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Hospital Regional de Santa Maria

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Lançado edital para renovar computadores de hospitais e UPAs do DF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, nesta quinta-feira (11), o Edital nº 81/2025, para a compra e instalação de novos desktops, notebooks e monitores auxiliares. O investimento vai modernizar o parque tecnológico do Hospital de Base (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), do Hospital Cidade do Sol (HSol), das 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e das unidades de apoio, fortalecendo a infraestrutura digital da rede. Novas aquisições levam mais agilidade a todos os procedimentos que envolvem prontuários hospitalares | Foto: Divulgação/IgesDF O objetivo da iniciativa é dar mais agilidade ao atendimento, reduzir falhas operacionais e garantir o uso eficiente e integrado dos sistemas de prontuário eletrônico. Dessa forma, a emissão de exames e solicitações se torna mais rápida, contribuindo diretamente para a melhoria do fluxo de pacientes nas áreas de maior demanda. “Hoje, praticamente toda a rotina hospitalar depende de tecnologia”, aponta a superintendente de Contratos do IgesDF, Lorraynne Pinheiro. “Uma estação de trabalho lenta pode atrasar desde o cadastro do paciente até a liberação de um exame. A renovação desses equipamentos é um ganho direto para quem está na ponta do cuidado.” Equipamentos previstos ⇒ Desktops: processador de quatro núcleos, 8GB de RAM, SSD e portas adicionais ⇒ Notebooks: telas adequadas para emissão de laudos, SSD e conectividade wi-fi ⇒ Monitores: tamanho e resolução definidos tecnicamente. Prazos → Impugnações: até o dia 15 deste mês → Respostas: entre os dias 16 e 17 → Prazo para envio: até as 23h55 do dia 24 deste mês. → Onde participar: Plataforma Apoio. *Com informações do IgesDF

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Com novo tomógrafo, HRSM amplia diagnósticos e poderá atender 200 pacientes por dia

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) está na fase final de instalação de um novo tomógrafo, capaz de processar entre 180 e 200 exames por dia. O equipamento, da fabricante Canon, chega para ampliar a capacidade de diagnóstico, agilizar atendimentos e melhorar a qualidade das imagens utilizadas pelos profissionais de saúde. Com tecnologia de 64 a 80 cortes, o novo equipamento permitirá exames mais rápidos, detalhados e com maior precisão, fortalecendo o papel do HRSM como referência para toda a região. Novo tomógrafo, adquirido por meio de emenda parlamentar, tem capacidade maior que o equipamento já existente | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília A novidade vai complementar os serviços oferecidos pelo tomógrafo já existente no hospital, um modelo de apenas seis canais, considerado defasado para o volume de atendimentos de uma unidade que possui mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto fluxo ambulatorial. O recurso para o novo tomógrafo, de R$ 2,69 milhões, veio do Ministério da Saúde, por meio de emenda parlamentar do senador Izalci Lucas. A gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico do HRSM, Marlucy Mendes, explica que o avanço tecnológico representa uma mudança significativa no atendimento: “Esse equipamento chegou há mais ou menos duas semanas e veio para contribuir bastante no cuidado aos nossos pacientes. Ele vai facilitar o giro de leitos, agilizar o resultado dos exames e melhorar todo o fluxo do hospital”.   Segundo a gerente, a equipe passa por treinamento para operar o novo tomógrafo antes de o aparelho ser liberado para a população. “Como é um equipamento muito moderno, toda a equipe precisa estar atualizada”, pontua. “A própria Canon envia profissionais especializados para o treinamento, que inclui demonstrações e realização de exames junto com os técnicos”. Adequação do espaço Tatiana Tostes, gerente-geral de Engenharia do IgesDF: “Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho” A preparação da sala, ajustes estruturais e adequações técnicas ficaram a cargo da engenharia do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O local foi construído há 17 anos com previsão para receber um tomógrafo, mas nunca havia sido utilizado. [LEIA_TAMBEM] A gerente-geral de Engenharia do IgesDF, Tatiana Tostes, detalha a intervenção: “Todo o projeto de adequação foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra custou cerca de R$ 130 mil e envolveu a blindagem de piso, paredes e teto com o mineral barita, além da climatização e adaptações exigidas pelo fabricante. Foi uma obra fundamental para garantir a segurança radiológica e o pleno funcionamento do aparelho”. Tatiana avalia que a instalação atende a uma demanda crescente: “O HRSM não atende só Santa Maria, mas também o Entorno do DF. O tomógrafo antigo já não comportava a demanda. Agora teremos dois equipamentos, e já existe previsão de substituição do modelo mais antigo, além da futura instalação de uma nova ressonância magnética”. Mais tipos de exames Cristiano Dias, chefe da Radiologia do HRSM, comemora: “Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade” Com a instalação, o hospital também passará a oferecer Angio TC, exame antes restrito à disponibilidade de outras unidades da rede. A ampliação reduz deslocamentos, acelera diagnósticos e aumenta a resolutividade local, beneficiando pacientes das unidades de pronto atendimento (UPAs), unidades básicas de saúde (UBSs) e municípios do Entorno. “Quem ganha é o usuário do SUS [Sistema Único de Saúde]”, afirma o chefe da Radiologia do HRSM, Cristiano Dias. “Esse tomógrafo moderno aumenta nossa rapidez, precisão e capacidade de atender a regulação. Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias, porque não tínhamos bomba injetora. Agora vamos conseguir realizar exames cardiológicos, de abdômen, coronárias e diversos outros com muito mais qualidade. Isso vai desafogar a fila e trazer um ganho gigante para a rede”.    

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Dia da Consciência Negra: Histórias de resistência, orgulho e pertencimento de profissionais da Saúde

O Dia da Consciência Negra (20) não é apenas uma data no calendário: é um convite para reconhecer histórias, dar visibilidade às lutas e celebrar conquistas que ecoam muito além da experiência individual. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), profissionais transformaram desafios em caminhos possíveis e hoje ocupam espaços essenciais guiados pelo amor ao que fazem. As histórias reunidas na unidade hospitalar mostram que, por trás das rotinas de um grande hospital, há trajetórias que sustentam a qualidade do cuidado oferecido à população. Ao compartilharem seus percursos, esses profissionais reafirmam o valor da presença negra na saúde pública e evidenciam como caminhos individuais ajudam a construir instituições mais fortes, diversas e comprometidas com o serviço ao cidadão. Conheça, abaixo, essas trajetórias.  Uma vida reconstruída com coragem Flávia Miranda de Jesus, assessora técnica da Gerência de Assistência (Gegas) | Fotos: Divulgação/IgesDF A escolha profissional de Flávia Miranda de Jesus não nasceu de um sonho de infância, mas de um momento decisivo. Ela já atuava como representante comercial quando, ao buscar orientação, ouviu de um profissional: “Você não tem competência técnica”. Em vez de desmotivá-la, a frase despertou o desejo de recomeçar. Formada em propaganda e marketing, decidiu iniciar uma nova jornada na área da farmácia. À época, seu companheiro dizia que ela estava “velha para estudar”. Flávia tinha 40 anos, mas, encontrou na família seu maior suporte. “Meus pais e meus filhos sempre me apoiaram”, conta. Hoje, com 52 anos, a colaboradora do IgesDF olha para o próprio percurso com orgulho. Primeira da família a conquistar o ensino superior, leva consigo não apenas um diploma, mas uma história de força, reconstrução e afirmação. “Sou a primeira da minha família a conquistar o ensino superior”, comemora. Da dor ao propósito na enfermagem Ronaldo Lima Coutinho, chefe do Cepav Flor do Cerrado A trajetória de Ronaldo Lima Coutinho é marcada por um acontecimento que transformou sua vida. Na adolescência, após um grave acidente, ele passou mais de um mês internado em Jaciara (MT). Foi ali, entre cuidados e acolhimento da enfermagem, que nasceu a semente de sua vocação. Anos depois, enfrentou uma rotina intensa para pagar a faculdade: dois empregos, estudos e venda de lanches para complementar a renda. Apesar das dificuldades, seguiu firme. “Sempre haverá quem tente te desmotivar, mas fui criado com resiliência, caráter e honestidade, e isso sempre guiou minhas escolhas”, lembra. “Tive inúmeras barreiras, mas nunca permiti que elas fossem motivo para desistir”. Primeiro da família a conquistar o ensino superior, ele experimenta um sentimento de orgulho e gratidão. “Agradeço todos os dias pela oportunidade de ajudar quem precisa”, diz. “Sou feliz, independentemente dos desafios que surgem”. Resiliência, propósito e reencontro  Letícia Moura Marinho de Oliveira, assessora técnica da Diretoria Clínica A caminhada de Letícia Marinho de Oliveira é feita de recomeços. Após anos de estudo para concursos, foi aprovada, mas o certame acabou cancelado. O impacto foi grande e a fez repensar seus passos. Foi então que ela decidiu se reinventar, buscando uma carreira que a reconectasse ao seu propósito. Formada em direito, Letícia enfrentou um dos maiores desafios da vida universitária: viajar 200 km por dia para estudar, saindo de casa às 4h30 da manhã. “Nos dias em que as lágrimas pareciam maiores do que a força, permaneci firme”, relata. Com apoio dos pais e do marido, hoje ela colhe os frutos desse esforço. Sendo a segunda pessoa da família a concluir o ensino superior, depois da mãe, Letícia tem orgulho da mulher que se tornou: “A certeza de que somos capazes é o que me motiva a seguir avançando. Somos capazes de chegar aonde quisermos quando unimos dedicação, propósito e perseverança”. O cuidado como missão e representatividade Dartway Santhiago, enfermeiro rotineiro do Serviço de Enfermagem da Pediatria Sonhar com medicina foi o ponto de partida para Dartway Santhiago, mas a vida o conduziu à enfermagem. Hoje, ele reconhece com plenitude que encontrou o caminho certo. “A essência do meu sonho sempre foi cuidar das pessoas”, resume. [LEIA_TAMBEM]As dificuldades foram inúmeras — sociais, financeiras e emocionais — e, em alguns momentos, quase o fizeram desistir. Mas o propósito sempre falou mais alto. Como homem negro, Dartway carrega a representatividade como missão e orgulho. “Ocupar o espaço que estou hoje é motivo de muita honra”, valoriza. “Essa história não é só minha: ela é de muitos que vieram antes, lutaram para que eu pudesse estar aqui e dos que virão”. Ele integra uma família de quatro irmãos, todos homens negros e com formação superior. Único da área da saúde, assume com responsabilidade o papel de inspirar, abrir portas e fortalecer caminhos para quem ainda sonha trilhar esse percurso. *Com informações do IgesDF  

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Infarto em jovens cresce no Brasil e preocupa profissionais de saúde

O número de infartos entre jovens tem crescido de forma preocupante no Brasil. Dados do Ministério da Saúde, compilados pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), mostram que as internações por infarto em pessoas com menos de 40 anos aumentaram 150% entre 2000 e 2024, passando de dois para cinco casos a cada 100 mil habitantes. Diante desse cenário, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, nesta terça-feira (11), uma palestra no auditório do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) com o objetivo de capacitar profissionais de saúde e conscientizar sobre os principais aspectos do infarto agudo do miocárdio. O encontro abordou desde a fisiopatologia da doença até o reconhecimento precoce dos sinais clínicos e eletrocardiográficos e o manejo adequado dos casos. Rafaela Gomes Portela: "A dor típica do infarto costuma ser opressiva, localizada à esquerda, podendo irradiar para o braço e para o pescoço, de grande intensidade e duração prolongada" | Foto: Divulgação/IgesDF A enfermeira Rafaela Gomes Portela, responsável pela palestra, destacou a importância da educação em saúde e da atenção aos sintomas. Segundo ela, nem toda dor no peito é igual. “A dor típica do infarto costuma ser opressiva, localizada à esquerda, podendo irradiar para o braço e para o pescoço, de grande intensidade e duração prolongada. Já a dor atípica é mais comum em diabéticos, mulheres e idosos e, por isso, muitas vezes, o diagnóstico é atrasado”, explica. Cerca de 80% dos casos, segundo Rafaela, ocorrem pela ruptura de placas com trombose, que interrompem o fluxo sanguíneo para o coração. “Essas placas se formam ao longo dos anos por conta do acúmulo de gordura nas artérias. Tabagismo, hipertensão e colesterol elevado são fatores diretamente ligados a esse processo. Mas o importante é saber que a maioria deles pode ser controlada com mudanças no estilo de vida”, alerta. Entre as medidas de prevenção destacadas estão a alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos, o controle do peso, o sono de qualidade e o manejo do estresse, pilares fundamentais para a saúde cardiovascular Entre as medidas de prevenção destacadas estão a alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos, o controle do peso, o sono de qualidade e o manejo do estresse, pilares fundamentais para a saúde cardiovascular. A assessora da Superintendência do HRSM e enfermeira Rayanne Lopes participou da atividade e elogiou a clareza da apresentação. “Mesmo quem está atualmente em funções administrativas, como eu, conseguiu relembrar conceitos e compreender melhor o impacto dessa condição, que continua tão presente nos prontos-socorros e enfermarias. Foi uma atualização necessária e muito bem conduzida”, destaca. Resultados que salvam vidas [LEIA_TAMBEM]Além da capacitação, o encontro apresentou resultados concretos de uma iniciativa que tem salvado vidas em todo o Distrito Federal: o projeto Sprint, parceria entre o IgesDF e o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF). Criado em 2019, o projeto tem o objetivo de aprimorar o atendimento de pacientes com suspeita de infarto nas unidades de pronto atendimento (UPAs). A iniciativa funciona 24 horas por dia e oferece suporte direto aos médicos das UPAs. Quando há dúvida na interpretação do eletrocardiograma, o profissional envia o traçado e o resumo da história clínica do paciente para o cardiologista do ICTDF, que analisa as informações em tempo real e orienta a melhor conduta terapêutica. Segundo Rafaela, os resultados comprovam a efetividade do trabalho em rede. “Em 2024, alcançamos uma taxa de 94% de sobrevida entre os pacientes atendidos. Conseguimos evitar que essas pessoas viessem a óbito em decorrência do infarto, o que mostra o impacto positivo desse trabalho integrado”, comemora. *Com informações do IgesDF  

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Hospital Regional de Santa Maria realiza 1º Simpósio de Cuidados Paliativos

Com o olhar voltado à humanização da assistência, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu um passo significativo em sua trajetória ao realizar o 1º Simpósio de Cuidados Paliativos, sob o tema Agregando valor em saúde como linha de cuidado. No auditório da unidade, profissionais de diversas áreas da saúde, estudantes, familiares e convidados se reuniram em um encontro marcado por aprendizado, sensibilidade e reflexão sobre a importância de cuidar não apenas da doença, mas da pessoa em sua integralidade. A abertura foi conduzida pela enfermeira paliativista e idealizadora do simpósio, Léia Lima, que acolheu o público com palavras de afeto e propósito. “Os cuidados paliativos ainda carregam, muitas vezes, um estigma de fim. Mas nós sabemos que eles representam um recomeço. É uma nova forma de olhar para o paciente, a família e a vida em sua totalidade”, afirma. Reflexão e propósito no cuidado integral Convidado para ser o palestrante do dia, o médico paliativista e chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos do IgesDF, Arthur Amaral, trouxe uma reflexão sobre os diagnósticos e o papel da equipe multiprofissional no cuidado integral. Segundo ele, apenas 14% dos pacientes que necessitam de cuidados paliativos no Brasil recebem esse atendimento. A abertura foi conduzida pela enfermeira paliativista e idealizadora do simpósio, Léia Lima, que acolheu o público com palavras de afeto e propósito | Fotos: Alberto Ruy/Agência Brasília “O sofrimento humano não começa apenas no final da vida. Ele surge no momento da descoberta de uma doença grave. É nesse instante que o paciente precisa de suporte, escuta e cuidado especializado”, destaca. Arthur explicou que a terminalidade não está ligada ao tempo, mas à gravidade da doença, e reforçou que os cuidados paliativos devem se estender muito além dos casos oncológicos. “Doenças como insuficiência cardíaca, esclerose lateral amiotrófica e demências também ameaçam a vida. Cuidar é oferecer suporte durante o processo, e não apenas diante da morte”, pontua. O gerente-geral do HRSM, Anderson Rodrigues, enfatizou a importância do evento e o amadurecimento da instituição ao discutir o tema. “Falar sobre cuidados paliativos é sinal de maturidade institucional. Isso mostra o quanto estamos comprometidos em tratar a saúde de forma integral, com dignidade e empatia”, declara. “É muito honroso participar de um simpósio que engrandece nossa prática e reforça o valor da vida”, completa. IgesDF amplia o cuidado na rede pública Nos últimos meses, o IgesDF vem ampliando a oferta de cuidados paliativos na rede pública. As UPAs do Núcleo Bandeirante, Vicente Pires e Ceilândia I já contam com atendimento especializado, e o Hospital Cidade do Sol (HSol) passou a oferecer o serviço com uma equipe multiprofissional dedicada, garantindo assistência integral, acolhedora e voltada ao bem-estar dos pacientes. O auditório permaneceu lotado ao longo de todo o evento No HRSM, uma equipe exclusiva também se dedica a esse tipo de atendimento. O time é composto por uma enfermeira paliativista e médicos disponíveis 24 horas, responsáveis por avaliar e responder aos pareceres solicitados pelas equipes assistenciais. Homenagens reforçam a humanização do cuidado O momento mais emocionante do simpósio foi marcado por reconhecimentos aos profissionais que têm se destacado na humanização do cuidado. A médica paliativista Brunna Rezende prestou homenagem à superintendente do HRSM, Eliane Abreu, ao neurologista Nestor Miranda e à enfermeira Léia Lima, reconhecendo o empenho e a sensibilidade de cada um. Em um discurso, Brunna comparou o crescimento da equipe a uma planta que floresce com apoio mútuo. “Nossa equipe é como uma semente que brota em solo fértil. E quando quase murchamos, vieram pessoas que nos regaram com fé, coragem e esperança. Vocês são essas pessoas”, disse. Em seguida, ela entregou flores à colega Léia. “Quis te dar uma flor ainda plantada porque você não desperdiça a vida, você cultiva. O que é cuidado com amor não apenas floresce, mas ensina outros a florescerem”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Emocionado, o médico Nestor Miranda agradeceu a homenagem e falou sobre a importância do trabalho conjunto. “Vocês não estão sozinhos, e os pacientes também não. Já vivemos aqui histórias marcantes, como o casamento feito para realizar o sonho de um paciente. Isso é o verdadeiro sentido do cuidar”, destaca. A superintendente Eliane Abreu também se comoveu ao lembrar da trajetória de profissionais que contribuíram para o crescimento do hospital e que hoje não fazem mais parte da equipe. “Quem me ensinou, lá atrás, antes mesmo de vocês chegarem com todo esse brilho no olhar, a falar sobre cuidados paliativos, já não está mais entre nós. Mas não havia uma família que ele atendesse que não saísse tocada por perceber a dignidade e o acolhimento no cuidado coletivo”, relembra. Um encontro que inspira O auditório permaneceu lotado ao longo de todo o evento. Entre os participantes estava Itsalorane Mendes, moradora de Valparaíso (GO), que compareceu especialmente para acompanhar o simpósio. “Aprendi muito neste primeiro dia. É gratificante ver médicos e equipes humanizadas, que cuidam não só dos pacientes, mas também dos profissionais”, destacou a enfermeira paliativista. Também estiveram presentes a gerente-geral do HSol, Júlia Gurgel, e a gerente substituta de Práticas Assistenciais, Karine Ataíde, que acompanharam o primeiro dia da programação. O simpósio segue nesta quarta-feira (15), com novas palestras, debates e trocas de experiências. *Com informações do IgesDF

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Dia das Crianças: Voluntários levam alegria a pacientes do Hospital Regional de Santa Maria

Em comemoração ao Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, o grupo Heróis da Alegria fez uma visita especial, na tarde desta sexta-feira (10), às crianças internadas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A ação levou música e presentes aos pequenos pacientes, promovendo um momento de descontração e acolhimento. A iniciativa percorreu o pronto-socorro infantil, a pediatria e a Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed). Durante a visita, o grupo interagiu com as crianças e seus acompanhantes por meio de músicas infantis animadas, transformando o ambiente hospitalar em um espaço de alegria e leveza. Ao final de cada visita, os pequenos recebiam um presente das mãos dos voluntários. O estudante Gustavo Manoel Leite da Silva, de 12 anos, foi um dos que se encantaram com a surpresa. “Eu gostei muito, queria mais de um presente, mas recebo o que ganhei de coração”, conta o menino, que ainda aguarda um diagnóstico médico. Grupo Heróis da Alegria animou as crianças do Hospital Regional de Santa Maria | Fotos: Divulgação/IgesDF Internado há quatro dias com bronquite, Geanderson de Souza Pontes, de 7 anos, também participou do momento, acompanhado da bisavó Maria José. “Eu faço muito este tipo de trabalho na minha igreja, com as crianças. Então, gostei demais. Eu amo essas coisas”, relata a bisavó. De acordo com a chefe de enfermagem do pronto-socorro infantil, Layana Lopes, ações como esta são essenciais para amenizar o impacto da hospitalização. “O processo de internação é muito delicado para a criança, que está fora do ambiente familiar e cercada de pessoas desconhecidas. Proporcionar momentos de alegria e distração contribui para o bem-estar emocional durante o tratamento”, destaca. Gustavo Manoel Leite da Silva se encantou com a visita: “Eu gostei muito, queria mais de um presente, mas recebo o que ganhei de coração” O projeto é formado por estudantes da área de saúde que, de forma voluntária, promovem visitas aos hospitais, creches e instituições de longa permanência. Segundo o organizador do grupo, Marcos André, as ações são planejadas com antecedência e incluem campanhas de arrecadação de brinquedos e roupas. “Nosso objetivo é humanizar o cuidado e levar esperança, especialmente em datas simbólicas como o Dia das Crianças”, afirma. Pai de um menino de quatro anos, Marcos reforça o sentimento de gratidão envolvido no trabalho voluntário. “Quando estou aqui, me emociono. Vejo meu filho com saúde e penso que poder proporcionar momentos como este a outras crianças é o mínimo que posso fazer. Nossa missão é espalhar paz e felicidade”, completa.   *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do DF (IgesDF)

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Equipe do Hospital de Santa Maria garante recuperação e esperança contra o pé diabético

Diagnosticada com diabetes tipo 2 há mais de 40 anos e também hipertensa, a aposentada Odália Carvalho, 71 anos, moradora de Santa Maria, chegou a acreditar que perderia parte do membro inferior. A falta de controle adequado da dieta, das medicações e das consultas médicas agravou rapidamente sua saúde. Em abril deste ano, ela procurou atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Gama com dor intensa, ferida e inchaço no dorso do pé, além de dificuldade para caminhar e episódios de desmaio. “Tudo aconteceu muito rápido, a ferida foi aumentando e eu tinha certeza de que amputariam meu pé”, recorda. A gravidade do quadro levou a uma internação de 14 dias. Mesmo assim, a lesão não cicatrizava e evoluiu para uma infecção provocada por bactéria resistente a diversos antibióticos. Diante da complexidade, a paciente foi encaminhada ao Núcleo de Atenção Domiciliar (Nurad) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), onde passou a receber acompanhamento intensivo de uma equipe multiprofissional. O primeiro passo foi fazer a cultura da lesão para identificar com precisão a bactéria e iniciar um tratamento direcionado. Odália Carvalho e a equipe do Hospital Regional de Santa Maria | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a médica Daniella Khouri, o caso mostra o sucesso do trabalho em equipe. “Ela já tinha feito outros tratamentos e não tinha dado certo. Quando conseguimos direcionar o antibiótico com base na cultura, os resultados começaram a aparecer. Associado ao controle da glicemia, da pressão e ao ajuste das medicações, a cicatrização evoluiu bem”, explica. Além da conduta médica, a reeducação alimentar foi decisiva. A nutricionista Jéssica Benedetti destaca que a paciente recebeu orientações detalhadas: “Aumentamos o consumo de proteínas para auxiliar na cicatrização, além de fibras e verduras para estabilizar a glicemia. Também reforçamos a importância dos horários corretos das refeições, o que ajudou no controle do diabetes.” No início, Odália estava emocionalmente fragilizada. A técnica de enfermagem Selma Cristina recorda que o prognóstico anterior a deixou abalada: “Ela chorava muito e não absorvia as orientações. Então, trabalhamos incansavelmente, com paciência e diálogo junto dela e da família. Esse apoio foi essencial para o desfecho positivo do tratamento.”[LEIA_TAMBEM] Laser, fisioterapia e reabilitação A recuperação também contou com laserterapia, realizada duas vezes por semana pela enfermeira Francisca Maria Sousa. “O laser foi fundamental para aliviar a dor, reduzir inflamação e edema, melhorar a circulação e acelerar a cicatrização”, afirma. Já o fisioterapeuta Rafael Oliveira acompanhou a paciente em três fases: na aguda, com proteção do pé por órtese e bengala; na subaguda, com treino da marcha, ganho de força e recuperação da independência; e na preventiva, com exercícios para evitar novas lesões. “Ela recebeu alta com toda a função restaurada, sem sinais de novas lesões e metabolicamente equilibrada”, comemora. Humanização e resultado final Para a chefe do Núcleo de Atenção Domiciliar, Maiara Cosme, o caso é exemplo da força do trabalho integrado. “Tivemos uma paciente engajada, com rede de apoio familiar presente e uma equipe dedicada a buscar alternativas até encontrar a melhor solução. Nosso objetivo é que todos consigam viver com qualidade de vida, dentro de suas condições, recebendo alta com autonomia e dignidade.” Três meses após o início do tratamento, em 27 de agosto, Odália recebeu alta e foi encaminhada ao Programa Saúde da Família (PSF) para continuidade do acompanhamento. Hoje, emocionada, celebra a vitória. “Enquanto estive internada, minha filha me deu de presente três pares de sapatos. Eu chorava escondida, achando que nunca iria usá-los. Hoje estou aqui, calçada com eles. Sou muito grata a todos os profissionais do Hospital  de Santa Maria, que foram atenciosos, educados e me devolveram a alegria de viver”, conclui.   *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Cozinha do Hospital Regional de Santa Maria passará por reforma

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) publicou, na última sexta-feira (5), o edital para a contratação da empresa responsável pela reforma da cozinha do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A unidade é encarregada do preparo de cerca de 5.200 refeições por dia, que servem pacientes, acompanhantes e colaboradores do próprio hospital, e também de outras seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do DF e do Hospital Cidade do Sol (HSol). De acordo com o superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF, Adisson Gabriel Vieira, a reforma é considerada vital para garantir a permanência das condições sanitárias adequadas, a eficiência operacional e a segurança alimentar. “Essa obra vai modernizar os espaços e assegurar que o serviço continue sendo prestado com qualidade e segurança”, explica. A decisão de reformar o espaço foi tomada após relatórios de inspeção do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do HRSM e da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde do Distrito Federal (PROSUS). Desde que foi construída, a cozinha só havia recebido pequenas intervenções, sem uma reforma estrutural completa. Segundo Adisson, entre as principais melhorias previstas estão a construção de um novo refeitório, a readequação dos espaços internos e a instalação de câmaras frigoríficas modernas para congelados, laticínios, hortifrutis e carnes. “Também serão criados setores climatizados para saladas, confeitaria e dietas especiais, além de áreas específicas para lavagem de louças, panelas e carrinhos”, completa. Entre as melhorias previstas estão a construção de um novo refeitório, a readequação dos espaços internos e a instalação de câmaras frigoríficas modernas | Foto: Divulgação/IgesDF Mais melhorias A reforma inclui ainda a implantação de um sistema de climatização e exaustão mecânica adequados, que contribuirão tanto para manter a temperatura quanto assegurar a qualidade do ar. O edital também exige a aplicação de novos acabamentos em pisos, paredes e tetos com revestimentos de alta performance para higiene. O superintendente garante ainda que, além das mudanças estruturais, o edital prevê a modernização dos equipamentos de cocção e refrigeração, o que deve garantir maior eficiência no preparo e conservação dos alimentos. “Essa obra vai modernizar os espaços e assegurar que o serviço continue sendo prestado com qualidade e segurança”, explica. Adisson Gabriel Vieira, Superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF O plano prevê a instalação de contêineres refrigerados temporários para armazenar alimentos perecíveis e a realização da obra em etapas, de forma que a produção não seja interrompida. O valor estimado para a execução é de R$ 8,2 milhões, com contratação pelo critério de menor preço global. Segundo Adisson, esse modelo garante economicidade, padronização dos métodos e um maior controle de qualidade, evitando a fragmentação da obra e assegurando que a proposta vencedora seja a mais vantajosa para o Instituto. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF  

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Maqueiros do Hospital Regional de Santa Maria passam por capacitação

Os maqueiros do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) se reuniram, nesta terça-feira (2), para o encerramento de uma série de treinamentos promovidos pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). As capacitações aprimoraram técnicas, reforçaram a humanização do atendimento e valorizaram o papel fundamental desses profissionais. Os treinamentos foram conduzidos pela enfermeira Cristiane Nepomuceno, do Núcleo de Mobilidade (Numob). Ela destaca a importância do projeto e o impacto direto na rotina da equipe. “O papel do maqueiro impacta diretamente o funcionamento da unidade, e é importante que eles tenham essa consciência”, afirma. Foram abordados temas como ética profissional, paramentação e desparamentação de equipamentos de proteção individual (EPIs), higienização correta das mãos, uso de adornos e protocolos diante de intercorrências | Foto: Divulgação IgesDF As capacitações combinaram conteúdos técnicos e de conduta. Foram abordados temas como ética profissional, paramentação e desparamentação de equipamentos de proteção individual (EPIs), higienização correta das mãos, uso de adornos e protocolos diante de intercorrências. Além de elevar a segurança do atendimento, os encontros buscam fortalecer a cultura de humanização no hospital. [LEIA_TAMBEM]Para a chefe do Numob, Márcia Darlene Lemos, o trabalho dos maqueiros vai muito além do transporte hospitalar. “Com responsabilidade e sensibilidade, esses profissionais garantem segurança e conforto em cada deslocamento. O reflexo dos treinamentos é percebido diretamente na qualidade do serviço e na experiência de cada paciente”, destaca. A avaliação dos participantes também foi positiva. O maqueiro Augusto Marcondes conta que conhecimentos simples fizeram grande diferença em sua prática diária. “Eu, por exemplo, não sabia exatamente a diferença do uso de máscaras para gotículas e para aerossóis. Esse esclarecimento traz mais confiança, porque agora sabemos aplicar corretamente cada medida de proteção”, conclui. *Com informações do IgesDF

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Hospital Regional de Santa Maria promove seminário em celebração ao Agosto Dourado

Em celebração ao Agosto Dourado – mês dedicado à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno –, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realizou, na última sexta-feira (22), um seminário no auditório da unidade. O encontro teve como tema central “Priorize a amamentação: crie sistemas de apoio sustentáveis”, em alinhamento à campanha internacional. Profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiram questões essenciais para mães e bebês. Entre os tópicos, estiveram a complementação de leite no recém-nascido, a colostroterapia – uso das primeiras gotas de leite materno para fortalecer a imunidade dos prematuros –, além da importância da “hora ouro”, que é o contato pele a pele e a primeira amamentação na primeira hora após o parto. Também foram abordadas orientações sobre o frênulo lingual (pequena membrana sob a língua que pode dificultar a sucção), a pega correta e o estímulo à produção de leite. Durante o seminário, especialistas reforçaram os inúmeros benefícios do aleitamento materno. De acordo com a chefe do Banco de Leite Humano (BLH) do HRSM, Maria Helena, o leite da mãe protege contra diarreias, infecções e doenças crônicas, além de fortalecer o vínculo afetivo com o bebê. “Favorece o desenvolvimento físico e emocional da criança e ainda é um alimento natural, acessível, renovável e sustentável, que não gera poluição nem resíduos. Para a saúde da mulher, também traz vantagens, como a redução do risco de câncer de mama, ovário e útero”, destaca. Profissionais do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) e da Secretaria de Saúde (SES-DF) discutiram questões essenciais para mães e bebês | Foto: Divulgação/IgesDF Maria Helena lembrou ainda do impacto ambiental positivo. “Diferente das fórmulas infantis, o leite materno já vem pronto, específico para o bebê, não exige transporte, embalagens, papel ou lata, o que reduz significativamente o uso de água, combustível e energia". Segundo ela, a dedicação da equipe é diária. “No Hospital de Santa Maria, nossos profissionais se empenham em acolher mães, orientar famílias e garantir que cada bebê tenha o melhor começo de vida possível. Celebrar o Agosto Dourado é reafirmar nosso compromisso com a saúde e o futuro das crianças”, completa a enfermeira. O evento reuniu colaboradores e comunidade. Entre os participantes estava Susana Durangue, moradora de Brazlândia e estudante de enfermagem. “Estou começando meu estágio e tenho muito interesse pela área de pediatria. Participar dessas palestras amplia meu conhecimento e fortalece minha vontade de atuar no cuidado das crianças”, conta. Selo Hospital Amigo da Criança O HRSM está em processo para conquistar a certificação da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), título concedido a hospitais que adotam práticas voltadas ao bem-estar materno-infantil, com foco especial no aleitamento materno. A chefe do Centro Obstétrico, Priscila Pinheiro, destacou a relevância da conquista. “Este selo simboliza um cuidado que transforma vidas. Nosso propósito é garantir às mães e aos bebês um atendimento humanizado, seguro e de excelência. É fundamental que todos participem do curso, pois fortalece nossa capacidade de oferecer ainda mais suporte às famílias”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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