Alunos do CEF 101 participam de palestra sobre vacinação contra o HPV
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e com a organização Grupo Mulheres do Brasil, promoveram, na última quinta-feira (23), uma palestra sobre a importância da vacina contra o HPV no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 101 do Recanto das Emas. A médica infectologista Ana Rosa dos Santos, voluntária da instituição sem fins lucrativos, conversou com alunos do 8º ano sobre sintomas, formas de transmissão, tratamento e grupos afetados pelo vírus. Para Carla Dias, psicóloga da SEEDF e gerente de projetos na Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase), ações como essa são fundamentais, uma vez que o aluno não consegue aprender se não estiver saudável. “Por estar tendo uma baixa adesão à vacinação contra HPV entre crianças e adolescentes, decidimos fazer essa parceria com o Grupo Mulheres Brasil. É importante trazer um profissional da saúde para combater a desinformação e explicar os riscos sobre a transmissão do HPV”, destacou. Os estudantes aprenderam sobre a ação da vacina e como o HPV se manifesta | Fotos: Alexandre Alvares/Agência Saúde DF Ana Rosa ressaltou como a eficácia das vacinas de hoje é essencial no combate a doenças relativamente simples, mas que no passado eram letais, como o HPV. “A vacina ajuda não só a salvar vidas, mas também diminui muitas sequelas em quem tem a doença”, reforçou. “Acredito que o conhecimento é tudo, e a troca dele é maior ainda. Podemos salvar vidas por meio do conhecimento”, expressou a palestrante, que antes de praticar a medicina foi professora. “O público pode ficar com dúvidas, se houver só uma propaganda demonstrativa, e não correr atrás da informação" Gabriela Avelar, médica sanitarista A médica sanitarista Gabriela Avelar, servidora da Coordenação da Atenção Primária à Saúde (Coaps) da SES-DF, refletiu sobre a diferença entre uma campanha de vacinação apenas publicitária e uma ação presencial, como debates e palestras: “O público pode ficar com dúvidas, se houver só uma propaganda demonstrativa, e não correr atrás da informação. A parceria que estamos fazendo com o Grupo Mulheres do Brasil ajuda a sanar dúvidas e, principalmente, a sensibilizar os jovens e suas famílias”. A estudante do 8º ano Ágatha Oliveira, 14 anos, também considerou a palestra importante para si e seus colegas. “Muita gente aqui não sabe nem o que é o HPV. Então, ela (a palestrante) ter falado sobre o que é, como se pega e se trata foi essencial porque pode ter pessoas que praticam relações sexuais, mas que não sabem sobre a doença e não se cuidam por não terem noção dos sintomas, podendo adoecer ainda mais”, afirmou. Os alunos conversaram com a médica infectologista Ana Rosa e com a psicóloga da SEEDF Carla Dias Saiba mais sobre o HPV ⇒ O que é É um vírus que afeta a pele e as mucosas, sendo a Infecção Sexualmente Transmissível (IST) mais comum do mundo. ⇒ Transmissão O HPV é transmitido pela pele ou mucosas de alguém que tem o vírus, principalmente por meio de relações sexuais. ⇒ Grupo afetado A maioria são homens e mulheres entre 16 e 25 anos. [LEIA_TAMBEM]⇒ Sintomas A princípio, aparecem verrugas na parte íntima, boca ou garganta, mas se não tratadas, podem evoluir para diferentes tipos de câncer, como no pênis, no colo do útero ou no ânus. ⇒ Diagnóstico Geralmente, é feito por meio do exame de Papanicolau, nas mulheres, ou por avaliação clínica de identificação de verrugas. ⇒ Tratamento Os sinais que aparecem pelo corpo podem ser tratados, mas isso não garante que o vírus saia totalmente do organismo. Por isso, a melhor opção é a prevenção por meio da vacina. ⇒ Vacinação A vacina é gratuita e está disponível para adolescentes de 9 a 14 anos; jovens de 15 a 19 anos também podem se vacinar até dezembro de 2025. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mulheres aprendem sobre empreendedorismo em oficina na Estrutural
O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Grupo Mulheres do Brasil ofereceram, nesta quinta-feira (6), uma oficina de pastéis com sabor de empreendedorismo, empoderamento feminino e autonomia financeira. O evento foi realizado na creche Semeando Esperança, que fica na expansão da Estrutural, e capacitou mais de 30 mulheres em situação de vulnerabilidade, enquanto os filhos brincavam com animadores. Mais de 30 mulheres, em sua maioria vítimas de violência doméstica, foram capacitadas em oficina de pastel promovida na Estrutural, no âmbito do programa Direito Delas, nesta quinta-feira (6) | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O evento foi organizado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), no âmbito do programa Direito Delas. Foram capacitadas mulheres em sua maioria vítimas de violência doméstica. A secretaria mobilizou as participantes e forneceu a estrutura para as palestras, como também informou sobre os direitos das mulheres. “Esta iniciativa contribui para a autonomia financeira das mulheres atendidas, o que fortalece o crescimento profissional e a igualdade de oportunidades. O empreendedorismo feminino movimenta a economia e traz contribuições sociais relevantes, como a diversidade no mercado de trabalho”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Não identificada por ter sido vítima de violência doméstica desde criança, FSE, de 56 anos, morou na rua e hoje conta com o apoio do GDF. “Estou aqui porque a necessidade obriga. Quando a gente está precisando, a gente corre atrás. Meu objetivo é me capacitar, me profissionalizar e buscar atendimento psicológico, que é muito importante para nós, vítimas de violência. O programa Direito Delas foi uma coisa muito importante que aconteceu na minha vida. Nos dá muito apoio”, contou. Participantes da oficina aprenderam sobre noções de marketing, vendas e precificação de pastéis As mulheres atendidas pelo programa Direito Delas participaram de uma conversa sobre os temas. A secretaria também levou uma psicóloga, uma servidora do departamento jurídico e uma assistente social para fazer atendimentos durante o evento. Essa foi a primeira ação com o Grupo Mulheres do Brasil. “O grupo tem como objetivo o fortalecimento das famílias por meio do empoderamento das mulheres por meio dos elos de amor e fraternidade. Temos vários comitês dentro de cada núcleo. O grupo é formado por empresárias, funcionárias públicas e demais interessadas em fazer a diferença. Ele começou em São Paulo e hoje está em todos estados do país e no exterior, como na França e nos Estados Unidos”, explicou Taciana Freitas, 41, líder do Comitê Social do Grupo Mulheres do Brasil. A empresária de buffet Renata La Porta orientou as participantes da oficina sobre empreendedorismo A Secretaria de Justiça e Cidadania e o Grupo Mulheres do Brasil escolheram duas instituições para receber o evento, a Pingo de Ouro, no Sol Nascente, e a Semeando Esperança, na Estrutural. “Estamos muito felizes de receber o GDF aqui. Todas essas mulheres que estão aqui são vizinhas da creche que fica em Santa Luzia, na extensão da Estrutural, e é um trabalho muito bonito que estão fazendo aqui hoje. A maioria delas é de catadoras de materiais recicláveis e trazer o GDF para cá aproxima essas pessoas. Esse projeto traz autoestima para essas mulheres. É um novo caminho”, defendeu Raquel Cristina Pereira Castro, 51, gestora da creche Semeando Esperança. O curso foi ministrado pela empresária de buffet Renata La Porta. “Faço parte do grupo Mulheres do Brasil desde o início porque é um grupo de mão na massa e de execução, que não fica apenas idealizado ações. Na verdade, eu dou um curso de empreendedorismo feminino. Dou noções de marketing, vendas, precificação. Trago a necessidade de estar sempre aprendendo e se especializando”, disse. KPA é mãe de duas crianças e explicou que não é apenas a violência física e sexual que vitima as mulheres. “Sofri violência psicológica por nove anos. Meu ex-marido falava que eu não valia nada, que ninguém iria me querer, que nem minha mãe gostava de mim e que eu só tinha a ele. Isso é violência doméstica psicológica e deixa a gente muito doente. Até o dia que ele me falou que eu não teria direito a nada porque ele pagava o lote. Fui buscar o Direito Delas e me ajudou muito. Hoje tenho acompanhamento médico e psicológico”, contou. Para a subsecretária de Apoio a Vítimas de Violência da Secretaria de Justiça e Cidadania, Uiara Couto, as mulheres precisam estar fortalecidas. “Essas mulheres em situação de extrema vulnerabilidade social precisam ser acolhidas. Por isso que realizamos essa conversa e a capacitação. E principalmente trazendo informações, porque informação rompe qualquer ciclo de violência e insegurança”, finalizou.
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Caminhada pede um basta à violência contra mulheres e meninas
Em sua sexta edição, a Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, organizada pelo Grupo Mulheres do Brasil, percorrerá, neste domingo (10), várias cidades no Brasil e no exterior. Em Brasília, o movimento será no Parque da Cidade, ao lado da administração, no Estacionamento 13, a partir das 8h30, com a presença de representantes do Grupo Mulheres do Brasil Brasília e de órgãos que atuam na defesa da mulher. Ação faz parte da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres | Foto: Divulgação/Secti Uma tenda multiúso vai abrigar ações de conscientização, informação e capacitação de mulheres desenvolvidas pelas secretarias da Mulher (SMDF), de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e de Esporte e Lazer (SEL-DF). Na opinião do secretário de Esporte e Lazer do DF, Julio Cesar Ribeiro, o apoio à 6ª edição da Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas reflete o comprometimento da pasta com a causa. “A Secretaria de Esporte e Lazer do DF reconhece a importância dessa iniciativa para promover a conscientização e a ação efetiva contra a violência. Nossa participação é um testemunho do papel vital que o esporte desempenha na construção de uma sociedade mais segura e solidária”, destaca. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgados em novembro apontam que, apenas no primeiro semestre deste ano, houve um aumento de 2,6% nos casos de feminicídio no país, em comparação ao mesmo período do ano passado. Os casos de estupros subiram 14,9%, sendo que, desses, 70% tiveram como vítimas meninas de até 13 anos. O Distrito Federal desponta no cenário nacional com 32 feminicídios registrados até 30 de novembro, contra 17 ocorridos em todo o ano de 2022. A análise do Fórum Brasileiro de Segurança Pública alerta, ainda, que houve uma alta na morte de mulheres no DF entre 2020 e 2021, de 31,4%. Chama a atenção o número de homicídios de mulheres negras, que teve aumento de 35% entre 2020 e 2021, no DF. Conscientização [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A caminhada faz parte da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que busca conscientizar a população sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres em todo o mundo. Trata-se de uma mobilização anual, empreendida por diversos representantes da sociedade civil e do poder público. Durante o evento, a Secti-DF vai anunciar a abertura de novas vagas do programa DF Inova Tech para mulheres. A iniciativa oferece qualificação profissional para mulheres, em especial as que se encontram em situação de vulnerabilidade social, e tem como objetivo incentivar a empregabilidade, a independência financeira e estimular a formação de mão de obra em áreas tecnológicas. Para fazer a inscrição, basta acessar o formulário disponível neste link, inserir as informações e aguardar o preenchimento da turma para o início das aulas. Todos os cursos oferecem certificado de conclusão e são 100% gratuitos. Serviço Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas ? Data: domingo (10) ? Horário: 8h30 ? Local: Parque da Cidade (Estacionamento 13). *Com informações da Secti-DF
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Novos computadores garantem melhor suporte na vacinação
O secretário de Saúde, Osnei Okumoto (ao centro), agradeceu as doações por proporcionar melhorias no processo de vacinação e no atendimento dos pacientes | Foto: Divulgação/SES-DF A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu, nesta segunda-feira (26), a doação de 27 computadores realizada pelo Grupo Mulheres do Brasil, pelo Instituto Sabin e pela empresa Microcity. Os equipamentos serão utilizados para acelerar o atendimento das pessoas durante o processo de vacinação contra a covid-19. [Olho texto=”“A campanha está apoiando todo o processo nos municípios, identificando os gargalos e ajudando para que, no momento da chegada das vacinas, não haja nenhum impedimento para o pleno funcionamento da imunização”” assinatura=”Daniella Hollanda, líder da Frente DF da Campanha Unidos pela Vacina,” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As líderes do Grupo Mulheres do Brasil – DF, Daniella Hollanda e Ana Laura Mazzei, participaram da cerimônia representando a Frente DF da Campanha Unidos pela Vacina, movimento da sociedade civil criado para apoiar o processo de vacinação no Brasil. “A campanha está apoiando todo o processo nos municípios, identificando os gargalos e ajudando para que, no momento da chegada das vacinas, não haja nenhum impedimento para o pleno funcionamento da imunização”, explica Daniella. Acrescentou que o papel do movimento tem sido de articulação, servindo de ponte entre as necessidades identificadas e quem está disposto a doar. A presidente do Grupo Sabin, Lídia Abdalla, destacou a parceria do Instituto Sabin com o Grupo Mulheres do Brasil e com a empresa Microcity para “apoiar a Secretaria de Saúde e toda a campanha de vacinação contra a covid neste momento tão importante para a população e para o Distrito Federal”. [Olho texto=”“Buscamos sempre fazer com que tenhamos essas melhorias nos atendimentos prestados à população do Distrito Federal”” assinatura=”Osnei Okumoto, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Na ocasião, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, agradeceu a doação que vai auxiliar na melhoria do processo de vacinação e de atendimento aos pacientes. “Ficamos extremamente agradecidos e buscamos sempre fazer com que tenhamos essas melhorias nos atendimentos prestados à população do Distrito Federal”, pontua. Fichas de vacinação Os computadores serão distribuídos aos sete núcleos de Vigilância Epidemiológica e para a Rede de Frio Central. O objetivo é agilizar o preenchimento das fichas de vacinação e inserção das informações no sistema com a maior brevidade possível. O coordenador de Atenção Primária, Fernando Erick Damasceno, agradeceu a doação e destacou que mobilizações como essa são fundamentais. “Esse somatório de forças é muito importante para nós e vai trazer celeridade ao processo”, ressalta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O subsecretário da Vigilância à Saúde (SVS) e coordenador do Comitê de Vacinação, Divino Valero, mencionou a importância do apoio recebido. “A união nos torna mais fortes para vencermos esse processo pandêmico. A sociedade como um todo sai ganhando. É uma ação que promove a vida”, finaliza. *Com informações da Secretaria da Saúde
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