Fila das cirurgias eletivas anda graças a investimentos de ponta a ponta na Saúde
Uma série de ações do Governo do Distrito Federal (GDF) que permitiram a contratação de médicos anestesistas, por meio da Secretaria de Saúde, tornou possível a implantação do programa e a realização das cirurgias eletivas. Esse processo já está em andamento e, em sua primeira semana, já foram operadas 70 pessoas em três hospitais da rede pública de saúde (Hospital Materno Infantil de Brasília/Hmib, Hospital Regional de Asa Norte/Hran e Hospital Regional de Gama/HRG), além da realização de consultas pré-anestésicas. E, nesta segunda-feira, dia 1º de julho, outros hospitais também começam a realizar cirurgias eletivas. O programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Com o processo, 70 pessoas foram operadas na primeira semana em três hospitais da rede pública: Hmib, Hran e HRG | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IgesDF É importante destacar que houve mudança na legislação para que pudesse ocorrer a oferta desse serviço de saúde, como a união de esforços entre o GDF e o Poder Judiciário. Foi preciso adequar a lei nesse âmbito para permitir a contratação de médicos anestesistas. A partir dessa mudança, houve chamamento público com total transparência e lisura e abriu-se a possibilidade da participação de médicos de todas as unidades da federação, o que já foi concluído e já está acontecendo. Foi preciso adequar a lei para permitir a contratação de médicos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Esse programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Para o bom andamento desse importante trabalho, houve investimento efetivo nos hospitais, como o aumento da força de trabalho com a nomeação de médicos em diversas especialidades. Também foram nomeados enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como farmacêuticos e fisioterapeutas, tudo para assegurar a continuidade das cirurgias. As reformas dos centros cirúrgicos permitiram ampla revitalização desses ambientes, sendo esse processo aliado à aquisição de equipamentos e com ampla recuperação e manutenção predial, das redes elétrica e hidráulica. A Secretaria de Saúde também adquiriu computadores, o que levou reforço ao seu parque tecnológico. Todas essas ações permitem gerar grande fluxo de pacientes que aguardam há anos para fazer cirurgia. Todo esse trabalho da equipe envolve a qualificação das filas pelo complexo regulador para que os hospitais regionais confeccionem diariamente os mapas das cirurgias eletivas. A estimativa desse contrato vigente com as três empresas que foram aprovadas no certame é a realização em torno de 26 mil cirurgias eletivas programadas para acontecer em 12 meses. *Com informações da SES-DF
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Hospital Regional do Gama completa 57 anos nesta terça (12)
O Hospital Regional do Gama (HRG) completa 57 anos nesta terça-feira (12). Para comemorar a data, a unidade preparou uma programação especial, que inclui entrega de certificados de honra ao mérito para os servidores e as equipes mais elogiadas pelos usuários por meio da ouvidoria da instituição. Das 9 às 12h, na área externa da biblioteca do HRG, a festa contará com a presença de Thiago Martins e Luciano Agrizzi, representantes da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), e de Francisco Pinheiro, médico aposentado da rede pública de saúde que esteve à frente das obras de construção da unidade e de outros hospitais da rede. Prestes a completar 57 anos, o HRG passou por reformas ao longo do ano passado | Fotos: Divulgação/ Agência Saúde O HRG é referência em cirurgias ortopédicas e ginecológicas, cardiologia e tisiologia – parte da pneumologia focada principalmente em tuberculose. Em 2023, a unidade realizou 136.455 atendimentos nas áreas de cardiologia, cirurgia geral, clínica médica, ginecologia, obstetrícia, odontologia e traumato-ortopedia. Além disso, foram feitas 4.751 cirurgias, entre eletivas e de urgência. O diretor do HRG, Ruber Paulo de Oliveira, destaca o serviço de qualidade prestado pela equipe e a excelência na formação profissional de médicos. “Além de atender a população, o HRG é formador de médicos especialistas e residência de multiprofissionais para enfermagem, farmácia, nutrição, fisioterapia e psicologia”, destaca. Em 2023, o hospital realizou 4.751 procedimentos eletivos e de urgência; unidade é referência em cirurgias ortopédicas e ginecológicas Mais conforto Para oferecer maior comodidade aos pacientes, o hospital passou por reformas em 2023. O centro de radiologia, por exemplo, conta com novos guichês de atendimento, sala de recepção e de espera. O pronto-socorro passou por reparos nas salas de acolhimento e de classificação de risco, bem como na sala da gerência de emergência e de prescrição médica. Os banheiros do setor, por sua vez, ganharam novos vasos sanitários e pias. Nos prontos-socorros adulto e cirúrgico, foram feitas a substituição da iluminação e das louças dos banheiros, pintura de paredes, tetos e cadeiras da recepção, além de impermeabilização do piso e reparos em vidraçaria. Além disso, a Policlínica do Gama, que hoje funciona dentro do HRG, irá para um local próprio. A unidade vai ocupar o antigo prédio do fórum do Gama, com estrutura otimizada e possibilidade de ofertar novos serviços. O espaço também abrigará o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e o Centro de Especialidades em Hipertensão e Diabetes (CEHD). Ala de custódia Desde 2023, o HRG conta com ala de custódia para atendimento de internas da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), também conhecida como Colmeia. O local é o único do DF a oferecer assistência hospitalar exclusiva para mulheres que estão cumprindo pena. *Com informações da SES-DF
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HRG passa por melhorias e vai ganhar mais médicos
Referência no atendimento aos pacientes da Região de Saúde Sul do Distrito Federal e de boa parte do entorno, o Hospital Regional do Gama (HRG) tem feito diversas mudanças para melhor acolher a grande demanda diária pelo serviço na unidade hospitalar. Hospital Regional do Gama passa por diversas intervenções de melhorias | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde O hospital atende milhares de pessoas todos os meses em diferentes especialidades, como a aposentada Clenira Aquino Rocha, de 49 anos. Ela conta que descobriu um câncer por meio de exames realizados no HRG, em novembro de 2019. Um mês depois, fez a cirurgia de retirada de cólon de sigmoide, que estava em nível avançado. “Após a descoberta da doença, fui rapidamente operada e o tumor foi retirado. A equipe do HRG descobriu minha doença e salvou a minha vida. Fui curada do câncer graças à equipe médica deste hospital”, afirma a paciente que está curada do mal no colo de útero, e que continua sendo acompanhada na unidade de proctologia do HRG. [Olho texto=”“Sempre falo por onde eu passo do atendimento que recebi no HRG, devo minha vida a eles” ” assinatura=”Clenira Aquino, aposentada” esquerda_direita_centro=”direita”] Este ano, Clenira voltou ao hospital para outra cirurgia, de reconstrução do trânsito intestinal. “Hoje eu levo uma vida normal, pois estou curada. Sempre falo por onde eu passo do atendimento que recebi no HRG, devo minha vida a eles”, declara. A estudante Thalita Rodrigues, de 21 anos, é neta da paciente Zilda Pereira, de 72 anos, internada no HRG. Ela conta que a avó chegou na unidade sentindo muitas dores no abdômen e foi rapidamente atendida e medicada pela equipe. Segundo ela, Zilda precisou fazer vários exames e foi diagnosticada com inflamação no rim, necessitando de 60 dias de internação para o tratamento da doença. [Olho texto=”“Acredito que se não fosse o atendimento rápido e de qualidade minha avó teria falecido”” assinatura=”Thalita Rodrigues, estudante” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Minha avó estava muito debilitada, fraca, mas foi muito bem recebida e atendida, mesmo com o hospital cheio. Devido a pandemia, ela ficou em um quarto separado, isolada para evitar que contraísse a covid-19. Não temos nada do que reclamar do HRG, pelo contrário, estive com ela durante todo período de internação e pude ver como foi o atendimento, tudo muito organizado. Acredito que se não fosse o acolhimento rápido e de qualidade minha avó teria falecido. Hoje ela está muito bem, graças a Deus”, afirma. Melhorias na estrutura A Superintendência da Região Sul, por meio do contrato de manutenção predial, começou a colocar em prática consertos e reparos para correção de falhas estruturais e benfeitorias para melhor acomodar os pacientes. Com isso, já foram entregues a sala de eletroencefalograma e a reforma dos postos 1 e 2 do pronto-socorro. Ao mesmo tempo, todo o telhado está sendo revitalizado e a Central de Material e Esterilização está sendo adequada para a instalação de novas autoclaves. “Já aconteceram algumas mudanças no nosso posto de emergência com uma readequação de leitos para justamente promover uma melhor humanização do atendimento aos usuários. Os leitos estão com um distanciamento maior, trazendo uma melhor assistência, até mesmo no acesso ao paciente, para ele ser medicado, ser puncionado, para ele ser tratado de maneira geral”, explica o superintendente da Região de Saúde Sul, Lucimir Pessoa Maia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o gestor, a redução do quantitativo de leitos no pronto-socorro (PS) ocorreu tendo em vista que parte dos pacientes que ficavam internados no PS foram retirados do local. “Agora, com a otimização, os pacientes não ficam mais internados no pronto-socorro. Eles já são destinados aos leitos de enfermaria da clínica médica, onde há a visita da área médica. Estamos melhorando o box de emergência que foi o ponto mais crítico, onde nós temos quatro vagas oficiais. Estamos ampliando esse box e ao ampliá-lo daremos uma acomodação melhor para todos”, destaca. Lucimir relata que muitas vezes ocorre de ter até 11 pacientes internados no box do PS, sendo que oficialmente só existem quatro vagas. “É uma situação que fica realmente muito fora do nosso contexto de melhoria de assistência. Essas são as falhas estruturais, mas tudo isso para não deixar paciente desassistido”, explica. Mais médicos para o HRG Para melhorar a assistência prestada à população, a Secretaria de Saúde está prevendo a destinação de 20 médicos emergencistas para reforçar o quadro dos profissionais de saúde do Hospital Regional do Gama. Esses servidores serão contratados a partir de um edital publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (17), visando a nomeação de 100 médicos. “Destes 100 médicos emergencistas, 20 deles serão encaminhados com prioridade para o nosso hospital até se resolver de forma definitiva. Esse é um contrato temporário emergencial que vai dar para ter um suspiro. Em seguida, pretendemos ver uma contratação um pouco mais permanente através de concurso público”, conclui. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Com força-tarefa, HRC fez 185 cirurgias ortopédicas em janeiro
Os números são resultado da força-tarefa criada pela direção do hospital, em conjunto com a equipe de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF O Hospital Regional de Ceilândia realizou, apenas no mês de janeiro, 185 cirurgias ortopédicas, 24% a mais que no mesmo período do ano passado, quando foram feitos 149 procedimentos. Tudo isso é resultado da força-tarefa criada pela direção do hospital, em conjunto com a equipe de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, com o objetivo de reduzir o tempo de espera por cirurgias de urgência e emergência na especialidade. “Estamos mantendo as equipes 100% completas para evitar que haja gargalos na demanda dos procedimentos de urgência e emergência nesta especialidade. Por consequência, conseguimos reduzir o período de internação e manter a rotatividade da ala de ortopedia”, destaca a gerente de assistência cirúrgica do HRC, Thalita Ribeiro Epstein. Escalas extras O HRC faz cirurgias ortopédicas regularmente de domingo a domingo, nos períodos matutino e vespertino. A unidade tem fechado escalas extras para plantões noturnos, a fim de aumentar a capacidade produtiva na especialidade. Os mutirões acontecem desde o ano passado e devem continuar em 2021. “Apesar da pandemia de Covid-19, conseguimos organizar nosso fluxo de forma que os pacientes sejam beneficiados e tenham evoluções clínicas mais satisfatórias”, explica Thalita. O Centro de Trauma do HRC absorve toda a demanda de Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia, que integram a Região de Saúde Oeste, além de atender outras cidades do Entorno do Distrito Federal. Essa estrutura torna a unidade referência nesse tipo de atendimento para essas regiões. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Um gesto de gratidão aos que trabalham contra a pandemia
Foram entregues 204 cartas às equipes do Hospital Regional do Gama | Foro: Breno Esaki/Agência Saúde Já são mais de 300 dias de luta contra a Covid-19 no Distrito Federal, e, para agradecer aos heróis da saúde que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus, um grupo de religiosos foi ao Hospital Regional do Gama (HRG) homenageá-los. Foram entregues 204 cartas com mensagens de encorajamento, reconhecimento e gratidão pelos serviços prestados. Junto a cada carta foi colocado um bombom “para adoçar a amargura após os plantões difíceis”, explicou Sebastião Oliveira, um dos responsáveis pela elaboração das mensagens. Esse projeto, contou, surgiu ainda em 2020, na Congregação Central do Gama das Testemunhas de Jeová. “Viemos homenagear aqueles que, de forma corajosa, bondosa e altruísta, arriscam suas vidas diariamente para enfrentar um vírus desconhecido que, até então, não tinha uma vacina para preveni-lo”, resume Sebastião. Emoção Escritas manualmente e depois digitalizadas, essas cartas também foram enviadas a profissionais de saúde que atuam no combate ao coronavírus em vários estados do Brasil e em outros países. “Achei simplesmente maravilhoso, fiquei emocionada”, contou a técnica de enfermagem Hilda Vasconcelos. “Nesse momento pelo qual que estamos passando, ter um reconhecimento desse, é muito gratificante. Me senti honrada como profissional de saúde.” O médico Ricardo Fonseca também elogiou a atitude. “Foi um gesto muito nobre, expressão sincera de carinho e reconhecimento à luta de todos os servidores do HRG no combate da pandemia”, resumiu. * Com informações da SES
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Sanoli é substituída em seis hospitais
A partir do dia 18 de dezembro, a empresa Sanoli deixa de ser a responsável pelo fornecimento de alimentação para seis hospitais administrados pela Secretaria de Saúde. O abastecimento passará a ser feito por outros dois fornecedores: a Agile Corp Serviços Especializados e a Cook Empreendimentos em Alimentação Coletiva. A mudança de fornecedor foi anunciada nesta quarta-feira (9) pelo subsecretário de Administração Geral, Sérgio Cordeiro. A troca de fornecedor, segundo Cordeiro, além de dar início a um novo ciclo no fornecimento de alimentos para a rede pública hospitalar, também vai gerar economia de R$ 2.005.005,73 aos cofres públicos nos próximos 16 meses – período de duração do contrato com as novas empresas. “Dos cinco novos contratos firmados, três saíram por um preço menor do que se fossemos renovar com a Sanoli”, explicou Cordeiro que observa que “com a mudança, iniciamos uma nova etapa no fornecimento de alimentos para a Saúde do Distrito Federal”. Opção por novos fornecedores A decisão da Secretaria de Saúde foi adotada diante das constantes interrupções no fornecimento de alimentos pela Sanoli, que há décadas tem sido o principal fornecedor da comida servida nos hospitais da Rede Pública de Saúde do DF. Mas a gota d’água teria sido a decisão da empresa de não renovar o contrato com a secretaria faltando apenas 15 dias para o término do prazo para prestação do serviço. Meses antes, a Sanoli havia manifestado interesse em continuar servindo os alimentos. As empresas Agile e Cook que tinham participado da licitação foram convocadas após a desistência da Sanoli. Diante do novo posicionamento da empresa, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, determinou que a Subsecretaria de Administração Geral contratasse outros fornecedores. Assim, foram contratadas as empresas Agile e a Cook, que apresentaram preços melhores sem prejuízo à qualidade da alimentação. A primeira será responsável pelo fornecido de alimentos aos pacientes, acompanhantes e servidores dos hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Gama (HRG) e Ceilândia (HRC). Já a Cook servirá as refeições nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Guará (HRGu) e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Até o início das operações, o serviço segue sendo prestado pela Sanoli, que está obrigada, por decisão judicial, a continuar fornecendo a alimentação até o dia 17 de dezembro. Caso descumpra a decisão, a empresa poderá ser multada e responder a outras penalidades previstas no contrato. Mas enquanto as novas empresas não assumem, haverá um período de transição para que o fornecimento não seja interrompido e a alimentação continue a ser servida com os padrões de qualidade exigidos pela Secretaria de Saúde. Contas em dia O secretário Osnei Okumoto ressaltou que a pasta vem se empenhando para pagar, com a maior brevidade e celeridade possíveis, contas atrasadas com fornecedores. No final de novembro, por exemplo, a Secretaria pagou à Sanoli R$ 11,8 milhões, quitando os débitos com a empresa, segundo relevou o subsecretário de Administração Geral. A Secretaria de Saúde tem ainda 30 dias para quitar a nota fiscal emitida pela Sanoli no início de novembro, referente a serviços prestados pela empresa em outubro, mês em que o contrato deveria ser renovado. Cordeiro adiantou que essa conta também será quitada pela pasta. Com informações da Secretaria de Saúde
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Idosa ganha primeira festa de aniversário em ambulância
De brinde, paciente ainda recebeu de presente um porta-retratos com o registro do momento | Foto: Agência Saúde Com 66 anos de idade, Maria Aparecida Lima nunca tinha ganhado uma festa de aniversário em toda a sua vida. Humilde e sem família, ela é diariamente transportada de ambulância pela equipe do Núcleo de Apoio e Remoção de Pacientes (Narp) do Hospital Regional do Gama (HRG), que a leva para as sessões de hemodiálise. Em um dia especial, os profissionais de saúde decidiram fazer uma festa surpresa de aniversário para ela, comemorada ali mesmo dentro da ambulância. “Fiquei tão contente que chorei de alegria. Se pudesse, eu voaria de tanta felicidade. Foi minha primeira comemoração de aniversário na vida e eu amei”, emociona-se Maria Aparecida, que ganhou uma festa com direito a bolo, suco e balões. Tudo comprado pela equipe de saúde que a leva três vezes por semana para as sessões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De brinde, a paciente ainda recebeu de presente da equipe um porta-retratos com a foto que registrou o momento. Ela não resistiu à emoção e, assim, as lágrimas voltaram a correr pelo rosto. “Queria agradecer de coração a todos da equipe. Vocês sempre me apoiam quando eu mais preciso”, elogiou. O carinho dos profissionais com a paciente não é para menos. Idealizadora da festa de aniversário e técnica de enfermagem do Narp do HRG, Elza Lima conta que se emocionou com a situação da paciente quando ela disse que nunca tinha tido uma festa de aniversário na vida. No dia seguinte, Elza decidiu mudar aquela situação. “É algo que mexe muito com a gente. Além de ela estar passando por sessões de hemodiálise, que a debilitam muito, ainda tinha essa questão do aniversário. Como nos apegamos à pessoa quando a vemos quase todo dia, deixamos de ver só um paciente e passamos a ver um ser humano. Foi muito gratificante ajudar e um prazer imensurável”, disse a técnica de enfermagem. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Profissionais do HRG criam cápsula para pacientes com Covid-19 em UTIs
Peça é inspirada no projeto de cápsula feito pelo Instituto Transire e pela Samel Health Teach | Foto: Secretaria de Saúde Desde que a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do Gama passou a tratar exclusivamente pacientes com a Covid-19, os profissionais têm pesquisado e inovado no tratamento dos contaminados com o novo coronavírus. Foi criada uma espécie de cápsula que viabiliza monitoramento, alimentação e medicação sem contato direto com o paciente, entre outras vantagens para o próprio doente. “Pelo período de transmissão que esses pacientes têm nós vimos a necessidade de criar uma proteção para o trabalhador da saúde na hora de fazer uma extubação ou quando o paciente vai tossir, quando o risco de contaminação é muito grande”, avalia a terapeuta ocupacional Patrícia Rabelo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Esse foi o primeiro exemplar, construído de maneira experimental, para verificar retorno e eficácia com essa nova cápsula. A confecção foi realizada pela terapeuta ocupacional depois que a chefe da UTI, Cinara Guimarães, a procurou. A peça é inspirada no projeto de cápsula feito pelo Instituto Transire e pela Samel Health Teach, com algumas adaptações. A cabine é composta por uma armação leve e resistente feita de cano de PVC (de baixo custo) e revestida de plástico transparente. O material permite a higienização e pode ser útil para vários pacientes. O sistema usa exaustor e filtros antivirais e antibacterianos instalados na cápsula, o que cria um ambiente de pressão negativa no interior. “Menos risco de contaminação durante a realização dos procedimentos médicos e alimentação do paciente; redução média do período de internação”, aponta Patrícia, citando alguns benefícios do uso da cápsula. A intenção da equipe é construir mais cápsulas assim que possível. No HRG são 16 leitos de UTI para o tratamento de pacientes com a Covid-19, de acordo com a página Info Saúde DF. * Com informações da Secretaria de Saúde
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HRG inaugura sala de vacina na unidade materno-infantil
Iniciativa faz parte do Plano Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal. Criado pela Secretaria de Saúde | Foto: Agência Saúde O Hospital Regional do Gama (HRG) inaugurou, nesta segunda-feira (17), uma sala de vacinação na unidade materno-infantil. O objetivo é oferecer a dose da vacina BCG para os recém-nascidos, antes mesmo que eles recebam alta. “O objetivo é ampliar a vacinação materno-infantil, em cumprimento à Portaria n° 581/2020, que estabelece a implantação da BCG nas unidades de saúde do DF ainda na maternidade”, informou a chefe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do HRG, Danyelle Pinheiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, os recém-nascidos de partos realizados no HRG recebem as doses nas unidades básicas de saúde (UBSs), em dias pré-determinados. Com o serviço no hospital, a ideia é facilitar o acesso à vacina o mais precocemente possível, protegendo a criança contra formas graves de tuberculose. Para isso, Danyelle Pinheiro conta que foi preciso estruturar o serviço no Hospital do Gama, com a reforma de uma sala exclusiva na maternidade para esse fim. “Foi instalado ar-condicionado, adquiridos refrigeradores, além da pintura, da troca de pisos e da instalação de pia e armários. Também foi disponibilizada carga horária exclusiva para os servidores responsáveis pela vacinação nos recém-nascidos, que passaram por treinamentos teóricos e práticos”, ressaltou a chefe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia. Futuramente, espera-se que a sala seja utilizada para aplicação de outras vacinas necessárias aos recém-nascidos e às mães. Plano A iniciativa faz parte do Plano Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal. Criado pela Secretaria de Saúde, o programa prevê a aplicação da BCG em todas as maternidades públicas até o final de 2020. Além do HRG, os hospitais do Paranoá, de Planaltina e de Sobradinho também avaliaram a proposta de instalar uma sala de vacinas em suas maternidades. O projeto-piloto foi no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). E, em dezembro de 2019, o Hospital Regional de Samambaia (HRSam) passou a adotar a prática. Na Casa de Parto de São Sebastião, a medida já é rotina. BCG A BCG é uma das primeiras vacinas aplicadas no recém-nascido, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Ela protege contra a tuberculose – uma doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial os pulmões. Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospitais e Lacen recebem máquinas de esterilização e desinfecção
Aparelhos têm o ciclo de lavagem e desinfecção mais rápido e vão gerar economia de água e energia | Foto: Divulgação Hospitais públicos do Distrito Federal começaram a receber máquinas de última geração que vão otimizar a esterilização e a desinfecção de equipamentos e materiais cirúrgicos. O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde, investiu R$ 9.826.113,84 na compra de 30 autoclaves e 18 termodesinfectoras das marcas Cisa e Baumer. As máquinas, muito mais modernas, dinâmicas e econômicas, vão substituir as atuais e atender cada Núcleo de Material Esterilizado (NME) de 13 unidades hospitalares e do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Os aparelhos têm o ciclo de lavagem e desinfecção mais rápido e o processo de secagem automático das peças, o que nem sempre era possível. A autoclave é um equipamento que impacta diretamente no atendimento do centro cirúrgico. É responsável pela esterilização de materiais contaminados por meio do contato com vapor de água sob pressão a alta temperatura (134°C). A autoclave híbrida esteriliza também em baixa temperatura (-60°C) as peças mais sensíveis – como umidificadores, por onde passam o oxigênio e mangueiras de ventiladores, muito utilizados no tratamento de pacientes com Covid-19. Também são esterilizados materiais como cânulas de entubadores, pinças cirúrgicas, bandejas utilizadas em partos, capotes de proteção usados pela equipe médica e até potes de vidro para leite materno nos bancos de coleta. Já as termodesinfectoras fazem a lavagem e a desinfecção de materiais por meio de um vapor de ar quente. Para o secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, a troca desses equipamentos e sua consequente implantação são de absoluta importância para o sistema de saúde pública, principalmente neste momento especial de demanda por serviços. “Dentro desse processo de modernização da rede, as autoclaves servem como instrumentos operacionais de ação para agilizar os serviços prestados nas unidades, ganhando tempo e diminuindo custos.” Transporte dos equipamentos, de mais de uma tonelada cada, tem suporte de caminhões da Novacap | Foto: Divulgação O Núcleo de Material Esterilizado é uma unidade de apoio técnico montada dentro do hospital. Tem a função de receber material considerado sujo ou contaminado em procedimentos cirúrgicos ou laboratoriais. Nas máquinas, esses materiais são descontaminados, esterilizados e preparados para novos procedimentos. O mesmo acontece com as roupas limpas liberadas da lavanderia e armazenadas para futura distribuição. “Essa modernização impacta diretamente no atendimento à população, principalmente na marcação de cirurgias eletivas, com menos riscos de serem comprometidas. Sem falar na economia de água e energia, já que são mais eficientes”, ressalta o subsecretário de Infraestrutura e Saúde do DF, Sócrates Alves de Souza. Avanço A rede hospitalar do DF já contava com equipamentos similares, com mais de dez anos de uso, fabricados ainda nas décadas de 1980 e 1990. Os atuais aparelhos são mais modernos, de manuseio e controle mais fáceis, o que fez com que a equipe do NME do Hospital Regional de Samambaia comemorasse as trocas. Chefe do núcleo daquela unidade, Kelly de Carvalho Lima conta que chegou a ter vários funcionários afastados com problemas nas articulações diante da dificuldade de manejo dos antigos equipamentos. Agora tudo é automatizado e consome bem menos tempo, o que já possibilita ao hospital desinfectar e esterilizar os materiais que recebem das unidades básicas de saúde (UBSs) do Recanto das Emas e de Samambaia, além das equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) que atendem a região. “É um ganho operacional gigantesco que se reflete em toda a cadeia de atendimento”, diz Kelly. O transporte dos equipamentos de mais de uma tonelada cada conta com um suporte de caminhões da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Já a instalação é feita com guinchos de empresas terceirizadas.
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