Leite humano é o alimento mais importante para nutrição e proteção de recém-nascidos
Geovanna Duarte acredita que nada é por acaso. Nascida com 34 semanas de gestação e apenas 1.245 gramas, ela recebeu leite humano – o alimento mais importante para as necessidades nutricionais e a proteção imunológica de recém-nascidos – distribuído pelo Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Hoje com 26 anos, enquanto faz residência em fonoaudiologia, Geovanna reconhece a importância que o ato teve para a vida dela e retribui diretamente, com o trabalho na área de motricidade orofacial para o aleitamento de bebês que têm dificuldades de sucção e deglutição. Em evento promovido pelo BLH do Hospital Regional de Planaltina (HRP) na sexta-feira (24), na tenda do Centro de Referência em Práticas Integrativas em Saúde (Cerpis), Geovanna agradeceu às mães doadoras da unidade pelo gesto de amor. “Às vezes, vocês não têm noção da importância que tem o leite que doam, mas sou a prova viva disso. Cada gotinha que recebi foi fundamental para que eu crescesse de forma saudável”, declarou às mais de 60 doadoras que contribuem para a manutenção do estoque da unidade em 2024. Geovanna Duarte, reconhece a importância do leite humano que recebeu quando nasceu prematuramente | Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF Vida em cada gotaNo dia 19 de maio é celebrado o Dia Mundial da Doação de Leite Humano. A data é marcada por ações que buscam sensibilizar a sociedade para a promoção e a proteção do aleitamento materno e da doação de leite humano. O encontro entre mães doadoras, familiares de bebês receptores e profissionais da rede de BLH do DF, além de apresentar instruções práticas a gestantes e doadoras, enfatizou a relevância de cada um dos atores desta importante rede de generosidade e vida. Enquanto amamentava o primeiro filho, Isaac Fernandes, hoje com 7 anos, Laizza Trindade doava o excesso de leite produzido com a alegria e a convicção de quem imaginava o valor do gesto para a saúde de outras crianças. No entanto, apenas quando viu o segundo filho, Miguel Fernandes, ser amamentado por seringa com 4 mililitros de leite humano a cada três horas, foi capaz de compreender o verdadeiro significado de cada gota oferecida ao recém-nascido. Laizza Trindade compreendeu o verdadeiro significado da doação depois que o segundo filho precisou ser amamentado com 4 mililitros de leite a cada três horas na UTI neonatal O bebê ficou internado por 18 dias na UTI neonatal após ser reanimado ao nascer prematuramente devido a um quadro de pré-eclâmpsia – relacionado ao aumento da pressão arterial da gestante. Hoje, três meses após dar à luz o caçula, a moradora de Planaltina empenha-se em seguir doando ao menos um litro de leite quinzenalmente à equipe do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) que realiza a coleta na própria casa dela. “A gente tira tão pouquinho e acha que não vai ter nenhuma serventia… Mas serve, sim! Com aquele único vidro que eu doo, agora sei que consigo alimentar dezenas de bebês”, enfatiza com orgulho. Rede de BLH do DF O Banco de Leite do HRP tem 62 doadoras ativas. De janeiro a março de 2024, foram coletados 164 litros de leite humano. Durante esse período, quase 300 bebês foram beneficiados com o alimento coletado, processado e distribuído pela unidade, que também presta auxílio às mães que têm dúvidas ou dificuldades para amamentar. O DF conta atualmente com 14 bancos de leite. Todas as unidades têm equipes multiprofissionais e servidores capacitados na área de aleitamento materno. Para doar, o cadastro pode ser feito por meio do telefone 160 (opção 4) ou no site Amamenta Brasília. Além do envio de todas as orientações, uma equipe do Corpo de Bombeiros vai à residência da doadora deixar o kit e, posteriormente, buscar os vidros cheios, sem a necessidade de deslocamento aos postos de coleta. Os bancos de leite de Brasília são classificados como referência nacional pelo Ministério da Saúde, além de possuir padrão ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novos insumos vão reforçar cirurgias ortopédicas no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES), investiu R$ 767.731,56 no fornecimento de órteses, próteses e materiais especiais para a realização de cirurgias ortopédicas. Os itens serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho. “A compra dos materiais é imprescindível para manter o atendimento à população”, afirma o superintendente da Região Leste de Saúde, Sidney Sotero, responsável pelo suporte ao Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, unidade especializada nos serviços de ortopedia. O extrato contratual foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 20 deste mês. [Olho texto=”“A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”” assinatura=”Bianca Lima, coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O HRL atende usuários encaminhados de todo o DF e, em 2023, já havia recebido novos aparelhos de anestesia e kits laringoscópios, necessários para intubação. A demanda de equipamentos é alta: são cerca de 300 cirurgias de coluna ao ano, procedimentos complexos que chegam a durar 12 horas, com uso intensivo de insumos e equipamentos específicos. Ao todo, o hospital passa das três mil operações anuais em diversas áreas. De acordo com a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES, Bianca Lima, a ortopedia exige aquisições regulares que atendam às demandas de itens necessários para manter o fluxo de pacientes. “A gestão eficaz de equipamentos e insumos é crucial para atender aquilo de que a população precisa em cirurgias ortopédicas, especialmente considerando a crescente demanda no setor”, destaca. Os itens adquiridos serão utilizados em pacientes que necessitam de intervenções na coluna cervical, quadril e joelho | Foto: Illa Balzi/Agência Saúde-DF [Olho texto=”Apenas neste ano, até o fim de agosto, a rede pública do DF realizou 6.799 cirurgias do sistema osteomuscular, cerca de 849,87 mensais. Em 2022, a média era de 798,58 ao mês” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] No DF, o Hospital de Base (HBDF) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC), Taguatinga (HRT), Gama (HRG), Planaltina (HRP), Santa Maria (HRSM) e Sobradinho (HRS) também fazem cirurgias ortopédicas. Em 2022, foram 9.583 procedimentos do sistema osteomuscular, uma média de 798,58 ao mês. A produção aumentou em 2023: até o fim de agosto, foram 6.799 operações, cerca de 849,87 mensais. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal
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Obras em bloco auxiliar do HRP entram na fase de alvenaria
O Hospital Regional de Planaltina (HRP) terá uma nova ala. O bloco auxiliar da unidade de saúde, cuja construção está sob a responsabilidade da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), está com 30% das obras executadas. A obra inclui a conclusão das formas, armações e concretos da estrutura. No momento, estão em andamento as reformas do pavimento superior, bem como as alvenarias, chapisco e reboco do pavimento enterrado e as alvenarias do pavimento térreo. Adicionalmente, as equipes estão trabalhando nas instalações de água fria, esgoto e águas pluviais dos pavimentos enterrado e térreo, além da infraestrutura de instalações elétricas e eletrônicas. [Olho texto=” “Esse bloco auxiliar não é apenas uma construção, mas um compromisso com a saúde e com o bem-estar da população”” assinatura=”Carlos Alberto Spies, diretor de edificações da Novacap” esquerda_direita_centro=”direita”] Para Carlos Alberto Spies, diretor de edificações da Novacap, o progresso da obra é um sinal positivo para a comunidade de Planaltina. “Esse bloco auxiliar não é apenas uma construção, mas um compromisso com a saúde e com o bem-estar da população. Estamos trabalhando para garantir que a infraestrutura atenda às necessidades da comunidade, proporcionando atendimento de qualidade e eficiência”, afirmou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O investimento para a execução deste projeto é de R$ 18.345.000. O bloco auxiliar vai ampliar significativamente a capacidade de atendimento do Hospital Regional de Planaltina, beneficiando pacientes e profissionais da saúde da região. “A Subsecretaria de Infraestrutura em Saúde tem acompanhado de perto essa obra que é de grande valia para a população de Planaltina, que irá trazer uma maior cobertura de saúde para a população dessa região, assim como trará um aumento de eficiência do atendimento”, afirma o subsecretário de Infraestrutura em Saúde, Leonídio Neto. *Com informações da Novacap
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Planaltina comemora 164 anos e quase R$ 60 milhões em investimentos
Ainda que seja a região administrativa de número seis, Planaltina é considerada a cidade mãe do Distrito Federal, a mais antiga. Comemorando 164 anos neste sábado (19), a RA festeja anos de história, tradição, cultura, religiosidade e desenvolvimento. Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) já investiu quase R$ 60 milhões em infraestrutura para os cerca de 200 mil moradores. E os investimentos foram em várias áreas: saúde, educação, segurança e mobilidade. Na educação, a cidade ganhou a primeira creche rural pública do DF. A creche do Pipiripau II recebeu investimento de R$ 463.400 mil, e promove educação infantil para 30 crianças de até 2 e 3 anos de idade. “Temos também a nova creche do Buritis IV que vai atender mais 180 crianças do setor, é um avanço enorme para Planaltina. E ainda na área rural tivemos a pavimentação do Núcleo Rural da Estância do Pipiripau, que vai atender mais de 5 mil famílias que moram na região, inclusive os alunos e os produtores”, destaca o administrador regional, Wesley Fonseca. Desde 2019, o GDF já investiu quase R$ 60 milhões em infraestrutura para os cerca de 200 mil moradores | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília E nesse foco de aliar a mobilidade com a educação, o GDF recuperou 400 metros de asfalto e a pavimentação de mais 400 metros na VC-165. A obra, com investimento de R$ 900 mil, teve como motivação melhorar a qualidade de vida dos 360 alunos e dos 47 funcionários do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Rio Preto, localizado no núcleo rural que leva o mesmo nome e às margens da vicinal. Já na DF-128 até a pedra fundamental – ponto turístico que marca o centro do país – a Companhia Energética de Brasília (CEB Ipes) iniciou as obras para implantação de iluminação pública em mais um trecho da cidade. Serão instalados 57 novos pontos em LED e investidos R$ 420 mil. O planejamento é que nos próximos três anos todas as 10 mil luminárias convencionais da cidade sejam modernizadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra demanda antiga e aguardada há décadas pela população é a passarela que está sendo instalada no km 21,5, da BR-020, ao lado do Itiquira Shopping. A nova estrutura metálica garantirá a segurança de 20 mil pedestres, moradores e trabalhadores da região dos condomínios Mestre D’Armas, Itiquira e Nova Esperança. Para a obra, foi empenhado o valor de R$ 3,5 milhões para executar o serviço. “Estamos trabalhando para atender da melhor maneira possível a população e nada se compara aos benefícios diretos à população com essa passarela, que poderá circular sobre a rodovia com segurança, assim que a estrutura estiver concluída”, ressalta o administrador regional. Saúde também é prioridade O Hospital Regional de Planaltina (HRP) está sendo ampliado para atender melhor a comunidade e oferecer mais especialidades no atendimento médico. Um bloco auxiliar está sendo construído e serão disponibilizados mais 30 leitos de enfermaria adulta, 13 de internação pediátrica e nove leitos de UTI, além de nove cadeiras para diálise. Com aporte de R$ 18,3 milhões, o espaço contará também com um centro cirúrgico, postos de enfermagem, sanitários, quartos de isolamento, sala de serviços, sala de equipamentos, sala de curativos, áreas de prescrição médica, rouparia e expurgo. E bem ao lado do HRP, uma nova subestação está sendo implantada para substituir a existente, o que ampliará em 50% a capacidade de abastecimento elétrico da unidade de saúde, o que dará fim a problemas de queda de energia e curtos-circuitos já registrados no local. O investimento é de R$ 1.391.802,57. “Já temos uma parte dessa obra do hospital concluída, a estrutura traz para a população serviços que não tínhamos antes como os leitos para pediatria, laboratório, hemodiálise é uma grande ampliação do quadro atual. Somos uma cidade grande, mas ainda não tínhamos UTI para atendimento aos casos mais graves”, enfatiza o administrador regional. Além dessa ampliação, a cidade recebeu também a reforma de oito salas de odontologia da UBS 5, no Arapoanga, e da UBS 4, na Estância, a recuperação da UBS 7, no Jardim Roriz, e a adequação da atual UBS 8, no Vale do Amanhecer. Somados os investimentos ultrapassam o valor de R$ 5 milhões. Ares interioranos Vera Lamounier: “Fazemos questão que as tradições sejam preservados, que nossos filhos e netos participem das novenas, da Via Sacra, da Folia de Reis, dos desfiles” Planaltina já era uma cidade com um século antes de a nova capital começar a ser desenhada, e mesmo com uma ampla população, a região mantém os ares de cidade do interior. A ex-professora e ex-conselheira tutelar Vera Lamounier, 66 anos, acredita que a preservação das tradições culturais pelos moradores influenciam para essa visão. “A cidade é aconchegante, conhecemos uns aos outros e a população, apesar de ter crescido não perdeu suas características. Fazemos questão que as tradições sejam preservados, que nossos filhos e netos participem das novenas, da Via Sacra, da Folia de Reis, dos desfiles. Essas tradições são uma herança para as famílias. Planaltina é minha cidade, é patrimônio, é amor”, conta a professora. Geraldo Melo: ” Planaltina é uma mãe que cria seus filhos sem precisar mudar a forma da cidade” O pioneiro da cidade, o aposentado Geraldo Melo, 82 anos, acompanhou todo o desenvolvimento da RA. “A cidade cresceu, se desenvolveu e melhorou muito com uma grande movimentação financeira. Planaltina é uma mãe que cria seus filhos sem precisar mudar a forma da cidade. Me lembro que acompanhei a festa do centenário, as pessoas que vieram construir Brasília moravam aqui. E agora temos grandes comércios e a grande parte rural que movimenta muito a região”, completa. Programação de aniversário A Administração Regional de Planaltina preparou uma programação especial para o aniversário da cidade que durará todo o mês. As festividades contam com a participação do GDF Mais Perto do Cidadão, que leva os serviços dos órgãos públicos para atender a população ao lado da administração regional da cidade, no Setor Recreativo, Estacionamento do Ginásio de Múltiplas Funções. O tradicional corte do bolo será realizado no local, logo após o desfile cívico e militar, que tem previsão de encerramento até as 12h. Arte: Agência Brasília
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Servidoras do GDF contam com salas de incentivo à amamentação
O mês de conscientização sobre a amamentação é o Agosto Dourado, mas as ações de incentivo ao aleitamento materno ocorrem durante todo o ano nos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF). [Olho texto=”“Se seguirmos a média mensal deste ano, teríamos que ter pelo menos mais 100 novas mulheres doadoras nesses primeiros dias de agosto. Isso é desesperador. O apelo é grande para que as mulheres lactantes se voluntariem junto a nossa rede”” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, existem 16 órgãos vinculados ao GDF com suas respectivas sedes no Anexo do Palácio do Buriti. Lá, por exemplo, as servidoras lactantes contam com uma sala de apoio à amamentação, no 6º andar, certificada pelo Ministério da Saúde, que está à disposição das mamães durante todo o ano. De acordo com a coordenadora do Programa de Atenção Materno Infantil para Servidores do DF (Proamis), Paula Ziller, o objetivo da sala é apoiar a gestante e promover a amamentação no retorno ao trabalho. “O aleitamento é importante porque promove saúde na criança e previne doenças na mãe. São inúmeros os benefícios que o aleitamento produz. Aqui na sala, se ela não tiver com o bebê para amamentar, ela pode ordenhar e guardar o leite na geladeira para colaborar com o banco de leite humano”, explica a coordenadora. A sala de apoio à amamentação, certificada pelo Ministério da Saúde, fica no 6º andar do Anexo do Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Marilise Garcia, 37 anos, é servidora da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e mamãe da pequena Evelyn, de 9 meses. No retorno da licença-maternidade, ela foi uma das contempladas com uma vaga na creche do Buriti. Para ela, é um privilégio trabalhar perto da filha e poder continuar com a amamentação durante o dia. “Me sinto extremamente feliz e muito privilegiada de ter essa oportunidade de estar usando o berçário e todos os dias eu pegar o elevador e poder amamentar minha filha. É realmente um momento muito especial poder encontrá-la, amamentá-la e vê-la feliz tendo esse contato comigo mesmo após a licença. Nós duas somos beneficiadas”, compartilhou. As iniciativas de apoio à amamentação ocorrem de forma descentralizada também. A sede da Secretaria de Saúde (SES-DF) e os hospitais regionais de Planaltina (HRP) e de Santa Maria (HRSM) dispõem de um espaço para acolher as lactantes, enquanto que, no Hospital de Base (HBDF), o local está em fase de implementação. Já as servidoras das administrações regionais de São Sebastião e do Jardim Botânico também podem utilizar uma sala para este fim. A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) dispõe de área comum, que também pode ser utilizada para acolher as lactantes. Já na Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) foi destinado um espaço para a sala e, de acordo com a empresa, está na fase do projeto. Marilise Garcia, servidora da Sefaz e mãe de Evelyn, 9 meses: “Nós duas somos beneficiadas” A coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF, Miriam Santos, defende que é importante que os locais de trabalho criem espaços de acolhimento às lactantes para incentivar o aleitamento materno. “É necessário dar apoio para a mulher para melhorar a amamentação. A mulher está presente no mercado de trabalho, a gente precisa apoiá-las. Quando a mãe volta ao trabalho, após a licença-maternidade, ela precisa de um local adequado para guardar leite para o filho dela, por exemplo. Para falar da importância da amamentação, é necessário dar as condições para a mulher exercer o aleitamento”, afirma. Bancos de leite Apesar de o Agosto Dourado ser o mês dedicado à conscientização do aleitamento materno e reduzir a mortalidade infantil, está em baixa o interesse de mulheres lactantes em se tornarem doadoras. Entre os dias 1º e 11 de agosto, houve somente 91 novas mulheres cadastradas para serem doadoras. “Se seguirmos a média mensal deste ano, teríamos que ter pelo menos mais 100 novas mulheres doadoras nesses primeiros dias de agosto. Isso é desesperador. O apelo é grande para que as mulheres lactantes se voluntariem junto a nossa rede”, alertou a coordenadora Miriam. As mulheres interessadas em se tornar voluntárias, devem se cadastrar no site Amamenta Brasília.
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Hospital de Planaltina será ampliado e vai ganhar 52 leitos
O Hospital Regional de Planaltina (HRP) vai ganhar um novo bloco que contará com leitos de UTI, de enfermaria clínica e de pediatria e serviço de diálise. A ordem de serviço para a obra foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha nesta quarta-feira (29) e o investimento gira em torno de R$ 18,3 milhões. Desde 2019, em Planaltina, o GDF entregou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com capacidade para 4,5 mil atendimentos mensais e duas UBSs, uma no Vale do Amanhecer – que contempla 15 mil pessoas -, e outra na Área Especial 9A, no Setor Norte, para 19 mil pessoas | Foto: Renato Alves /Agência Brasília Erguido em dois pavimentos, o bloco terá 30 leitos de enfermaria adulto (12 femininos e 18 masculinos), 13 leitos de internação pediátrica, nove leitos de UTI e nove cadeiras para diálise (sendo duas para diálise peritoneal). Além dos leitos, o novo espaço contará com postos de enfermagem, sanitários, quartos de isolamento, sala de serviços, sala de equipamentos, sala de curativos, área de prescrição médica, rouparia e expurgo. [Olho texto=”“Era um grande pedido da população a ampliação do Hospital de Planaltina e, em breve, vamos entregar essa obra à população, que merece”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] “Era um grande pedido da população a ampliação do Hospital de Planaltina e, em breve, vamos entregar essa obra à população, que merece. Aqui já entregamos UPA, duas UBSs e agora faremos essa obra. Entregamos muito mais do que os últimos quatro governadores entregaram”, disse o governador Ibaneis Rocha. Atualmente, o hospital não possui leitos de enfermaria. São oito leitos do pronto-socorro. Em 2021, apenas na emergência, foram 189.840 atendimentos, ficando com uma média de 15.820 atendimentos mensais. Neste ano, até abril, foram 56.860 atendimentos no hospital. Melhorias que vão fortalecer o atendimento na região, segundo a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Ampliamos a carga horária de médicos, enfermeiros, técnicos e farmacêuticos para a região Norte, onde está o Hospital de Planaltina. É uma unidade datada de 1976 e que vai ganhar agora 52 leitos, ampliando a sua estrutura com o novo bloco auxiliar”, explica a secretária. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O GDF tem investido na saúde da cidade, que conta com cerca de 200 mil habitantes. Desde 2019, entregou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com capacidade para 4,5 mil atendimentos mensais, duas unidades básicas de saúde (UBSs), uma no Vale do Amanhecer – que contempla 15 mil pessoas -, e outra na Área Especial 9A, no Setor Norte, para 19 mil pessoas. Somadas as três estruturas – bloco auxiliar do Hospital Regional, UPA e UBS –, o repasse ultrapassa a marca de R$ 32,3 milhões. “Desde 2008 não se colocava um tijolo na saúde de Planaltina. E nesse governo foram duas UBSs, uma UPA e essas intervenções de agora”, reforça o deputado distrital Cláudio Abrantes.
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Novos equipamentos para cirurgias ortopédicas chegam a três hospitais
O Distrito Federal recebeu três novos equipamentos para cirurgias ortopédicas, que estarão em uso já na próxima semana. As máquinas, conhecidas como escopia ou arco cirúrgico, permitem maior precisão nas cirurgias ao produzir imagens em tempo real no momento da operação, como um aparelho de raio-x. [Olho texto=”“Lutamos tanto por essas escopias e estou comemorando como uma grande vitória porque estamos concretizando parte da nossa missão, que é trabalhar para dar uma saúde de qualidade à população”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Os dispositivos já foram entregues e começam a ser instalados na segunda-feira (27) no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Na terça (28), a instalação está agendada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) e, na quarta (29), no Hospital Regional de Planaltina (HRP). Após a montagem dos equipamentos, os profissionais serão treinados para operar com a tecnologia. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca que o equipamento vai trazer celeridade às operações, diminuindo o tempo de permanência hospitalar. “No Hospital de Ceilândia, vamos ter capacidade de realizar pelo menos 250 cirurgias ortopédicas por mês”, avalia. [Olho texto=”“Essa é mais uma das ações da Secretaria de Saúde na busca de melhorar a qualidade da assistência e proporcionar aos profissionais um avanço tecnológico”” assinatura=”Luciano Agrizzi, secretário-adjunto de Assistência à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Lutamos tanto por essas escopias e estou comemorando como uma grande vitória, porque estamos concretizando parte da nossa missão, que é trabalhar para dar uma saúde de qualidade à população”, destaca a secretária. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi, ressalta que as cirurgias ortopédicas têm alta demanda por parte da população e as máquinas representam os esforços para ofertar mais acesso pelo Sistema Único de Saúde. “Essa é mais uma das ações da Secretaria de Saúde na busca de melhorar a qualidade da assistência e proporcionar aos profissionais um avanço tecnológico”, destaca. De acordo com a gerente de assistência cirúrgica do HRT, Aline Catunda, o equipamento previsto para aquela unidade conta com uma função a mais. Com ele, também será possível a realização de cirurgias vasculares. “Hoje, fazemos cerca de 80 cirurgias ortopédicas, por mês, na unidade. Poderemos ampliar isso em pelo menos 50%”, informa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Método de contrapartida As máquinas foram locadas por meio do método de contrapartida, que é feito a partir do convênio de instituições de ensino superior com a Secretaria de Saúde. Essas instituições utilizam as unidades de saúde para estágio e cada aluno gera um valor hora-aula, revertido para a pasta em forma de doação, serviços e materiais. Esse modelo permitiu que a secretaria adquirisse, neste ano, kits de perfuradores elétricos para cirurgias, já instalados nos hospitais regionais do Gama, de Taguatinga, de Ceilândia, de Sobradinho, do Paranoá e de Planaltina. Ainda foram adquiridos kits de perfurador pneumático – também para cirurgias ortopédicas – e encaminhados aos hospitais regionais de Ceilândia, do Gama, de Sobradinho, do Paranoá e de Planaltina. A aquisição de 50 leitos, nos últimos oitos meses, para o Hospital Cidade do Sol, localizado no Sol Nascente, também foi feita por meio desse tipo de convênio. Houve ainda a compra de 11 focos cirúrgicos, equipamento usado para iluminação do paciente durante cirurgia. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Mais 100 leitos e um novo hospital acoplado para o combate à covid
[Olho texto=”“Estamos empenhados na abertura de mais leitos para atender a população nesta terceira onda, que veio com muita violência e tem internado muitas pessoas”, afirma Ibaneis Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O Governo do Distrito Federal (GDF) vai abrir mais 100 leitos destinados ao tratamento de pacientes com covid-19. A contratação emergencial é para ocupar o Hospital da Polícia Militar do DF (PMDF), que está em condições de receber equipamentos, insumos e profissionais imediatamente. Além disso, o Executivo local está em negociação avançada para construir uma unidade modular no Hospital Regional de Planaltina, a exemplo daquelas instaladas em Ceilândia e Samambaia. A contratação emergencial de leitos para o tratamento de pacientes com covid-19 é para ocupar o Hospital da Polícia Militar do DF (PMDF) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Atualmente, o DF dispõe de 182 leitos para o tratamento da doença. Com a alta no número de internações, esses leitos têm atingido a capacidade máxima, exigindo uma ação imediata do governo, como tem sido feito. [Olho texto=”“Esses leitos vão fazer uma diferença muito grande. Esperamos até o final de segunda-feira (14) poder abrir o pregão da contratação regular”, adianta o secretário Manoel Pafiadache” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta quarta-feira (9), o governador Ibaneis Rocha reuniu-se com o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, com o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa, e com representantes das empresas hospitalares privadas para acelerar o processo de contratação de leitos e do novo hospital modular do DF. “Estamos empenhados na abertura de mais leitos para atender a população nesta terceira onda, que veio com muita violência e tem internado muitas pessoas”, detalha o governador Ibaneis Rocha. “Estamos trabalhando para atender a população do DF o mais rápido possível para encerrar essas filas e ter o atendimento completo da sociedade. Acredito que em 10 dias teremos o hospital aberto e funcionando para atender a população”, completa. “Esses leitos vão fazer uma diferença muito grande. Esperamos até o final de segunda-feira (14) poder abrir o pregão da contratação regular”, adianta o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O gestor da Saúde também reforçou o empenho do governo em construir mais um hospital modular no DF. “Vamos avançar com mais um hospital acoplado em Planaltina, que está bem encaminhado, e agora a gente vai ajustar para avançar nisso. Além de ajudar no combate à covid-19, ele também vai se tornar um legado”, reforça. No início do mês, o GDF liberou R$ 32 milhões para contratar 100 médicos e aproximadamente 400 enfermeiros e 400 técnicos de enfermagem. Esses profissionais já começaram a ser chamados e vão reforçar o combate à doença. Atualmente, o DF tem mais de 87% da população vacinada com a primeira dose, mais de 78% com a segunda dose e mais de 27% com a dose de reforço. Os gestores de saúde lembram que somente com o ciclo vacinal completo é possível estar mais protegido contra a doença.
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Mês da prematuridade resgata a importância da presença da mãe com o bebê
A pequena Diana, que nasceu de 33 semanas e teve a companhia da mãe Fayane Dourado nos primeiros 26 dias no Hospital Regional de Ceilândia, seguiu depois para o método canguru, medida que ajudou no bom desenvolvimento da criança | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Quando Augusto nasceu de 34 semanas, não houve um dia em que a professora Mayrla dos Santos tenha ficado distante do filho. Foram 83 dias com o bebê no Hospital Regional de Taguatinga. O mesmo aconteceu com a dona de casa Fayane Dourado. Ela ficou 26 dias ao lado de Diana, que nasceu de 33 semanas, de parto normal, no Hospital Regional de Ceilândia. A realidade vivida pelas duas em 2019 não foi a mesma de algumas mães que tiveram nenéns prematuros após o início da pandemia de covid-19. Devido à doença, as mães e os pais tiveram acesso restrito aos bebês durante os períodos mais intensos da crise sanitária para evitar o risco de contaminação. [Olho texto=”“Tive apoio de toda a minha família. Sentia saudade de casa, mas ao mesmo tempo ela precisava de mim”” assinatura=”Fayane Dourado, dona de casa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Por isso, durante o Mês da Prematuridade, celebrado em novembro, a intenção é resgatar essa relação de proximidade entre prematuros e família, parte importante do tratamento. “Estamos preconizando o resgate ao que sempre teve: a separação zero das mães e o acesso livre dos pais. Esse é o tema da campanha deste ano. A família é de extrema importância para o tratamento da criança, para que ela consiga sobreviver e tenha um vínculo familiar”, explica a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. Essa importância da presença materna é reforçada pelas mães de bebês prematuros. “Tive apoio de toda a minha família. Sentia saudade de casa, mas ao mesmo tempo ela precisava de mim”, conta Fayane Dourado. A dona de casa lembra que, após o período na UTI neonatal, Diana foi para o método canguru, em que o bebê é colocado em contato pele a pele, de forma gradativa, com os pais. [Olho texto=”“Lembro do momento do toque parado, que é quando colocamos as mãos para que o bebê sinta que há alguém por perto. Depois teve o aconchego do método canguru. É importante para a criança se sentir acolhida, porque ela fica ali dentro da caixinha da incubadora”” assinatura=”Mayrla dos Santos, professora” esquerda_direita_centro=”direita”] O tratamento canguru foi um momento de emoção para Mayrla, já que Augusto passou por uma série de intercorrências durante a internação, como convulsão, hemorragia e parada cardiorrespiratória. “Lembro do momento do toque parado, que é quando colocamos as mãos para que o bebê sinta que há alguém por perto. Depois teve o aconchego do método canguru. É importante para a criança se sentir acolhida, porque ela fica ali dentro da caixinha da incubadora”, comenta. Prematuridade O Mês da Prematuridade nasceu a partir do Dia Mundial da Prematuridade, lembrado em 17 de novembro. O período é conhecido também como Novembro Roxo. A cor foi escolhida por representar a sensibilidade e a individualidade do prematuro, além de simbolizar transmutação e mudança. Ao longo do mês, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal terá ações de conscientização nas unidades, com ensaios de bebês internados e palestras sobre os cuidados. É considerado prematuro o bebê que nasce antes da 37ª semana de gestação. Aqueles que vêm ao mundo com menos de 28 semanas são classificados como prematuros extremos. O atendimento e o tipo de tratamento dos bebês dependem da gravidade. Há bebês que precisam de assistência ventilatória, hidratação venosa, nutrição parenteral e antibioticoterapia e suplementação de vitamina. O tratamento leva em conta a idade gestacional e o peso. [Numeralha titulo_grande=”4.754″ texto=”nascimentos prematuros foram registrados no DF até setembro de 2021″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] No DF, os casos mais graves são encaminhados para as UTIs neonatal no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Os demais casos são atendidos no Hospital Regional de Planaltina (HRP), Hospital da Região Leste (Paranoá) e Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB). Também há centros de reabilitação para atendimento das crianças que atingiram o seu potencial. Até setembro de 2021, o Distrito Federal registrou 4.754 nascimentos prematuros, destes 3.376 nascidos de mães residentes da capital federal. Em relação ao mesmo período do ano passado, o número teve queda. “Tivemos um número menor de prematuros, entretanto, temos que ver se tivemos um número menor de nascimentos. O que sabemos é que, quando comparamos aos dados nacionais, o DF tem a prematuridade maior que a média nacional. A média está em 11% e estamos com 12,2%”, revela Miriam dos Santos. Precaução [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A pediatra Miriam Santos alerta para a necessidade de conscientização dos pais. Ela diz que é de extrema importância um planejamento familiar, para que as mulheres engravidem num momento de decisão própria. “Para isso, ela precisa ter acesso à informação em relação a métodos contraceptivos para que possa engravidar quando desejar”, afirma. O planejamento também pode resultar no início rápido do pré-natal, momento em que as equipes médicas podem identificar problemas que possam propiciar um parto prematuro, como diabetes, infecção urinária, entre outros.
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