Hospital da Região Leste participa de estudo sobre telessaúde em UTI
Pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, passaram a contar com reforço profissional e tecnológico. Um equipamento de videoconferência vai permitir que profissionais do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo (SP), participem diariamente da dinâmica do setor. O Hospital da Região Leste é referência em cirurgias de coluna que demandam internações em UTI | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Trata-se do programa Telescope II, que conta com a colaboração de 25 hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. O HRL, referência em cirurgias de coluna que demandam internações em UTI, além de receber vítimas de traumas de outras demandas, é a única unidade hospitalar do Distrito Federal a participar. O Telescope II foi iniciado em 2023, com a coleta de dados de diversos indicadores das UTIs. Até o fim de 2026, esses 25 hospitais públicos terão o apoio de enfermeiros, médicos, farmacêuticos e fisioterapeutas do Hospital Israelita Albert Einstein em videoconferências diárias, a serem realizadas diretamente no ambiente de internação. Melhorias Os profissionais da unidade paulistana vão participar de discussões de casos e monitoramento dos pacientes. A expectativa é registrar melhora em indicadores, como redução da mortalidade e do tempo de internação, e ganho de conhecimento a ser aplicado em todos os hospitais. A nova fase do programa foi iniciada nesta semana. [LEIA_TAMBEM]“A troca de experiência é válida para aprimorar o atendimento aos pacientes", explica a superintendente da Região Leste de Saúde, Maria de Lourdes Castelo Branco. A gestora lembra que o Telescope II ocorre ao mesmo tempo em que a Secretaria de Saúde (SES-DF) investe na reforma do espaço físico da UTI, o que também deve trazer ganhos. “Vamos qualificar o melhor possível a nossa unidade de terapia intensiva para dar assistência a pacientes de alta complexidade”, enfatiza a gestora. “O objetivo é ter tanto a estrutura física, quanto a tecnológica e uma equipe preparada.” Aprimoramento contínuo Entre 2018 e 2022, o setor do HRL passou pelo projeto Telescope I, outra iniciativa do Hospital Israelita Albert Einstein, também no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), quando houve intervenção específica na área médica. “O conhecimento adquirido otimizou a melhoria contínua de indicadores, com destaque para a redução da taxa de mortalidade ajustada”, afirma o chefe da UTI do HRL, Sidney Sotero. “Em nossa unidade intensiva, mantemos 50% menos óbitos frente ao estatisticamente esperado por índices prognósticos.” O HRL também faz parte de outras iniciativas vinculadas ao Proadi-SUS - entre outras, Lean nas Emergências, para reduzir a superlotação e inserir uma nova cultura organizacional de gestão; planificação da Linha Materno-infantil; cuidados paliativos e Saúde em Nossas Mãos, para prevenção de infecções. *Com informações da Secretaria de Saúde
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UTI adulta do Hospital Regional de Santa Maria participa de projeto Saúde em Nossas Mãos
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulta do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está participando do projeto Saúde em Nossas Mãos, executado de forma conjunta e colaborativa entre os hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), uma aliança entre seis unidades hospitalares de referência no Brasil e o Ministério da Saúde: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP (Beneficência Portuguesa de São Paulo), Hcor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Nesta quarta-feira (4), após a apresentação do projeto para os gestores, foi feita a primeira visita técnica de monitoramento na UTI adulta do HRSM. O treinamento teve como foco as boas práticas assistenciais | Foto: Divulgação/IgesDF “Estamos atuando há sete anos com o Saúde em Nossas Mãos, e para esse triênio nós temos algumas ampliações, que seriam no pronto-socorro, centro cirúrgico e a segurança do colaborador, sendo o diferencial para esse último triênio 2024-2026”, explica a especialista em projetos do Hcor, Luisa Murakami. “Projetos desse tipo, sobretudo aqui em Santa Maria, são de grande valia, porque a gente vive a cada dia essa condição da melhoria contínua” Eliane Abreu, superintendente do HRSM Na UTI do HRSM, informa ela, o Saúde em Nossas Mãos já está na fase de capacitação dos profissionais. A primeira coleta de indicadores ocorreu no dia 1º deste mês, bem como a primeira visita técnica de monitoramento dos membros do Hcor, hospital que será responsável por compartilhar e trocar experiências relacionadas à execução das boas práticas assistenciais e por aprimorar a equipe na metodologia. Esse suporte contínuo às equipes ocorrerá por meio das sessões de aprendizagem e pelas visitas técnicas, ambas presenciais e virtuais. Avaliação de processos “Projetos desse tipo, sobretudo aqui em Santa Maria, são de grande valia, porque a gente vive a cada dia essa condição da melhoria contínua”, afirma a superintendente do HRSM, Eliane Abreu. “A gente acolhe o projeto e entende a importância dele. Infecção relacionada à assistência à saúde é um evento prevenível – então, o que a gente precisa fazer é vocacionar as equipes da UTI para atingir esse objetivo.” A unidade piloto para o projeto será a UTI 3 do HRSM, onde haverá uma equipe nuclear com cada representante da equipe multidisciplinar de cada área, para avaliar os processos e fluxos de trabalho, tudo em parceria com a equipe assistencial, pois será definido com a equipe da assistência. A gerente de Enfermagem do HRSM, Jussara Bolandim, afirma que o projeto é de suma importância para a UTI do HRSM, pois todos estão em busca de melhorias assistenciais, principalmente no sentido de reduzir o número de infecções relacionadas às assistências. “Além de trocar ideias com hospitais que já trabalham com essa prática há muitos anos, a gente tira novas ideias, compartilha boas práticas de atendimento com o objetivo único de melhorar cada vez mais nossa assistência e entregar para o nosso paciente a melhor assistência possível, longe de infecções”, pontua. *Com informações do IgesDF
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Com destaque para cirurgias de coluna e mão, HRL é modelo em ortopedia
Em 2023, o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, registrou cerca de 800 procedimentos de coluna e de mão – respectivamente, 438 e 360 intervenções nessas especialidades. O HRL executa cirurgias consideradas de alta complexidade, com duração de até 12 horas, além de oferecer atendimento ambulatorial e no pronto-socorro. Cirurgias de reabilitação fazem parte dos serviços que o hospital oferece à comunidade | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF “O serviço desempenhado pelo hospital na área de ortopedia é crucial, proporcionando atendimento e reabilitação”, ressalta a diretora do hospital, Tatiana Sanches. “Em meio à alta demanda de traumas, torna-se fundamental ser uma unidade de referência, contribuindo para a saúde e bem-estar da população.” O reconhecimento se estende pelo país. O HRL é uma das 25 unidades de saúde de todo o Brasil selecionadas para integrar o projeto Telescope 2, desenvolvido pelo Hospital Israelita Albert Einstein, que tem sede central em São Paulo (SP). Ao longo de 2024 e 2025, a equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF) contará com a assessoria diária de profissionais da unidade paulista para aprimorar rotinas de atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que também passou pelo Telescope 1. Equipe especializada [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O HRL faz parte de outras iniciativas vinculadas ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), como Lean (metodologia que consiste em deixar operações de uma empresa mais enxutas, para diminuir desperdícios sem prejudicar a qualidade da solução final) nas emergências para reduzir a superlotação e inserir uma nova cultura organizacional de gestão, planificação da linha materno-infantil, cuidados paliativos e o projeto de prevenção de infecções Saúde em Nossas Mãos, entre outras ações. Gerente de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do HRL, Lucyara Araújo Simplício afirma que o local conta com uma equipe especializada. “Apresentamos diversos trabalhos, damos incentivos aos servidores, levando a educação continuada com periodicidade”, especifica. “São profissionais extremamente atuantes, e temos indicadores excelentes relacionados ao cuidado materno infantil, por exemplo”. A unidade funciona 24 horas por dia, com a emergência de portas abertas à população. Além disso, é possível agendar consultas no ambulatório via regulação, por encaminhamento das unidades básicas de saúde (UBSs). Também há atendimento em urgência e emergência nas áreas de clínica médica, pediatria, ginecologia e obstetrícia e obstetrícia em clínica cirúrgica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital da Região Leste participa de projeto nacional para aprimorar UTI
O Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, é uma das 25 unidades de saúde de todo o Brasil selecionadas para integrar o Projeto Telescope 2, desenvolvido pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Ao longo dos próximos dois anos, a equipe da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contará com a assessoria diária de profissionais da unidade paulista para aprimorar rotinas de atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Referência técnica do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Albert Einstein, o médico Murilo Santucci falou sobre o Projeto Telescope 2 na visita ao HRL “A expectativa é reforçar as boas práticas em terapia intensiva, fortalecendo a atuação da equipe multiprofissional necessária para resultados de excelência assistencial”, afirma o superintendente da Região Leste de Saúde do DF, Sidney Sotero. O HRL conta com dez leitos de UTI, disponíveis aos pacientes atendidos tanto na unidade quanto em outros hospitais da rede. O espaço também é utilizado para a recuperação após cirurgias de alta complexidade realizadas no HRL, como as de coluna vertebral. Referência técnica do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Albert Einstein, o médico Murilo Santucci explica que, ao longo do Telescope 2, haverá interações diárias via internet com os servidores da UTI do HRL, como médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas etc. “A ideia é que possamos agregar informação ao cuidado do doente e, com isso, ver um impacto não só do ponto de vista assistencial, mas também do apoio à gestão”, explica. Ao visitar o HRL na terça-feira (24), Santucci disse ter encontrado um ambiente propício para o atendimento completo aos pacientes. “É um cenário que me parece muito favorável, bem estruturado e com recursos que atingem os requisitos. De um modo geral, a impressão é muito positiva”, elogia. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRL foi selecionado para a segunda edição do projeto, dentre outros fatores, por ter participado do Telescope 1, entre 2018 e 2021. O hospital da SES-DF também faz parte de outras iniciativas vinculadas ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS): Lean nas Emergências para reduzir a superlotação e inserir uma nova cultura organizacional de gestão; planificação da Linha Materna-Infantil; Cuidados Paliativos; “Saúde em Nossas Mãos”, para prevenção de infecções; entre outros. No caso do Telescope 2, os aprendizados obtidos durante os próximos dois anos, tanto no HRL quanto em outros hospitais, podem subsidiar a elaboração de novas práticas em UTIs de todo o país. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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GDF inicia atendimento de telemedicina com Hospital Albert Einstein
A um mês de completar 90 anos de idade, o pioneiro Benedito da Silva viu muita coisa mudar no Distrito Federal. Suas mãos ajudaram a construir prédios que hoje fazem parte do dia a dia da capital, inclusive alguns dos hospitais da rede pública de saúde. Na terça-feira (6), ele mais uma vez é precursor, mas agora em uma iniciativa para cuidar do seu próprio bem-estar: Benedito foi o primeiro paciente atendido pelo novo projeto de telemedicina que conecta unidades básicas de saúde (UBSs) do Distrito Federal a médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP). Na primeira fase, 15 UBSs de localidades isoladas ou de maior vulnerabilidade social serão beneficiadas. “A telemedicina vem para o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde para completar a resolução de cuidados da Atenção Primária à Saúde. É o presente e o futuro da assistência”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O convênio assinado pelo Governo do Distrito Federal viabiliza consultas nas áreas de endocrinologia, neurologia adulto, neurologia pediátrica, pneumologia, cardiologia adulto, psiquiatria e reumatologia adulto com médicos do hospital paulista, que se conectam via internet às UBSs da capital federal. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, acompanha início do serviço na UBS 1 de São Sebastião: “A telemedicina vem para o fortalecimento da Rede de Atenção à Saúde para completar a resolução de cuidados da Atenção Primária à Saúde. É o presente e o futuro da assistência” | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde O atendimento de Benedito deixou claro as vantagens do sistema. Morador da Estância Mestre D’Armas, em Planaltina, ele precisava se deslocar até o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) ou ao Hospital Regional de Asa Norte (Hran) para as consultas com cardiologista, principalmente depois de um infarto sofrido em 2017. A dificuldade de transporte piorou no ano passado, quando ele sofreu uma queda e fraturou o fêmur. Agora, com a telemedicina, ele é atendido na própria UBS 4 de Planaltina, localizada na estância. A tecnologia não foi um problema. O pioneiro não sabe mexer em computador e sequer utiliza aparelho celular, mas durante a consulta foi acompanhado pelo médico Felipe Leite Reis, da especialidade de família e comunidade, que já faz o acompanhamento de Benedito para todas as suas demais demandas de saúde. “Achei a mesma coisa, não é muito diferente não”, concluiu o aposentado. O modelo adotado prevê o atendimento com dois profissionais: o especializado, via telemedicina, e um servidor da própria SES, que faz o acompanhamento constante do paciente. Na primeira consulta, o médico Felipe fez muito mais que operar a tecnologia: o papel dele foi tanto dar ao profissional sediado em São Paulo uma visão detalhada do estado clínico quanto, por outro lado, conseguir se comunicar melhor com o paciente, seja por conhecer mais da sua realidade, seja até pelo uso de uma linguagem mais adaptada. A confiança conquistada previamente em outros atendimentos também faz diferença. “Pela idade dele, é bom ter esse convívio. E a equipe conhece todo o histórico”, acrescenta Arthur Kléber Cardoso, sobrinho de Benedito e responsável por levá-lo a todas as consultas e exames. O médico da UBS também elogia a possibilidade de contar com um colega na tela do computador. “Com a telemedicina teremos mais segurança, vamos aumentar a resolutividade dos atendimentos e até adquirir novas competências”, elogia. Benedito da Silva, paciente do primeiro teleatendimento na UBS 4 de Planaltina, com o médico Felipe Leite Reis A coordenadora de Atenção Primária da SES, Fabiana Soares Fonsêca, destaca que as equipes das UBSs incluídas nesta primeira fase do projeto receberam treinamento. “Os médicos de família e de comunidade já têm a responsabilidade de conduzir o caso. Com o especialista junto, essa discussão é maravilhosa, tanto para o médico quanto para o paciente”, explica. A gestora lembra ainda da expectativa de redução das listas de espera para consultas das sete especialidades contempladas no convênio da SES com o Hospital Albert Einstein. O acordo de cooperação técnica faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) e se insere no Programa da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira – Hospital Albert Einstein (SBIBHAE) para oferecer telemedicina às regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Na terça (6), foram realizados atendimentos na UBS 4 de Planaltina, UBS 1 do Paranoá e UBS 1 de São Sebastião. Nos próximos dias começam as consultas, todas eletivas e agendadas, na UBS 1 Lago Norte, UBS 2 Sobradinho, UBS 5 Planaltina, UBS 1 Santa Maria, UBS 2 Santa Maria, UBS 2 Recanto das Emas, UBS 1 Samambaia, UBS 5 Ceilândia, UBS 6 Ceilândia, UBS 1 Brazlândia, UBS 6 Taguatinga e UBS 2 Estrutural. O convênio poderá ser ampliado para outras unidades. Expansão da telemedicina [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, em 3 de janeiro, o governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei nº 7.215/2023, que autoriza o exercício da telemedicina na rede pública de saúde e também na rede privada. A lei distrital determina as normas e diretrizes necessárias para a prática da telemedicina no DF. Dentre elas, é assegurada ao médico autonomia completa na decisão de adotar ou não a telemedicina para os cuidados ao paciente, cabendo ao profissional indicar a consulta presencial sempre que considere necessário. A norma também traz a obrigatoriedade de capacitação do médico em bioética, responsabilidade digital, segurança digital, pilares para a teleconsulta responsável, telepropedêutica e treinamento em mídia digital em saúde. O atendimento por telemedicina somente pode ser realizado após a autorização do paciente ou de seu responsável legal. Outras experiências de telemedicina têm sido realizadas pela SES em UBSs de São Sebastião, Guará e Lago Norte. Em maio de 2023, o Hospital da Região Leste, localizado no Paranoá, em parceria com o Hospital da Criança de Brasília, passou a realizar mentorias, por meio de chamadas de vídeo, entre médicos intensivistas da unidade de terapia intensiva pediátrica e os profissionais de plantão na emergência e no pronto-socorro, como reforço ao atendimento de crianças com doenças respiratórias. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Iges-DF troca experiências com Hospital Israelita Albert Einstein
A Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES-DF) reuniu-se nesta sexta (4) com a diretoria de Auditoria, Gestão de Riscos e Compliance, do Hospital Israelita Albert Einstein. O encontro foi realizado remotamente promovendo benchmarking das ações de compliance na saúde, com a realização da troca e compartilhamento de experiências entre os gestores do Hospital e do Instituto a fim de desenvolver ações mais efetivas para a implementação do Programa de Integridade do IGES-DF. Para Mariela Souza de Jesus , Diretora Presidente Substituta do IGES-DF, ética e governança corporativa andam sempre juntas, mas a primeira é precondição para a existência da segunda. “Temos trabalhado na otimização das ações de compliance do Instituto, a fim de que haja a vigência plena de princípios éticos. Sabemos que ações efetivas de compliance geram resultados cada vez mais positivos na gestão da saúde, por isso apostamos na troca de experiências com uma das maiores referências do assunto no Brasil” disse. Coordenador de Compliance e Governança, Eduardo Corrêa, durante reunião com a diretora de Auditoria, Gestão de Riscos e Compliance, do Hospital Israelita Albert Einstein, Viviane Miranda | Foto: Davidyson Damasceno/IGES-DF Por meio de videoconferência Viviane Miranda, diretora de Auditoria, Gestão de Riscos e Compliance, do Hospital Israelita Albert Einstein, apresentou as ações implementadas, conforme os sete pilares norteadores do Programa de Integridade do Hospital Einstein: Estrutura Independente, ligada aos órgãos de governança; Mapeamento periódico de riscos; Políticas, Procedimentos e Controles; Educação e Treinamentos; Canal de Denúncias; Resposta adequada e justa às infrações e desvios de conduta detectados e Monitoramento e Auditorias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O trabalho desenvolvido pelo compliance do Hospital Einstein é uma referência nacional e a realização desse benchmarking trará muitos benefícios no trabalho de implementação do Programa de Integridade do IGES-DF”, disse Eduardo Corrêa, coordenador de Compliance e Governança do instituto. *Com informações do Iges-DF
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Fórum sobre atenção primária alinha ações de gerentes da Saúde
Evento se estende até esta quinta-feira (22) no auditório da Escola Nacional de Administração Pública | Foto: Breno Esaki / Saúde-DF Gestores de toda a Secretaria de Saúde participaram nesta quarta-feira (21) da abertura do II Fórum de Gerentes de Serviços de Atenção Primária. Foram discutidas ações para alinhar o papel dos gestores e as diretrizes para o setor, além de abrir um espaço de diálogo e cooperação com o objetivo de resolver problemas cotidianos. Presente à solenidade de abertura, o secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, lembrou que, entre os gerentes das unidades básicas de saúde (UBS), 65% são novos na gestão. Nesse sentido, Osnei destacou a importância de que esses profissionais ofereçam aspectos inovadores aos seus ambientes de trabalho, de forma a garantir um atendimento mais humanizado aos usuários da rede pública. “Temos observado, cada vez mais, a necessidade de integrarmos todas as nossas equipes, nas diversas superintendências do DF. Temos observado também que somente com a utilização de processos inovadores e com o compartilhamento de conhecimentos positivos vamos engrandecer o atendimento na atenção primária”, afirmou Okumoto. Atualmente, existem 595 equipes de saúde da família no território do DF, e em torno de 5 mil profissionais na atenção primária, informou o diretor da Estratégia Saúde da Família, José Eudes Barroso. “São vocês, gerentes, que fazem a gestão em cada local e que sabem, na ponta, o que está acontecendo. Vocês são de extrema importância para a implementação da política distrital”, ressaltou o diretor. No mesmo viés, o coordenador de Atenção Primária à Saúde, Elissandro Noronha, destacou a relevância dos servidores na execução da política de atenção primária, porta de entrada da rede pública de saúde e responsável por resolver 85% dos casos. “Se o gerente não incorporar isso como uma prática diária, não terá atenção primária. O gerente precisa estar alinhado com o gestor local, que deve estar alinhado com gestor central e com a política distrital de saúde”, destacou Elissandro. Reestruturação Uma futura reestruturação dos serviços na atenção primária, estudada pela Secretaria de Saúde para reforçar a qualidade dos atendimentos, também foi pontuada pelo coordenador de atenção primária. Entre as opções, a implementação do programa federal Saúde na Hora, em que os gestores das Unidades de Saúde da Família (USF) se comprometem a ampliar o horário de atendimento. “Mas não vamos modificar as coisas sem, antes, ouvir a base”, pontuou Elissandro Noronha. Ele também informou sobre a possibilidade de se construir mais unidades básicas de saúde no DF, com o objetivo de aumentar a cobertura da atenção primária. “Tem 12 propostas de UBS para construir agora, três para ser entregues neste ano e, se Deus quiser, até o meio do ano que vem mais oito UBS serão entregues”, vislumbrou. Ao todo, a Secretaria de Saúde dispõe de 172 unidades básicas de saúde distribuídas por todo o Distrito Federal. Planificação Um dos pontos abordados no evento foi a ampliação do projeto de Planificação da Atenção à Saúde no DF para organizar o fluxo dos serviços e melhorar o acesso do usuário na rede. A iniciativa começou na Região de Saúde Leste. E está, agora, na Região Centro-Sul, com a possibilidade de ser estendida para a Sudoeste a partir de setembro. “Todo o DF deverá participar da planificação. Não há como termos somente algumas ilhas de excelência. Precisamos que todo o Distrito Federal seja conhecido pelo Ministério da Saúde e pelo Brasil inteiro”, afirmou a superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Lucilene Florêncio, ao ressaltar que as melhorias na saúde pública devem passar pelo reforço na atenção primária. Para a coordenadora da Atenção Secundária, Eliene Sousa, projetos como a planificação e eventos como o fórum são necessários para integrar mais as ações dos gestores de diferentes níveis de atendimento. “A atenção primária é a ordenadora do cuidado. Se ela tem esse papel, é essencial que os demais níveis de atenção estejam extremamente ligados. Com isso, cada vez mais os processos de trabalho serão melhorados”, comentou. O projeto de planificação, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foi apresentado por técnicos do Hospital Israelita Albert Einstein e escolhido pelo Ministério da Saúde para capacitar os profissionais locais com workshops, tutorias e cursos pelos próximos meses, além de acompanhar o andamento da planificação. O cronograma, definido em oito etapas, prevê que a implementação seja concluída até dezembro de 2020. Fórum O evento se estende até esta quinta-feira (22), no auditório da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). O tema é “Gestão na APS, um olhar diferenciado”. De acordo com os organizadores, o evento se baseia em conceitos como: o que é a atenção primária à saúde, seu papel dentro da rede de atenção, estratégia saúde da família, território e coordenação do cuidado, dentre outros. Uma delas será o Café Universal, desenvolvido de forma a promover um espaço acolhedor, seguro e descontraído que favoreça o diálogo e a participação ativa de todos. Estrutura-se em grupos de conversa, com temáticas e relatores fixos, com os participantes circulando de mesa em mesa. Também haverá mesas-redondas e oficinas durante o II Fórum de Gerentes de Serviços de Atenção Primária. * Com informações da Secretaria de Saúde.
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