Estudante da rede pública do DF disputará mundial de ginástica artística
Único estudante-atleta do Distrito Federal convocado para o mundial escolar ISF U15 Gymnasiade 2025, na modalidade ginástica artística, Jose Luis Pereira, de 14 anos, se prepara para a competição em Zlatibor, na Sérvia. O evento, considerado uma das principais competições escolares no cenário internacional, ocorrerá de 4 a 14 de abril, reunindo atletas sub-15 de todo o mundo. Estudante do CEF 102 Norte, Jose Luis Pereira é uma grande promessa na ginástica artística do Distrito Federal | Fotos: Matheus Firmino O Gymnasiade é um grande revelador de talentos olímpicos, com a participação de atletas como Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Brandonn Almeida. Uma das grandes promessas desta edição é Jose Luis Pereira, morador de Itapoã. Ele estuda no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 102 Norte e se empolga ao falar do mundial, já que será sua primeira viagem internacional. “Eu treino desde 2018 e estou muito feliz e entusiasmado com essa oportunidade. “Meu processo como atleta foi muito difícil; meu rendimento era inferior ao dos outros atletas, mas, com o tempo, fui me dedicando cada vez mais e consegui alcançar esses bons resultados”, lembra o estudante. A rotina do atleta concilia estudo e treino. Ele sai de casa cedo, vai para a escola e já leva a roupa para treinar, seis vezes por semana, no Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste. Além do Gymnasiade, ele também disputará as seletivas do Pan-Americano e do Mundial Juvenil em 2025. Para manter-se preparado, ele destaca o segredo: “Uma boa alimentação e disciplina são fundamentais”. Trajetória de sucesso Jose Luis não está sozinho em sua trajetória. O técnico e professor Jefferson Leite o acompanha desde 2019. “É uma grande oportunidade treinar um atleta como Jose, um garoto extremamente dedicado, concentrado nos treinos, sonhador e que nunca perde o foco. Orientar um ginasta com habilidades excepcionais e um comportamento maduro, raro para a idade, é algo muito especial para mim”, comenta. Organizado pela Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF), o Gymnasiade 2025 contará com 25 modalidades esportivas, incluindo quatro paraesportes. O evento reunirá estudantes-atletas de todo o mundo em uma fusão de cultura, tradições e talentos. Além da ginástica, haverá competições de atletismo, badminton, boxe, xadrez, esgrima, judô, karatê, natação, tênis de mesa, taekwondo e tênis, entre outras. O jovem se prepara para a competição mundial com seu professor e técnico, Jefferson Leite: “É uma grande oportunidade treinar um atleta como Jose, um garoto extremamente dedicado” Inspiração A gerente de Desportos (Gdesp) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Iara Neves, enfatiza a importância de ter um estudante da rede pública em uma competição internacional. “É com grande satisfação e orgulho que celebramos a participação de Jose Luis em um evento de destaque no cenário esportivo internacional. Sua dedicação, esforço e disciplina são inspiradores e refletem não apenas seu talento, mas também os princípios que buscamos cultivar por meio do esporte”, afirma. A servidora ressalta ainda o papel do esporte no desenvolvimento pedagógico, promovendo disciplina, resiliência, trabalho em equipe e superação: “Acreditamos que experiências como essa ampliam horizontes, fortalecem o caráter e contribuem para uma trajetória pautada pelo compromisso e pela ética. Estamos certos de que Jose Luis representará com brilho e dedicação não apenas nossa instituição, mas também os ideais que fundamentam a educação e o esporte”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Jogos da Juventude registram bronze na ginástica para o DF na segunda etapa
Encerrada na sexta-feira (22), a segunda onda dos Jogos da Juventude 2024 marcou mais uma etapa importante na jornada esportiva dos jovens atletas do Distrito Federal. Durante esta fase, os estudantes competiram em sete modalidades: ginástica artística, natação, triatlo, vôlei de praia, wrestling, natação em águas abertas e basquete. A delegação brasiliense subiu no pódio apenas na ginástica, mas o espírito esportivo, a determinação e a experiência adquirida nas competições foram os grandes destaques. Larissa Ribeiro da Silva, aluna do CEF 16 de Ceilândia, participou da prova de triatlo | Foto: Jotta Casttro/SEEDF “Nossos atletas deram o seu melhor em cada prova, mostrando garra e força de vontade”, avalia o chefe da delegação do DF, Marcelo Magalhães. “Mesmo sem grandes conquistas no pódio, o que importa é a experiência e o aprendizado que levam dessa competição tão importante para eles.” Além da medalha de bronze conquistada pelo aluno Rafael Fernandes, 17, houve a estreia do DF na prova do triatlo com os estudantes Larissa Ribeiro da Silva, 16, aluna do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 16 de Ceilândia, e Kenzo Franco Sampaio, 17, aluno do Colégio La Salle. Basquete O DF ainda trouxe representatividade feminina no comando dos times de basquete feminino e masculino. Com os resultados, o time masculino da capital federal conseguiu se manter na primeira divisão da modalidade nos Jogos da Juventude, ficando na quinta colocação geral. Já o feminino ficou em oitavo lugar. “Estar entre as melhores seleções do Brasil é uma conquista importante para Brasília”, reforça a técnica do time masculino do DF, Andreza Almeida. “Esses resultados são fruto do esforço e da dedicação de quem trabalha no desenvolvimento do basquete de base no DF.” O Distrito Federal encerrou a participação na segunda onda com oito medalhas. Agora, a expectativa se volta para a terceira fase dos Jogos, que começou neste domingo (24). Aqui, os atletas do DF competirão nas modalidades de handebol, vôlei e atletismo. A exceção será a esgrima, que não contará com representantes do DF. *Com informações da Secretaria de Educação
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Ginástica do DF se despede dos Jogos da Juventude com medalha de aluno da rede pública
A ginástica artística do Distrito Federal se despediu dos Jogos da Juventude 2024 nesta quarta (21) com uma medalha de bronze. A conquista veio com a apresentação de solo do ginasta e aluno da rede pública do DF Rafael Fernandes, de 17 anos. O estudante do Centro Educacional (CED) Gisno participou das finais nas argolas, paralelas e barras, mas foi no solo que brilhou e conquistou o terceiro lugar, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. “Essa medalha para mim representa o esforço e dedicação de todo o trabalho investido desde o início do ano, sobre a prova. Fechar os Jogos assim é uma sensação muito incrível e de que me orgulho muito, porque não é apenas um prêmio, mas também uma lembrança das experiências vividas”, disse o atleta, que encerra a participação nos Jogos da Juventude após participar de duas edições. Rafael Fernandes, ginasta do DF (de amarelo), no pódio com a presença do governador da Paraíba, João Azevêdo | Foto: Alexandre Loureiro/COB Rafael começou a praticar ginástica por conta própria, aos 12 anos, assistindo a vídeos no Youtube. Hoje, o rapaz treina no ginásio do Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste. Para ele, o esporte é essencial e o plano é seguir na ginástica como profissional e cursar faculdade de educação física. “O esporte já me ajudou em várias situações e diversas maneiras, mas a principal delas foi descontrair e descontar o estresse de problemas do dia a dia”, avalia. Localizado na 611/612 Sul, o ginásio do CEM Setor Leste abriga um centro de iniciação desportiva (CID) que atende cerca de 300 estudantes da rede pública do DF. A equipe de alto rendimento masculina do DF, da qual Rafael faz parte, também treina no local. Rafael Fernandes: “O esporte já me ajudou em várias situações e diversas maneiras, mas a principal delas foi descontrair e descontar o estresse de problemas do dia a dia” | Foto: Maria Eduarda Cardim/SEEDF Feminino Enquanto Rafael se despediu dos Jogos da Juventude, a ginasta Maria Sofia Alberto, de 13 anos, estreou na competição e disputou todas as finais por aparelhos. A medalha não veio, mas ela representou muito bem o Distrito Federal e foi a oitava melhor atleta no individual geral. A brasiliense, que começou na modalidade aos 6 anos, este ano alcançou o título de vice-campeã brasileira no salto no Campeonato Brasileiro Juvenil. A ginástica artística faz parte da segunda leva de modalidades disputadas nos Jogos da Juventude 2024, em João Pessoa, juntamente com basquete, natação, triatlo, vôlei de praia e wrestling. A segunda etapa se encerra nesta sexta (22), e a terceira começa no domingo (24) com as provas de atletismo, handebol, vôlei e esgrima. *Com informações da Secretaria de Educação
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Atletas de ginástica artística do CEM Setor Leste disputarão finais por aparelhos
Um dia após receber a visita da maior medalhista olímpica do Brasil, a ginasta Rebeca Andrade, a equipe de ginástica artística do Distrito Federal se apresentou no Centro de Convenções de João Pessoa, nas finais por equipe e individuais da modalidade, nos Jogos da Juventude 2024. Gabriel Castro e Rafael Fernandes, atletas da equipe masculina, garantiram vagas para as finais nos aparelhos – os dois jovens de 17 anos treinam no ginásio do Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste. Já no feminino, Maria Sofia Alberto conquistou um lugar nas finais de trave, solo, barras assimétricas e salto. A equipe masculina de ginástica artística do DF, formada por Rafael Fernandes, o técnico Carlos Bezerra, e Gabriel Castro, treina no ginásio do CEM Setor Leste | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Berço da modalidade em Brasília, o ginásio do CEM Setor Leste, localizado na 611/612 Sul, abriga um centro de iniciação desportiva (CID) que atende cerca de 300 estudantes da rede pública do DF. O local também é palco dos treinos das equipes de alto rendimento, como a masculina, da qual fazem parte os atletas Rafael e Gabriel. Os dois compartilham a paixão pela ginástica, que surgiu de maneira diferente para cada um. “Temos uma evolução da ginástica masculina na cidade. Ao longo dos anos, tivemos representantes na seleção brasileira infantil, juvenil e adulta” Carlos Augusto Bezerra, técnico Rafael, aluno do Centro Educacional (CED) Gisno, começou no esporte aos 12 anos, movido pelo gosto de combinar técnica e expressão. “Eu fazia judô, mas, no meu tempo livre, comecei a me interessar por vídeos de ginástica e a aprender por conta própria”, relembra. Antes de ingressar nos treinos, ele fez um ano de capoeira. Em 2021, começou a competir e, neste ano, participa pela segunda vez dos Jogos da Juventude. Nesta quarta-feira (20), Rafael disputa as finais de solo, argolas, paralelas e barras. “Ano passado, participei de três finais. Neste ano, estou em quatro, e minha expectativa é boa”, avalia. Aluno do CED Gisno, Rafael deixou o judô para praticar ginástica artística aos 12 anos: “Lembro até hoje de quando cheguei [ao CEM Setor Leste] e vi aparelhos que nunca tinha visto” Já Gabriel, estudante do Colégio Militar de Brasília, disputará uma medalha no cavalo com alças e no salto. Pela primeira vez nos Jogos da Juventude, o atleta relembra a escolha pela ginástica, aos 10 anos. Ex-estudante da rede pública de ensino, foi dentro de uma escola parque que ele ouviu falar dos treinos no Setor Leste. “Foi lá que me apaixonei ainda mais pela ginástica. Lembro até hoje de quando cheguei e vi aparelhos que nunca tinha visto. Com poucos treinos, consegui entrar na equipe, na qual sigo até hoje”, conta. O ginásio do CEM Setor Leste, com 800 metros quadrados, é equipado com traves, argolas, trampolins, barras fixas, cavalos com alças e trampolins. Evolução Para o técnico Carlos Augusto Bezerra, professor aposentado da Secretaria de Educação, a presença dos dois jovens na competição é significativa. “Temos uma evolução da ginástica masculina na cidade. Ao longo dos anos, tivemos representantes na seleção brasileira infantil, juvenil e adulta, inclusive. Mesmo disputando com atletas de clubes de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que possuem grande estrutura, nossa competitividade é alta”, pondera. Conversa inspiradora No feminino, a atleta Maria Sofia, de 13 anos, logo na sua primeira participação nos Jogos da Juventude, mostrou a que veio. Ficou em oitavo lugar no individual geral e ainda brigará nesta quarta por uma medalha nos quatro aparelhos: salto, trave, solo e barras assimétricas. “A competição foi maravilhosa. Eu sabia que ela iria se sair bem porque estava muito tranquila e sorridente, com aquele brilho de determinação”, disse o técnico Weverton Felix. Antes de competir, a atleta Maria Sofia Alberto teve a oportunidade de conversar e tirar fotos com a medalhista olímpica Rebeca Andrade Um dia antes da competição, Maria Sofia teve a oportunidade de conversar e tirar fotos com Rebeca Andrade, que esteve no Centro de Convenções de João Pessoa. A conversa foi uma dose extra de inspiração. “Ela me falou para persistir e treinar direitinho que, um dia, eu chego lá”, contou. A brasiliense, que começou na modalidade aos 6 anos, conquistou neste ano o título de vice-campeã brasileira no salto, no Campeonato Brasileiro Juvenil. A equipe feminina de ginástica artística do DF também conta com a atleta Ana Luísa Garcia, de 15 anos, que treina no CID do Setor Leste. Com Maria Sofia, ela conquistou a 7ª colocação geral entre os estados. *Com informações da Secretaria de Educação
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Meninada de ouro: Centro de iniciação em ginástica artística revela talentos no DF
Um dos esportes queridinhos do brasileiro no momento, a ginástica artística faz parte da rotina de 300 estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal. No contraturno escolar, os cadernos dão lugar ao uniforme do esporte, e os pequenos atletas podem se dedicar a saltos, giros, ondas corporais, entre outros movimentos acrobáticos, tudo inspirado por recentes conquistas de uma geração, coroadas pelo ouro olímpico de Rebeca Andrade, maior medalhista do Brasil em todos os tempos (dois ouros, duas pratas e três bronzes). Os jovens talentos são atendidos pela Secretaria de Educação do DF (SEE) por meio do Centro de Iniciação Desportiva (CID) de ginástica artística do Centro de Ensino Médio (CEM) Setor Leste, na 611/612 Sul. Berço do esporte no Quadradinho, o ginásio atende a população desde a década de 1980. O foco é a iniciação desportiva, mas também há incentivo à participação em competições locais e nacionais. As meninas se inspiram nas conquistas das atletas brasileiras para realizar os próprios sonhos | Fotos: Tony Oliveira/ Agência Brasília No começo deste ano, Maria Luiza Fernandes Resende, 9 anos, entrou para a equipe. Com energia de sobra, ela aproveita cada segundo das aulas, sem medo dos equipamentos, muito menos das piruetas. “Eu já fazia estrelinha sem as mãos e minha avó viu e me colocou aqui. Aprendi a fazer mortal, estrelinha na trave, um monte de coisa”, conta ela, que já traçou grandes metas. “Meu sonho é ser igual à Rebeca Andrade e ter várias medalhas olímpicas”. Quem também começou há pouco tempo no esporte foi a ginasta Juju, como é apelidada carinhosamente pelas professoras e colegas de aula. A estudante Juliana Harumi, 11, entrou para a turma há três anos, inspirada no irmão, que também é ginasta. Ela, que também sonha em ser parecida com Rebeca Andrade, convida outras meninas a praticar a modalidade: “Não precisa ter medo. É que nem minha mãe me fala quando eu participo dos campeonatos: é só enfrentar o aparelho, sem prestar atenção no público”. Entre as mais antigas do CID Setor Leste, está a ginasta Ana Luisa Garcia, 15. “Comecei com 4 anos. Aqui é basicamente minha segunda casa. Acho que é um dos esportes mais divertidos, em que podemos fazer vários aparelhos, tentando evoluir cada vez mais, porque não tem limites na ginástica”, compartilhou. A estudante já participou de dezenas de competições e sonha em conquistar o pódio do campeonato nacional: “Já participei muitas vezes, desde meus 9 anos, mas até hoje nunca ganhei. Mas este ano vai dar certo, pretendo ganhar o campeonato”. Atleta há três anos, Juliana Harumi ensina: “É só enfrentar o aparelho, sem prestar atenção no público” O amor de Ana Luísa pelo esporte foi herança da mãe, a professora Tatiana Santos Biagini, que atua no CID Setor Leste há mais de 20 anos. Antes de assumir como docente, ela esteve nos tablados como aluna, tendo participado de competições de níveis local e nacional. “A minha vida inteira foi aqui, dentro do ginásio. O meu objetivo aqui dentro é manter essas meninas em contato com o esporte o maior tempo que elas puderem, porque aqui elas aprendem a conviver em equipe, a ter disciplina, a entregar o que é pedido, a se superar, coisas que fazem parte de todos os aspectos da vida”, conta ela. Tatiana destaca, ainda, que muitas das alunas não teriam a oportunidade de praticar ginástica artística se não fosse pela iniciativa da rede pública: “Muitas dessas crianças não estariam aqui se tivessem que pagar mensalidade. Sabemos que, hoje em dia, o valor cobrado nas academias é um valor que muita gente não pode pagar, então, aqui damos uma grande oportunidade a elas com bons equipamentos e profissionais especializados”. Tatiana Santos Biagini reforça que as meninas, além de exercício físico, precisam aprender a conviver em equipe e a ter disciplina Amor ao esporte O ginásio do CEM Setor Leste comporta, em 800 metros quadrados, os equipamentos adequados para a modalidade, como traves, argolas, trampolins, barras fixas, cavalos com alças e traves. Atualmente, há três professoras, cada uma responsável por, em média, 100 meninas. Não há aulas para meninos no momento, devido à ausência de um professor para a prática da modalidade. Ainda assim, a equipe masculina de alto rendimento do CID Setor Leste pode usar o ginásio para treinar. Os meninos já representaram o DF em diversos torneios e estarão presentes no Campeonato Brasiliense de Ginástica Artística, marcado para o dia 31 deste mês e competiram também na Copa do Mundo de Ginástica e no Pan-Americano. O ginásio do CEM Setor Leste comporta, em 800 metros quadrados, os equipamentos adequados para a modalidade, como traves, argolas, trampolins, barras fixas, cavalos com alças e traves Para participar do CID Setor Leste, é necessário ter entre 6 e 12 anos e estar atento ao calendário letivo. As vagas são disponibilizadas apenas no início do ano, com prioridade para os estudantes da rede pública. Alunos de escolas particulares podem se inscrever em vagas remanescentes. As inscrições devem ser feitas diretamente com as três professoras responsáveis pelo ginásio. “Não temos matrícula no meio do ano, pois o nosso grau de desistência é mínimo. Quem entra agarra a vaga com unhas e dentes” Tatiana Freire, treinadora no CID Setor Leste “Não temos matrícula no meio do ano, pois o nosso grau de desistência é mínimo. Quem entra agarra a vaga com unhas e dentes, porque percebe que está dentro de um centro de excelência”, salienta uma das treinadoras, Tatiana Freire. “Você que tem o sonho de fazer ginástica artística ou a mãe que tem uma criança espoleta em casa, fiquem ligados no calendário da Secretaria de Educação.” As crianças entram na turma intitulada como “gym baby” e, à medida que aprendem as técnicas e movimentos, passam para as turmas iniciante, intermediária e avançada. “Aqui elas se revelam. Brinco muito que temos uma fábrica de sonhos, ainda mais hoje, com a Olimpíada em alta. As meninas estão encantadas com o que a ginástica artística vem fazendo a nível mundial”, revela Freire. Todas as 14 regionais de ensino do Distrito Federal dispõem de centros de iniciação desportiva. São mais de 143 espaços que ensinam modalidades como atletismo, futebol, handebol, saltos ornamentais, badminton, futsal, judô, taekwondo, basquetebol, ginástica acrobática, karatê, tênis de mesa, capoeira, luta olímpica, voleibol, ciclismo, ginástica rítmica, natação e xadrez. No último ano, 7.381 estudantes foram atendidos com as aulas, que são gratuitas e ministradas no contraturno escolar.
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Brasília será sede dos Jogos da Juventude 2025
É oficial! Brasília será sede dos Jogos da Juventude 2025. O anúncio foi realizado nesta noite, durante a cerimônia de abertura dos Jogos da Juventude 2023, em Ribeirão Preto/SP. Em abril deste ano a Secretaria de Esporte e Lazer formalizou a candidatura da capital para sediar o evento. [Olho texto=”“Brasília respira esporte. Temos toda a estrutura necessária, com o fácil acesso aos locais de jogos e equipamentos públicos e facilidade em relação aos hotéis, por serem próximos da área central, além da questão de ser um polo gastronômico”” assinatura=”Júlio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, comemora a conquista. “Estamos muito felizes com essa notícia. Trabalhamos fielmente para demonstrar que Brasília é o local ideal para receber essa competição”, afirma. O gestor destaca, ainda, os atributos da capital que foram decisivos na escolha da sede. “Brasília respira esporte. Temos toda a estrutura necessária, com o fácil acesso aos locais de jogos e equipamentos públicos e facilidade em relação aos hotéis, por serem próximos da área central, além da questão de ser um polo gastronômico”, completa Ribeiro. A cidade já recebeu três edições dos Jogos da Juventude. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), o evento reúne anualmente mais de 4,5 mil atletas de até 17 anos – estudantes de escolas públicas ou privadas – para competir em 18 modalidades esportivas: águas abertas, atletismo, badminton, basquete, ciclismo, esgrima, ginástica rítmica, ginástica artística, handebol, judô, natação, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo, voleibol, vôlei de praia e wrestling. Cerca de 15 equipamentos esportivos da capital foram indicados como potenciais palcos dos jogos, como o Parque da Cidade, o Centro Internacional de Convenções do Brasil e o Comando Militar do Planalto. *Com informações da SELDF
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Escola do Distrito Federal é referência em ginástica artística
É no tablado de uma das maiores e mais antigas instituições de ensino público do Distrito Federal que se revelam grandes atletas das ginásticas artística e olímpica. No ginásio de esporte de 800 metros do Centro de Ensino Médio Setor Leste, cerca de 200 estudantes treinam diariamente para a iniciação no esporte e para competições locais, nacionais e até mesmo internacionais. O projeto da Secretaria de Educação (SEE) atende alunos de 6 a 12 anos da rede pública de ensino no contraturno escolar, por meio do Centro de Iniciação Desportiva (CID), desde a década de 1980. As aulas desenvolvidas no local incluem diversos níveis de ensino, que vão do iniciante até o alto rendimento. O espaço com todos os equipamentos específicos para a prática esportiva permite que as crianças e adolescentes aprendam e se desenvolvam na ginástica. O projeto da Secretaria de Educação atende alunos de 6 a 12 anos da rede pública de ensino no contraturno escolar | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “Toda a iniciação é feita na primeira infância, e elas vão subindo de nível conforme praticam. Cada turma tem no mínimo dez crianças, sendo uma professora por turma, para desenvolvermos todas as habilidades necessárias. Atualmente, temos 18 turmas. É um programa de desenvolvimento, em que os alunos começam na iniciação, seguem para o intermediário, aperfeiçoamento, pré-equipe e equipe. O nosso foco é a iniciação desportiva”, explica a professora Tatiana Freire. A educadora enfatiza, ainda, que todas as habilidades motoras necessárias para as crianças na primeira infância são ensinadas e praticadas nas aulas de forma lúdica, prazerosa e contínua. “Instruímos todas as aptidões básicas, como lateralidade, força, equilíbrio, flexibilidade, além de orientação espaço – temporal e ritmo. Tudo isso com estímulo e acompanhamento em um ambiente privado, orientado e com cuidado. Se todos os pais soubessem, essa [ginástica artística] seria a primeira atividade que as crianças fariam; elas saem pronta para qualquer outra”, destaca Freire. Maria Clara Batista: “Sempre gostei de esporte, e na ginástica me desenvolvi mais” Apesar de ter como foco a iniciação, não é de hoje que o espaço forma grandes atletas na cidade. “Hoje, o grupo masculino tem obtido grandes resultados nas competições das quais participam, como no campeonato brasileiro, eles visam ao alto rendimento, e treinam aqui duas vezes na semana com a nossa aparelhagem, pois temos equipamentos que permitem chegarmos na essência do treinamento”, ressalta a professora. As competições fazem parte da rotina de todos os alunos em todos os níveis de ensino. De acordo com as professoras do espaço, as atletas participam de provas pelo menos três vezes ao ano. De lá já saíram representantes que disputaram torneios como a Copa do Mundo de Ginástica e o Pan-Americano, entre outros, . assim como ginastas que foram contratados para as equipes dos clubes do Flamengo, Minas Tênis e Pinheiros. Diversão e amor Professora Tatiana Biagini: “Procuro contribuir para formar um ser humano completo. É uma relação de confiança” A atleta de 14 anos Ana Lúcia Biagini frequenta o ginásio desde os 4 anos e, em breve, representará Brasília nos Jogos da Juventude 2023, na faixa etária de 13 a 15 anos, entre 1º e 16 de setembro, em Ribeirão Preto (SP). A jovem conquistou a vaga nos Jogos Escolares do Distrito Federal (JEDF), seletiva para a competição nacional, neste mês. Ela conquistou o primeiro lugar no individual geral, na barra paralela e no salto. Além disso, ficou em segundo lugar no solo. “Eu praticamente nasci aqui no ginásio e ficarei até quando der. Participo de competições desde os 10 anos e apesar de ficar muito nervosa, as colegas são muito boas, faço por diversão”, diz a estudante. No caso de Ana Lúcia, o velho ditado “filho de peixe, peixinho é” se aplica muito bem. Ela é filha da professora de ginástica do Setor Leste Tatiana Biagini, que há 33 anos bate ponto diariamente no ginásio. “Entrei em 1984 para iniciar as aulas de ginástica, com 8 anos, fiquei como atleta até os 14 e depois comecei um estágio para ajudar a dar aulas para as crianças menores. Só fiquei afastada seis anos, assim que ingressei na Secretaria de Educação como professora de educação física. Voltei em 2003 e estou até agora. Eu amo esse lugar”, declara a professora. [Olho texto=”“É um programa de desenvolvimento, em que os alunos começam na iniciação, seguem para o intermediário, aperfeiçoamento, pré-equipe e equipe. O nosso foco é a iniciação desportiva”” assinatura=”Tatiana Freire, professora” esquerda_direita_centro=”esquerda”] É com esse amor que Biagini se dedica exclusivamente às alunas e tem se engajado nesse processo para formação de mais alunos, professores e atletas. “Minha relação com as meninas é além do ginásio, eu sou aquela que leva para as competições, para os passeios e para casa. Procuro contribuir para formar um ser humano completo. É uma relação de confiança. E nesse processo formamos alunos e professores, repassando assim, todo o nosso conhecimento”, completa a professora. Como se inscrever [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As inscrições são feitas no início do ano letivo da Secretaria de Educação e diretamente com as três professoras responsáveis pelo ginásio. Alunos de escolas particulares podem se inscrever em vagas remanescentes. “A idade limite para se inscrever é 12 anos, mas, quando o aluno se destaca, segue treinando mesmo mais velho”, destaca a também professora Kelma Lucci. Alunos do Setor Leste, mesmo que tenham mais de 12 anos de idade, podem treinar no horário da aula de educação física. É o que faz Maria Clara Batista, 15, aluna do 1° ano do ensino médio. “Sempre gostei de esporte, e na ginástica me desenvolvi mais. Faço no horário da educação física e é muito bom”, conta.
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