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Família Acolhedora: cerca de 260 crianças em situação de vulnerabilidade recebem amor e carinho em lares temporários desde 2019

Oferecer um lar seguro e repleto de carinho e atenção a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade é o convite do programa Família Acolhedora, instituído por este Governo do Distrito Federal (GDF) para oferecer segurança e acolhimento a meninos e meninas afastados do convívio familiar por decisão judicial. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) em parceria com o Grupo Aconchego. O programa já movimentou recursos de R$ 16 milhões para a manutenção da política pública de acompanhamento integral às famílias | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Esse afeto, esse convívio familiar, vai fazer diferença no desenvolvimento e crescimento de cada uma” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Com cerca de 260 crianças e adolescentes atendidos desde 2019, o programa, atualmente, tem 101 famílias habilitadas para receber os pequenos. Desde a implementação, foram destinados cerca de R$ 16 milhões à manutenção da política pública, que prevê acompanhamento integral às famílias acolhedoras, incluindo apoio psicológico, social e pedagógico. “Se eu pudesse definir o programa com uma palavra, diria que é afeto”, aponta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “São famílias que vão acolher, com muito amor e carinho e, ainda que temporariamente, esses bebês, essas crianças que tiveram seus direitos violados ou ameaçados e que são afastadas do convívio com os pais devido a uma medida judicial. E esse afeto, esse convívio familiar, vai fazer diferença no desenvolvimento e crescimento de cada uma.” O serviço é uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em casos de ameaças ou violações de direitos, tanto por ação ou omissão do Estado dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta. Diferentemente da adoção, tem caráter provisório e excepcional, devendo visar à reintegração familiar ou, em último caso, o encaminhamento para família substituta. Segurança e cuidado O bancário Alvanir Alves, 47 anos, e seu esposo, o bacharel em direito Ricardo Fabrício, 30, foram habilitados para a iniciativa em fevereiro e, em junho, receberam o pequeno Pedro, 6. Desde então, a rotina do casal morador de Arniqueira mudou: os dois passaram a trabalhar de casa com maior frequência e incluíram os compromissos do garoto no dia a dia. “O objetivo do programa é reintegrar a criança à família de origem ou encaminhá-la para o sistema de adoção, e o nosso trabalho é dar uma experiência de vida familiar para ele no período de transição”, afirma Alvanir. “É uma mudança grande, mas prazerosa”. Segundo ele, o menino, que nunca tinha frequentado a escola, hoje divide o tempo para estudar, brincar e se exercitar. “É gratificante ver o quanto ele tem evoluído”, reforça. “Já consegue formar palavras, e quase chorei porque ele conseguiu ler uma frase inteira. Parece simples, mas é incrível ver o quanto estamos contribuindo com a vida dele”. [LEIA_TAMBEM]A permanência das crianças nos lares do programa é temporária, com duração máxima de 18 meses. Para o bancário, isso não deve ser empecilho para participação das pessoas. “A satisfação de fazer a diferença na vida da criança é maior do que a dor da partida”, enfatiza Alvanir. “Estar no programa é ajudá-la a passar por uma fase extremamente sensível e vulnerável de uma forma mais acolhedora e humanizada, com o aconchego e carinho de uma família, em que ela é tratada como indivíduo e não como grupo”. Como participar Para se tornar uma família acolhedora é necessário cumprir alguns requisitos, como ter mais de 18 anos, residir no DF, não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, possuir condições adequadas de cuidado e contar com a concordância de todos os membros da família. Os interessados passam por uma capacitação, além de acompanhamento psicológico e social durante todo o período do acolhimento, que pode durar até 18 meses. A inscrição deve ser feita pelo e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com, pelo WhatsApp (61) 99166-2649 ou pelo perfil no Instagram @‌familiaacolhedoradf. É preciso informar nome completo e telefone. As próximas fases são entrevista com assistente social e psicólogo para entender o serviço e verificar os requisitos, capacitação online ou presencial de seis semanas, visita domiciliar para avaliação do ambiente familiar e entrega da habilitação para receber uma criança ou adolescente temporariamente.

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Família Acolhedora fará live para explicar o funcionamento do serviço nesta segunda (10)

Para quem deseja fazer a diferença na vida de uma criança ou adolescente em situação de vulnerabilidade, o programa Família Acolhedora DF fará uma live informativa em seu Instagram, na segunda-feira (10), às 19h30. O objetivo é esclarecer dúvidas e orientar quem pretende oferecer um lar temporário e afeto a meninos e meninas afastados judicialmente de suas famílias de origem. Programa já acolheu quase 220 crianças e adolescentes em residências provisórias onde a pessoa retoma a reintegração familiar | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Nosso compromisso neste GDF é, também, buscar o retorno das crianças ao convívio familiar, respeitando seus direitos e promovendo a reintegração” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) em parceria com o Grupo Aconchego, a iniciativa já acolheu 216 crianças e adolescentes entre 2019 e 2024 e tem caráter provisório, buscando sempre a reintegração familiar ou, quando isso não é possível, o encaminhamento para uma família substituta. “É um programa fundamental para garantir um ambiente seguro e afetuoso para nossas crianças, que precisam de proteção temporária enquanto buscamos soluções que priorizem seu bem-estar”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Nosso compromisso neste GDF é, também, buscar o retorno das crianças ao convívio familiar, respeitando seus direitos e promovendo a reintegração.” Como funciona Quem quiser formar uma família acolhedora precisa cumprir alguns requisitos, como ter mais de 18 anos, residir no DF, não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção, possuir condições adequadas de cuidado e contar com a concordância de todos os membros da família. Os interessados passam por uma capacitação, além de acompanhamento psicológico e social durante todo o período do acolhimento, que pode durar até 18 meses.  Veja, abaixo, as etapas do processo de habilitação. ⇒ Inscrição: enviar os dados para o e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com ou pelo Instagram ⇒ Entrevista com assistente social e psicólogo para entender o serviço e verificar os requisitos ⇒ Capacitação de seis semanas, que pode ser feita online ou presencialmente ⇒ Visita domiciliar para avaliação do ambiente familiar ⇒ Habilitação para receber uma criança ou adolescente temporariamente.

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Brasilienses apostam em carinho e estímulos para o desenvolvimento das crianças

A população do Distrito Federal acredita que dar carinho e oferecer estímulos por meio de conversas, cantos e leituras são componentes fundamentais para o desenvolvimento das crianças. Segundo um estudo do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), na capital esse tipo de cuidado é levado a sério, e 90,6% dos entrevistados dizem fazer isso na prática. O Serviço de Acolhimento Familiar para Crianças e Adolescentes é uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) em casos de ameaças ou violações de direitos, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A diretora de Estudos e Políticas do IPEDF, Marcela Machado, explica que, para entender como estão as crianças do DF, é preciso ir além dos cuidados básicos como alimentação e educação. Por isso, o estudo levantou questões como o desenvolvimento motor, cognitivo, emocional e social. Ela afirma que é essencial entender como as crianças são cuidadas, como seus cuidadores entendem a importância do afeto, se a criança é respeitada e se a rede de apoio entende a importância de toda essa atenção para o desenvolvimento infantil. “O carinho é transformador. Por meio desse vínculo e do olhar do cuidador, ele acontece. O DF é o lugar em que a gente consegue trabalhar esse lado emocional através do carinho” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Quando a gente cuida da primeira infância, a gente está contribuindo também para que as crianças se tornem adultos mais tranquilos, mais bem preparados para a vida emocional”, observa a diretora. Uma das atuações do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir esses cuidados é o Serviço de Acolhimento Familiar para Crianças e Adolescentes, mais conhecido como Família Acolhedora, iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). O programa é voltado para crianças afastadas judicialmente de suas famílias consanguíneas. O serviço é uma medida protetiva prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) em casos de ameaças ou violações de direitos, tanto por ação ou omissão do Estado, dos pais ou responsáveis quanto pela própria conduta. Diferentemente da adoção, tem caráter provisório e excepcional, devendo visar à reintegração familiar ou, em último caso, o encaminhamento para família substituta. Coordenadora da Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha ressalta que a base emocional de uma criança faz diferença na vida adulta. “Dentro do governo, a gente busca trabalhar ações que vão além das políticas, indo além, no brincar e nas emoções”, afirma a primeira-dama. “O carinho é transformador. Por meio desse vínculo e do olhar do cuidador, ele acontece. O DF é o lugar em que a gente consegue trabalhar esse lado emocional através do carinho.” Diferentemente da adoção, o programa Família Acolhedora tem caráter provisório e excepcional, devendo visar à reintegração familiar ou, em último caso, o encaminhamento para família substituta Afeto na prática Amor e carinho têm de sobra no lar da dona de casa Beatriz Queiroz, de 36 anos, moradora do Cruzeiro. Mãe de dois meninos de 12 e 5 anos, ela decidiu que era hora de compartilhar esse afeto com crianças que esperam voltar para suas famílias ou aguardam a chegada dos futuros pais na fila de adoção. Desde 2020, ela e o marido já acolheram quatro crianças de diferentes idades e demandas bem específicas, como a pequena Marina*, que à época tinha apenas um ano e que precisava se alimentar por meio de sonda devido a um problema de saúde. Antes de chegar à família, a bebê havia passado oito meses internada. Nessa época, a criança não se sentava nem rolava. “Nós começamos a estimulá-la e a integramos em nossa rotina. Nós a levávamos a todos os lugares a que íamos”, conta Beatriz. “Na época, meu filho mais velho tinha oito anos, e o mais novo, um ano. Ele tinha acabado de deixar de mamar.” Por trás desse cuidado, muita empatia para conseguir aceitar as histórias das crianças acolhidas sem fazer julgamentos sobre suas famílias que, muitas vezes, erram por não saberem fazer de outro jeito. A pequena Marina teve de ser afastada de sua mãe, que, por problemas relacionados à saúde mental, não tinha condições de cuidar da criança. A avó materna se dispôs a exercer esse papel. Porém, por ser analfabeta, ela não conseguia prestar a assistência necessária à neta, como dar o medicamento correto no horário e oferecer a alimentação específica, já que a pequena não podia comer alimentos sólidos. Foi enquanto assistia a uma reportagem sobre o projeto Família Acolhedora que a dona de casa Ana Sara Conceição Carvalho, de 36 anos, moradora da Vila Cauhy e mãe de dois meninos de 12 e 4 anos, reconheceu a vontade de cuidar de crianças em situações tão delicadas Beatriz exerceu papel fundamental para que a família consanguínea conseguisse se unir novamente. Ela foi até a casa da avó algumas vezes e lhe ensinou como ministrar os medicamentos, preparar e oferecer os alimentos. Quando surge qualquer dúvida, elas também conversam por telefone. “O carinho e o amor vão sendo construídos no gesto, no cuidado. Não precisa de muita coisa”, garante Beatriz. Ainda segundo ela, tem sido possível manter os vínculos não apenas com Marina, hoje com quatro anos, mas com todas as quatro crianças acolhidas. Retribuir o amor Foi enquanto assistia a uma reportagem sobre o projeto Família Acolhedora que a dona de casa Ana Sara Conceição Carvalho, de 36 anos, moradora da Vila Cauhy e mãe de dois meninos de 12 e 4 anos, reconheceu a vontade de cuidar de crianças em situações tão delicadas. Acolhida por um familiar durante a infância, ela viu a oportunidade de retribuir o cuidado recebido. Depois de conversar com o marido, entrou em contato com o Aconchego e os dois começaram a se preparar para que o lar fosse um lugar de cuidado para além da própria família. A coordenadora do Programa Família Acolhedora, Julia Salvagni, explica ter à disposição 65 vagas, sendo que 30 crianças foram acolhidas por uma família “Foi coisa do destino. Fizemos a entrevista e perguntaram qual era o perfil das crianças que queríamos receber. Na mesma noite, nos ligaram”, conta sobre a chegada de Luiza*, que tinha apenas 20 dias de nascida e havia sido entregue para adoção. “Ficamos muito ansiosos. O primeiro encontro foi emocionante. Não julgo [a mãe] porque não sei da situação da entrega [para adoção]”, ressalta. Toda a família se envolveu com os cuidados de Luiza. A mãe de Sara fez questão de dar o primeiro banho em casa, e o filho mais velho se mantinha sempre atento aos cuidados que envolveram idas ao pediatra e vacinas. Tudo corria muito bem até 10 de abril, quando Sara percebeu que a bebê apresentava dificuldade para respirar. Foi o tempo de deixar os filhos com a sogra e seguir para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). “O médico do Hmib é um amor de pessoa. Ele me explicou que ela teria que ser internada porque estava com bronquiolite. Foi um desespero, eu chorei muito. No primeiro dia, ela ficou na bombinha, depois foi para o oxigênio e acabou sendo entubada”, lembra Sara. A internação de Luiza causou uma grande mobilização. Integrantes do Aconchego se revezaram com Sara durante a internação. “Mas, antes de sair do hospital, eu sempre conversava com ela e explicava que a ‘tia’ iria em casa e voltaria”, conta, emocionada. Foram quase três semanas no Hmib, e, nesse meio tempo, apareceu uma família para adoção. “Agora, estou preparando meu coração para a partida dela e vou passar todas as informações para eles”, diz. Assim como Beatriz, Sara pretende manter o contato e acompanhar o crescimento da criança, desde que os futuros responsáveis também concordem. “A família acolhedora vai muito além de cuidar da criança. Acaba sendo uma rede”, conclui. A coordenadora do Programa Família Acolhedora, Julia Salvagni, explica ter à disposição 65 vagas e que 30 crianças foram acolhidas por uma família. Então, novas famílias em suas mais diversas configurações são sempre bem-vindas. Para participar, basta entrar em contato com o grupo Aconchego, fazer o curso e a entrevista. O primeiro passo para se cadastrar é enviar um e-mail para familiaacolhedora.aconchego@gmail.com. Já foram acolhidas 191 crianças e adolescentes desde o início do programa. “Aceitamos todas as configurações familiares e não temos um recorte financeiro. O que a gente avalia é se a pessoa tem condições psicoafetivas de exercer o cuidado e se ela tem com quem contar”, explica a coordenadora. *Os nomes foram trocados para proteger a identidade das crianças

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Conheça mais sobre o programa Família Acolhedora

A bebê que Bruna Tavares carrega nos braços não é sua filha, mas ganha toda a atenção e afeto que a mulher de 26 anos pode dar. É na casa de Bruna que Sara, de 10 meses, mora. É Bruna que troca suas fraldas e faz sua comida. Cabe a Bruna prover todo o amor que Sara tem recebido nos últimos meses, e é também seu dever se despedir da menininha em breve, quando ela voltar para sua família de origem. Bruna é uma das participantes do Família Acolhedora, serviço de abrigo temporário que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. O programa é uma das apostas do Governo do Distrito Federal (GDF) para garantir uma acolhida mais personalizada e rica em amor para os pequenos que precisaram ser afastados de seus lares originais. “Eu e meu marido enxergamos no programa uma oportunidade de fazer a diferença na sociedade”, comenta Bruna. “No momento em que a criança passa por uma ruptura, que é tirada da família por algum motivo, é muito importante que ela vá para um lar, para uma família que tem uma rotina, que tem pessoas que vão olhar para ela como um indivíduo.” Atualmente, a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) tem dois termos de colaboração assinados com o Grupo Aconchego, responsável pela gestão do Família Acolhedora. O primeiro, válido até outubro de 2024, prevê o atendimento de até 20 crianças com idade até 6 anos. Já o segundo, em vigor até 2028, oferece 45 vagas para a faixa que vai até 18 anos. O programa é uma das apostas do GDF para garantir uma acolhida mais personalizada e rica em amor para os pequenos que precisaram ser afastados de seus lares originais | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília O governador Ibaneis Rocha participou de uma cerimônia, nesta quinta-feira (19), para promover o programa. “O Família Acolhedora presta um serviço inigualável à sociedade”, afirmou. “A ideia é levar mais conforto a essas crianças, para que, no momento em que retornem aos seus lares, ou que precisarem ser encaminhadas para adoção, elas já tenham esse convívio familiar, esse amor no princípio das suas vidas”. O encontro reuniu representantes do Judiciário e do Executivo, como o juiz titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude do DF, Evandro Neiva de Amorim, e a senadora Damares Alves. De acordo com a parlamentar, dos 5.669 municípios brasileiros, apenas 500 oferecem o Família Acolhedora. “Como ministra, implorei aos prefeitos para que instituíssem o programa em suas cidades. Agora, o sucesso do projeto no DF pode ser um piloto para todo o país”, ressaltou Damares. “Vamos trazer o Legislativo nacional para mostrar que isso dá certo e pode ser replicado no Brasil inteiro, inclusive com previsão orçamentária.” Sobre o programa Lançado em 2019 no DF, o serviço Família Acolhedora incentiva o abrigo temporário de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, com direitos violados ou ameaçados. A ideia é permitir que os pequenos encontrem proteção, afeto e cuidado em um local sólido, muitas vezes afastado do lar de origem por medida judicial. Daniela do Nascimento participa do programa e já recebeu quatro crianças em seu lar O tempo de acolhimento varia de caso a caso, mas a previsão legal é que não supere 18 meses. Nesse modelo, o vínculo é temporário e, diferentemente da adoção, tem caráter provisório e excepcional. Isso porque o objetivo final é a reintegração familiar ou, caso não seja possível, o encaminhamento a uma família substituta. “Os participantes do programa recebem treinamento e são fiscalizados durante todo o acolhimento”, explicou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. “A família precisa estar preparada não só para dar suporte, para ser um colo, mas também trabalhar os potenciais daquela criança, para que ela esteja preparada para voltar ao seu lar de origem ou para um processo de adoção.” Quem quiser participar do projeto deve morar no Distrito Federal, ser maior de 18 anos e não estar inscrito no Cadastro Nacional de Adoção. Além disso, é preciso ter disponibilidade afetiva, habilidade para ser cuidador e não ter antecedentes criminais. Todas as configurações familiares podem participar do projeto. “Esse programa vem para inovar, para dar o aconchego de uma casa, o afeto de uma família para essas crianças que precisam tanto”, comentou a titular da Sedes, Ana Paula Marra. “Estamos hoje aqui para promover uma mudança de cultura. Queremos divulgar o serviço para que mais e mais famílias se inscrevam.” Bruna é uma das participantes do Família Acolhedora, serviço de abrigo temporário que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade Multiplicando o amor Dar afeto para aqueles que passam por um momento de vida difícil. É esse o sentimento que inspira Daniela do Nascimento, 55, a participar do programa Família Acolhedora. A professora, mãe de cinco filhos, já recebeu quatro crianças em seu lar. E garante que a casa toda participa ativamente dos cuidados com os pequenos. “A gente forma uma verdadeira rede de apoio, todo mundo da família abraçou essa causa com muito amor”, contou Daniela, com o pequeno Bernardo no colo. “Agora, estamos cuidando desse bebê de 7 meses, que nasceu muito debilitado, em uma família sem condições financeiras para cuidar dele. Damos todo o carinho e atenção para que, depois, ele possa seguir em frente.” Já experiente em passar por despedidas, Daniela revelou que vivencia uma espécie de luto quando a criança acolhida vai embora. “É natural, muitas ficam com a gente por seis, oito meses”, afirmou. “Mas eu, como mulher madura, tenho condições de criar minhas próprias ferramentas para lidar com essa separação. O sentimento de gratidão que fica é maior.” As inscrições no programa podem ser feitas no site do grupo Aconchego, pelos telefones (61) 3963-5049 e 3964-5048, pelo e-mail familiaacolhedora.aconchego@gmail.com ou pessoalmente pelo endereço SHIGS Quadra 709, Bloco M, Casa 4, Asa Sul. As famílias selecionadas são capacitadas e acompanhadas por uma equipe técnica.

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Lei fortalece política de acolhimento familiar no Distrito Federal

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, sancionou nesta terça-feira (26) a lei que institui a política de acolhimento em família acolhedora como parte integrante da política de atendimento de assistência social do Distrito Federal. A nova legislação fortalece e traz segurança jurídica ao serviço que vem sendo executado no DF desde 2019 para dar um lar provisório a crianças afastadas do convívio com a família de origem como medida protetiva após sofrerem violência ou violação de direitos, por determinação judicial. A ação é uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) com a Promotoria de Justiça do Distrito Federal, a Vara de Proteção da Infância e da Juventude e o Grupo Aconchego, Organização da Sociedade Civil responsável pela execução do serviço no DF. Os pais acolhedores recebem uma ajuda de custo paga pelo Governo do Distrito Federal no valor de R$ 465,55 para proporcionar a essas crianças de zero a seis anos de idade em situação de vulnerabilidade um lar temporário, onde elas possam ser cuidadas com afeto e segurança até terem condições de voltar a morar com a sua família de origem. “As pessoas que desejam participar têm que ter em mente que não podem estar inscritas em programas de adoção. Pelo contrário, a família tem que ter em mente que ela deve trabalhar o retorno da criança para a família de origem. É um processo que envolve estado e sociedade civil nessa missão de valorizar a família, a família biológica que, por um momento, pode estar passando por um momento de violação de direito passível de tratamento”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”A legislação nos traz maior segurança jurídica, uma vez que o DF reconhece o serviço de família acolhedora por meio de uma lei” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”] Segundo a gestora, a sanção da lei aumenta a visibilidade e incentiva ainda a ampliação da política de acolhimento familiar no DF. “O foco, neste primeiro momento, são crianças da primeira infância de zero a seis anos, que foram afastadas do seu convívio familiar uma vez constatada que elas sofriam violência ou violação de direitos. A legislação nos traz maior segurança jurídica, uma vez que o DF reconhece o serviço de família acolhedora por meio de uma lei”. Serviço As famílias acolhedoras são selecionadas, capacitadas e acompanhadas pela equipe técnica do Serviço de Acolhimento, que vai assegurar a integridade da criança. Atualmente, 35 famílias são habilitadas a dar a meninos e meninas na primeira infância a oportunidade de se manterem em um núcleo familiar até a reintegração à família de origem. São 20 crianças acolhidas atualmente. Vice-presidente do Grupo Aconchego e coordenadora técnica do Família Acolhedora no DF, Julia Salvani ressalta que todas as configurações familiares são aceitas: podem participar, por exemplo, casais héteros e homoafetivos, com ou sem filhos e até mesmo pessoas solteiras. O importante é a família ter disponibilidade afetiva e uma rede de apoio. O acolhimento familiar pode durar até, no máximo, dois anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Além de estar com os documentos em dia, a pessoa tem que ter disponibilidade afetiva e de tempo e ter uma rede de apoio. Às vezes, uma pessoa sozinha tem uma rede de apoio maior que um casal, por exemplo. Tem que ter uma rede que auxilie a cuidar dessa criança”, pontua Julia. O serviço Família Acolhedora foi criado para evitar que crianças que tiveram direitos violados sejam encaminhadas para abrigos e percam, assim, o convívio familiar. As duas famílias – acolhedora e a de origem – são acompanhadas frequentemente para que os profissionais avaliem se a criança tem condição de voltar a morar com os pais. Mayara Rocha reitera que a criança acolhida não ficará desamparada. “Caso essa família biológica não tenha condição de se reestabelecer para receber a criança, a família acolhedora terá a responsabilidade de trabalhar juntamente com toda a equipe técnica de acolhimento a ida dessa criança para um processo tradicional de adoção”. Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Social, desde 2019, das 50 crianças que foram acolhidas, 25 já foram reintegradas e cinco foram encaminhadas para adoção. “O serviço é bem sucedido e tem apresentado bons números, que estão de acordo com as diretrizes de execução estabelecidas. Agora não estamos mais respaldados por uma portaria (que criou a política de família acolhedora), e que podia ser revogada a qualquer momento. Agora, com a lei, teremos segurança jurídica para a execução e o GDF assume o acolhimento familiar como uma política. Isso dá segurança até para outras Organizações da Sociedade Civil (OSCs), além do Aconchego, se interessarem em executar o serviço”, enfatiza a vice-presidente do Grupo Aconchego. *Com informações da Sedes

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Há um ano, famílias temporárias acolhem crianças, com apoio do GDF

Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Elas têm em comum o desejo de ajudar. E exercitar o que parece ser um desafio: amar com desapego. Mulheres sozinhas ou acompanhadas dos parceiros se dispuseram a acolher em casa, provisoriamente, crianças em situação de risco ou vítimas de violência doméstica. Desde 2019 no Distrito Federal, 18 famílias foram habilitadas a dar a meninos e meninas na primeira infância a oportunidade de se manterem em um núcleo familiar até a reintegração aos seus pais ou parentes próximos. Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o GDF desenvolve o serviço Família Acolhedora, um projeto inovador e pioneiro elaborado em parceria com a Promotoria de Justiça do DF, a Vara de Proteção da Infância e da Juventude e o Grupo Aconchego – organização da sociedade civil (OSC) responsável pela execução do programa. Neste mês, a ação comemora um ano desde que a primeira criança recebeu acolhimento – foram 22 até agora. “Os estímulos que esses meninos e meninas recebem dos pais acolhedores na primeira infância vão refletir na sua fase adulta, contribuir para que tenham qualidade de vida e um futuro melhor”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. [Olho texto=”“Os estímulos que esses meninos e meninas recebem dos pais acolhedores na primeira infância vão refletir na sua fase adulta, contribuir para que tenham qualidade de vida e um futuro melhor”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”centro”]  Lar provisório A medida é prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – que em julho completou 30 anos – e difere da adoção por se tratar de um acolhimento temporário. Aliás, esse é o critério primordial para que um cuidador seja habilitado: não estar cadastrado no Sistema Nacional de Adoção à espera de um filho – até porque não há “fura-fila” nesse processo.  A opinião de todas as pessoas ouvidas pela Agência Brasília se mostra unânime: o desenvolvimento infantil em um lar provisório é incomparavelmente maior do que em uma instituição infantil, diante da redução de impacto causado pelo afastamento repentino dos pais. “As famílias acolhedoras são capacitadas, e tanto elas quanto as da criança afastada seguem permanentemente monitoradas por uma equipe técnica envolvendo psicólogos e assistentes sociais até que essa reintegração seja alcançada”, explica a promotora de Justiça Luísa de Marillac, da Vara da Infância e da Juventude. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Primeiro atendimento do DF Após 12 meses acompanhando o desenvolvimento da pequena Bia (nome fictício, em respeito à sua história e identidade), a servidora Keila Faria Ferreira, 47 anos, está se preparando para uma despedida. A menina, hoje com 2 anos e meio de idade, recebeu um lar provisório depois de ter passado por uma situação de abandono dos pais – dependentes químicos em situação de rua. Grande parte do desenvolvimento psíquico e motor de Bia foi acompanhada de perto por Keila, pelo marido, Jonesmar Queiroz, 64 anos, e pelos três filhos do casal, já adultos. Com o tratamento de “tias” e “tios”, a família deu a ela os cuidados de filha e a agora está prestes a deixá-la de vez com o pai e a mãe – já reabilitados, com acompanhamento psicológico e lar em reestruturação. “Cada partida é única”, pontua Keila. “Há um sofrimento, mas um misto de alegria e dever cumprido.” Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília No momento em que a equipe de fotografia da Agência Brasília esteve na casa de Kênia, no Lago Norte, a menina – que agora só fica de sexta a domingo no lar provisório, até ser totalmente reintegrada aos pais – pediu para calçar os sapatos da “tia” a fim de seguir caminhando ao lado dela. A permanência dos laços afetivos é estimulada mesmo depois de encerrado o processo, caso as duas famílias tenham interesse nessa relação. De todos os 22 casos trabalhados, somente um, em que a criança foi colocada para adoção, não contemplou essa possibilidade. Amor sem egoísmo Vânia Darc Borges ainda trabalhava nos Correios quando, pelo programa de rádio A Voz do Brasil, ouviu falar pela primeira vez das ações de acolhimento do governo federal – até então ainda não implementadas em Brasília. Tão logo isso aconteceu, ela se inscreveu e já acolheu duas crianças – um menino e uma menina. Vânia, entre a filha Vanessa e o marido Valdir: “Tenho aprendido a não ter um amor egoísta, a saber que é possível amar sem se prender ao apego” | Foto: Acácio Pinheiro / Agência Brasília Aos 55 anos e com filhos adultos, Vânia diz que a sensação de espera para a chegada dos bebês foi quase como um parto, tamanha a expectativa. Vânia já fazia trabalhos voluntários com adultos e adolescentes, mas focar suas atividades na primeira infância depois de 27 anos sem cuidar de um bebê foi muita novidade. “Eu não tinha nem um brinquedo em casa”, lembra.  A aposentada, que mora com o marido e os filhos em Vicente Pires, revela que o exercício do amor com desapego é o que a faz forte, ainda que sofra quando as crianças são reinseridas nos seus núcleos familiares de origem. Uma vez, conta, os avós de uma das crianças de quem ela cuidou mandaram uma mensagem dizendo que o neto estava inquieto. Vânia, então, gravou um áudio orientando-os a cantar uma música de que a criança gostava. Recebeu de volta um vídeo mostrando a alegria do bebê ao ouvir e reconhecer a sua voz – o que foi suficiente para ela se emocionar muito. “Tenho aprendido a não ter um amor egoísta, a saber que é possível amar sem se prender ao apego”, resume. “Se eu pensar só no meu sofrimento, deixo de ajudar quem precisa. E, vou te dizer: é muito melhor sofrer por aprender a amar mais uma pessoa do que o contrário.” Arte: Agência Brasília

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Como acolher uma criança em um lar provisório

Há treinamentos e cursos, atualmente por sistema remoto, para quem se habilita a acolher | Foto: Divulgação Oficializada em 2018, a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) com o Grupo Aconchego, por meio do qual se desenvolve o programa Família Acolhedora, começou a dar frutos em 2019, quando a instituição passou a oferecer palestras de capacitação às famílias interessadas em acolher uma criança. A procura é grande, mas nem todos se sentem capazes de atender os critérios determinados e chegar ao final do processo.  “Já recebemos 50 pessoas interessadas em participar do projeto, mas esse número foi caindo ao longo da formação até que chegássemos a sete famílias aptas e habilitadas a atender o que se pede”, explica a psicóloga Júlia Salvagni, e coordenadora técnica de acolhimento familiar. A instituição estuda a intenção de cada família inscrita, que passa por um curso de formação de seis etapas. Na última fase, recebem uma visita técnica em casa, que avalia as condições de estrutura e espaço que servirá de lar temporário para a criança. Todos os meninos e meninas que precisam se afastar dos pais ou responsáveis temporariamente são encaminhados à Sedes pelo Conselho Tutelar, por meio de uma determinação emergencial da Vara de Proteção da Infância e da Juventude do DF. Qualidade de vida O Brasil é signatário da Organização das Nações Unidas (ONU) de promover o acolhimento familiar com atenção à primeira infância. O Distrito Federal conta, hoje, com 18 famílias aptas a participar dessa roda de proteção criada pelo Estado. Dessas, 14 já receberam meninos e meninas – algumas, mais de uma vez –, sendo que quatro famílias se capacitaram recentemente. Atualmente, oito menores estão em processo de acolhimento. Secretária de Desenvolvimento Social do DF, Mayara Noronha Rocha ressalta que o cuidado e a atenção que as famílias acolhedoras dão para às crianças vão fazer a diferença na história de vida delas quando crescerem. Ela antevê “qualidade de vida e um futuro melhor” para essas crianças. Foto: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília Acompanhamento e ajuda Além do monitoramento de todas as ações realizadas pelo Grupo Aconchego, o GD), por meio da Sedes, dá uma ajuda de custo proporcional ao tempo de acolhimento e à necessidade de cada criança. Enquanto isso, a Vara da Infância recebe relatórios trimestrais de todos os atendimentos e acompanhamentos. A partir desses dados, são trabalhados os casos para desfecho. Atualmente, o programa atende somente crianças de zero a seis anos, mas os planos são de ir além. “Nossa intenção é fazer o programa crescer, recebendo mais pessoas interessadas e capacitadas em ajudar, ampliando essas idades até a adolescência”, adianta a diretora do serviço de acolhimento da Sedes, Daura Carolina de Campos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Interessados em se candidatar ao programa Família Solidária podem obter mais informações no perfil do Grupo Aconchego no Instagram (@aconchegodf) ou enviando um e-mail para familiaacolhedora.aconchego@gmail.com. Por imposições da pandemia do novo coronavírus, as seis reuniões de formação ocorrem virtualmente, com média de duas horas de duração cada uma. Arte: Agência Brasília

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Família Acolhedora está com inscrições abertas

Acolher, oferecer carinho, afeto e o convívio familiar a crianças. Essas são algumas das prerrogativas do Família Acolhedora. O serviço, previsto pela Política Pública de Assistência Social, está com inscrições abertas no Distrito Federal. As famílias selecionadas serão capacitadas para receber crianças até seis anos de idade que estejam em medida protetiva, ou seja, afastada de sua família de origem por medida judicial. Serão 20 ao todo, entre meninos e meninas. No DF, a execução do serviço está a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Social em parceria com o Grupo Aconchego, uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativo. Na visão da secretaria, o Família Acolhedora pode evitar o abrigamento institucional da criança. Além disso, proporcionará o ambiente familiar necessário para o seu desenvolvimento como cidadão. [Numeralha titulo_grande=”As famílias selecionadas” texto=”serão encaminhadas e inseridas em projetos de apoio sóciofamiliar disponíveis na rede de atendimento socioassistencial” esquerda_direita_centro=”direita”] Selecionadas, as famílias serão encaminhadas e inseridas em projetos de apoio sóciofamiliar disponíveis na rede de atendimento socioassistencial, com acompanhamento quinzenal da equipe técnica, por meio de visitas. A equipe do serviço é composta por assistentes sociais, psicólogos, além de pessoal administrativo e de suporte. No momento da inserção temporária no ambiente familiar, a criança recebe um enxoval básico para seus primeiros dias no novo lar. Não se trata de uma adoção. Durante o período em que durar a medida, a família biológica do acolhido vai ser acompanhada por especialistas que darão o aval para o retorno da criança a seu lar. “Mesmo sem se tornar ‘filho’ daquele núcleo familiar, vai receber afeto e apoio material, moral e educacional como se fosse, enquanto aguarda ter condições de ser reintegrada à sua casa de origem”, ressalta a equipe da secretaria. Critérios para ser uma Família Acolhedora: – Residir no DF; – Ter maioridade civil; – Não ter como projeto a adoção; – Ter disponibilidade afetiva e emocional; – Acompanhar cada processo de reintegração ou encaminhamento à adoção; – Possibilitar a convivência comunitária; – Diminuir o tempo de acolhimento; – Contribuir para uma política de desinstitucionalização do DF; – Gerar visibilidade para a situação do acolhimento no DF. – Não ter antecedentes criminais; – Habilidade em ser cuidador. Durante a execução do programa, haverá um prazo de referência e uma ajuda de custo para a família de forma a garantir o caráter provisório e excepcional do acolhimento. O investimento total no serviço é de R$ 3.709.944 para um período de 60 meses. Nos dias 6 e 16 de fevereiro, estão programadas palestras com o tema “O Serviço Família Acolhedora”. A primeira ocorre às 19h, no Centro Educacional Leonardo da Vinci – Asa sul (703/903). A segunda está agendada para as 10h, no Centro Educacional Leonardo da Vinci – Taguatinga Sul (próximo à estação do metrô Taguatinga Sul e do supermercado Carrefour). Quem tiver interesse em conhecer o funcionamento do programa deve fazer a inscrição pelo: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeTjpWp5EBg5dpgiBajD_llJIAIjTo4_1xtXgKlN_vNsFIulQ/viewform.

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