser observados, como: – O animal fica de boca aberta e com muita salivação – Recusa alimento ou água, apresenta dificuldade de engolir (parecendo engasgado) – Fica sem coordenação motora, passa a ter convulsões, paralisia das patas traseiras (como se estivesse descadeirado) – Os cães ficam com um latido diferente do normal *Com informações da Secretaria de Saúde
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Quer adotar um pet? Na Zoonoses tem 25 cães e gatos à espera de um lar
Assim como os seres humanos, os animais também querem receber amor e carinho. Na gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses há 25 cães e gatos aptos a serem levados para casa e tornar mais feliz o lar de quem os escolherem. São animais que passaram por alguma situação triste de maus-tratos ou de abandono e que agora podem ser a companhia de quem ainda não tem ou que deseja ter mais um pet. Os gatos que estão disponíveis para adoção, além de receberem a vacina contra o vírus da raiva, também foram testados para FIV (Aids felina) e FeLV (leucemia felina) | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Hoje, os dez cães e 15 gatos (sendo duas fêmeas com quatro filhotes cada uma) estão no canil e no gatil da Zoonoses há mais de oito meses. Nessa idade, eles já são considerados adultos e, devido ao fato de muita gente preferir os filhotes, acabam ficando no local por mais tempo. [Olho texto=”Antes de serem liberados para adoção, os animais passam por exames e são monitorados para certificar que não estão infectados pelo vírus da raiva. Após dez dias, os pets são vacinados e vermifugados. Além disso, a Zoonoses ainda garante a castração dos animais que forem adotados” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Muitas pessoas não querem adotar um cão ou gato adulto por medo do animal não se habituar aos costumes da casa, porém, temos apenas um caso de devolução do animal, e não foi por esse motivo. O animal que recebe carinho e alimentação logo se acostuma aos novos tutores”, ressalta o veterinário da Zoonoses Frederico Torres. Tratamento Antes de serem liberados para adoção, os animais passam por exames e são monitorados para certificar que não estão infectados pelo vírus da raiva. Após dez dias, os pets são vacinados e vermifugados. Além disso, a Zoonoses ainda garante a castração dos animais que forem adotados. “Estão todos em excelentes condições para serem adotados. Os gatos, além de receberem a vacina contra o vírus da raiva, também foram testados para FIV (Aids felina) e FeLV (leucemia felina)”, explica Frederico Torres. Viny é um vira-lata macho de porte médio. Se no passado a fome era rotina, hoje ele é bem alimentado, está saudável, mas espera alguém para adotá-lo História Dentre os cães que estão para adoção, a Bianca e o Viny se destacam. Ambos carregam consigo um olhar meigo e receptivo. Os dois foram resgatados da casa de uma pessoa acumuladora e viviam em situação de abandono. A Bianca é uma cadelinha preta, de médio porte, e tem cerca de dois anos. Apesar de ser sapeca e brincalhona, a cachorrinha esconde um certo medo no olhar. Pelas condições em que ela foi encontrada deixa claro o porquê desse olhar medroso. Rodeada de muito lixo e sem nenhum cuidado humano, Bianca se virava como podia para se alimentar e sobreviver. Quem tiver o privilégio de levar Bianca para casa, receberá de volta muito carinho e companheirismo. Já o Viny é um vira-lata macho de porte médio. Se no passado a fome era rotina, hoje ele é bem alimentado, está saudável, mas espera alguém para adotá-lo. O olhar medroso e receoso deixam claro que ele ainda não conheceu o amor e a amizade que um ser humano pode proporcionar. Além da Bianca e do Viny, existem outros animais nas mesmas condições e com a mesma necessidade em ter um lar rodeado de cuidado e afeto. Muitas vezes o animal se torna arredio e arisco por uma questão de sobrevivência. Animais de rua ou em situação de abandono enfrentam, além da fome, maus tratos de pessoas violentas e como forma de defesa partem para o ataque. Mas nada que um lar cercado de amor e cuidado não vença a desconfiança desses animais, que logo se tornarão os bichinhos de estimação prediletos das famílias que os escolherem. O responsável pela adoção deve ser maior de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar de forma responsável Como adotar? O candidato a adotar um animal deve acessar o site Amigos da Zoonoses e responder um formulário com algumas perguntas sobre como deseja cuidar e conviver com o cão ou o gato. Esse formulário será analisado pela equipe de voluntários da Zoonoses que entrará em contato com o interessado. Para a retirada do animal, é preciso levar documento de identidade, CPF, uma coleira no caso de adoção de um cãozinho ou caixa apropriada se for um gato. O responsável pela adoção deverá ser maior de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar de forma responsável. Além disso, para quem deseja levar um pet para casa é importante ficar atento a alguns detalhes: – Se o seu cachorro vai dormir ou viver fora da casa, é importante que ele tenha uma área onde possa se refugiar do sol, da chuva, vento, calor e frio; – O local de descanso, fora ou dentro da casa, deve ser confortável e limpo; – Casas devem ser cercadas e protegidas para impedir a fuga do animal; – Em apartamentos, as janelas devem ser teladas ou gradeadas para evitar quedas e mortes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Tudo isso deve ser levado em conta, mas, o que é realmente importante é o amor e o tempo que a família que pensa em adotar um animalzinho terá para entregar ao seu mais novo amiguinho. Para quem deseja adotar um animal, basta comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 11h às 16h, de segunda a sexta-feira. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Laboratórios para detecção de raiva, leishmaniose e febre amarela
A vigilância laboratorial é essencial para diagnosticar e identificar como está a circulação de vírus, bactérias e outros agentes etiológicos em animais em determinados ambientes ou regiões. Para realizar esse tipo de monitoramento, a Secretaria de Saúde, por intermédio da Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses possui laboratórios específicos para esta atividade. No Distrito Federal, o Laboratório de Patologia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Brasília é credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar o diagnóstico laboratorial de febre amarela em macacos | Foto: Breno Esaki /Agência Saúde Além do Laboratório de Diagnóstico da Raiva, há os laboratórios para diagnóstico da leishmaniose visceral em cães e Laboratórios de Identificação de espécies de animais que são reservatórios de para o vírus da febre amarela, hantavirose e da bactéria causadora da leptospirose. “Todos esses laboratórios são ambientes altamente insalubres. Todos eles possuem risco de contaminação e, portanto, não podem ser adentrados por pessoas sem autorização”, explica Divino Valero, subsecretário de Vigilância à Saúde. O Laboratório de Raiva recebe o material de todas as espécies de animais (cães, gatos, morcegos, bovinos, equinos, suínos, macacos e outros) e de humanos post mortem. O Laboratório de Diagnóstico de Leishmaniose Canina realiza exames por intermédio de duas técnicas laboratoriais: teste rápido e ELISA, que no inglês significa Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay – trata-se de um teste sorológico imunoenzimático. O Laboratório de Animais Sinantrópicos e Silvestres recebe e identifica as espécies de animais hospedeiros de agentes causadores de doenças nos animais e no ser humano. No Distrito Federal, o Laboratório de Patologia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Brasília é credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar o diagnóstico laboratorial de febre amarela em macacos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Segundo Laurício Monteiro, médico veterinário e gerente substituto de Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses, no Laboratório de Animais Sinantrópicos e Silvestres, são recebidos cadáveres de morcegos, roedores urbanos, roedores silvestres e outros animais onde é feito a identificação e coleta de material biológico para diagnóstico. “Nos casos notificados de hantavirose, leptospirose e febre amarela a equipe técnica com agentes de saúde realiza a investigação ambiental em saúde com objetivos de encontrar fatores condicionantes e determinantes que possam ter ocorrido no local provável de transmissão. Para assim, para cada caso propor as medidas de prevenção a saúde pública”, explica. No Distrito Federal, o Laboratório de Patologia Veterinária da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Brasília é credenciado pelo Ministério da Saúde para realizar o diagnóstico laboratorial de febre amarela em macacos. Além de enviar amostra de primata não humano (PNH) para o Laboratório Evandro Chagas (Fortaleza/CE) quando for o caso. “Quando for encontrado o cadáver de PNH no meio urbano notificamos ao Ministério da Saúde, a Vigilância Epidemiológica, assim como a Vigilância de Vetores. Esta última poderá avaliar e também realizar o controle do mosquito Aedes aegypti, mecânico e químico e notificamos a Vigilância Epidemiológica, que deve ir até aquela região para fazer uma busca ativa das pessoas não vacinadas da região e vacinar todos contra a febre amarela’, informa Laurício. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Laboratório de Animais Sinantrópicos e Silvestres recebe o corpo de animal de importância em saúde para diagnosticar e identificá-lo. No caso de qualquer doença identificada neste animal é necessário fazer a investigação da região. Todos os laboratórios existentes na Zoonoses são locais de biossegurança nível 2 e 3, com acesso permitido somente às pessoas autorizadas e aos profissionais que trabalham no local. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Zoonoses promove feira de adoção de cães e gatos
Neste sábado (5), a Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses promoveu uma feira de adoção com mais de 40 animais que estão no local e aguardam para encontrar um novo lar. Estavam disponíveis 14 gatos e 30 cães, entre filhotes e adultos. Os bichinhos são animais recolhidos em ações de despejos ou de acumuladores, em que a Zoonoses é acionada. Os cães já realizaram exames para leishmaniose e foram vacinados para raiva. Além disso, também foram tratados contra possíveis parasitas (pulgas e carrapatos). Estão todos em excelentes condições para serem adotados. Os gatos foram testados para FIV e FeLV e receberam a vacina contra raiva. Laís Teles e Diogo Torres saíram da Zoonoses muito felizes e levando para casa o pequeno Cojack, um vira-lata que vai levar alegria para eles e seus filhos | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde [Olho texto=”“São animais dóceis e os maiores são considerados adultos jovens. A maioria é de porte médio. Temos alguns que já são mais velhos, com até 6 anos. Todos eles estão em condições de serem adotados. São animais que foram abandonados e alguns são vítimas de maus tratos”” assinatura=”Eliana de Farias, médica veterinária e voluntária do projeto Amigos da Zoonoses” esquerda_direita_centro=”direita”] “São animais dóceis e os maiores são considerados adultos jovens. A maioria é de porte médio. Temos alguns que já são mais velhos, com até 6 anos. Todos eles estão em condições de serem adotados. São animais que foram abandonados e alguns são vítimas de maus tratos”, explica Eliana de Farias, médica veterinária e voluntária do projeto Amigos da Zoonoses. Ela conta que os voluntários do projeto são responsáveis por ajudar os animas que estão na Zoonoses realizando tratamentos, levando para fazer exames, fazendo o controle de pulgas e carrapatos, além de cuidar de uma alimentação mais adequada e casos específicos. “Cuidamos da saúde física e mental destes animais. Também ajudamos na socialização. Alguns chegam violentos ou com muito medo por terem sofrido maus tratos. Sou responsável pelas medicações de todos eles”, informa. Martin e Clara se encantaram pela vira-lata Rapadura| Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Felicidade em adotar Glauce Pena levou os filhos Martim, 8 anos, e Clara, 3 anos, para escolherem um novo membro para a família. Após visitar o canil da Zoonoses, as crianças se encantaram pela vira-lata Rapadura e o amor à cachorrinha aconteceu no primeiro momento. “Eu sou sozinha com as crianças e elas sempre me pediram muito um animal. Com essa pandemia vi a necessidade de adotar um bichinho pra nossa casa. Os animais trazem alegria e a Rapadura com certeza vai fazer um bem danado para eles. Teremos mais felicidade dentro de casa”, afirma. Laís Teles e Diogo Torres saíram da Zoonoses muito felizes e levando para casa o pequeno Cojack, um vira-lata que vai levar alegria para eles e seus filhos. Em janeiro, o cachorro de estimação do casal morreu após 15 anos de convivência. “Viemos na intenção de adotar mesmo. Desde que o nosso outro cachorro morreu vimos como um animal faz falta. A casa ficou triste e silenciosa. Os bichos só nos dão amor e alegria, principalmente neste momento de pandemia, em que temos que ficar o máximo possível dentro de casa. Teremos uma nova alegria”, destaca Diogo. Como adotar Segundo o gerente de Zoonoses, Rodrigo Menna, para adotar, é necessário apresentar documento de identificação com foto, ter acima de 18 anos e assinar um termo de responsabilidade se comprometendo a cuidar bem do animal. “A adoção de um animal implica em custos financeiros, pois além de alimentá-lo, também é preciso realizar exames anuais, aplicar as vacinas necessárias, administrar vermífugo e mantê-los em um lugar seguro, sem risco de fuga”, explica. No caso dos cães, além de aplicar remédio contra pulga e carrapato, também é necessário utilizar repelente de flebótomo, conhecido como mosquito palha (transmissor do parasita da leishmaniose visceral canina). O cidadão que deseja adotar um bichinho deve comparecer à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 11h às 16h, de segunda a sexta-feira. No momento da adoção, o interessado recebe orientações quanto a guarda responsável de animais domésticos e as medidas de prevenção e controle de doenças. Antes de ser doado, cada bichinho fica em observação por dez dias e é vacinado contra a raiva. Os cães também fazem testes para identificar possíveis casos de leishmaniose. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo Menna, quem tiver interesse em castrar seu animal é só avisar na hora da adoção, pois existe uma parceria da Zoonoses com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), em que eles ligam e agendam a castração gratuitamente. “Quem tem mais pressa, pode entrar em contato com alguma das clínicas parceiras da Zoonoses que cobram um valor menor pela castração”, afirma. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Campanha de Vacinação Antirrábica começa em 3 de outubro
A alteração da data tem como objetivo minimizar as dificuldades e ganhar tempo hábil para proporcionar um atendimento melhor à população. Foto: Arquivo/Agência Brasília A Campanha Anual de Vacinação Antirrábica teve sua data adiada no Distrito Federal. Agora, a previsão inicial é que seja realizada em 3 de outubro, na zona rural. Na área urbana ela será dividida em três etapas, programadas para os dias 24 e 31 de outubro, e 7 de novembro. A data anterior era 29 de agosto. De acordo com o gerente de Animais Vertebrados da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Rodrigo Menna, a alteração da data tem como objetivo minimizar as dificuldades e ganhar tempo hábil para proporcionar um atendimento melhor à população. “Considerando a própria pandemia e a questão dos insumos, e para garantir a qualidade do serviço e uma melhor fluidez dos atendimentos, as datas foram postergadas. Mas a alteração não traz prejuízo à população. Pelo contrário, foi feita para proporcionar o melhor serviço possível”, destacou Rodrigo Menna. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Uma das vantagens trazidas com a alteração será que até outubro é esperado que cada Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses (GVAZ) tenha uma câmara fria instalada, para armazenar e distribuir as vacinas antirrábicas durante o ano todo. “Nesta semana começam as instalações”, informou o gestor. Com mais tempo, também será possível finalizar a capacitação dos quase 300 agentes terceirizados. Eles foram chamados por contrato temporário para atuarem no combate contra a dengue, mas também participarão da Campanha Anual de Vacinação Antirrábica. Eles já estão fazendo um curso teórico desde a semana passada, para reforçar os atendimentos. *Com informações da Secretaria de Saúde
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