Espaço dedicado ao lazer de pacientes do Hmib passa por reforma
No mês da criança, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) realiza a recuperação completa do parque infantil do Hospital Materno Infantil Dr. Antônio Lisboa (Hmib). Visando tornar o espaço mais acolhedor e estimulante, a empresa tem feito, desde o dia 4 de outubro, uma série de mudanças estruturais e estéticas no local, que ganhará um grande playground doado por Mateus Rocha, filho do governador Ibaneis Rocha e da primeira-dama Mayara Noronha Rocha. “Assim como nós mobilizamos os pais a doarem, nós também incentivamos o Mateus em casa. Um dia, ele comentou comigo e com o pai que doar apenas um brinquedo não iria ajudar muitas crianças. Então, enquanto brincava em um parquinho, disse que os coleguinhas precisariam de um também. Daí nós pensamos no Hmib, por ser uma referência no atendimento infantil. Acabou que deu tudo certo”, destacou Mayara Noronha Rocha. Antes de receber o novo playground, o espaço de lazer ganhará um piso emborrachado que vai garantir mais segurança e conforto às crianças, como o modelo da foto | Foto: Divulgação/Novacap Com conclusão prevista para esta semana, a ação faz parte da campanha Vem Brincar Comigo 2024, idealizada pela primeira-dama, e tem como objetivo proporcionar espaços de lazer para crianças que enfrentam momentos delicados de saúde. Segundo a chefia-executiva de Políticas Sociais do GDF, a recuperação busca não só oferecer diversão, mas também contribuir para o bem-estar emocional dos pequenos durante a estadia no Hospital. Além do playground, com dimensões de 6 m por 3 m, a Novacap vai instalar uma casinha de bonecas de madeira para incrementar a interatividade do espaço. A companhia também está reformando o piso do local, que será coberto por um emborrachado para maior segurança e conforto das crianças, renovando a pintura do parquinho e a estética do espaço, e instalando aparelhagem de irrigação e drenagem. A obra está sendo realizada pela Divisão de Conservação e Reparos (Dicor), da Diretoria de Edificações da Novacap, que também realizou a concretagem do local onde ficava o parque infantil. “Cobrimos a antiga área verde com concreto, possibilitando a futura instalação do piso emborrachado e, depois, do novo playground. É um espaço para crianças em recuperação clínica; então, é melhor que elas não tenham esse contato com terra e outros tipos de impurezas. Acaba sendo mais higiênico”, explicou Ramon Castro, assessor da divisão. Para acrescentar mais cor ao parque infantil, o artista ceilandense Fernando Elom realizará pinturas em grafite, com tintas doadas pela idealizadora do Capital Moto Week, Juliana Jacinto. Além disso, o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap será responsável pela realização do paisagismo do parque. Centro de Ensino Especial 02 No final de agosto, o Centro de Ensino Especial 02 de Brasília comemorou seu 51º aniversário com a inauguração do parquinho acessível Maria Josina de Abreu Cunha Campos. As obras de instalação do playground, com reforma das estruturas já existentes, foram realizadas pela Novacap nos mesmos moldes do trabalho feito no Hmib. “É um serviço de extrema importância, que melhora a estrutura e a acessibilidade para essa comunidade escolar”, definiu, à época, o chefe da Dicor, Pedro Isaac. “Contamos aqui com a atuação de equipe e material próprios, o que não gerou gasto para os cofres públicos.” *Com informações da Novacap
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Centro de Reprodução Humana do Hmib: há 23 anos realizando sonhos
O sonho da maioria dos casais é ter uma criança em casa enchendo o lar de alegria. Mas nem sempre isso é fácil ou ocorre de forma natural. A reprodução humana é um processo bastante complexo e, para haver sucesso, depende de uma série de fatores que envolvem tanto o homem quanto a mulher. Para grande parte das pessoas, a reprodução acontece pelo ato sexual. Porém, nem sempre os casais conseguem engravidar por esse meio. A médica ginecologista Rosaly Rulli, precursora do projeto para tratamento de reprodução humana assistida no DF, desenvolve um serviço de alto nível, que rendeu ao Hmib o credenciamento pela Rede Latino-americana de Reprodução Humana, além do reconhecimento da Anvisa | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF No Distrito Federal funciona o Centro de Ensino e Pesquisa em Reprodução Humana Assistida (Cepa) do Hospital Materno Infantil de Brasília Dr. Antônio Lisboa (Hmib). O serviço do Sistema Único de Saúde funciona há 23 anos, auxiliando no tratamento e ajudando os casais que, por algum motivo, ainda não realizaram o sonho de se tornarem pais. [Olho texto=”“Em 1998 não existiam centros públicos de reprodução assistida, fomos os primeiros do Centro-Oeste a trazer esse serviço para os casais que não tinham condições financeiras para arcar com o tratamento”” assinatura=”Rosaly Rulli, médica ginecologista especialista em reprodução humana pela Universidade de Milão” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A precursora desse projeto no DF é a médica ginecologista Rosaly Rulli – especialista em reprodução humana pela Universidade de Milão. “Em 1998 não existiam centros públicos de reprodução assistida, fomos os primeiros do Centro-Oeste a trazer esse serviço para os casais que não tinham condições financeiras para arcar com o tratamento”, recorda. Em todo o país, existem apenas três centros especializados em reprodução humana que atendem integralmente por meio do SUS. A unidade do DF é credenciada pela Rede Latino-americana de Reprodução Humana e foi reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por realizar um serviço de alto nível. A reprodução humana é a parte da medicina responsável por auxiliar na concepção de bebês. O objetivo final é ajudar indivíduos com dificuldades de procriar a conseguirem iniciar a jornada da maternidade e da paternidade. Alguns fatores que podem atingir diretamente o sistema reprodutor masculino e feminino: Causas femininas – Endometriose. É caracterizada pela presença do endométrio (tecido responsável por revestir a cavidade uterina) fora do útero – Hipotireoidismo e hipertireoidismo – Distúrbios na hipófise – Ovulação desregulada – Síndrome dos ovários policísticos – Alterações na regularidade da ovulação – Doença inflamatória pélvica crônica (DIPC) – Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) Causas masculinas – Azoospermia – Varicocele – Prostatite – Alterações hormonais e produção inadequada de esperma – Criptorquidia unilateral ou bilateral – Câncer – Infecções sexualmente transmissíveis – Torção testicular Patrícia Afonso, casada há 14 anos, conseguiu engravidar após a retirada de um mioma e do tratamento no Hmib: “A equipe da doutora Rosaly me ajudou a alcançar esse sonho” Como conseguir atendimento Primeiramente, o casal deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima para ser atendido pela equipe de saúde da família. Durante a consulta, é preciso relatar as possíveis causas de o casal não estar conseguindo engravidar. Feito isso, a equipe solicitará alguns exames. Havendo necessidade de encaminhamento para a atenção especializada, a UBS vai encaminhar o paciente até a unidade hospitalar mais próxima e que atenda aquele caso, se for alguma necessidade de intervenção cirúrgica ou uma histeroscopia. Esgotando-se todas essas possibilidades, e somente a fertilização in vitro e a inseminação intrauterina forem a última saída, o casal vai ser encaminhado ao Centro Especializado de Reprodução Humana do Hmib, onde será inscrito para iniciar o tratamento. A unidade trabalha com equipe multiprofissional composta por ginecologistas especializados em reprodução humana, embriologistas, andrologistas, psicólogos, geneticistas, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos de enfermagem. “Mulheres que possuam qualquer problema no aparelho reprodutor, seja por obstrução tubária, seja por doença inflamatória pélvica e endometriose, ou mesmo as pacientes que não respondem aos indutores orais, esses são os principais fatores que norteiam o caminho para a reprodução assistida”, esclarece Rosaly Rulli. Alzira Folha, em tratamento há seis anos, ressalta o cuidado e a dedicação da equipe de reprodução humana com todos os casais que tentam ter filhos através da fertilização assistida A médica complementa a informação dizendo que, no caso dos homens, a quantidade e a qualidade dos espermatozoides também cooperam para que haja o sucesso na fertilização. “Também é muito importante dizer que a nossa intenção, claro, é formar uma família, trazer um bebezinho. Mas, batalhamos muito para que aqueles casais que não conseguem receber o tão sonhado beta HCG positivo possam receber todo apoio psicológico e clínico necessário, pois é muito difícil, depois de todo processo, receber um resultado de exame negativo”, ressalta. Tratamento A gestora pública Alzira Folha, de 40 anos, está em tratamento há seis anos e tenta a fertilização pela segunda vez. “Só tenho a agradecer a toda a equipe da reprodução humana, pelo cuidado e dedicação com todos os casais que tentam ter seus filhos através da fertilização assistida”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O casal Patrícia Afonso, de 38 anos, e Luiz Carlos Afonso, de 61 anos, está em tratamento há sete anos. A única anormalidade constatada foi um mioma que foi retirado há um ano e meio. Após 14 anos de casados tentando engravidar, os dois foram encaminhados ao Hmib para iniciar o tratamento. Segundo Patrícia, após um ano e meio da retirada do mioma, o tão sonhado teste positivo chegou. “Estou com três meses e meio de gravidez. Sempre sonhei em ser mãe e a equipe da doutora Rosaly me ajudou a alcançar esse sonho. São pessoas altamente profissionais e dedicadas e só temos a agradecer por estar vivendo este momento mágico”, comemora. * Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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