Reforma do centro cirúrgico do HRSam vai possibilitar aumento de 50% no número de procedimentos eletivos
O centro cirúrgico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) passa, atualmente, por uma reforma, cujo objetivo é aprimorar o atendimento. A previsão é de que, após a conclusão, o local aumente em cerca de 50% o número de cirurgias eletivas — de janeiro a junho deste ano, foram mil procedimentos. “Essa medida da Secretaria de Saúde trará avanços estruturais importantes, que irão permitir oferecer uma assistência de mais qualidade e ampliar a realização de procedimentos eletivos”, aponta a diretora do HRSam, Elielma Almeida. As adequações contemplam a reativação de duas salas operatórias que estavam fechadas. Com isso, o centro cirúrgico, que funcionava com três salas, passará a contar com cinco no total. A sala de recuperação também será expandida, passando de quatro para seis leitos. Hospital Regional de Samambaia (HRSam): de janeiro a junho deste ano, foram feitas mil cirurgias eletivas no centro cirúrgico da unidade | Foto: Alexandre Álvares/SES-DF Nesse rol está ainda a instalação de um equipamento para exames de Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE), que combina endoscopia e radiologia para diagnosticar e tratar problemas no fígado, vesícula biliar, ductos biliares e pâncreas. Além disso, haverá a troca do piso e a pintura de todo o ambiente. Atendimento Enquanto durarem os serviços, a enfermaria da clínica cirúrgica, destinada ao atendimento pós-operatório, ficará desativada. Hoje, há sete pacientes internados no setor. Todos continuarão sob acompanhamento da equipe do hospital e receberão alta de forma gradativa. Os casos cirúrgicos de internação prolongada serão transferidos para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT). As cirurgias eletivas também passarão a ser feitas no HRT, sem comprometer o fluxo de atendimentos no pronto-socorro, que já recebe os casos enviados pelo HRSam. Nesse intervalo, parte da equipe de enfermagem do HRSam será direcionada para outros setores internos, como centro obstétrico, clínica médica e unidade de tratamento intensivo (UTI), enquanto médicos cirurgiões e anestesistas prestarão atendimento temporário no HRT. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Modelo de implementação da enfermagem obstétrica no HRSam ganha prêmio nacional
Uma iniciativa da equipe do Centro Obstétrico do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) foi premiada na 19ª Mostra Brasil, aqui tem SUS, organizada pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Intitulado “Modelo de assistência colaborativa entre médicos e enfermeiros obstetras em um hospital do Distrito Federal”, o projeto foi laureado na modalidade de gestão e planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Iniciativa premiada da equipe do Centro Obstétrico do HRSam teve como tema o modelo de assistência colaborativa entre médicos e enfermeiros obstetras | Foto: Mariana Raphael/Agência Saúde-DF O projeto relatou a implementação da enfermagem obstétrica no HRSam a partir de 2021, que resultou em um novo modelo de assistência compartilhada entre as equipes médica e de enfermagem. A maior autonomia dos enfermeiros obstetras no acompanhamento aos partos fortaleceu a humanização do cuidado conferido às mães, impactando a qualidade do atendimento e o tempo de recuperação das puérperas. A nova gestão de funções atribuiu os casos de maior complexidade aos médicos e os partos de risco habitual aos enfermeiros obstetras. Um dos principais resultados dessa iniciativa foi a redução das ocorrências de episiotomia nas parturientes (corte cirúrgico na região do períneo para ampliar o canal de parto). O procedimento é considerado invasivo e não deve ter uso rotineiro. O HRSam é considerado uma referência para grávidas com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas | Foto: Breno Esaki/Arquivo Agência Saúde-DF A chefe do Centro Obstétrico do HRSam, Gisella Souza, ressalta o cuidado prestado tanto às mães quanto aos familiares pela equipe do hospital. “A enfermagem obstétrica veio contribuir com a humanização do serviço, enfatizando as medidas não farmacológicas de intervenção na dor da paciente – como o uso de bolas, compressas quentes e massagem. Também há o incentivo a caminhadas para evolução do trabalho de parto, assim como o acolhimento do acompanhante durante todo o processo”, diz. Referência na humanização dos partos O HRSam, localizado na Região de Saúde Sudoeste do DF, é considerado uma referência para grávidas com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas. A equipe no centro obstétrico inclui médicos obstetras, neonatologistas, anestesistas, enfermeiros obstétricos, enfermeiros generalistas, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas. Em 2023, o HRSam foi o hospital líder em partos assistidos por enfermeiros obstetras no DF, somando 1.261 partos. Isso destaca a eficácia do modelo de assistência compartilhada em comparação com um cuidado individualizado por categoria profissional. *Com informações da SES-DF
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Hospital modular de Samambaia recebe primeiros pacientes
O hospital modular de Samambaia, inaugurado na última sexta-feira (28/5), recebeu de segunda-feira (31/5) até esta terça (1º) seis pacientes, sendo duas oriundas do Hospital Regional do Guará (HRGu). Localizado na área externa do Hospital Regional de Samambaia (HRSam), a estrutura foi projetada para 102 leitos exclusivos para pacientes com covid-19, sendo quatro de isolamento e o restante de enfermaria. Os leitos do hospital modular têm pontos para oxigênio e são para pacientes que não estão em estado grave | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Saúde Segundo o diretor do HRSam, Ruiter Arantes, o local vai receber, nesta terça-feira (1º) outros pacientes, um dos quais já direcionado pela regulação vindo do Hospital Regional de Ceilândia (HRC). “No momento, são 15 leitos disponíveis para regulação. Vamos ampliando a oferta conforme a demanda e a organização interna da equipe”, explica. Além disso, Ruiter esclarece que os leitos do modular possuem pontos de oxigênio e são para pacientes que não estão graves, mas que precisam de oxigênio sob cateter nasal para respirar. O transporte dos pacientes entre as unidades é realizado pelas equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) ou pelo Núcleo de Apoio e Remoção de Pacientes (Narp). Estrutura pré-moldada do hospital foi construída em 35 dias Reforço Na ocasião da inauguração do espaço, o governador Ibaneis Rocha assinou a nomeação de 122 novos servidores da saúde, sendo a maioria composta por médicos, e a ampliação de carga horária para 242 servidores, que trabalharão na nova unidade. Das ampliações de carga horária, 119 são para técnicos de enfermagem e 31 para enfermeiros. No evento, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, agradeceu o esforço da equipe. “Quero aproveitar a ocasião para agradecer aos profissionais da saúde pelo trabalho incansável no dia a dia”, ressaltou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Legado O hospital modular foi erguido com doações das redes hospitalares D’Or São Luiz e Ímpar (cada uma, R$ 2 milhões), do Comitê Todos Contra a Covid-19 (R$ 2 milhões) e do Instituto BRB (R$ 3 milhões), totalizando R$ 9 milhões. Após a pandemia, a estrutura será alterada e o local atenderá outras demandas no HRSam. A estrutura do hospital modular é pré-moldada e foi feita, em tempo recorde, no estado de Santa Catarina. São mil metros quadrados, erguidos em área adjacente ao Hospital Regional de Samambaia, onde antes havia um estacionamento. Um corredor interliga os dois prédios. A obra é de responsabilidade do Instituto BRB e foi toda construída em 35 dias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Avançam as obras do hospital acoplado em Samambaia
Em menos de uma semana, a obra já está na fase de montagem da armadura raider, ou seja, a base que receberá os módulos do acoplado. A partir desta quinta-feira (15), terá início a concretagem | Foto: Vinícius de Melo/Agência Brasília As obras do hospital acoplado de Samambaia, que está sendo erguido ao lado do hospital regional da cidade (HRSam), estão aceleradas. Nesta quarta-feira (14), máquinas e mais de 20 operários trabalharam na conclusão da fundação que vai receber a estrutura pré-moldada que está sendo feita em Santa Catarina. A expansão terá 100 leitos e, assim que for inaugurada, passa a fazer parte da rede de saúde pública de forma definitiva. Estão sendo gerados 150 empregos diretos na construção de uma estrutura de mil metros quadrados, erguida em área adjacente ao hospital de Samambaia, onde antes havia um estacionamento. Um corredor vai interligar os dois prédios e, nesta extensão, os leitos poderão ser de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) ou enfermaria, dependendo da necessidade do momento. [Olho texto=”“Ter a ajuda de empresários é muito importante e mostra que todos estão enxergando as dificuldades e a necessidade de união neste momento”” assinatura=”Paco Britto, vice-governador do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Inicialmente, a expansão vai abrigar leitos para atender exclusivamente pacientes vítimas da covid-19, mas, assim que encerrada a crise da pandemia, ela será incorporada à estrutura do Hospital Regional de Samambaia. “A ampliação do hospital é um ganho para a população. Neste momento de dificuldade, por conta da pandemia da covid-19, ampliar a oferta de atendimento e, posteriormente, como é uma estrutura permanente, é muito importante”, afirmou o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa. O Instituto BRB é responsável pela doação de R$ 3 milhões para a construção do acoplado na cidade. Doações Sem uso de recursos do Governo do Distrito federal (GDF), a obra está sendo erguida apenas com dinheiro vindo de doações. A maior parte saiu do Comitê Todos Contra o Covid, coordenado pelo vice-governador Paco Britto, que garantiu, com empresários locais e nacionais, R$ 7 milhões para a construção do novo hospital. “Ter a ajuda de empresários é muito importante e mostra que todos estão enxergando as dificuldades e a necessidade de união neste momento”, enfatizou Paco. De acordo com o vice-governador, poder oferecer leitos para a população quando o mais importante é salvar vidas deixa o GDF confortável, mesmo diante da grave crise sanitária que o mundo atravessa”, afirmou. A estratégia visou dar agilidade ao processo de construção, já que não envolve dinheiro público. Com isso, os prazos podem ser reduzidos e o novo hospital fica pronto em, no máximo, 35 dias. “O Governo Ibaneis nunca se furtou de suas responsabilidades e temos trabalhado, diuturnamente, para garantir a vida da população e, também, a dos empresários, que fazem a economia girar. Não está sendo fácil, mas a cada conquista, como esta do acoplado em Samambaia, nos fortalecemos”, completou. Obra rápida Na última sexta-feira (9), dois dias após o lançamento da obra, os operários já trabalhavam para fechar a área onde seria construído o acoplado e fazer o canteiro de obras. Este, aliás, é bem simplificado, uma vez que a estrutura é pré-moldada. Ao mesmo tempo, máquinas já trabalhavam no serviço de terraplanagem do terreno, para iniciar, então, a concretagem do espaço para que possa receber os módulos. Em menos de uma semana, a obra já está na fase de montagem da armadura raider, ou seja, a base que receberá os módulos do acoplado. A partir desta quinta-feira (15), terá início a concretagem da área. Com o raider concretado, começará o nivelamento do piso para fixação dos módulos, que devem começar já na próxima segunda-feira (19), quando chegam os primeiros caminhões trazendo as estruturas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Isso permite uma construção muito mais rápida e com a mesma qualidade de uma obra erguida tijolo a tijolo. Se fosse feito de forma tradicional, a expansão só ficaria pronta em seis meses. “Este é o grande diferencial deste tipo de construção. Não adiantaria construir um hospital nos moldes antigos da engenharia, pois quando ficasse pronto, não atenderia de imediato a população. O sistema modular garante isso, a agilidade em momentos como este, em que o maior foco é salvar vidas e garantir atendimento à população”, explicou Bruno Bertan, engenheiro responsável pela obra – tocada pela empresa Brasil ao Cubo. “Este hospital será muito importante para a cidade porque não será mais necessário que saiamos de Samambaia para ir a outros locais procurar atendimento médico. Neste momento de pandemia, em que precisamos tanto garantir atendimento a todos, agradeço muito ao GDF e ao comitê, por terem tido a sensibilidade de expandir o HrSam”, destacou Eni Carvalho, líder comunitária e moradora de Samambaia, desde 1988. Ela preside a Associação de Moradores e Equilíbrio de Samambaia (Amis).
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Família homenageia paciente que venceu o coronavírus
Maria Amélia e sua família agradeceram o empenho dos profissionais do HRSam no tratamento contra a Covid | Foto: Divulgação Uma homenagem marcou a saída de Maria Amélia Martins Ribeiro Porto, de 57 anos, do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) após quase 30 dias de internação. Com balões e faixas com frases motivacionais em agradecimento aos profissionais que cuidaram da paciente, os familiares dela se reuniram em frente à portaria principal do HRSam, na manhã desta quarta (27). Ao avistar Maria Amélia, a família a aplaudiu e cantou a música É o Amor, da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano. A emoção tomou conta de todos. Foram cinco dias internada no pronto-socorro do HRSam, quando surgiu a necessidade de ir para a UTI. Do dia 3 até o dia 18 deste mês, ela permaneceu sob cuidados intensivos, enquanto familiares e amigos faziam orações, torcendo por sua recuperação. Recebeu alta, mas precisou ser acompanhada na enfermaria por mais nove dias, período durante o qual fez fisioterapia, recebeu oxigênio e se recuperou. Segundo a equipe do hospital, o quadro de saúde dela havia sido considerado gravíssimo. Maria Amélia teve 75% dos pulmões comprometidos, precisou de suporte de ventilação mecânica e foi traqueostomizada no dia 7 deste mês. A luta pela vida uniu toda a família Em casa e se recuperando, ela gravou um vídeo dirigido à equipe do hospital teve com ela. “Estou aqui para agradecer toda a equipe médica, todos os profissionais [do Hospital Regional] de Samambaia. São anjos cuidando de pessoas que eu nunca tinha conhecido na minha vida. Pessoas tão boas, tão profissionais. Foi uma equipe maravilhosa”, disse. Assistência Como a Covid-19 é uma doença com grande risco de transmissão, as visitas aos pacientes desse segmento não são permitidas. Os familiares de Maria Amélia contaram que durante todos os dias receberam informações sobre o quadro de saúde dela e puderam se comunicar por videochamada. Parte da evolução do tratamento no hospital, da recuperação e da alta foi registrada em fotos e vídeos que a família fez questão de compartilhar. A família fez uma surpresa para Maria Amélia no momento da alta hospitalar | Foto: Divulgação Gisely Ribeiro Porto, filha de Maria Amélia, destacou o trabalho dos profissionais de saúde do Hospital de Samambaia: “Que eles continuem lutando pela vida, com todo carinho e respeito que eles tiveram com a minha mãe, porque a cura [para a Covid-19] é possível”. Uma faixa com os dizeres “Anjos que se doam pela saúde e pela vida, gratidão!”, em agradecimento aos profissionais, foi fixada na área externa do pronto-socorro. Atendimentos no HRSam Desde 18 de dezembro do ano passado, a emergência de clínica médica do Hospital Regional de Samambaia é exclusiva para atender pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19. A unidade passou a ser referência para o tratamento da Covid-19, juntamente com o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O HRSam tem 12 leitos no pronto-socorro, 20 leitos de UTI, quatro leitos de UCI e 25 leitos de enfermaria exclusivos para tratamento da doença. A emergência obstétrica e o serviço de cirurgia geral do HRSam continuam atendendo pacientes com ou sem o novo coronavírus. Todos são classificados e, em caso de suspeita de infecção, ficam isolados. Na emergência de clínica médica também há um espaço para pacientes que não obtiveram resultado positivo no teste para Covid-19, após realização de exame, ficarem isolados, antes de serem referenciados para atendimento em outra unidade da rede. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Novo gestor de saúde vislumbra desafios e melhorias para a população
Vinte dias depois de assumir a superintendência Região de Saúde Central*, que tem o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) como a principal unidade de atenção hospitalar, o médico anestesista Luciano Gomes prevê pela frente um grande desafio. Por outro lado, ele diz vislumbrar melhorias e conquistas que irão beneficiar toda a população do Distrito Federal. Uma delas é a retomada da capacidade do Hran em realizar cirurgias eletivas, a partir da reabertura do Centro Cirúrgico nesta segunda-feira (11), núcleo que havia sido fechado há dez meses em razão da pandemia de Covid-19. O superintendente anuncia que, com sua equipe e os profissionais de saúde que trabalham no Hran, tudo será feito para minimizar a longa fila de espera por cirurgias plásticas e pelas demais especialidades. Nesta semana, o Hran reabrirá dez leitos de UTI, de forma gradativa, e outros dez da clínica cirúrgica. Luciano Gomes: “Como fiz residência aqui [Hran], conheço muitos profissionais que ocupam esses cargos e os desenvolvem com excelência” | Foto: Geovana Albuquerque / Agência Saúde O Hran tornou-se unidade-referência no atendimento e tratamento a pacientes com o novo coronavírus a partir de março de 2020. De lá para cá, muitas pessoas passaram pela unidade, que continua a atender esse perfil de paciente nas emergências, em que os prontos-socorros da clínica médica e da pediatria são de atendimento exclusivo para Covid-19. Desde dezembro à frente da superintendência da Região Central, Luciano Gomes leva sua experiência como gestor do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) à unidade hospitalar e às demais unidades básicas de saúde e policlínicas que compõem a estrutura da região. Em entrevista à Agência Saúde-DF, ele fala sobre as perspectivas do novo desafio. Quais são os desafios que a sua gestão enfrentará à frente da Região de Saúde Central? Serão muitos desafios. Chegamos e encontramos o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) com as cirurgias eletivas paradas. Então, existia esse impacto com relação aos pacientes. Muitos na fila. Só na cirurgia plástica, por exemplo, há 5 mil pacientes esperando; [cirurgia] vascular há mais 2,5 mil pacientes aguardando. Dessa forma, estamos estruturando o hospital e retomando de forma gradativa as cirurgias eletivas. Como está a atual situação do Hran? Estamos enfrentando um aumento no número de pacientes no pronto-socorro [PS]. Ontem estávamos com capacidade máxima de pacientes com Covid-19 no PS. A ala da cirurgia plástica e dos queimados, no PS, por exemplo, continua dividida entre Covid e não Covid. Lembramos que o Hran é referência para queimados e plástica. É aqui que o paciente procura por esse atendimento. Mas, estamos preparando essa divisão entre os pacientes. Mudaremos o fluxo com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar para fazer um trabalho junto ao pronto-socorro de forma a separar paciente considerado gripal de não gripal, de uma maneira muito bem organizada. Além disso, pretendemos ampliar o número de médicos da clínica médica para prestar um atendimento com mais fluidez e deixar o paciente o mínimo possível no pronto-socorro. A reabertura de leitos já é uma iniciativa da sua gestão. Qual é a importância disso? Além de leitos de UTI, reabrimos também alguns leitos da clínica cirúrgica para fazer internação desses pacientes. Os pacientes estavam tendo que se recuperar por muito tempo dentro do centro cirúrgico, porque não havia leitos na enfermaria cirúrgica. Faz parte da nossa gestão tentar, prioritariamente, minimizar esse problema da fila cirúrgica. [Olho texto=”“O Hran é estrategicamente fantástico. Tanto é que iriam fazer algumas mudanças agora, mas eu pedi para a Secretaria de Saúde manter esse cenário devido à expertise dos servidores”” assinatura=”Luciano Gomes, superintendente da Região de Saúde Central” esquerda_direita_centro=”centro”] Como será o enfrentamento da Covid-19 no Hran? Estruturamos um trabalho de equipe relacionado à Covid-19, com pessoal do gabinete e o Conselho Gestor, que foi montado depois que assumimos. Já há um fluxo de atendimento dando o máximo de atenção ao tempo em que o paciente fica dentro do pronto-socorro. O impacto do paciente verde na porta é muito grande. Estou em contato direto, inclusive, com o diretor de Atenção Primária para podermos aumentar os atendimentos nas unidades básicas de saúde e reduzir o impacto no PS, pois muitos casos são de pacientes assintomáticos e não tem por que vir até o pronto-socorro. Como estão os atendimentos pediátricos? Hoje, no pronto-socorro pediátrico, continuamos atendendo somente casos de Covid-19. Porém, é um atendimento mais restrito e não tem um impacto tão grande na porta. Como será o retorno às atividades? Gradualmente, o retorno das cirurgias eletivas. Nós estamos estruturando os leitos de UTI e clínica cirúrgica. Vamos ampliar nossa capacidade de atendimento na UTI reabrindo esses dez leitos que estavam fechados e, agora, atuaremos com a capacidade máxima. Como você avalia o Hran com relação ao enfrentamento da Covid-19? Acredito que foi uma referência pela qualidade do hospital e dos seus profissionais. Além disso, o Hran é estrategicamente fantástico. Tanto é que iriam fazer algumas mudanças agora, mas eu pedi para a Secretaria de Saúde manter esse cenário devido à expertise dos servidores e do treinamento adequado que têm os profissionais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Isso é muito importante, porque diminui a letalidade e a mortalidade dos pacientes. Então, é uma coisa que funciona muito bem, porque as pessoas já estão treinadas e habituadas com o manejo de pacientes graves. Como está montada sua equipe no Hran? Eu trouxe uma parte da minha equipe para trabalhar na Região Central, mas mantive alguns serviços, como gerências de Enfermagem e Supervisão de Enfermagem. Este é um trabalho permanente, e precisamos que ele tenha continuidade. Mantive algumas gerências, como da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, e não quis mudar muito porque são profissionais que já estão capacitados e habituados com a rotina do hospital. Como fiz residência aqui, e já passei por gestões anteriores, conheço muitos profissionais que ocupam esses cargos e os desenvolvem com excelência. * A Região de Saúde Central é formada pelas regiões administrativas de Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Varjão, Cruzeiro, Sudoeste/Octogonal e Noroeste, além das vilas Planalto e Telebrasília. * Com informações da Secretaria de Saúde
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HRSam tem pronto-socorro exclusivo
Pacientes da ginecologia não contaminados por coronavírus continuam a ser atendidos no HRSam | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde O atendimento emergencial de clínica médica do Hospital Regional de Samambaia (HRSam) agora é exclusivo para pacientes com coronavírus. Com 25 leitos de enfermaria Covid-19, 20 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e quatro de UCI (Unidade de Cuidado Intermediário), o HRSam recebe tais pacientes depois que eles deixam as unidades básicas de saúde (UBSs) e as unidades de pronto atendimento (UPAs), que são responsáveis pelos primeiros diagnósticos. A medida faz parte do Plano de Mobilização de Leitos divulgado pela Secretaria de Saúde em 30 de dezembro. [Numeralha titulo_grande=”1.044 pacientes” texto=”de Covid-19 já foram curados no HRSam” esquerda_direita_centro=”centro”] A mudança no perfil de atendimento do HRSam ocorreu, de acordo com o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, porque Samambaia é uma região de alta densidade populacional. “Desse modo, decidimos que a região oferecesse um suporte exclusivo de atendimento para Covid-19 na emergência de clínica médica”, explica o gestor. A mobilização na unidade começou, ainda em dezembro, nas estruturas de UTI. Em 18 de dezembro, dez leitos passaram a atender somente pacientes com Covid-19. Tal mudança iniciou a primeira fase de ativação desses leitos, que foi concluída em 27 de dezembro a partir da colocação de outros dez em funcionamento. Emergência de clínica médica do HRSam garante o serviço adequado para atender pacientes com coronavírus | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde Os leitos do pronto-socorro de clínica médica começaram a ser mobilizados em 22 de dezembro. Já os da enfermaria de clínica médica foram ativados no dia 3 de janeiro. “A equipe do HRSam está mais preparada para enfrentar os desafios. Estamos nos dedicando a consolidar os fluxos já estabelecidos e nos empenhando em garantir os insumos necessários para uma melhor assistência aos pacientes”, afirma o diretor do HRSam, Ruiter Arantes. Atendimento de emergência A emergência obstétrica e o serviço de cirurgia geral do HRSam continuam atendendo pacientes com ou sem coronavírus. Todos são classificados e, em caso de suspeita de infecção pelo novo vírus, tais pacientes são isolados. Na emergência de clínica médica também há um espaço para que pacientes que não testaram positivo para Covid-19 fiquem isolados até que sejam selecionados para atendimento em outra unidade da rede pública. UTI do HRSam conta com 20 leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 | Foto: Breno Esaki / Agência Saúde Para o HRSam estão previstos 27 leitos de UTI, dos quais sete dependem de contratação de recursos humanos para funcionar. A ativação desse serviço pode ocorrer em caso de necessidade, a partir da fase de ativação de leitos Covid-19. O HRSam também possui quatro leitos de UCI e terá outros oito para atender pacientes com coronavírus. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] HRSam em números O Hospital Regional de Samambaia atende pacientes com Covid-19 na enfermaria e na UTI desde junho de 2020. Até o dia 2 de janeiro deste ano já foram notificados na unidade 2.868 casos suspeitos de Covid-19, dos quais 1.178 confirmados. Do total de casos notificados, 1.115 necessitaram de internação, 1.044 resultaram em cura e 95 evoluíram para óbito. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Filho toca saxofone para pai internado com Covid-19
Tiago, na entrada da enfermaria e respeitando o distanciamento da ala de pacientes internados, executou melodias e emocionou o pai, pacientes e servidores do hospital | Foto: Reprodução A pandemia de Covid-19 mudou a rotina de todo o mundo. Nos hospitais, as visitas aos pacientes internados com a doença não podem ocorrer por medidas de segurança dado o alto risco de infecção pelo novo coronavírus. Porém, o policial militar Tiago Curado, morador de Ceilândia, encontrou uma maneira diferente de se aproximar do pai, o aposentado Bento Curado, de 75 anos. Foi por meio da música que ele levou um momento de calma e descontração para o pai enquanto está em tratamento na enfermaria do Hospital Regional de Samambaia (HRSam). Foi à distância e com um saxofone, que Tiago, na entrada da enfermaria e respeitando o distanciamento da ala de pacientes internados com a Covid-19, executou melodias e emocionou o pai, pacientes e servidores da unidade. A música escolhida foi O Escudo, da banda gospel Voz da Verdade. Confira o vídeo: “Eu sou músico e entendo que não posso visitar por questões de segurança. Mas a equipe do hospital permitiu e eu toquei para ele”, conta o policial militar. Tiago ainda agradeceu ao atendimento que o pai tem recebido na unidade, que ele considera como “excelente”. “Todos no HRSam estão envolvidos e trabalhando de forma excepcional e sendo humanos com aqueles que precisam enfrentar essa doença”, avalia. A ideia Thiago procurou o HRSam para saber notícias do pai, que está internado na unidade desde a última quarta-feira (6). Ele foi recebido e orientado sobre como o pai estava sendo atendido. De acordo com a equipe médica, Bento está evoluindo bem ao tratamento. Ao ser informado de que não seria possível visitar o pai, ele pediu para tocar o saxofone próximo à entrada da ala de internação. O gesto de amor sensibilizou a equipe do hospital, que autorizou a homenagem. O gerente de Assistência Clínica e médico clínico da enfermaria Covid do HRSam, Rafael Guimuzzi, conta que recebeu Thiago e autorizou que ele tocasse o instrumento musical. “Foi muito bonito ver o carinho que ele tem pelo pai e a forma com que ele utilizou para levar um conforto para ele”, afirmou o médico que, inclusive, faz parte da equipe que tem cuidado de Bento Curado. Segundo Thiago, com a música, o pai saberia de sua presença e se sentiria melhor com o gesto de afeto da família. No vídeo, pode-se observar que, logo à frente do músico, é possível ver as portas que separam o local onde seu pai está internado. Com o tratamento evoluindo de forma positiva, logo a família estará novamente junta e comemorando a vitória do patriarca sobre à Covid-19. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Sanoli é substituída em seis hospitais
A partir do dia 18 de dezembro, a empresa Sanoli deixa de ser a responsável pelo fornecimento de alimentação para seis hospitais administrados pela Secretaria de Saúde. O abastecimento passará a ser feito por outros dois fornecedores: a Agile Corp Serviços Especializados e a Cook Empreendimentos em Alimentação Coletiva. A mudança de fornecedor foi anunciada nesta quarta-feira (9) pelo subsecretário de Administração Geral, Sérgio Cordeiro. A troca de fornecedor, segundo Cordeiro, além de dar início a um novo ciclo no fornecimento de alimentos para a rede pública hospitalar, também vai gerar economia de R$ 2.005.005,73 aos cofres públicos nos próximos 16 meses – período de duração do contrato com as novas empresas. “Dos cinco novos contratos firmados, três saíram por um preço menor do que se fossemos renovar com a Sanoli”, explicou Cordeiro que observa que “com a mudança, iniciamos uma nova etapa no fornecimento de alimentos para a Saúde do Distrito Federal”. Opção por novos fornecedores A decisão da Secretaria de Saúde foi adotada diante das constantes interrupções no fornecimento de alimentos pela Sanoli, que há décadas tem sido o principal fornecedor da comida servida nos hospitais da Rede Pública de Saúde do DF. Mas a gota d’água teria sido a decisão da empresa de não renovar o contrato com a secretaria faltando apenas 15 dias para o término do prazo para prestação do serviço. Meses antes, a Sanoli havia manifestado interesse em continuar servindo os alimentos. As empresas Agile e Cook que tinham participado da licitação foram convocadas após a desistência da Sanoli. Diante do novo posicionamento da empresa, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, determinou que a Subsecretaria de Administração Geral contratasse outros fornecedores. Assim, foram contratadas as empresas Agile e a Cook, que apresentaram preços melhores sem prejuízo à qualidade da alimentação. A primeira será responsável pelo fornecido de alimentos aos pacientes, acompanhantes e servidores dos hospitais regionais de Samambaia (HRSam), Gama (HRG) e Ceilândia (HRC). Já a Cook servirá as refeições nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), Guará (HRGu) e no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Até o início das operações, o serviço segue sendo prestado pela Sanoli, que está obrigada, por decisão judicial, a continuar fornecendo a alimentação até o dia 17 de dezembro. Caso descumpra a decisão, a empresa poderá ser multada e responder a outras penalidades previstas no contrato. Mas enquanto as novas empresas não assumem, haverá um período de transição para que o fornecimento não seja interrompido e a alimentação continue a ser servida com os padrões de qualidade exigidos pela Secretaria de Saúde. Contas em dia O secretário Osnei Okumoto ressaltou que a pasta vem se empenhando para pagar, com a maior brevidade e celeridade possíveis, contas atrasadas com fornecedores. No final de novembro, por exemplo, a Secretaria pagou à Sanoli R$ 11,8 milhões, quitando os débitos com a empresa, segundo relevou o subsecretário de Administração Geral. A Secretaria de Saúde tem ainda 30 dias para quitar a nota fiscal emitida pela Sanoli no início de novembro, referente a serviços prestados pela empresa em outubro, mês em que o contrato deveria ser renovado. Cordeiro adiantou que essa conta também será quitada pela pasta. Com informações da Secretaria de Saúde
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HRG inaugura sala de vacina na unidade materno-infantil
Iniciativa faz parte do Plano Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal. Criado pela Secretaria de Saúde | Foto: Agência Saúde O Hospital Regional do Gama (HRG) inaugurou, nesta segunda-feira (17), uma sala de vacinação na unidade materno-infantil. O objetivo é oferecer a dose da vacina BCG para os recém-nascidos, antes mesmo que eles recebam alta. “O objetivo é ampliar a vacinação materno-infantil, em cumprimento à Portaria n° 581/2020, que estabelece a implantação da BCG nas unidades de saúde do DF ainda na maternidade”, informou a chefe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do HRG, Danyelle Pinheiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, os recém-nascidos de partos realizados no HRG recebem as doses nas unidades básicas de saúde (UBSs), em dias pré-determinados. Com o serviço no hospital, a ideia é facilitar o acesso à vacina o mais precocemente possível, protegendo a criança contra formas graves de tuberculose. Para isso, Danyelle Pinheiro conta que foi preciso estruturar o serviço no Hospital do Gama, com a reforma de uma sala exclusiva na maternidade para esse fim. “Foi instalado ar-condicionado, adquiridos refrigeradores, além da pintura, da troca de pisos e da instalação de pia e armários. Também foi disponibilizada carga horária exclusiva para os servidores responsáveis pela vacinação nos recém-nascidos, que passaram por treinamentos teóricos e práticos”, ressaltou a chefe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia. Futuramente, espera-se que a sala seja utilizada para aplicação de outras vacinas necessárias aos recém-nascidos e às mães. Plano A iniciativa faz parte do Plano Integrado para Melhoria do Programa de Imunização do Distrito Federal. Criado pela Secretaria de Saúde, o programa prevê a aplicação da BCG em todas as maternidades públicas até o final de 2020. Além do HRG, os hospitais do Paranoá, de Planaltina e de Sobradinho também avaliaram a proposta de instalar uma sala de vacinas em suas maternidades. O projeto-piloto foi no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). E, em dezembro de 2019, o Hospital Regional de Samambaia (HRSam) passou a adotar a prática. Na Casa de Parto de São Sebastião, a medida já é rotina. BCG A BCG é uma das primeiras vacinas aplicadas no recém-nascido, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Ela protege contra a tuberculose – uma doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial os pulmões. Na rotina dos serviços, a vacina é disponibilizada para crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias ainda não vacinadas. * Com informações da Secretaria de Saúde
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