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Glaucoma

Exames regulares previnem cegueira causada por glaucoma

Nesta sexta-feira (26) é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, uma doença silenciosa e assintomática considerada uma das principais causas de cegueira no mundo. A campanha Maio Verde alerta para a prevenção e combate à doença. O Distrito Federal registrou um aumento de casos de glaucoma neste ano, segundo dados da Secretaria de Saúde. No primeiro trimestre, foram 17 episódios, contra dez no mesmo período de 2022. No ano passado houve 52 internações na rede pública por glaucoma, enquanto neste ano, só até o mês de março, foram 17 internações. Alguns tipos de glaucoma apresentam sintomas apenas quando a pressão chega a níveis muito altos | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Estima-se que, atualmente, cerca de 1,5 milhão de pessoas tenham a doença no país, segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG). De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais da metade dos casos de cegueira poderiam ser evitados e tratados, se diagnosticados precocemente. Referência técnica distrital (RTD) de oftalmologia, Núbia Vanessa Lima explica que a única prevenção são os exames oftalmológicos anuais. “É uma doença que começa de fora para dentro, então não existem sintomas. Por ser uma doença silenciosa, ela vai acometendo o nervo óptico. Quando o paciente decide procurar um médico, geralmente o caso já está muito avançado”, afirma. Arte: Agência Brasília Segundo a especialista, é importante que todo paciente que está no grupo de risco procure um médico oftalmologista e realize um exame para detectar possíveis sinais da doença, fazendo o diagnóstico inicial. O grupo de risco engloba pacientes que tenham histórico familiar com a doença, pessoas acima de 60 anos, diabéticos, pacientes com alta miopia e pessoas negras. Alguns tipos de glaucoma apresentam sintomas apenas quando a pressão chega em níveis muito altos, sendo que o normal é entre 10-21mmHg. O paciente em casos avançados pode sentir dor no olhos, vermelhidão e a própria perda de visão, dano que é irreversível. “É importante sempre procurar um médico, não descuidar, usar o colírio direitinho e acompanhar no intervalo certinho; com isso, não tenho problemas, vivo a vida normalmente”, diz o aposentado Luiz Carlos Miranda Luiz Carlos Silva Miranda tem 77 anos e trata o glaucoma há 15. Ele descobriu a doença em um dos exames médicos de rotina e, desde então, precisa acompanhar a pressão ocular com exames a cada seis meses, além do tratamento medicamentoso com colírio específico. “Em um dos exames descobri que a pressão (intraocular) estava alta. Já senti o olho endurecer. É importante sempre procurar um médico, não descuidar, usar o colírio direitinho e acompanhar no intervalo certinho; com isso, não tenho problemas, vivo a vida normalmente”, destaca o aposentado. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o oftalmologista Marco Ferraz, o glaucoma crônico simples é o mais comum entre a população. Em cada etnia existe um tipo de glaucoma que a predisposição é maior, além do risco de ter a doença aumentar de acordo com a proximidade do parentesco ou de acordo com o avanço da idade. O especialista acrescenta, ainda, que o exame aos 40 anos é fundamental. Apesar de ser uma doença que não tem cura, existe o controle com o uso correto das medicações e tratamentos cirúrgicos a laser pelo SUS, de acordo com a indicação do oftalmologista. Segundo a Secretaria de Saúde, a porta de entrada para o tratamento do glaucoma é a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Em caso de necessidade, a pessoa é encaminhada para consulta com especialista. Para os pacientes que já possuem a doença, a rede pública de saúde do Distrito Federal disponibiliza medicamentos no Núcleo de Farmácia do Componente Especializado, com unidades no Gama, em Ceilândia e na Asa Sul. Os fármacos normalizam a pressão intraocular e impedem o avanço da doença. Para obtê-los, o paciente deve preencher formulários e entregar os exames. Os hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e da Asa Norte (Hran), além do Hospital de Base, oferecem atendimentos em oftalmologia.    

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Dia de Combate ao Glaucoma alerta população sobre como controlar a doença

O glaucoma é uma doença causada pela elevação da pressão intraocular. Essa pressão provoca lesões no nervo ótico, comprometendo a visão e podendo levar à cegueira. Esta quinta-feira (26) é o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, marcado para conscientizar e alertar a população sobre o problema de saúde. [Olho texto=”Para os pacientes que já sofrem com a doença, a rede pública de saúde do Distrito Federal disponibiliza medicamentos no Núcleo de Farmácia do Componente Especializado, com unidades no Gama, em Ceilândia e na Asa Sul” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No Brasil, mais de um milhão de pessoas sofrem da doença, que é silenciosa em seu estágio inicial. Já em fase final, o paciente pode apresentar dor e vermelhidão nos olhos, sensibilidade à luz e perda da visão periférica. O glaucoma não tem cura, mas o diagnóstico precoce diminui as chances de a pessoa perder a visão. Portanto, é importante manter consultas periódicas com um médico oftalmologista. O tratamento geralmente é feito com medicamentos, procedimentos com laser e cirurgias, de acordo com a indicação do profissional de saúde. Os hospitais regionais de Taguatinga (HRT) e da Asa Norte (Hran), além do Hospital de Base, oferecem atendimentos em oftalmologia. Por sua vez, a rede pública de saúde do Distrito Federal disponibiliza medicamentos no Núcleo de Farmácia do Componente Especializado, com unidades no Gama, em Ceilândia e na Asa Sul. Os fármacos normalizam a pressão intraocular e impedem o avanço da doença. Para obtê-los, o paciente deve preencher formulários e entregar exames. “Depois de apresentar os documentos, a farmácia fornece os medicamentos”, afirma a especialista Núbia Vanessa Lima, referência técnica distrital em oftalmologia. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) realiza, até 31 de maio, a campanha 24 horas pelo Glaucoma | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde Conforme explica a especialista, a enfermidade geralmente acomete pessoas acima dos 40 anos. Entretanto, crianças, jovens e adultos também podem ser atingidos. Inclusive, alguns grupos são mais suscetíveis à doença. É o caso da população negra, bem como de pacientes com diabetes, hipertensão, alto grau de miopia ou histórico de glaucoma na família. O exame recomendado para recém-nascidos é o teste do reflexo vermelho (ou teste do olhinho), que é quando o pediatra usa um oftalmoscópio para observar a retina do paciente. No caso de jovens e adultos, quem constata o glaucoma é o oftalmologista, com a aferição da pressão intraocular e de exames detalhados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Núbia alerta, ainda, que “o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo”, mas que o paciente só chegará a esse estágio caso não faça o acompanhamento adequado, com uso de medicações apropriadas e consultas periódicas. Campanha O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) realiza, desde 20 de maio, a campanha 24 horas pelo Glaucoma. O foco é estimular a população a buscar o diagnóstico precoce da doença. A campanha vai até a próxima terça-feira (31). Durante o período, prédios e monumentos serão iluminados por luzes verdes, cor que representa o trabalho de combate à doença. O Congresso Nacional, por exemplo, refletiu o verde dos dias 21 a 24 e volta a divulgar a cor no período de 26 a 31 de maio. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Abril Marrom chama a atenção para cuidados com saúde ocular

Uma rotina de visitas anuais ao oftalmologista pode ser o diferencial entre enxergar ou não. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que, a cada dez casos de cegueira, oito poderiam ser tratados ou evitados se diagnosticados precocemente. Para garantir atendimento preventivo, a rede pública de saúde do Distrito Federal oferece cuidados oftalmológicos em grande parte dos hospitais de atenção secundária. Os oftalmologistas afirmam que entre as principais causas da cegueira em adultos no DF estão a retinopatia diabética, o glaucoma, a catarata e a degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Mas a perda da capacidade visual também pode estar relacionada a distúrbios como miopia, hipermetropia e astigmatismo | Fotos: Joel Rodrigues / Agência Brasília [Olho texto=”“Uma das maiores responsáveis pela cegueira reversível é a refração prescrita e não usada pelo paciente. O uso de óculos é tratamento, serve para ensinar o cérebro a enxergar corretamente” – Núbia Vanessa Lima, Referência Técnica Distrital (RTD) de Oftalmologia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a médica Núbia Vanessa Lima, Referência Técnica Distrital (RTD) de Oftalmologia, apenas duas regiões administrativas não têm o serviço especializado. “Planaltina é atendida por Sobradinho e Samambaia fica a cargo de Taguatinga e Ceilândia”, detalha. “O DF conta também com clínicas particulares credenciadas pela Secretaria de Saúde para atender a população.” Entre as principais causas da cegueira em adultos no DF estão a retinopatia diabética, o glaucoma, a catarata e a degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Mas a perda da capacidade visual também pode estar relacionada a distúrbios como miopia, hipermetropia e astigmatismo. “Uma das maiores responsáveis pela cegueira reversível é a refração prescrita e não usada pelo paciente”, relata Núbia. “O uso de óculos é tratamento, serve para ensinar o cérebro a enxergar corretamente.” Público infantil também merece atenção A cegueira não acomete apenas os adultos. Levantamento da Agência Internacional de Prevenção à Cegueira (IAPB) aponta que, no Brasil, cerca de 33 mil crianças perderam a visão por conta de doenças oculares que poderiam ter sido tratadas precocemente. A rápida identificação dessas patologias tem no Teste do Reflexo Vermelho um grande aliado. Emilly Araújo (3) fez um Teste do Olhinho aos 2 meses de idade. A mãe, Edna, lembra dos momentos de agonia diante do diagnóstico, mas diz que, depois da cirurgia, aos 6 meses, a garotinha leva uma vida normal e brinca e estuda como qualquer criança Oftalmologista da Secretaria de Saúde, Adriana Sobral explica que o popularmente conhecido como Teste do Olhinho é realizado pelo pediatra ainda na sala de parto. “Só assim é possível identificar alterações na retina ou doenças como o glaucoma congênito e a catarata congênita”, avisa. O exame deve ser repetido outras três vezes ao longo do primeiro ano de vida da criança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foi um Teste do Olhinho realizado no Hospital Regional de Taguatinga que descobriu o glaucoma congênito da pequena Emilly Araújo, 3 anos. A mãe, Edna, lembra dos momentos de agonia diante do diagnóstico. “Ela tinha só 2 meses, fiquei muito assustada”, conta. “Sabia que ela poderia ficar cega se a doença não fosse tratada.” A menina passou por cirurgia no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) aos 6 meses de idade. Um mês depois, começou a usar óculos. “Hoje, ela leva uma vida normal. Brinca e estuda como qualquer criança”, conta Edna. “A única diferença é que precisamos fazer uma consulta de rotina a cada seis meses. Esse acompanhamento vai ser pela vida toda dela.”

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Não exagere na frente do computador: seus olhos agradecem

Um provérbio árabe diz: “Somos mais parecidos com o nosso tempo do que com nossos próprios pais”. Para entender o nosso tempo agora é preciso, primeiro, compreender as razões para o fato de que as crianças e adolescentes sejam tão reféns do mundo virtual e das telas de aparelhos eletrônicos. E esse vício tem causado pelos menos um efeito colateral: problemas precoce de visão.  A oftalmologista Núbia Vanessa Lima, referência técnica da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, conta que tem percebido na rede pública clínica-hospitalar uma onda de miopia por conta do uso contínuo desses aparelhos. “Na pandemia, por exemplo, as pessoas estão em casa usando muito computador e celular. E as crianças ainda têm aulas online, o que ocasiona queixa visual, com olhos secos e dor de cabeça”, observa. Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Nesta sexta-feira (10), data que em que se celebra o Dia Mundial da Saúde Ocular, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia divulgou um alerta sobre os riscos que o tempo excessivo em frente de computadores e outros dispositivos tecnológicos.  A entidade diz houve um aumento de 39% de diagnósticos de miopia em crianças. Pior. Essa faixa etária de pessoas estão desenvolvendo estrabismo pelo uso de navegações online. A preocupação de especialistas é de que, durante o período de exposição ao universo cibernético, o usuário se esquece de piscar os olhos, ação que lubrifica a córnea. O que causa irritação, vermelhidão e visão lacrimejante, provocando coceira.   “O ideal é a gente tentar ponderar atividades que fazem mover os olhos para perto ou longe”, orienta a oftalmologista Núbia Vanessa, que tem doutorado e pós-doutorado no assunto. “O certo é exercitar as retinas, olhar para o movimento da rua, uma árvore, o horizonte. Se ficarmos muito tempo com o olho contraído para perto, vai ocasionar dor de cabeça e miopia”, constata. Outras dicas para incentivar o brasiliense a se prevenir contra problemas visuais, sobretudo em tempos de seca (período propício a alergias) e frio no cerrado, é lavar sempre as mãos, dormir pelo menos oito horas por dia e usar sempre colírios recomendados por médicos.  Higiene é fundamental: mãos sujas nos olhos aumenta o risco de contrair, por exemplo, conjuntivite. A combinação entre frio e seca fez os atendimentos no Serviço Oftalmológico da Secretaria de Saúde aumentarem em 2018, 25%. As principais causas são alergias e falta de lubrificação ocular.  “Na época da seca o olho fica mais sensível a desenvolver alergias por causa da poeira e partículas”, alerta Núbia Vanessa. “Nos dois casos, tanto da seca quanto do frio, o uso do colírio lubrificante seria recomendado para quem fica com muita coceira e vermelhidão. E é antialérgico”, ensina a médica. Uma observação pertinente: os remédios para esses casos devem ser prescritos por oftalmologista, para que fique evidenciado que é mesmo uma alergia ou apenas a diminuição da lágrima pela umidade baixa por conta da secura. “Não se deve usar colírios de forma indiscriminada. Eles podem causar doenças pelo uso prolongado”, recomenda a oftalmologista do GDF. “Tudo tem que ser prescrito por um médico. Do contrário, podem causar doenças como catarata ou glaucoma”, reforça. [Olho texto=”Não se deve usar colírios de forma indiscriminada. Eles podem causar doenças pelo uso prolongado” assinatura=”Núbia Vanessa Lima, oftalmologista ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As doenças mais comuns dos olhos, segundo a especialista em olhos da Secretaria de Saúde do GDF, são miopia, hipermetropia (dificuldade de ver perto, por conta do uso de equipamentos eletrônicos), catarata, conjuntivite, retinopatia diabética e glaucoma. Doença hereditária, há vários tipos de glaucoma – e esta patologia ocular específica caracterizada pela pressão dentro do olho é a primeira causa de cegueira no mundo. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Oftamologia, a estimativa é que, em 2020, 3,2 milhões de pessoas devam ficar cegas devido a este problema. A projeção para 2040 é de 111,8 milhões de casos.  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, existe a distribuição de colírios para essa doença pela Farmácia de Alto Custo, desde que o paciente esteja devidamente examinado, apresente os laudos e os relatórios. “É uma doença tratada com colírios, tratamento clínico ou mesmo cirurgia”, explica Núbia Vanessa. Quase todas hospitais regionais do DF têm atendimento para essa especialidade. Devido à pandemia do coronavírus, este ano não haverá nenhuma ação preventiva da Secretaria de Saúde, para evitar aglomeração. Sobretudo porque a maioria das pessoas alvo desse tipo de iniciativa fazem parte do grupo de risco, explica a oftalmologista. “São pessoas mais de idade, que sofrem de catarata e glaucoma”.   

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